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Cinco pessoas morreram nos últimos dias na Arábia Saudita depois de contrair um coronavírus próximo ao da Sars (síndrome respiratórias aguda grave), anunciou nesta quinta-feira o ministério da Saúde.

Com o anúncio, chegam a 16 pessoas falecidas no mundo das 23 que contraíram o vírus, detectado pela primeira vez em meados de 2012, nove delas na Arábia Saudita.

Duas pessoas infectadas com o vírus estão internadas no reino.

As cinco pessoas faleceram nos últimos dias na província de Al-Ihsa, região leste do país, segundo o ministério.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) havia anunciado em 26 de março a morte de um saudita de 70 anos em Munique em consequência do mesmo vírus.

A OMS afirma não ter informações suficientes para tirar conclusões sobre as modalidades de contágio do vírus.

O novo coronavírus, denominado nCoV, foi detectado na Arábia Saudita, na Jordânia e na Alemanha.

Em 2003 uma epidemia de Sars provocou a morte de mais de 800 pessoas na China e provocou um alerta de saúde em escala mundial.

O novo vírus, no entanto, é diferente da Sars, principalmente por provocar uma insuficiência renal rápida.

O 11º caso mundial do novo coronavírus próximo ao SARS foi diagnosticado em um habitante do Reino Unido, da mesma família que um paciente tratado da mesma doença, o que "sugere uma transmissão de pessoa a pessoa", anunciaram nesta quarta-feira (13) as autoridades sanitárias do país.

Segundo a agência britânica de proteção à saúde (HPA), trata-se do terceiro caso do vírus da família do SARS detectado no Reino Unido. Até hoje, o vírus provocou a morte de cinco pessoas (três na Arábia Saudita e duas na Jordânia).

O paciente mora no Reino Unido e não fez viagens recentemente. A HPA declarou em comunicado oficial que o caso elevava "a onze o número de casos confirmados no mundo".

Em 11 de fevereiro, a agência indicou que o vírus foi diagnosticado em um habitante do Reino Unido que havia viajado recentemente para o Paquistão e Oriente Médio.

"A confirmação de uma infecção do novo coronavírus em uma pessoa que não viajou para o Oriente Médio sugere que houve transmissão de pessoa a pessoa e que ela aconteceu no Reino Unido", declarou o professor John Watson, chefe do departamento de doenças respiratórias da HPA. Contudo, "o risco no país continua muito pequeno", afirmou.

Os coronavírus fazem parte de uma grande família que inclui vírus responsáveis por simples resfriados, mas também pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que provocou uma epidemia de "pneumonia atípica" em 2003, causando a morte de 800 pessoas.

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