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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta terça-feira (13), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 1.856 novos casos da Covid-19, além de seis óbitos.

Dos novos registros, 23 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.833 são leves. Pernambuco totaliza 1.101.429 casos confirmados da doença, sendo 60.405 graves e 1.041.024 leves.

No boletim de hoje também constam seis mortes, ocorridas entre o dia 16 de julho de 2021 e o último sábado (10). Com isso, o Estado totaliza 22.509 mortes pela Covid-19.

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O número diário de novos casos da Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro apresenta tendência de queda desde o fim de novembro, caindo de uma média móvel de sete dias de 4.483 em 19 de novembro para 364 no dia 11 de dezembro. Os dados estão no painel do Observatório Epidemiológico da prefeitura.

Em janeiro, na onda da variante Ômicron, a cidade chegou a registar mais de 25 mil novos casos por dia, na média móvel, com o pico de 37.484 no dia 10 de janeiro. Em abril os casos chegaram a ficar abaixo de 100 por dia, com elevação para a faixa de 4 mil em junho, nova queda para baixo dos 70 casos por dia em setembro e elevação a partir do início de novembro.

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Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, os óbitos não registraram elevação muito forte acompanhando as ondas de caso de 2022, chegando a 92 na média móvel de sete dias em janeiro, 21 em junho e 15 no mês passado. As internações somaram 695 em novembro e hoje acidade tem 60 pessoas internadas na rede pública, segundo o painel da prefeitura.

A procura pela testagem e taxa de positividade também estão diminuindo. Foram 93.530 testes de antígeno na semana de 13 a 19 de novembro, com positividade de 30%, caindo para 32.205 de 4 a 10 de dezembro, com positividade de 22%.

A cidade do Rio de Janeiro registrou 222.515 casos no ano de 2020, sendo 42.620 graves e 18.962 óbitos. Em 2021, foram 309.162 casos de Covid-19 confirmados, com 43.457 graves e 16.306 óbitos. Este ano, até o momento a prefeitura registrou 732.974 casos de Covid-19, com 7.311 graves e 2.601 óbitos.

Vacinação

O avanço da vacinação contra a Covid-19 na cidade continua lento, depois da ampla cobertura atingida pelas duas doses do ciclo básico de imunização contra a doença, iniciada em fevereiro de 2021 com os idosos e depois para a população adulta.

Quando considerada a população residente no município a partir dos 18 anos de idade, 99,9% receberam a primeira dose da vacina e 99,8% foram protegidos com duas doses. A proporção cai para 76,4% com a primeira dose de reforço e apenas 37,8% dos adultos voltaram aos postos para garantir o segundo reforço.

Para as crianças, a vacinação da faixa de 3 e 4 anos de idade começou no dia 20 de julho e foi interrompida algumas vezes por falta de doses no estoque da Secretaria Municipal de Saúde. Os bebês de 6 meses a 2 anos, com comorbidades, começaram a ser vacinados no dia 17 de novembro.

Até o momento, apenas 6% do público estimado de 6 meses a 4 anos de idade receberam as duas doses e 9% estão com a primeira. Quase 300 mil bebês e crianças nessa faixa não foram levados pelos pais ou responsáveis para ser imunizadas contra a Covid-19.

Na faixa de 5 a 11 anos de idade, que começou a ser atendida no dia 17 de janeiro, 63% do público alvo completou o esquema básico com duas doses e 21% recebeu a primeira imunização. Quase 90 mil crianças nessa faixa permanecem vulneráveis ao coronavírus, sem ter recebido nenhuma dose da vacina.

O Brasil tem 106.801.128 pessoas (49,7% da população) imunizadas com reforço ou a dose adicional da vacina contra a covid-19.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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Quanto à primeira dose, 182.345.246 pessoas (84,9%) tomaram a vacina. Já a segunda foi aplicada em 172.288.478 pessoas (80,2%).

A media móvel de casos de covid-19 foi nesta segunda-feira, 12, a 31.927, 28% maior ante o índice de duas semanas atrás. Em 24 horas, foram registradas 43.930 contaminações, elevando o total a 35.659.520.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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O Brasil registrou 75 mortes por covid-19 de ontem para hoje, elevando o total de óbitos a 691.021. A média móvel semanal de vidas perdidas foi de 103, alta de 46% em relação à de duas semanas.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta segunda-feira (12), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco, com dados acumulados do feriado e do final de semana. Foram confirmados 4.489 novos casos da Covid-19, além de sete óbitos.

Dos novos registros, 53 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 4.436 são leves. Pernambuco totaliza 1.099.573 casos confirmados da doença, sendo 60.382 graves e 1.039.191 leves.

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No boletim de hoje também constam sete mortes, ocorridas entre o dia 4 de federeiro deste ano e a última terça-feira (6). Com isso, o Estado totaliza 22.503 mortes pela Covid-19.

O número de crianças de até 2 anos internadas por Covid-19 no País em 2022 já superou em 21,3% o total registrado no ano passado, contrariando a tendência de queda de hospitalizações nos demais grupos populacionais. A faixa etária dos bebês foi a única que ainda não teve acesso integral à vacina.

Embora o imunizante da Pfizer tenha sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro para a população a partir de 6 meses de idade, o Ministério da Saúde só liberou o uso do produto dois meses depois e restrito a crianças com comorbidades, decisão criticada por especialistas e sociedades médicas. Entre as comorbidades, estão diabete, hipertensão etc.

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De janeiro até o início de dezembro, 11.144 bebês foram hospitalizados com covid-19, segundo dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde, tabulados pelo Estadão. Em todo o ano passado, foram 9.181 registros. Já o total de hospitalizações no País, se considerados todos os grupos etários, caiu 82,6% - de 1,2 milhão em 2021 para 211,5 mil este ano.

O porcentual de internações na faixa do zero aos 2 anos, embora ainda seja minoritário, vem crescendo. Nos dois primeiros anos da pandemia, as hospitalizações de bebês por covid representaram menos de 1% do total. Neste ano, já superam os 5%.

As faixas etárias de zero a 2 anos e de 3 a 4 anos foram as únicas que tiveram aumento de hospitalizações no período analisado. No segundo grupo, a alta foi de 13,2%. Do total de crianças de 2 anos ou menos hospitalizadas pela doença, só 18,6% tinham algum fator de risco registrado no sistema do ministério, o que reforça a necessidade de imunização também para crianças sem comorbidades.

Especialistas destacam que o aumento nas internações de crianças é reflexo do alto volume de casos em 2022, puxado principalmente pela variante Ômicron no início do ano, mas também da baixa taxa de vacinação infantil, visto que, nas demais faixas etárias, houve queda nas hospitalizações.

"Tivemos um 'boom' de casos pela Ômicron e picos muito mais elevados do que pelas outras variantes. Proporcionalmente, vemos mais crianças, que, ao contrário dos adultos, não estão protegidas por vacina, doentes e internadas. Ao passo que nos adultos, apesar do aumento importante de casos, não tivemos esse aumento de internações, por conta da vacinação", resume Marcelo Otsuka, infectologista e vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

"As crianças estiveram alijadas desse processo de imunização no início e, mesmo agora, quando teoricamente poderíamos expandir o benefício às crianças, as coberturas estão muito aquém", complementa Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Só 37,18% dos pequenos de 3 a 11 anos estão totalmente imunizados (ciclo primário, de duas doses). Na população com 12 anos ou mais, por outro lado, a taxa é de 80,18%.

Causas

Para os médicos, há algumas explicações para a baixa taxa de vacinação infantil. Além da campanha ter começado depois dos adultos (crianças de 5 a 11 anos só começaram a receber imunizante em janeiro; os pequenos a partir de 3 anos só no segundo semestre), há hesitação vacinal dos pais causada por uma onda de desinformação, que questiona - sem evidências científicas - a segurança das injeções pediátricas e que criou um senso comum de que a covid não era grave para os pequenos.

Outros empecilhos são problemas na oferta desigual de imunizante (uma em cada cinco cidades brasileiras relatou falta de doses para vacinar crianças) e alguns posicionamentos do Ministério da Saúde, avaliam eles.

Sáfadi acrescenta que, no caso dos bebês, principalmente daqueles com menos de um ano, a "imaturidade imunológica" e "características do trato respiratório" também ajudam a entender a necessidade de hospitalização. "Esse cenário de maior gravidade no bebê do que nos demais grupos etários a gente já observou em diversas outras doenças respiratórias infecciosas", diz.

O aumento explosivo de infecções não pode ser atribuído apenas a maior transmissibilidade e escape imune da Ômicron e suas subvariantes, segundo o infectologista Francisco de Oliveira Junior, gerente médico do Hospital Infantil Sabará. Também tem relação com o relaxamento de medidas não farmacológicas, como uso de máscara e distanciamento, conforme diminuía a percepção de risco da população, o que aumentou a exposição ao vírus.

O hospital paulistano também viu crescimento de internações de crianças por covid este ano. Em 2020, foram registradas 73 hospitalizações de pessoas de zero até 17 anos. No ano passado, foram 112 hospitalizados; e, em 2022, 346.

Sequelas

Já os óbitos de bebês por covid caíram 25% entre 2021 e 2022 (considerando os dados preliminares até o início de dezembro). O número de 2022 ainda deve crescer porque o ano não acabou e os dados das últimas semanas passam por atualizações por causa do atraso no preenchimento de alguns registros. A taxa de queda de óbitos observada até agora entre bebês é menor do que a geral (85,2%).

A redução na letalidade (chance de morrer) tem, possivelmente, a ver com as características das variantes que predominaram este ano. "O mais provável, quando se avalia a história natural das epidemias e pandemias, é que, ao longo do tempo, o vírus fique menos letal, até porque, se tem menos letalidade, tem capacidade de infectar mais gente", diz o infectologista Francisco de Oliveira Júnior.

No entanto, os especialistas destacam que a carga da doença segue relevante em crianças - o que, para eles, fica provado no alto volume de internações - e alertam para os riscos mesmo para quem sobrevive, seja pela persistência de sintomas após a fase aguda da doença (covid longa) ou pela síndrome inflamatória multissistêmica (SIM-P).

"A infecção nas crianças é muito menos grave que no adulto, (mas) não significa que a doença não seja grave em crianças", frisa o infectologista Marcelo Otsuka. Segundo ele, a covid é a "principal causa infecciosa de óbito em criança".

Para crianças e adolescentes, a infecção traz um risco a mais: a síndrome inflamatória multissistêmica. Embora os casos sejam raros, o Ministério da Saúde alerta que, na maior parte das vezes, "é um quadro grave, que requer hospitalização" e, algumas vezes, "pode ter desfecho fatal". Na pandemia, foram confirmados 1.940 casos de SIM-P associado à covid, com 133 óbitos.

A síndrome é uma resposta inflamatória tardia e exacerbada, que ocorre após a infecção - em geral, dias ou semanas após a covid. Os sintomas podem incluir febre persistente, sintomas gastrointestinais, conjuntivite bilateral não purulenta,

E há ainda perigos da covid longa. "Com persistência de sintomas respiratórios por tempo prolongado; alterações neurológicas, como de humor, depressão, ansiedade; alteração de sono; cognitivas também, como dificuldade de concentração e perda de memória", diz Oliveira Júnior.

Há três anos, a Covid-19 abalou o planeta. A pandemia não acabou, e pesquisadores alertam que devemos aprender com essa crise para lidar melhor com as próximas.

- A pandemia de covid vai acabar logo?

"Ainda não chegamos a esse ponto", alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) no início de dezembro.

Embora pelo menos 90% da população mundial tenha algum tipo de imunidade, "lacunas na vigilância, nos testes, no sequenciamento e na vacinação continuam criando as condições ideais para o surgimento de uma nova variante preocupante que pode causar uma mortalidade significativa", alertou seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A OMS é encarregada de declarar o fim das pandemias, "um momento extremamente importante" e polêmico, para o qual provavelmente ainda não está preparada, afirmou o microbiologista Philippe Sansonetti, na quarta-feira (7), no Instituto Pasteur.

Os especialistas esperam que a pandemia se torne progressivamente um vírus endêmico, que circulará e terá um ressurgimento regular, como o sarampo, ou a gripe sazonal.

- Podemos erradicar esta doença algum dia?

É muito pouco provável.

A epidemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) que eclodiu em todo mundo em 2003 e deixou quase 800 mortos, foi contida graças a medidas de isolamento e quarentena.

O vírus da varíola já foi declarado "erradicado" em 1980, graças a uma campanha de vacinação da OMS.

Mas esse cenário é extremamente incomum, e "a covid-19 preenche todos os requisitos errados" para erradicar um vírus, disse Sansonetti.

Para começar, parte dos portadores de covid é assintomática, o que dificulta o isolamento. O vírus é transmitido aos animais, que podem circulá-lo e reinfectar os humanos.

Além disso, as vacinas protegem bem contra as formas graves da doença, mas pouco contra as reinfecções, e não é vitalícia, o que torna necessárias as doses de reforço.

- Quais são os principais riscos a seguir?

Para o diretor da unidade genômica evolutiva de vírus RNA do Instituto Pasteur, Etienne Simon-Lorière, "hoje deixamos o vírus circular demais". Cada vez que alguém é infectado, podem aparecer mutações que podem fazer com que evolua para formas mais ou menos graves.

"Embora gostemos de acreditar, não há razão para pensar que ficará melhor", diz ele.

De fato, outros vírus respiratórios podem surgir. Desde o aparecimento da Sars, Mers e Sars-Cov2, "encontramos uma dúzia de coronavírus em morcegos que podem potencialmente infectar humanos", revelou Arnaud Fontanet, especialista em doenças emergentes do Instituto Pasteur.

Aproximadamente de 60% a 70% das doenças emergentes são de origem zoonótica, ou seja, são transmitidas naturalmente de animais vertebrados para humanos e vice-versa.

Os humanos intensificam suas interações com os animais e contribuem para perturbar o ecossistema, favorecendo a transmissão.

- Como se preparar?

Para Arnaud Fontanet, "muito pode e deve ser feito no início de uma epidemia". Em 2020, a Dinamarca impôs um confinamento muito cedo, graças ao qual saiu mais rápido, explica.

Também é importante desenvolver testes cedo, para isolar os doentes o mais rápido possível.

"Infelizmente, hoje ainda estamos na reação, e não na expectativa”, lamenta o pesquisador.

No nível internacional, volta a ser relevante o conceito "Uma só saúde", surgido no início dos anos 2000, que promove uma abordagem global para os desafios da saúde, associando a saúde humana, a saúde animal e o meio ambiente.

Um projeto de acordo global sobre gestão da pandemia foi debatido em Genebra na semana passada, na esperança de evitar os erros que marcaram a luta contra a Covid-19.

A China anunciou nesta segunda-feira (12) que vai desativar o principal aplicativo de controle de deslocamentos em sua política contra a Covid-19, que era utilizado para verificar se as pessoas haviam transitado por uma área afetada pelo coronavírus.

O anúncio coincide com o aumento do número de casos em uma escala difícil de avaliar porque os exames PCR deixaram de ser obrigatórios e as pessoas geralmente não informam se o autoteste apresenta resultado positivo.

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O aplicativo, conhecido como "Cartão de Itinerário", controlava os deslocamentos do cidadão a partir dos dados do smartphone e mostrava as cidades visitadas nos últimos sete dias. Com base nas informações, a pessoa poderia entrar ou não em um hotel, prédio ou centro comercial.

Se o local não era classificado como de "alto risco" (ou seja, com um número elevado de casos), o app mostrava um sinal verde, o que permitia a entrada do usuário.

O aplicativo, vinculado ao governo central, será desativado a partir de meia-noite de terça-feira, após mais de dois anos e meio em operação, segundo um comunicado oficial.

A decisão foi tomada depois que a China anunciou, na quarta-feira passada, uma flexibilização drástica das restrições, uma grande mudança na política de "covid zero" adotada desde o início da pandemia.

O governo anunciou o fim dos confinamentos em larga escala e da internação sistemática de pessoas contaminadas em centros de quarentena.

O ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que o país registrou 8.626 novos casos positivos em 24 horas.

O número representa uma queda considerável em comparação com os últimos dias, mas não reflete a realidade da onda epidêmica.

Uma das figuras mais respeitadas da China na luta contra a covid-19, o especialista em doenças respiratórias Zhong Nanshan, afirmou no domingo a que a variante ômicron se "propaga rapidamente" pelo país.

- "O fim de uma era" -

Até a semana passada, a maioria dos chineses não conhecia ninguém que tivesse testado positivo para covid. Mas nos últimos dias, o cenário mudou de forma repentina, especialmente em Pequim.

Junto ao "Cartão de Itinerário, de alcance nacional e que já era utilizado antes da pandemia para controlar as viagens entre províncias, o país tem aplicativos locais que seguem em operação e são utilizados diariamente para permitir o acesso a restaurantes e lojas".

"Adeus, isto representa o fim de uma era", escreveu uma pessoa na rede social chinesa Weibo.

"O próximo passo é acabar com todos os aplicativos locais", afirmou outra.

Muitos questionaram o que acontecerá com a grande quantidade de dados compilados pelo aplicativo. "Espero que existam formas e maneiras de deslogar e apagar tudo", destacou um internauta.

O aplicativo, lançado no início de 2020, usava dados de três operadoras de telefonia móvel e não foi divulgado se as informações serão armazenadas ou continuarão sendo compiladas.

"O aplicativo pode desaparecer, mas os dados permanecem lá", afirmou a analista Kendra Schaefer, especialista da empresa Trivium China, com sede em Pequim.

"O governo ganha mais do que perde ao desativar o aplicativo porque o custo de manutenção de um sistema do tipo deve ser enorme", acrescentou no Twitter.

As infecções por Covid-19 estão "se propagando rapidamente" na China, alertou neste domingo (11) um renomado epidemiologista que assessora o governo, após a decisão de Pequim de flexibilizar sua política de "covid zero".

As autoridades sanitárias chinesas anunciaram na quarta-feira um abrandamento geral das restrições anticovid, após protestos históricos contro as medidas, e também como estratégia para dar impulso à economia.

Com o fim dos testes de PCR sistemáticos e em larga escala e a possibilidade de isolamento domiciliar em casos leves e assintomáticos, o país registra números máximos de infecções.

"Atualmente, a epidemia na China (...) está se propagando rapidamente, e nestas circunstâncias, seja qual for a força da prevenção ou controle, será difícil quebrar completamente a cadeia de transmissão" do vírus, alertou Zhong Nanshan, um dos principais especialistas em saúde que assessoraram o governo desde o início da pandemia.

"As subvariantes atuais da cepa ômicron (...) são muito contagiosas", acrescentou.

"Uma pessoa pode transmitir a doença para 22 pessoas", disse ele.

O país enfrenta uma onda de infecções para a qual está mal preparado, com milhões de idosos sem o esquema completo de vacinação e hospitais incapazes de acomodar tantos pacientes.

Neste domingo, em Pequim, longas filas se formaram em frente às farmácias para estocar remédios contra febre e testes de antígenos.

"Tenho medo de sair", comentou Liu Cheng, mãe de dois filhos que mora no centro da capital chinesa. "Muitos" de seus amigos apresentam sintomas ou testaram positivo, acrescentou.

O Brasil recebeu nesta sexta-feira, 9, o primeiro lote com 1,4 milhão de doses da vacinas bivalentes contra o coronavírus. Os imunizantes "reforçados" são fabricados pela Pfizer e demonstraram eficácia contra a variante Ômicron original e a cepa BA1.

A remessa entregue nesta sexta ainda será analisada e avaliada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Segundo o Ministério da Saúde, as orientações sobre distribuição, aplicação e público-alvo dessas doses serão informadas por meio de uma nota técnica a ser emitida nos próximos dias.

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Para identificação, os frascos das vacinas bivalentes têm tampa na cor cinza e cada um tem o equivalente a seis doses. Ainda segundo o ministério, o governo federal firmou um contrato com a farmacêutica para a entrega de todas as vacinas disponíveis, com as atualizações, e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"As vacinas bivalentes oferecem proteção contra mais de uma cepa do vírus e devem expandir a resposta imune. Será um importante reforço para nossa campanha de vacinação", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em comunicado.

A pasta ainda reforçou em nota que as vacinas já disponíveis no País são eficazes e protegem contra o coronavírus, evitando casos graves e óbitos. "Os brasileiros devem procurar os postos de vacinação mesmo após o prazo para a dose de reforço", alertou.

O Brasil tem 106.722.615 pessoas (49,7% da população) imunizadas com reforço ou a dose adicional da vacina contra a Covid-19.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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Quanto à primeira dose, 182.311.688 pessoas (84,9%) tomaram a vacina. Já a segunda foi aplicada em 172.254.308 pessoas (80,2%).

A media móvel de casos de Covid-19 foi nessa quinta-feira (8) a 32.366, 53% maior ante o índice de duas semanas atrás. Em 24 horas, foram registradas 33.433 contaminações, elevando o total a 35.563.044.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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O Brasil registrou 104 mortes por Covid-19 de quarta (7) para quinta, elevando o total de óbitos a 690.739. A média móvel semanal de vidas perdidas foi de 106, alta de 37% em relação à de duas semanas.

Apenas 19 municípios brasileiros informaram não terem verificado casos confirmados clinica ou laboratorialmente de Covid-19 em 2021. Outros 5.549 (99,6% do total) reportaram registros da doença. Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Houve aumento no número de cidades com registros de covid em relação a 2020, quando 5.449 municípios reportaram confirmações clínicas ou laboratoriais.

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No ano passado, houve instalação de tendas de triagem de pacientes em 3.704 municípios, 66,8% do total de cidades, ante 3.065 municípios (56,2%) com esse tipo de estrutura em 2020.

Também aumentou o número de locais com necessidade de internação de doentes na passagem de 2020 para 2021. Dos municípios com casos registrados, 99,4% (5.517 cidades) relataram necessidade de internação no ano passado, contra 93,8% (5.109) no ano anterior. Onde houve necessidade de internação de doentes, quase todos relataram ocorrência de mortes, 5.468 cidades com óbitos, 96,1% dos municípios com internações, contra uma fatia de 88,8% registrada em 2020.

"Considerando-se os municípios que informaram a necessidade de internação de pessoas que contraíram covid-19, duas questões chamam a atenção: o aumento da proporção de municipalidades onde o número de internações ultrapassou a capacidade de leitos e de unidades de tratamento intensivo (UTI) públicos ou privados conveniados ao SUS, passando de 23,6%, em 2020, para 48,1%, em 2021; e a necessidade de manutenção de pessoas, por mais de 24 horas, em unidades sem internação, passando de 31,1% para 51,9% nesse mesmo período", ressaltou o estudo do IBGE. "Houve, também, aumento da proporção de municipalidades que declararam a necessidade de encaminhamento de pacientes para outro município com vistas à realização de procedimentos na área da saúde: de 91,6%, em 2020, para 95,8%, em 2021."

A proporção de cidades com número de leitos ampliados foi de 57,5% em 2021, ante 58,2% em 2020.

Terceirização na saúde

O número de municípios e de estabelecimentos de saúde sob sua responsabilidade, administrados por terceiros, vem aumentando e se disseminando, passando de 685 em 2018 para 891 em 2021, informou o IBGE. O total de estabelecimentos terceirizados passou de 3.013 para 4.194 no período, mas o processo ainda se encontrava na região Sudeste, onde 26,0% dos municípios apresentavam esse modelo de gestão.

Em 2021, 21 Unidades da Federação afirmaram possuir estabelecimentos de saúde de responsabilidade da gestão estadual administrados por terceiros. Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraíba, Minas Gerais e Mato Grosso afirmaram não adotar esse modelo de gestão da saúde. O tipo de administração terceirizada mais recorrente foi o de Organizações Sociais (OS), presentes em 15 Unidades da Federação.

Saúde da Família

Praticamente todos os municípios brasileiros (99% deles) tinham estratégia de Saúde da Família em 2021. O número de equipes de Saúde da Família cresceu de 44.742 em 2018 para 47.365 em 2021, um aumento de 5,9%. No entanto, entre os municípios de mais de 500 mil habitantes houve redução de -3,2%, 289 equipes a menos no período.

O número de agentes comunitários de saúde encolheu em 3.452 agentes, queda de 1,3% no contingente desses trabalhadores.

O teste de HIV e de sífilis em gestantes estava presente em mais de 94,8% dos municípios em 2021. O teste do pezinho era realizado em 91,1% das cidades, e o Pré-natal masculino/do parceiro ainda não alcançava nem metade dos municípios (45,1%).

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta quarta-feira (7), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 1.882 novos casos da Covid-19, além de quatro óbitos.

Dos novos registros, 22 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.860 são leves. Pernambuco totaliza 1.095.084 casos confirmados da doença, sendo 60.329 graves e 1.034.755 leves.

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No boletim de hoje também constam quatro mortes, ocorridas entre o dia 14 de novembro deste ano e o último domingo (4). Com isso, o Estado totaliza 22.496 mortes pela Covid-19.

A China flexibilizou, nesta quarta-feira (7), sua estratégia de "covid zero", uma política que desencadeou uma onda de manifestações no país. A seguir, as principais mudanças anunciadas pela Comissão Nacional de Saúde:

- Quarentena em casa -

Os pacientes assintomáticos ou com sintomas leves poderão se isolar em casa. Até agora, a lei exigia que qualquer caso positivo fosse levado a uma instalação do governo ou a um hospital para cumprir a quarentena.

Esses centros foram alvo de inúmeras denúncias por suas condições precárias, como a falta de água corrente e a má qualidade da comida.

A partir de agora, os chineses também poderão comprar livremente os medicamentos contra a febre e o resfriado, sem a necessidade de apresentar um documento de identidade.

- Confinamentos reduzidos -

As autoridades minimizarão o uso de confinamentos, aplicados em distritos e às vezes em cidades inteiras.

A partir de agora, serão aplicados apenas a determinados edifícios ou estabelecimentos. Se nenhum caso for registrado por cinco dias, eles serão levantados.

As escolas deverão permanecer abertas se nenhum caso positivo for registrado.

A nova regulamentação também proíbe as autoridades de bloquear as saídas de emergência ou as portas de saída. A medida é uma resposta ao incêndio de Urumqi, onde as autoridades foram acusadas de ter prejudicado o trabalho dos socorristas.

As restrições também não podem impedir que as pessoas tenham acesso a tratamento médico de emergência. Várias pessoas morreram nos últimos meses depois que os hospitais se recusaram a tratá-las porque não tinham testes de PCR válidos.

- Fim dos testes em massa -

As autoridades também encerraram os testes em massa. Antes, para acessar espaços públicos, era necessário apresentar um teste de PCR negativo.

Os "profissionais de alto risco", profissionais de saúde e entregadores de comida ainda precisarão fazer esse tipo de teste. As empresas ainda poderão exigi-los de seus funcionários.

Por outro lado, não será mais exigida a apresentação de um teste de PCR de menos de 48 horas para viagens entre províncias.

- Fim dos códigos verdes -

A população também não terá que mostrar um código sanitário verde no celular para acessar a maioria dos edifícios e espaços públicos, com exceção dos espaços "geriátricos, instituições médicas, creches e centros educacionais".

O código gerou temores na população pelo respeito à vida privada.

Em junho, cinco funcionários do governo da cidade de Zhengzhou (centro) foram punidos por alterar deliberadamente a cor do código de milhares de moradores para impedi-los de protestar após um escândalo bancário.

Apesar dessas mudanças, as fronteiras do país asiático permanecem quase totalmente fechadas e os viajantes do exterior ainda devem passar por uma quarentena de oito dias após a chegada.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou, inicialmente, a incorporação no SUS da vacina Pfizer contra Covid-19 para crianças de 6 meses a 5 anos (Pfizer Baby), e o parecer passa, agora, por consulta pública aberta nesta terça-feira (6). O imunizante já é aplicado em bebês de seis meses e com menos de três anos com comorbidades no País; os pequenos com 3 e 4 anos são elegíveis para imunizante Coronavac.

A comissão é responsável por assessorar o Ministério da Saúde sobre incorporação de tecnologias em saúde no SUS, com base em custo e eficácia. A consulta pública após parecer inicial é procedimento padrão dos processos da Conitec e fica aberta por dez dias.

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Após colher colaborações, a comissão se debruça sobre a recomendação novamente e a envia para a chefia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE). O responsável pela SCTIE decide se publica o relatório no Diário Oficial da União ou se convoca audiência pública para debater tema - o que faz a minuta voltar para o plenário da Conitec.

Essa é a primeira vez que uma vacina contra covid precisa passar por aval da comissão. Isso ocorre, segundo informou o Ministério da Saúde, por causa do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) - medida, inclusive, que havia sido alvo de críticas de cientistas. "A ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades passou a ser avaliada de forma prioritária pela Conitec", explicou, em nota.

Médicos reclamam da demora na incorporação da vacina em um cenário em que circulam subvariantes do coronavírus mais transmissíveis e com maior escape imune, e também considerando a carga da doença na faixa até cinco anos, que causa morte e hospitalizações que poderiam ser evitadas com a vacina. Eles afirmam que dados apresentados pela farmacêutica à Anvisa - que deu aval ao imunizante há quase três meses -, atestam segurança e eficácia da injeção.

A vacina para essa faixa etária é aplicada em três doses de 0,2 mL. A tampa dos frascos é da cor vinho para evitar confusão com as outras formulações da Pfizer para adultos e crianças com cinco anos ou mais.

Em nota técnica publicada ao final de outubro, quase dois meses após deliberação da Anvisa, o Ministério da Saúde recomendou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 6 meses a 2 anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias) com comorbidades, "tendo em vista que a vacina Coronavac já está disponível para as crianças a partir de 3 anos de idade".

Recente levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), no entanto, mostrou que ao menos uma em cada cinco cidades brasileiras relata falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19. A maioria (85,1%) diz não ter estoque suficiente da Coronavac.

A chegada do imunizante ao braço dos bebês também foi marcada por atrasos. No dia 3 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que havia recebido na última semana, 1 milhão de doses da vacina para bebês. No entanto, as doses só começaram a ser distribuídas na semana seguinte (a pasta informou que Estados receberiam doses até dia 11). Na capital paulista, a imunização só começou no dia 17.

Trâmite burocratiza incorporação da vacina para crianças sem comorbidades, apontam especialistas

Desde a publicação da nota técnica, especialistas e sociedades médicas criticam a não inclusão dos pequenos sem comorbidades e, considerando a gravidade do cenário, não compreendem a necessidade de envolver o Conitec na decisão. Mesmo que o órgão tenha sido favorável, eles apontam que o trâmite buracratiza o processo e atrasa a vacinação em um cenário de alto de casos puxada por novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e BE.9, que parecem ter maior capacidade de transmissão e escape imune.

"É um absurdo você submeter a um órgão que avalia custo e efetividade uma vacina contra covid em plena pandemia, que você precisa urgentemente vacinar", destaca o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.

"É uma burocratização irresponsável, inconsequente e negligente", avalia Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). "Atualmente, nessa faixa etária (de zero a cinco anos), a maior causa de óbito em termos de doenças infecciosas é a covid-19."

Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, completa que, entre as crianças, "o grupo de bebês mais jovens" tem sido no qual se constata as maiores taxas de hospitalização e morte pela doença. E, ao contrário do que se pensa, muitas dessas crianças não tinham comorbidades. "Essa história de que somente quem tem comorbidade tem risco de desfechos graves não é correto, não é verdadeiro e não é embasado pelos dados oficiais do próprio Ministério da Saúde", aponta.

Para a aprovação da Pfizer Baby, a Anvisa considerou estudos da farmacêutica, que confirmam segurança e eficácia, além de ter consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, como a SBIm, SBI e SBP.

Os especialistas também reafirmam o perfil de segurança e eficácia das demais vacinas contra covid que já estão disponíveis nos postos, e alertam que a taxa de vacinação infantil está baixa. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, só 36,93% dos pequenos de 3 a 11 anos estão totalmente imunizados.

"As variantes quando surgem procuram versões do vírus que confiram a ela maior poder de transmissão e de escape da imunidade. Então, talvez a vacina não impeça o indivíduo se infectar, mas diminui o risco de se infectar, e diminui muito o risco dos desfechos graves", alerta Sáfadi.

O Brasil tem 106.623.656 pessoas (49,6% da população) imunizadas com reforço ou a dose adicional da vacina contra a Covid-19.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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Quanto à primeira dose, 182.271.942 pessoas (84,9%) tomaram a vacina. Já a segunda foi aplicada em 172.249.387 pessoas (80,2%).

A media móvel de casos de Covid-19 foi nesta terça-feira (6) a 30.571, 52% maior ante o índice de duas semanas atrás. É também a maior desde 3 de agosto. Em 24 horas, foram registradas 46.221 contaminações, elevando o total a 35.482.252.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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O Brasil registrou 167 mortes por Covid-19 de segunda (5) para terça, elevando o total de óbitos a 690.465. A média móvel semanal de vidas perdidas foi de 107, alta de 46% em relação à de duas semanas.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta terça-feira (6), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 1.911 novos casos da Covid-19, além de quatro óbitos.

Dos novos registros, 13 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.898 são leves. Pernambuco totaliza 1.093.202 casos confirmados da doença, sendo 60.307 graves e 1.032.895 leves.

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No boletim de hoje também constam quatro mortes, ocorridas entre a sexta-feira (2) e último domingo (4). Com isso, o Estado totaliza 22.492 mortes pela Covid-19.

 

A biofarmacêutica Biomm anunciou na segunda-feira (5) ter solicitado aval definitivo para uso de vacina inalável contra a Covid-19, Convidecia Air, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa brasileira é parceira da chinesa CanSino, que desenvolveu o imunizante. A ideia do laboratório é oferecer mais uma opção de imunizante para dose de reforço.

"A submissão visa a ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção de imunizante contra a covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular", destacou, em nota, Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

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A biofarmacêutica brasileira destacou que o pedido de uso da Convidecia Air integra o processo de registro da versão injetável do imunizante, iniciado em maio deste ano. Ambas, conforme a CanSino, foram desenvolvidas a partir do adenovírus tipo 5 - vírus brando do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum -, modificado geneticamente para carregar as informações necessárias para sintetizar as proteínas novo coronavírus.

A vacina é inovadora por não necessitar de uma injeção para ser aplicada. A aplicação depende apenas de um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. De acordo com a Biomm, a Convidecia Air foi aprovada na China e teve uso emergencial liberado no Marrocos.

Em estudo publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, cientistas da CanSino destacam que resultados sugerem que uma imunização de reforço heteróloga (com vacinas diferentes) com a vacina inalável "é segura e altamente imunogênica". Os testes objetivaram analisar a imunogenicidade do imunizante em adultos chineses que haviam recebido duas doses da Coronavac.

Assim que houver aprovação da Anvisa, a Biomm prevê importar as vacinas Convidecia, injetável e inalável, e, posteriormente, produzir os imunizantes em sua planta em Nova Lima (MG).

Ao Estadão, a Anvisa informou que recebeu o pedido de inclusão da vacina injetável no processo ainda no dia 1° de dezembro. A agência frisou que o imunizante tem mesma formulação do injetável, logo, trata-se de inclusão de "nova via de administração, através de um dispositivo específico"; além de destacar que "continua a avaliação da vacina injetável, visando a concluir o mais rapidamente possível", mas sem informar datas.

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