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Os primeiros exames médicos realizados na tarde desta quinta-feira (23) descartam a possibilidade do primeiro caso de infecção pelo coronavírus 2019 -nCoV, que já matou 25 pessoas na China, na Itália.

De acordo com médicos italianos, a mulher, cuja identidade não foi revelada, que foi hospitalizada no departamento de doenças infecciosas do Hospital Policlínico de Bari, com sintomas similares ao de uma gripe, tem outra patologia. "Com base nos testes microbiológicos realizados, foi identificada uma positividade para o micoplasma. Esse diagnóstico é clinicamente compatível com os sintomas apresentados pela paciente e não muito diferente da doença causada pelo coronavírus", diz o comunicado do centro médico. 

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Segundo a nota, o hospital ainda aguarda outras análises que estão em andamento em um instituto especializado em Roma para confirmar o diagnóstico. A cantora italiana foi internada ontem (22) com febre e tosse após retornar de uma turnê na cidade chinesa de Wuhan, onde foi registrado o epicentro do surto.

Da Ansa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai divulgar informes sonoros nos aeroportos brasileiros para orientar os passageiros sobre o novo coronavírus. Os avisos vão pedir às pessoas que fizeram viagem à cidade de Wuhan, na China, que procurem a unidade de saúde mais próxima, se tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar dentro de um período de até 14 dias após a viagem. Conforme a Anvisa, os informes estão sendo preparados e serão veiculados o mais rápido possível.

A agência informou que está orientando as equipes que trabalham em portos, aeroportos e fronteiras para a detecção de casos suspeitos e a utilização de equipamento de proteção individual (EPI), descrito nos protocolos da Anvisa em eventos de saúde pública. Além disso, foram intensificados os procedimentos de limpeza e desinfecção de terminais. A agência informou que acompanha as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Até o momento, segundo a Anvisa, não há recomendação de restrições de viagem.

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Os avisos sonoros que os passageiros vão ouvir nos aeroportos são: "Se você tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar, dentro de um período de até 14 dias, após viagem para a cidade de Wuhan, na China, você deve procurar a unidade de saúde mais próxima e informar a respeito de sua viagem. Para proteger sua saúde, siga medidas simples, que podem evitar a transmissão de doenças", diz o informe. E cita as seguintes recomendações:

Lave as mãos frequentemente com água e sabão. Se não tiver água e sabão, use álcool gel;

Cubra o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar. Descarte o lenço no lixo e lave as mãos;

Evite aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;

Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

Procure o serviço de saúde mais próximo.

A Comissão Nacional de Saúde da China confirmou nesta quinta-feira (23) que o número de pessoas infectadas pelo coronavírus subiu para 830 e que o total de mortes em decorrência da doença aumentou para 25.

A atualização do órgão chinês também confirmou a primeira morte fora da província de Hubei. A comissão de saúde de Hebei, uma província no norte da fronteira com Pequim, disse que um homem de 80 anos morreu, após mostrar sintomas, ao retornar de uma estadia de dois meses em Wuhan.

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Wuhan é a capital de Hubei e foi o epicentro do surto de coronavírus detectado pela primeira vez no mês passado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o número de mortes ligadas a um novo tipo de coronavírus, atualmente em 18, pode aumentar nos próximos dias, já que muitas pessoas diagnosticadas com o problema ainda estão no hospital. Até o momento, mais de 600 casos foram confirmados.

Em coletiva de imprensa, representantes da entidade afirmaram que "o surto está evoluindo" e é preciso acompanhar de perto e "cuidadosamente" a situação.

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Questionados sobre a origem do coronavírus, eles afirmaram a investigação está em andamento, "mas ainda não há conclusões".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu nesta quinta-feira, 23, não declarar os casos de coronavírus confirmados em nove países até o momento como emergência de saúde pública, alegando que ainda é cedo para classificá-los dessa forma. Representantes da entidade, contudo, fizeram a ressalva de que a decisão pode ser revisada a qualquer momento.

"Não declarar emergência não significa que a situação não é séria", afirmou um dos representantes da OMS em coletiva de imprensa. Ele acrescentou que a comunidade internacional deve ficar alerta para uma "possível epidemia" pelo problema. "O coronavírus ainda não se tornou uma emergência global, mas pode se tornar."

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Os representantes da OMS ainda destacaram que podem voltar a se reunir "a qualquer momento", podendo ser até mesmo em um dia ou em uma semana, caso seja necessário reavaliar a situação.

O comitê de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS) está reunido nesta quinta-feira (23) para decidir se declara ou não emergência de saúde pública de interesse internacional por causa do surto de pneumonia na China provocado por um novo coronavírus. Caso ocorra, será a sexta vez que a entidade aciona a medida, que se baseia no Regulamento Sanitário Internacional (RSI) de 2005.

Segundo a OMS, é declarada emergência de saúde pública de interesse internacional quando um evento com implicações para a saúde pública ocorre de maneira inesperada e supera as fronteiras do país inicialmente afetado, demandando uma ação internacional imediata.

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Alerta mundial

Governos de países como Reino Unido, Austrália, Rússia, Cingapura e Turquia adotaram medidas em aeroportos e regiões de fronteira para identificar casos suspeitos de coronavírus.

As medidas incluem a criação de zonas especiais exclusivas para passageiros vindos da China, o uso de câmeras térmicas para identificar pessoas com alta temperatura corporal e, até mesmo, o fechamento de fronteiras.

No Brasil, um caso suspeito foi notificado nesta quarta-feira, 22 pela Secretaria da Saúde de Minas Gerais, mas negado em seguida pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a Organização Panamericana da Saúde (OPAS), braço da OMS nas Américas, os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV).

Os sinais e sintomas da pneumonia indeterminada são principalmente febre, dor, dificuldade em respirar em alguns pacientes e infiltrado pulmonar bilateral.

O secretário substituto de Vigilância em Saúde, Júlio Croda, afirmou nesta quinta-feira (23), que não há casos suspeitos de pacientes infectados pelo coronavírus no País. Entretanto, os cinco casos notificados pelos Estados (MG, DF, SP, RS e SC) não foram testados especificamente para identificação deste tipo de vírus.

De acordo com Croda, apenas pacientes que apresentem sintomas que se enquadrem nos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS) serão submetidos ao exame específico.

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"Não existe nenhuma indicação de casos que se enquadrem na situação de coronavírus. No Sistema Único de Saúde e no sistema privado nenhuma síndrome gripal é testada para todos os vírus, sempre é testado o mais comum", afirmou.

Até o momento, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina notificaram o governo sobre possíveis casos. Os cinco casos, porém, foram descartadas pelo governo federal. Croda afirmou que os Estados têm autonomia para decidir se é necessário prosseguir com exames específicos.

"Se o Estado quiser proceder com testes mais amplo em casos que não se enquadram é até positivo, mostra que está investindo em saúde", disse.

O Ministério da Saúde instalou um centro de operações de emergência para monitorar a situação de suspeitas do vírus. O governo também notificou aeroportos, portos e fronteiras, via Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que adotem medidas de prevenção da entrada do vírus.

A recomendação é que as equipes de vigilância estaduais fiquem alertas aos casos de pessoas com problemas respiratórios como febre, dificuldade para respirar e tosse. O governo também monitora pessoas que viajaram para áreas de transmissão do local recentemente.

A China fechará a Cidade Proibida de Pequim - um dos locais culturais mais reverenciados do país - devido ao crescente medo de um novo vírus do tipo SARS que infectou centenas de pessoas, informou o museu do palácio nesta quinta-feira (23).

O imenso palácio imperial será fechado no sábado (25) até novo aviso "para evitar a infecção causada pelo ajuntamento de pessoas", afirmou a fonte através de sua conta oficial no Weibo, o Twitter chinês.

A China também está interrompendo o transporte público e fechando postos de pedágio em mais duas cidades da província de Hubei, epicentro de um surto mortal de vírus, disseram autoridades nesta quinta-feira.

As autoridades de Xiantao, uma cidade de 1,5 milhão de habitantes, disseram que 30 entradas de postos de pedágio foram fechadas na via expressa Hubei, proibindo a entrada de veículos nas vias.

A cidade de Chibi, com uma população de cerca de 500.000 habitantes, disse que suspenderá seu transporte público, rural, provincial e de condado a partir da meia-noite.

O número de mortes decorrentes de infecção pelo novo tipo de coronavírus detectado na China aumentou para 25, segundo informaram nesta quinta-feira (23) autoridades chinesas. O total de pessoas afetadas já é superior a 610. Duas cidades chinesas estão atualmente em quarentena.

Além da Wuhan, também foi isolada Huanggang, a cerca de 65 quilômetros. Nessas duas cidades chinesas em quarentena, os transportes públicos foram suspensos e os restaurantes, os cinemas e diversos espaços públicos foram fechados, de forma a evitar a propagação do vírus.

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A China iniciou nesta quinta-feira (23) a proibição de saída de trens e aviões da cidade de Wuhan, origem da epidemia provocada por um novo coronavírus, isolando milhões de habitantes na tentativa de conter a pneumonia que já matou 17 pessoas.

Pouco antes do começo da quarentena envolvendo a enorme cidade, na manhã desta quinta-feira, se formaram longas filas de veículos nas rodovias, enquanto peritos checavam a temperatura das pessoas que partiam da cidade.

Agentes da polícia, com máscaras de proteção, patrulhavam a principal estação de trens de Wuhan pouco antes do início do bloqueio.

O isolamento começou às 10H00 (23H00 Brasília de quarta) e tem como objetivo "conter de forma decisiva a propagação" do vírus, informou o centro de controle especial da cidade.

O novo coronavírus já provocou 17 mortes e infectou centenas de pessoas, segundo o balanço mais recente.

A preocupação com a progressão do vírus, além da ameaça de tarifação americana em carros europeus se fez sentir nas bolsas de valores europeias. Paris fechou em queda de 0,58%, a 6.010,98 pontos; Frankfurt caiu 0,30%, fechando a 13.515,75 pontos, e Londres perdeu 0,51%, a 7.571,92 pontos.

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou na quarta que as medidas tomadas pela China na cidade de Wuhan irão diminuir os riscos de contaminação mundial.

Ainda em comentário sobre as medidas tomadas pelo governo chinês sobre a cidade epicentro do vírus, Ghebreyesus ressaltou que são "medidas muito corretas". Ele informou que a OMS ainda não está pronta para decidir se o novo surto do vírus na China, que se estendeu para outros países, constitui uma emergência internacional, motivo pelo qual o comitê de especialistas prorrogará suas sessões por mais um dia.

Com o aumento no número de mortos, que antes era de 9 e agora já registra 17 falecimentos, o total de pessoas infectadas subiu para 444 na região de Hubei, epicentro dos casos, como anunciaram autoridades locais durante uma coletiva de imprensa televisionada.

O vírus apareceu no mês passado na cidade de Wuhan e já chegou a vários países da Ásia e até mesmo nos Estados Unidos, que registrou um primeiro caso.

Na quarta, Hong Kong também informou um primeiro caso suspeito, o de um homem que chegou à cidade procedente de Wuhan.

A secretária de Saúde, Sophia Chan, disse que um homem de 39 anos teve resultado positivo para infecção pela vírus em um exame preliminar, mas que o resultado final sairá apenas nesta quinta-feira. O indivíduo foi isolado em um hospital.

O presidente chinês, Xi Jinping, assegurou por telefone a seu colega francês, Emmanuel Macron, que a China adotou "medidas de prevenção e de controle", garantindo que seu país "está disposto a trabalhar com a comunidade internacional para responder de forma eficaz à epidemia".

Mais cedo, durante uma coletiva de imprensa em Pequim, o vice-ministro da Comissão Nacional da Saúde, Li Bin, ressaltou que o vírus, que é transmitido pelo trato respiratório, "pode sofrer mutações e se espalhar mais facilmente".

Depois de aparentemente ignorar o vírus surgido no mês passado, os chineses pareciam estar cientes do risco nas principais cidades do país, onde muitos moradores usavam máscaras respiratórias.

- Ventilação, desinfecção -

Quase metade das províncias do país está em alerta, incluindo megalópoles como Xangai e Pequim.

Também foi detectado um caso em Macau, capital mundial dos jogos de azar, onde os funcionários dos cassinos são obrigados a usar máscaras.

Repetindo um pedido do presidente Xi Jinping para "deter" a epidemia, Li anunciou medidas preventivas, como ventilação e desinfecção em aeroportos, estações ferroviárias e shopping centers.

Sensores de temperatura corporal também serão instalados em locais movimentados, disse ele.

Muitos países com ligações aéreas diretas ou indiretas com Wuhan, cidade onde a doença surgiu, reforçaram o controle de passageiros, tirando proveito de sua experiência com a epidemia de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2002-2003, um vírus da mesma família.

Depois do Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Taiwan, os Estados Unidos anunciaram o primeiro caso da doença na terça-feira.

Trata-se de um homem na casa dos trinta anos, natural de Wuhan e que mora perto de Seattle, no noroeste dos Estados Unidos.

Ele chegou em 15 de janeiro sem febre no aeroporto de Seattle, e entrou, por conta própria, em contato com os serviços de saúde após o aparecimento dos primeiros sintomas.

Foi hospitalizado por precaução e permanecerá em confinamento solitário por pelo menos mais 48 horas, segundo as autoridades sanitárias.

- Suspeitas -

Até o momento, a OMS usou o termo "emergência de saúde pública de alcance internacional" apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, incluindo a gripe suína H1N1 em 2009, o vírus zika em 2016 e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e a RDC desde 2018.

O vírus foi detectado em dezembro em Wuhan, uma megalópole de 11 milhões de pessoas, em um mercado de peixes e frutos do mar.

Ainda se desconhece sua origem exata ou o período de incubação.

Vendas ilegais de animais silvestres estavam ocorrendo no mercado, segundo declarou nesta quarta-feira o diretor do Centro Nacional de Controle e Prevenção de Doenças, Gao Fu.

Ele, porém, não foi capaz de afirmar se esta era a origem do vírus.

A cepa é um novo tipo de coronavírus, uma família com um grande número de vírus. Eles podem causar doenças leves nos seres humanos (como um resfriado), mas também outras mais graves, como SRAS.

A OMS criticou o governo chinês por ter atrasado o anúncio do alerta sobre a epidemia, com intuito de esconder a proporção da doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 22, que "há evidências" de transmissão por contato humano do novo tipo de coronavírus, "mas isso não determina o impacto" do surto com o vírus.

Ao fim de uma reunião para decidir se declararia a situação como emergência de saúde pública, a OMS definiu continuar as discussões amanhã, mas ponderou que as "ações públicas" para conter a disseminação do vírus já estão em andamento e não dependem dessa classificação.

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A OMS também elogiou a atuação de autoridades chinesas, em especial o presidente Xi Jinping e o vice-primeiro-ministro Liu He, nas medidas para conter o novo tipo de coronavírus.

Emergência

Após finalizar uma reunião para discutir o surto causado por um novo tipo de coronavírus, a OMS afirmou que vai continuar a discussão sobre declarar ou não situação de emergência de saúde pública amanhã. A entidade avaliou que precisa de mais informações antes de decidir.

"Levamos muito a sério" a decisão de declarar emergência, afirmou a OMS em declarações à imprensa.

O Ministério da Saúde negou, na tarde desta quarta-feira (22), que o caso anunciado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais se trate de Coronavírus. Por meio de nota, o Ministério informou que o “Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China”.

Confira a nota na íntegra:

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Coronavírus: Brasil não tem casos registrados da doença

O Ministério da Saúde informa que, até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito, no Brasil, de Pneumonia Indeterminada relacionado ao evento na China.

O caso noticiado pela SES/MG não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo em vista que o paciente esteve em Xangai, onde não há, até o momento, transmissão ativa do vírus. De acordo com a definição atual da OMS, só há transmissão ativa do vírus na província de Whuan.

A pasta tem realizado monitoramento diário da situação junto à OMS, que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos, em 31 de dezembro de 2019.

O Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China. Entre essas ações, estão a adoção das medidas recomendadas pela OMS; a notificação da área de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias.

Embora a causa da doença e do mecanismo de transmissão sejam desconhecidos, no Brasil, o Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas. Entre as orientações estão: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

 

 

 

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais emitiu nota informando que uma mulher de 35 anos está internada num hospital de Belo Horizonte com suspeita de coronavírus. A paciente esteve Xangai, na China, recentemente, e desembarcou na capital mineira no sábado, 18, "com sintomas respiratórios compatíveis com doença respiratória viral aguda", segundo o comunicado.

O quadro da mulher foi notificado pela secretaria como "suspeito", levando-se em consideração "o contexto epidemiológico atual do país onde a paciente esteve".

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A Secretaria Estado de Saúde afirma que ela está "clinicamente estável" e que o caso "segue em investigação".

A nota ainda afirma que a paciente, de acordo com o próprio relato dela, não esteve na região de Wuhan, cidade chinesa onde surgiu o primeiro caso, e nem se lembra de ter entrado em contato no país com alguém que apresentasse sintomas de coronavírus.

O novo coronavírus, que fez nove mortos e infectou centenas de pessoas na China, pode sofrer mutações e se espalhar com mais facilidade, alertaram as autoridades nesta quarta-feira (22), exacerbando a preocupação global após o relato de um primeiro caso nos Estados Unidos.

Esse primeiro caso de contaminação fora da Ásia ocorre no momento em que um comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS) deve se reunir a partir das 18h00 GMT (15h00 de Brasília) para determinar se deve declarar uma "emergência de saúde pública de alcance internacional".

Em uma coletiva de imprensa em Pequim, o vice-ministro chinês da Comissão Nacional da Saúde, Li Bin, disse que o vírus foi diagnosticado em 440 pacientes.

O vírus, que é transmitido pelo trato respiratório, "pode sofrer mutações e se espalhar mais facilmente", disse ele, enquanto centenas de milhões de chineses devem viajar pelo país por ocasião do feriado do Ano Novo Lunar, que começa na sexta-feira.

Depois de aparentemente ignorar a epidemia que surgiu no mês passado, os chineses pareciam estar cientes do risco nas principais cidades do país, onde muitos moradores usavam máscaras respiratórias.

Em uma farmácia de Pequim, uma funcionária explicava aos clientes que não tinha mais máscaras nem produtos desinfetantes para vender.

"Os estoques zeraram por causa do que está acontecendo em Wuhan. Quando o número de casos chegou perto de 300, as pessoas perceberam que era sério", disse ela.

- Ventilação, desinfecção -

Quase metade das províncias do país está em alerta, incluindo megalópoles como Xangai e Pequim.

Também foi detectado um caso em Macau, capital mundial dos jogos de azar, onde os funcionários dos cassinos são obrigados a usar máscaras.

Repetindo um pedido do presidente Xi Jinping para "deter" a epidemia, Li anunciou medidas preventivas, como ventilação e desinfecção em aeroportos, estações ferroviárias e shopping centers.

Sensores de temperatura corporal também serão instalados em locais movimentados, disse ele.

Muitos países com ligações aéreas diretas ou indiretas com Wuhan, cidade onde a doença surgiu, reforçaram o controle de passageiros, tirando proveito de sua experiência com a epidemia de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2002-2003, um vírus da mesma família.

Depois do Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Taiwan, os Estados Unidos anunciaram o primeiro caso da doença na terça-feira.

Trata-se de um homem na casa dos trinta anos, natural de Wuhan e que mora perto de Seattle, no noroeste dos Estados Unidos.

Ele chegou em 15 de janeiro sem febre no aeroporto de Seattle, e entrou, por conta própria, em contato com os serviços de saúde após o aparecimento dos primeiros sintomas.

Foi hospitalizado por precaução e permanecerá em confinamento solitário por pelo menos mais 48 horas, segundo as autoridades sanitárias.

- Suspeitas -

Até o momento, a OMS usou o termo "emergência de saúde pública de alcance internacional"apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, incluindo a gripe suína H1N1 em 2009, o vírus zika em 2016 e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e a RDC desde 2018.

O vírus foi detectado em dezembro em Wuhan, uma megalópole de 11 milhões de pessoas, em um mercado de peixes e frutos do mar.

Ainda se desconhece sua origem exata ou o período de incubação.

Vendas ilegais de animais silvestres estavam ocorrendo no mercado, segundo declarou nesta quarta-feira o diretor do Centro Nacional de Controle e Prevenção de Doenças, Gao Fu.

Ele, porém, não foi capaz de afirmar se esta era a origem da epidemia.

O prefeito da cidade sugeriu que as pessoas não viagem a Wuhan se não for necessário e que os moradores não deixem o local.

A cepa é um novo tipo de coronavírus, uma família com um grande número de vírus. Eles podem causar doenças leves nos seres humanos (como um resfriado), mas também outras mais graves, como SRAS.

O coronavírus surgido na China e já registrado em vários outros países provocou a morte de nove pessoas e infectou cerca de 400, revela nesta quarta-feira (22) o último boletim das autoridades de saúde chinesas. A vice-ministra da Comissão Nacional de Saúde, Li Bin, alertou que o coronavírus pode sofrer mutação e se propagar mais rapidamente.

A comissão anunciou medidas para conter a doença diante da viagem de milhões de pessoas, por todo o país, para o feriadão do Ano Novo Lunar, esta semana. Entre as medidas estão a desinfecção e a ventilação de aeroportos, estações de trem e shoppings.

"Quando for necessário, os controles de temperatura também serão adotados em áreas-chaves e locais muito frequentados", informou a comissão. O coronavírus, da mesma família do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, sigla em inglês), já foi identificado na Tailândia, Japão e Coreia do Sul, assim como em várias cidades chinesas.

Na terça-feira, os Estados Unidos confirmaram o primeiro caso no país, um homem que chegou a Seattle no dia 15 de janeiro, procedente da China. O principal foco da doença é a cidade chinesa de Wuhan, onde as autoridades intensificaram os controles de febre no aeroporto, estações de trem e estradas.

Em Wuhan, foi cancelado um importante evento do Ano Novo Lunar, que a cada ano atrai milhares de pessoas.

- Alerta máximo -

Vários países da Ásia e do Pacífico reforçaram na terça-feira os controles para localizar e isolar passageiros infectados por o novo coronavírus.

Os controles envolvem voos diretos ou indiretos procedentes de Wuhan, colocando em prática ações utilizadas em 2002 e 2003 durante a epidemia da SARS.

Os Estados Unidos estabeleceram controles na sexta-feira em três de seus grandes aeroportos (Nova York JFK, San Francisco e Los Angeles), e tem previsto estendê-los esta semana a Chicago e Atlanta, anunciaram as autoridades.

Todos os passageiros que viajarem de Wuhan em voos diretos terão que chegar aos Estados Unidos nestes aeroportos, segundo as autoridades sanitárias americanas.

Autoridades de saúde dos EUA anunciaram que um homem de 30 anos foi hospitalizado em Everett, perto de Seattle, tornando-se o primeiro caso no país.

O homem desembarcou no aeroporto de Seattle, vindo em voo direto de Wuhan, em 15 de janeiro. Não tinha sintomas ao chegar, mas entrou em contato com os serviços de saúde no domingo, após o aparecimento dos primeiros sintomas.

As autoridades tailandesas instalaram sensores térmicos para detectar passageiros com febre nas áreas de risco chinesas nos aeroportos de Bangkok, Chiang Mai, Phuket e Krabi.

A vigilância sanitária também foi reforçada em aeroportos na Austrália, Bangladesh, Nepal, Cingapura, Malásia, Vietnã, Índia e Estados Unidos.

A Tailândia recebe um quarto dos voos internacionais de Wuhan, uma cidade de 11 milhões de habitantes.

Em Hong Kong, as autoridades também estão em "alerta máximo", pois os efeitos trágicos da epidemia de Sars entre 2002 e 2003, período em que morreram centenas de pessoas, ainda estão muito presentes.

No aeroporto da cidade, um dos mais visitados do mundo, já está sendo aplicado o controle térmico de todos os passageiros. Quem chega de Wuhan deve preencher um formulário sobre seu estado de saúde. Caso minta, pode ser condenado a até 6 meses de prisão.

As enormes fronteiras terrestres da China também estão sujeitas a controles minuciosos.

No Vietnã, o Ministério da Saúde proclamou "alto risco de infecção" e ordenou o reforço nos controles na fronteira norte, um local de intensa circulação entre os dois países.

Wang Guangfa, um dos médicos da Comissão Nacional de Saúde da China que estuda a epidemia, disse na terça-feira a uma emissora de televisão de Hong Kong que havia contraído a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) se reunirá nesta quarta-feira para determinar se é necessário declarar "emergência de saúde pública de alcance internacional".

- Isolamento e quarentena -

Zhong Nanshan, renomado cientista da Comissão Nacional de Saúde chinesa, anunciou na segunda-feira que a transmissão pode ocorrer por contágio entre seres humanos, reconhecendo essa informação pela primeira vez publicamente.

Já a OMS considera que a "primeira fonte mais plausível" de infecção parece ser o animal, com "transmissão limitada entre humanos por contato próximo".

De acordo com a organização, entre 2002 e 2003 foi registrado um total de 8.096 casos de SARS, dos quais 774 fatais, sendo que 349 mortes foram registradas na China continental e 299 em Hong Kong.

Na época, a organização internacional criticou as autoridades chinesas por demorarem demais para dar o alerta e tentar esconder a extensão da epidemia.

Rastros genéticos do perigoso coronavírus MERS, cuja forma de transmissão continua sendo um mistério, foram encontrados no ar de uma construção que tinha abrigado um camelo doente na Arábia Saudita, anunciaram cientistas nesta terça-feira.

Os resultados deste estudo, publicado na Revista da Sociedade Americana de Microbiologia "mBio", destacam a necessidade de se pesquisar a transmissão potencial deste vírus respiratório por via aérea.

Segundo informe recente da OMS, desde setembro de 2012, 701 casos de coronavírus MERS (que deixou pelo menos 249 mortos) foram confirmados em todo o mundo.

Para o novo estudo, chefiado por Esam Azhar, professor da Universidade de Medicina de Jidá, os cientistas coletaram amostras em um estábulo que abrigava camelos pertencentes a um homem que morreu de MERS.

Quatro de seus animais tinham apresentado sintomas da doença, entre eles secreções nasais. Seu dono tinha aplicado um medicamento diretamente no nariz de um dos camelos doentes, uma semana antes de adoecer ele próprio.

A primeira coleta feita pelos cientistas, em 7 de novembro do ano passado, o dia em que um dos camelos teve diagnosticado o MERS, mostrou que fragmentos genéticos do vírus estavam presentes no ar.

No entanto, os levantamentos feitos nos dias que se seguiram não mostraram rastros do vírus, um sinal possivelmente de que a presença no ar do MERS é, ou muito curta ou intermitente, disse Azhar.

Esta descoberta "requer outros estudos e outras medidas para evitar eventuais contaminações por via aérea deste vírus mortal", acrescentou.

O coronavírus MERS é considerado um primo, mais letal porém menos contagioso, da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que matou 800 pessoas no mundo em 2003.

O governo de Omã anunciou o primeiro caso do coronavírus MERS no sultanato, que provocou 52 mortes na vizinha Arábia Saudita. O paciente, um omani, está hospitalizado e em situação "estável", segundo a agência local ONA. Ele sofre uma infecção das vias respiratórias.

O vírus, designado como Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), provocou 62 mortes em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Arábia Saudita é o principal foco do coronavírus, com 124 casos, 52 deles fatais, desde o surgimento da patologia há mais de um ano.

O Catar anunciou na semana passada um novo caso confirmado de contaminação por coronavírus MERS, que já provocou duas mortes no emirado. O coronavírus pertence à mesma família do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que provocou quase 800 mortes em todo o mundo em 2003.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu os franceses para que tenham cuidado com a realidade de seus hospitais, evitando a superlotação. O pedido acontece por causa da suspeita de contaminação pelo coronavírus. Há desconfiança de que três pessoas estejam com a doença na França, sendo que com a última há a suposição de contaminação após o contato com o primeiro doente.

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O coronavírus é bastante parecido com a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS), que em 2003 provocou uma epidemia na China e deixou 800 mortos.

Nessa terça-feira (14) a OMS revisou o número de vítimas fatais pelo novo coronavírus. De um total de 24 infectados, 15 faleceram na Arábia Saudita. Na Jordânia duas pessoas também morreram, número igual no Reino Unido e uma na Alemanha.

O número de vítimas fatais na Arábia Saudita do novo coronavírus, semelhante à Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), subiu para 15, anunciou neste domingo o ministro saudita da Saúde, Abdallah Rabia.

Quinze das 24 pessoas infectadas morreram, declarou o ministro em entrevista coletiva, anunciando outros três casos suspeitos: "Os resultados dos testes serão divulgados com toda a transparência."

Trinta e quatro casos confirmados no mundo foram notificados à OMS desde setembro de 2012, e 18 pessoas morreram, segundo o último balanço.

Na entrevista, o vice-diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Segurança Sanitária e o Meio Ambiente, Keiji Fukuda, afirmou que o novo vírus "representa um desafio maior para todos os países".

Fukuda está na Arábia Saudita para "ajudar a avaliar a situação e propor orientações e recomendações" frente ao coronavírus.

A OMS ainda não tem informações suficientes para tirar conclusões sobre as formas de contágio do vírus, mas pede vigilância frente à grave doença respiratória.

Em 2003, uma epidemia de Sars causou a morte de mais de 800 pessoas na China, e ativou um alarme sanitário em escala mundial.

O novo vírus é diferente da Sars, principalmente porque provoca uma rápida insuficiência renal.

Três novos casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus similar à Sars (síndrome respiratória aguda grave) foram detectados na Arábia Saudita, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira. "Atualmente se encontram em estado crítico", informou a OMS em um comunicado. "O governo realiza uma pesquisa sobre esta epidemia", acrescentou.

Segundo as primeiras informações, dois destes três novos casos poderiam ser da mesma família. O novo coronavírus - nCoV no jargão médico - foi detectado pela primeira vez em meados de 2012.

No total, o coronavírus foi detectado em 27 pessoas, 16 das quais morreram, segundo a OMS. O ministério saudita da Saúde anunciou esta semana que cinco pessoas contaminadas por este coronavírus morreram na Arábia Saudita.

Em 2003, uma epidemia de Sars causou a morte de mais de 800 pessoas na China e ativou um alerta sanitário em escala mundial. No entanto, o novo vírus é diferente do Sars, principalmente porque provoca uma insuficiência renal rápida.

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