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A China ampliou a duração do feriado do ano-novo lunar em três dias, para que as pessoas evitem, ou ao menos adiem, viagens de retorno para casa. O objetivo é tentar conter o surto de coronavírus, que já deixou 80 mortos e tinha 2.744 casos confirmados no domingo (26).

Dezenas de milhões de chineses viajaram para suas cidades natais ou fizeram turismo durante o feriado, que começou na sexta-feira (24), e acabaria na quinta-feira (30). Agora, o país seguirá parado até o domingo (2). A reabertura das escolas após as festividades foram suspensas por tempo indeterminado.

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Mais de 30 mil pessoas que tiveram contato com pacientes infectados estão em observação na China, segundo o governo. Também há registros da doença nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália, na França e em diversos países asiáticos.

O presidente chinês, Xi Jinping, qualificou a situação como grave e disse que o governo está fazendo esforços para restringir viagens e aglomerações, enquanto despacha equipes médicas para Wuhan, a cidade onde o surto começou.

O coronavírus, surgido na cidade de Wuhan, na China, já atingiu mais de 2.116 pessoas em todo o mundo e 300 estão em estado grave. Segundo oficiais da província de Hubei, 52 de todas as mortes foram registradas na região. A capital, Wuhan, onde o surto teve início, é a cidade mais afetada pelo vírus.

Somente na China foram registrados 2.062 casos. Além da China, Hong Kong (8 casos), Tailândia (8), Macau (5), Austrália (4), Japão (4), Malásia (4), Cingapura (4), Taiwan (4), Coreia do Sul (3), Vietnã (2) e Nepal (1) também tiveram casos confirmados. O coronavírus também chegou na Europa, com três casos confirmados na França. Já na América do Norte, são três casos nos Estados Unidos e um no Canadá. Até o momento não há registro de casos na América do Sul. As informações são do Centro de Ciência e Engenharia da universidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA).

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O surto tem afetado planos da população chinesa em meio ao feriadão do Ano Novo Lunar. A imprensa estatal afirma que agências de turismo cancelaram todas as excursões para o exterior a partir de segunda-feira. Segundo a Televisão Central da China, a medida teria sido resultado de uma ordem do governo chinês.

A doença também continua a se alastrar pelo mundo, com 44 casos registrados em 13 nações, além da China. A maioria dos infectados são turistas de Wuhan ou pessoas que visitaram a cidade. É o caso do terceiro paciente identificado na Coreia do Sul, um homem sul-coreano que vive em Wuhan e que havia retornado de férias ao país natal.

*com informações da NHK, Agência pública do Japão

 

Autoridades americanas confirmaram neste domingo, 26, o quinto caso de infecção por coronavírus no país. Este é o segundo caso confirmado hoje. Assim como os casos confirmados anteriormente, o quinto paciente chegou aos Estados Unidos nos últimos dias, depois de ter viajado a Wuhan, cidade chinesa que é o epicentro das contaminações por coronavírus.

Também neste domingo o consulado americano em Wuhan informou que pode tirar de lá funcionários e cidadãos americanos.

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Na China, milhares de casos de coronavírus já foram confirmados e o total de mortos está atualmente em 56.

O Departamento de Saúde Pública de um condado de Los Angeles confirmou neste domingo o quarto caso de coronavírus nos Estados Unidos. Segundo as autoridades, a pessoa infectada foi ao médico ao perceber que não se sentia bem e atualmente está sob cuidados.

O paciente havia voltado da cidade de Wuhan, na China, que é o epicentro do surto de coronavírus no país asiático. Nos EUA, outros casos da doença já foram identificados na Califórnia, no estado de Washington e em Chicago. Fonte: Associated Press

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O prefeito da cidade chinesa de Wuhan - epicentro do surto de coronavírus -,Zhou Xianwang, disse neste domingo em uma coletiva de imprensa que estima que os especialistas deverão confirmar outros cerca de mil casos suspeitos de infecção que estão sob monitoramento. Até agora, a grande maioria dos casos confirmados na China continental está em Wuhan e nos arredores. De acordo com dados oficiais divulgados hoje, a China continental está com cerca de 2 mil pessoas infectadas e ao menos 56 pessoas morreram.

Zhou disse que mais de cinco milhões de pessoas já deixaram Wuhan, permanecendo cerca de nove milhões.

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O governo central também enviou uma mensagem neste domingo ao resto do país, de que está substituindo as autoridades locais em Hubei - província onde fica Wuhan -, cuja reação lenta ao surto atraiu críticas. A mídia estatal informou que o primeiro-ministro Li Keqiang foi encarregado do novo "pequeno grupo principal" de altos funcionários do Partido Comunista que está direcionando a resposta ao vírus em todo o país. De acordo com a agência de notícias oficial da China Xinhua, o grupo planeja enviar uma equipe para Hubei para liderar os esforços no terreno.

Fonte: Dow Jones Newswires

O Departamento de Estado dos EUA confirmou neste domingo que está organizando um único voo fretado para retirar diplomatas e um número limitado de cidadãos americanos de cidades atingidas pelo coronavírus na China, partindo da cidade de Wuhan, ponto central da doença.

Em um e-mail endereçado aos cidadãos dos EUA que vivem na China, o Departamento de Estado disse que um voo deixaria Wuhan na terça-feira e voaria para São Francisco. Convidou os americanos com passaporte válido para entrar em contato com a Embaixada dos EUA em Pequim. Espera-se que os cidadãos paguem mais tarde os custos de viagem, diz o aviso.

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"Essa capacidade é extremamente limitada e, se houver capacidade insuficiente para transportar todos os que manifestam interesse, será dada prioridade a indivíduos com maior risco de coronavírus", diz o comunicado.

As autoridades americanas acreditam que cerca de 1.000 cidadãos americanos vivem em Wuhan e nos arredores.

Os EUA também concordaram em ter médicos a bordo do avião para garantir que o esforço da retirada das pessoas não espalhe inadvertidamente o vírus e para assumir a responsabilidade pelo risco de mover pessoas que possam estar doentes ou portadoras da doença.

O aviso divulgado hoje, porém, não diz nada sobre quais procedimentos de segurança, como uma possível quarentena, os passageiros do voo estariam sujeitos depois de chegarem aos EUA.

Fonte: Dow Jones Newswires

O presidente Jair Bolsonaro informou neste domingo, 26, que o Ministério da Saúde do Brasil e as Forças Armadas estão cientes dos riscos do coronavírus. "Estamos preocupados obviamente, mas não é uma situação alarmante. Não existe nenhum caso confirmado no Brasil", disse o presidente a jornalistas ao chegar de um compromisso oficial em Nova Délhi, na Índia, onde está em uma missão de quatro dias. "Estamos nos preparando para que, se tivermos (contágio) no Brasil, que seja atenuado."

O presidente disse também que o Ministério da Saúde publicou um vídeo nas redes sociais para conscientizar a população e afirmou que há, sim, preocupação. O vídeo foi publicado no fim da tarde de sábado e traz o ministro da pasta em exercício, João Gabbardo, apresentando informações sobre o coronavírus e as maneiras de se prevenir.

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No sábado, o governo da China informou que 56 pessoas morreram no país por complicações decorrentes do vírus. Outros 1.975 teriam sido diagnosticados. Há informações de que o vírus também já chegou a países como Estados Unidos, Tailândia, Austrália, Canadá e França, de acordo com agências de notícias internacionais.

O presidente está em uma missão de quatro dias na Índia, onde assinou 15 acordos bilaterais, participou como convidado de honra do Dia da República e tem encontro com empresários na segunda. O último compromisso da agenda é uma visita ao Taj Mahal.

As autoridades da China anunciaram neste domingo uma proibição temporária ao comércio de animais selvagens, após o surto de coronavírus em Wuhan. Segundo as autoridades, quem desrespeitar a proibição, será punido "severamente".

As autoridades locais disseram que "fortalecerão as inspeções e as investigações e punirão àqueles que violarem as disposições", segundo comunicado emitido por três agências governamentais, entre elas, o Ministério da Agricultura. De acordo com o texto anunciado na mídia estatal, nenhum animal selvagem pode ser transportado ou vendido em mercado físico ou online.

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Os infratores suspeitos serão enviados para serviços de segurança e suas propriedades serão fechadas e seladas. Centros de reprodução serão colocados em quarentena.

A proibição continuará até que "a situação da epidemia seja sanada em todo o país" para impedir a propagação do novo coronavírus e bloquear possíveis fontes de infecção e transmissão.

As três agências também abriram uma linha direta onde as pessoas podem denunciar as violações e pediu ao público que se abstenha de comer carne de animais selvagens.

Até o momento, de acordo com informações do Ministério da Saúde da China, 56 pessoas morreram e há 1.975 casos de pessoas infectadas.

Fonte: Associated Press

A China reforçou, neste domingo (26), suas medidas e restrições para impedir a propagação da epidemia de pneumonia viral que já causou 56 mortes e quase 2.000 infecções, enquanto os Estados Unidos e a França se preparam para evacuar seus cidadãos de Wuhan, epicentro da doença.

Esta cidade de 11 milhões de habitantes está em quarentena desde quinta-feira, assim como grande parte da província de Hubei, da qual é a capital, no centro do país.

Essa medida sem precedentes, que afeta dezenas de milhões de pessoas, tem como objetivo conter a propagação da epidemia, que o presidente chinês Xi Jinping chamou de ameaça "grave".

Fora do epicentro da doença, quatro cidades - incluindo Pequim e Xangai - anunciaram a suspensão da circulação de ônibus de longa distância, uma medida que afetará milhões de pessoas que viajam por ocasião do feriado do Ano Novo Chinês.

Além disso, a província de Guangdong, a mais populosa da China, impôs neste domingo a seus 110 milhões de habitantes a obrigação de usar máscara respiratória.

Essa imposição - também aplicada na província de Jiangxi e em outras grandes cidades - já está em vigor em Wuhan.

Quase todas as mortes foram registradas em Wuhan ou na província de Hubei, mas neste domingo o vírus fez sua primeira vítima fatal em Xangai, grande metrópole financeira do leste do país.

O patógeno se espalhou pela China e por vários outros países do planeta, tão distantes quanto a França, os Estados Unidos ou a Austrália.

O Departamento de Estado americano anunciou hoje que vai fretar voos de Wuhan para São Francisco para sua equipe consular e outros cidadãos americanos da cidade.

Por sua vez, o grupo automobilístico francês PSA anunciou que repatriará seus trabalhadores residentes na região de Wuhan e suas famílias.

As autoridades do Japão e da Coreia do Sul estão estudando medidas semelhantes para seus compatriotas naquela região.

- Medo em Wuhan -

A China entrou no sábado Ano do Rato, mas as comemorações do Ano Novo foram mínimas e não muito festivas.

Nas ruas de Wuhan não houve fogos de artifício ou dragões, e neste domingo reinava uma atmosfera assustadora em muitos de seus bairros.

Os habitantes da cidade também descrevem nos hospitais um caos digno de um "filme de terror", com equipes sobrecarregadas, pacientes abandonados e uma espera ansiosa e interminável.

Diante dessa situação, a cidade acaba de iniciar a construção de dois hospitais com mil leitos cada, que estarão prontos em tempo recorde de menos de duas semanas.

Em Wuhan, os auto-falantes quebram o silêncio na cidade para transmitir uma série de mensagens das autoridades: "Não acreditem nos boatos. Não espalhem boatos. Se você não se sentir bem, vá ao hospital".

"Vista da minha janela, parece uma cidade fantasma, todas as lojas estão fechadas", disse à AFP por telefone Israt Zahan, um estudante de Bangladesh.

"Eu racionei comida em minha casa. Tenho por dois dias, mas depois não sei o que vou fazer", acrescenta.

Também neste domingo, a China anunciou que proibiu temporariamente o comércio de animais selvagens, já que o novo coronavírus poderia ter aparecido em um mercado onde esses animais eram vendidos para consumo.

Nos Estados Unidos, um terceiro caso de coronavírus foi confirmado no sábado. Trata-se de um homem que está na Califórnia e que esteve em Wuhan.

Os três primeiros casos na Europa foram registrados na França na sexta-feira. Outras infecções confirmadas ou suspeitas foram detectadas na Austrália, Japão, Singapura, Malásia, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia, Vietnã, Nepal e Canadá.

Um terceiro caso de coronavírus foi confirmado no sábado nos Estados Unidos, em um homem na Califórnia e que esteve em Wuhan, o epicentro da epidemia na China, anunciaram as autoridades de saúde.

Segundo a Agência de Saúde de Orange County, na Califórnia, a pessoa afetada é um viajante procedente de Wuhan, cidade chinesa onde a epidemia de pneumonia viral se originou, deixando 56 mortos e cerca de 2.000 infectados.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) confirmaram que o paciente apresentou resultado positivo para o novo coronavírus.

Ele foi isolado em um hospital local e sua condição não é grave.

"Não há evidências de que tenha ocorrido uma transmissão de pessoa para pessoa em Orange County. O risco atual de transmissão local permanece baixo", disse a agência de saúde.

Não foram fornecidos detalhes sobre como a pessoa chegou aos Estados Unidos ou sua identidade.

Os outros dois casos nos Estados Unidos são de uma sexagenária que reside em Chicago e que viajou para Wuhan entre o final de dezembro e 13 de janeiro, bem como o de um homem de trinta anos do estado de Washington que também esteve recentemente na cidade chinesa.

Este vírus tem causado preocupação devido à sua semelhança com a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que em 2002-2003 matou centenas de pessoas.

A Austrália anunciou seu primeiro caso do novo coronavírus no fim da noite desta sexta-feira (24). Isso aumenta para onze o número de países com infecção. O paciente australiano é do estado de Victoria e a novidade foi anunciada no momento em que o governo pede aos cidadãos australianos que não viajem para a província de Hubei, na China, epicentro do surto.

Trata-se de um cidadão chinês, na casa dos 50 anos, que estava na cidade de Wuhan. De acordo com autoridades sanitárias, ele está em condição estável em um hospital de Melbourne. "É importante enfatizar que não há motivo de alarme para a comunidade", disse disse a ministra da Saúde de Victoria Jenny Mikakos a jornalistas. A diretora interina de saúde de Victoria, Angie Bone, disse que o paciente não está em tratamento intensivo. "Ele é estável e não está em uma condição muito séria", disse ela.

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O número de mortos pelo vírus subiu para 41, com mais de 1.200 infectados em todo o mundo, mas a maioria dos casos e todas as mortes até agora ocorreram em Wuhan, onde autoridades impuseram severas restrições a viagens e reuniões públicas.

Além da China, onde o surto começou, já são 11 os países a confirmar casos da doença: França, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Estados Unidos, Vietnã, Arábia Saudita, Taiwan, Nepal, Tailândia e, agora, Austrália. Nos EUA, dois casos já foram confirmados e mais de 60 registros suspeitos estão em investigação.

No Brasil, o Ministério da Saúde colocou o País em alerta para o risco de transmissão do coronavírus, mesmo sem nenhum caso suspeito. Profissionais de saúde e hospitais já estão sendo orientados de como agir caso o vírus chegue. O ministério descartou os cinco casos suspeitos que foram notificados por não se enquadrarem na definição estabelecida pela OMS.

A China elevou para 13 o número de cidades com medidas de quarentena para evitar a proliferação do surto de coronavírus. Assim, aumentou para 40 milhões a quantidade de pessoas afetadas pelo isolamento. A principal delas é Wuhan, onde os primeiros casos da doença foram reportados em dezembro.

Nessas cidades, as redes de transporte - como aviões, ônibus e trens - foram suspensas e há restrição de acesso a locais públicos - o que tem revoltado moradores. Para autoridades, o risco de contaminações nos próximos dias é maior por causa do feriado do ano-novo lunar, que começou ontem, quando milhares de chineses viajam para visitar parentes ou se divertir.

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Por medo de novas infecções, várias cidades, entre elas Pequim, cancelaram festividades e a prefeitura de Xangai disse que a Disneylândia da cidade será fechada a partir de hoje. Importantes pontos turísticos, como trechos da Grande Muralha e a Cidade Proibida, um palácio imperial, também foram fechados por tempo indeterminado.

Outra medida do governo para barrar o avanço das infecções é a construção de um hospital modelo pré-fabricado para pacientes da doença na cidade de Wuhan. Operários, além de dezenas de escavadeiras e caminhões, trabalham ininterruptamente para concluir a obra até 3 de fevereiro. Esse modelo foi criado durante o surto de síndrome respiratória aguda (Sars), entre 2002 e 2003. Em vários locais do país, moradores já se queixam da falta de equipamentos de proteção, como máscaras.

Pesquisas iniciais mostraram que cobras podem ser a origem da transmissão do vírus, mas autoridades de saúde chinesas dizem acreditar que morcegos e texugos são outras possíveis causas para explicar a disseminação da doença. 

O governo de Hong Kong declarou emergência com o surto de coronavírus e vai fechar escolas primárias e secundárias até o dia 17 de fevereiro.

A chefe do Executivo da cidade, Carrie Lam, também anunciou neste sábado (25), um bloqueio dos transportes para a cidade de Wuhan, na China, epicentro do caso. Hong Kong já confirmou cinco casos do novo vírus.

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Dois casos do novo coronavírus chinês foram "confirmados" na França, os primeiros registrados na Europa, anunciou nesta sexta-feira a ministra da Saúde Agnès Buzyn.

O primeiro caso foi de um paciente hospitalizado em Bordeaux e o segundo em Paris, informou a ministra durante um encontro com a imprensa no ministério de Saúde.

Um plano para o monitoramento e resposta para casos suspeitos de coronavírus no Estado de São Paulo foi anunciado nesta sexta-feira, 24, pela Secretaria de Estado da Saúde. A mobilização vai englobar os principais hospitais de referência, como Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital das Clínicas, e profissionais estão sendo treinados para fazer a detecção e notificação de possíveis casos da doença, que já causou 25 mortes na China, mas ainda não teve casos registrados no Brasil.

"O Instituto Butantan foi integrado por sua expertise em inovação, pesquisa e desenvolvimento de imunizantes. Na área diagnóstica, o Instituto Adolfo Lutz dará todo suporte laboratorial para investigação de caso. O Grupo de Resgate (Grau) dará suporte no deslocamento e atendimento inicial e, além disso, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital das Clínicas, unidades de alta complexidade, serão as referências na área assistencial", informa a pasta.

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O Plano de Risco e Resposta Rápida se baseia nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para oferecer as informações aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Os profissionais estão sendo orientados a observar sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar associados ao histórico de viagem para áreas com circulação do vírus, como Wuhan, na China. Também devem adotar medidas como colocar máscara cirúrgica no paciente suspeito, que deve ser isolado, e fazer uso de equipamentos de proteção individual.

"Os casos suspeitos de infecção pelo coronavírus devem ser notificados pelo serviço de saúde que atender o paciente imediatamente, em até 24 horas", diz a secretaria.

Coronavírus

A maioria dos casos está na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto. Os primeiros registros notificados, no final de dezembro, eram de trabalhadores e frequentadores de um mercado de peixes do município. A principal hipótese é de que a transmissão tenha começado por algum animal contaminado. Um estudo chinês sugere que a contaminação começou com cobras.

Segue abaixo a lista dos países que anunciaram casos de contágio de um novo coronavírus, da mesma família da Sars, desde o seu surgimento, em dezembro, em Wuhan, centro da China.

Até o momento, vírus causou 26 mortes, todas na China, a imensa maioria delas em Wuhan.

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- CHINA -

Mais de 800 pessoas foram contaminadas na China, 177 delas estão em estado grave. As autoridades também estão monitorando 1.072 casos suspeitos.

As autoridades também confirmaram a segunda morte pelo vírus fora da região de Wuhan, a 2.000 km de distância, na província de Heilongjiang.

- HONG KONG

Duas pessoas que estiveram recentemente em Wuhan tiveram resultado positivo nos testes em Hong Kong, onde foram hospitalizadas.

- MACAU

As autoridades de Macau anunciaram em 22 de janeiro um primeiro caso confirmado nesta região semiautônoma chinesa. É uma empresária de 52 anos que chegou três dias antes de trem da cidade vizinha de Zhuhai.

- ESTADOS UNIDOS -

Um homem que estava na região de Wuhan foi hospitalizado em Everett, perto de Seattle (costa oeste), onde chegou em 15 de janeiro. Ele entrou em contato com os serviços médicos em 19 de janeiro, após sentir os primeiros sintomas. Uma sexagenária que voltou de Wuhan em 13 de janeiro e vive em Chicago também está infectada com o coronavírus chinês, no segundo caso confirmado no país. As autoridades informaram que há mais 50 casos sob observação.

- JAPÃO -

Dois casos foram registrados no Japão. O primeiro paciente é um homem que teve que ser hospitalizado em 10 de janeiro devido a febre alta e outros sintomas. Ele tinha acabado de passar alguns dias em Wuhan. O segundo caso é também de um homem, residente da cidade chinesa e que chegou ao território japonês no dia 19 de janeiro.

- SINGAPURA -

Tem três casos confirmados. Nesta sexta-feira, as autoridades informaram dois casos.

O primeiro caso de coronavírus foi anunciado em 23 de janeiro. Um homem de 66 anos residente de Wuhan, que chegou três dias antes com febre e tosse.

- COREIA DO SUL -

Até agora, existem dois casos confirmados. O ministério da Saúde mencionou um homem de 50 anos que trabalhava em Wuhan e começou a ter sintomas há alguns dias. Seu diagnóstico foi confirmado nesta sexta-feira.

Em 20 de janeiro, o primeiro caso foi confirmado, uma mulher de 35 anos que viajou para Wuhan.

- TAIWAN -

O primeiro caso registrado em Taiwan é o de uma mulher que chegou em 20 de janeiro de Wuhan, onde mora, com febre, tosse e dor de garganta, no aeroporto de Taoyuan, em Taipei.

- TAILÂNDIA -

O primeiro caso de contaminação do coronavírus fora da China foi registrado na Tailândia em 8 de janeiro. No total, a Tailândia confirmou quatro casos de coronavírus, três deles em cidadãos chineses de Wuhan. A eles se juntam um tailandês de 73 anos que viajou para Wuhan.

Dois dos pacientes chineses foram tratados e já viajaram de volta ao seu país.

- VIETNÃ -

Dois chineses, um homem que chegou em 13 de janeiro de Wuhan e seu filho, morador da cidade de Ho Chi Minh, no sul do Vietnã, foram hospitalizados, em 17 e 18 de janeiro, respectivamente, em território vietnamita depois de seus testes de coronavírus darem positivo, anunciaram as autoridades em 23 de janeiro.

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Uma sexagenária que voltou de Wuhan em 13 de janeiro e vive em Chicago está infectada com o coronavírus chinês, disseram autoridades sanitárias americanas, que relataram que este é o segundo caso confirmado no país e que há mais 50 casos sob investigação.

Hospitalizada para evitar a disseminação, "ela está clinicamente estável", disse Allison Arwady, chefe de saúde pública de Chicago, em entrevista coletiva.

A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Nancy Messonnier, relatou que, além dos dois casos confirmados, 11 pessoas avaliadas no país receberam diagnóstico negativo e outros 50 pacientes estão em análise.

Em meio ao espalhamento do novo coronavírus, epidemiologista comenta a possibilidade de haver perigo de encomendas com produtos chegadas da China.

As autoridades da China estão tomando medidas de emergência para evitar a epidemia provocada pelo novo tipo de coronavírus. O vírus já se espalhou fora dos limites da China com casos de infeção registrados na Coreia do Sul, Japão, EUA, Vietnã, Singapura, Arábia Saudita, Tailândia e Taiwan.

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Nesse âmbito, surge a pergunta se seria perigoso receber produtos da China através de lojas na Internet. O médico epidemiologista Aleksei Rtischev, em uma entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, comentou a possível ameaça.

De acordo com ele, atualmente não há dados sobre a possibilidade do vírus ser transmitido através de objetos domésticos ou por via de contato.

"Pelo menos, isso funciona com objetos que possam conter o vírus e percorram distâncias. O vírus é transmitido por via aérea em contato bastante próximo. Os especialistas não têm motivos para alertar ou limitar o uso de objetos, produtos e bens de produção chinesa", explicou o epidemiologista.

Ao mesmo tempo, medidas da prevenção e controle do espalhamento do vírus estão sendo tomadas por toda a China. As regras mais rigorosas são aplicadas na província de Hubei, onde foi detectado o foco da infecção. Agora na província todas as maiores cidades estão fechadas à entrada e saída de transporte público.

O coronavírus 2019-nCoV se destaca por sintomas semelhantes aos da gripe, tais como febre e dificuldade em respirar. A diferença é que o novo vírus pode estar acompanhado de uma forma mortalmente perigosa de pneumonia. As radiografias de tórax dos infectados mostram lesões invasivas nos pulmões.

Da Sputnik Brasil

O novo coronavírus que surgiu na China ameaça causar sérias consequências econômicas se desatar pânico, alertou nesta sexta-feira o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

"Casos anteriores mostraram que o fechamento de aeroportos, cancelamento de voos e fechamento de fronteiras geralmente tem um impacto econômico mais importante do que a própria epidemia", comentou a presidente do WTTC, Gloria Guevara.

Embora ciente da necessidade de "ativação rápida de planos de emergência eficazes", ela destaca a importância da "comunicação rápida, precisa e transparente para conter o pânico e mitigar as consequências econômicas negativas".

"Conter a propagação de um pânico inútil é tão importante quanto conter o próprio vírus", estimou, comentando as medidas da China para combater a disseminação do coronavírus que apareceu em dezembro num mercado de Wuhan (centro).

Quase 41 milhões de pessoas foram confinadas em 13 cidades chinesas e atrações turísticas como a Cidade Proibida e a Grande Muralha foram fechadas.

O vírus deixou 26 mortos e 830 contaminados, dos quais 177 estão em estado grave, de acordo com o último balanço oficial.

Segundo o WTTC, o impacto econômico global do vírus H1N1 foi de cerca de 55 bilhões de dólares.

China, Hong Kong, Singapura e Canadá também sofreram as consequências econômicas da epidemia de SARS em 2003, com prejuízos para o setor mundial de viagens e turismo que variaram de 30 a 50 bilhões de dólares.

As autoridades da China aumentaram para 13 o número de cidades "em quarentena" por conta do surto do coronavírus 2019-nCoV, que já contaminou mais de 800 pessoas e matou 25.

Os últimos municípios a terem os meios de transporte bloqueados, incluindo conexões ferroviárias e aéreas, são Xiaogan, Enshi e Zhijiang. Todos ficam na província de Hubei, cuja capital, Wuhan, é o epicentro do surto. As cidades isoladas pelas autoridades somam mais de 41 milhões de habitantes.

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Em muitas delas, também foram fechados lugares públicos, como teatros, cinemas e bares de karaokê. Além disso, o governo interditou alguns trechos da Grande Muralha da China, enquanto a Disneylândia de Xangai interrompeu suas atividades momentaneamente.

Na última quinta (23), as autoridades de Pequim já haviam fechado a Cidade Proibida para evitar a disseminação do 2019-nCoV e cancelado as celebrações do Ano Novo Chinês, em 25 de janeiro.

Em Wuhan, operários correm contra o tempo para construir em apenas 10 dias um hospital com mil leitos para abrigar pacientes contaminados.

O coronavírus 2019-nCoV é similar ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que matou quase 800 pessoas no início do milênio, e causa febre, tosse e dificuldade respiratória. 

Da Ansa

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