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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, viaja nesta sexta-feira (23) pela manhã de Brasília para São Paulo. Ele vai se submeter, no Hospital Albert Einstein, a exames pré-operatórios para a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia. A previsão é que a cirurgia ocorra em 12 de dezembro, 20 dias antes da posse, marcada para 1º de janeiro de 2019. Será a terceira operação em pouco mais de três meses.

O objetivo da cirurgia é restabelecer o trânsito intestinal, abrindo a incisão, na qual o presidente eleito levou 35 pontos, e retirando a bolsa. A estimativa é que a recuperação após a operação é de uma semana a 10 dias.

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Bolsonaro foi agradico com faca por Adélio Bispo Oliveira, em 6 de setembro, durante ato de campanha nas ruas de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Um laudo psiquiátrico elaborado por um profissional particular a pedido da defesa de Adélio Bispo atestou que o acusado tem um transtorno grave. Ele está preso em Campo Grande.

Agenda

O presidente eleito está em Brasília desde o último dia 20. Ele anunciou nomes de novos ministros, fez reuniões com a equipe de transição, conversou com comandantes militares e encerrou a agenda ontem (22) ao ir à cerimônia de casamento do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, em um clube em Brasília.

Depois dos exames em São Paulo, Bolsonaro segue para o Rio de Janeiro. A expectativa é que ele participe do encerramento do Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, no qual estarão também o juiz federal Sergio Moro, confirmado para o Ministério da Justiça.

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSL), e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), também participam do simpósio. É possível que ambos e o presidente eleito se encontrem. Ontem (22), Bolsonaro disse que conversará com o ministro da Defesa sobre a possível manutenção da intervenção federal na segurança pública do Rio. 

A deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP) disse nesta segunda-feira, 19, que está buscando informações sobre a saída de médicos cubanos do programa Mais Médicos. Segundo a deputada, há uma tentativa de culpar o governo Bolsonaro por uma decisão que é "unilateral do governo cubano".

"Há algumas perguntas para se fazer. Eu recebi algumas informações de que, de fato, o governo cubano quer retirar pessoas estratégicas infiltradas no Mais Médicos, gente que trabalha com espionagens e afins", disse Joice.

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Questionada por jornalistas se seriam informações oficiais do governo, ela disse que não. "São apenas informações que eu tive e não tem a ver diretamente com o nosso governo."

A deputada se reuniu na manhã desta segunda-feira com a equipe de transição para tratar do evento da posse, no dia 1º de janeiro.

Segundo Joice, o evento começará às 15 horas e a cobertura de imprensa não será diferente de outras posses.

Pelo menos 150 médicos cubanos desertores do programa federal lutam na Justiça para poder clinicar no Brasil de forma independente, fora do acordo entre Brasil e Cuba, ganhando salário integral. Esse grupo de profissionais moveu ações contra o Ministério da Saúde, o governo cubano e a Organização Panamericana de Saúde (Opas), segundo o advogado André de Santana Corrêa, que defende os estrangeiros.

Ele diz que, com a decisão de Cuba de sair do Mais Médicos, mais profissionais devem tentar permanecer no Brasil. "Desde ontem (anteontem, quarta-feira, 14), recebi muitas ligações de interessados em entrar com processo para ficar no Brasil", afirmou.

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De acordo com o advogado, o principal argumento usado é o respeito ao princípio da isonomia. "Por que eles recebem um salário menor que os outros estrangeiros se fazem exatamente o mesmo trabalho que os outros médicos?", questionou o defensor.

Do total de ações movidas por ele, cinco já tiveram liminares favoráveis aos médicos. "O problema é que quando chega nas instâncias superiores, indeferem porque sabem que causaria colapso econômico ao governo ter que pagar o salário integral a todos os médicos", disse.

O cubano R. abandonou o programa em 2017 e foi um dos que entraram na Justiça para tentar trabalhar como médico fora do acordo de cooperação. "Não achava justo ficarmos apenas com 25% do salário. Além disso, casei com uma brasileira e tive um filho. Queria continuar aqui", disse ele, que hoje vive em um município da região Norte. Enquanto espera a resposta judicial, sobrevive com a renda de um pequeno comércio que montou na cidade com a esposa.

R. diz que, por ter abandonado o programa, é considerado um desertor pelo governo cubano e está impedido de entrar em seu país pelos próximos oito anos. "Tenho um filho lá e não posso visitá-lo nem tenho condições financeiras para trazê-lo", contou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A juíza auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) Carmem Lúcia Santos Pinheiro determinou que o candidato ao governo do Estado pelo Democratas (DEM) nas eleições 2018, José Ronaldo, retire do ar uma inserção do programa eleitoral de rádio e televisão que associa o ex-governador e ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner (PT) a casos de corrupção, como caixa 2 e recebimento de propina. O DEM recorreu da decisão.

Ex-prefeito de Feira de Santana, segundo maior município da Bahia, José Ronaldo é o principal adversário do atual governador baiano e candidato à reeleição pelo PT, Rui Costa, sucessor do ex-ministro no comando do Palácio de Ondina. Candidato a senador na chapa do afilhado político, Wagner lidera todas as pesquisas de intenção de voto.

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A inserção de 30 segundos proibida pela Justiça Eleitoral, veiculada durante os intervalos da programação regular das emissoras, faz referência direta à Operação Cartão Vermelho, da Polícia Federal, que investiga um suposto superfaturamento nas obras da Arena Fonte Nova, estádio demolido e reconstruído para a Copa do Mundo Brasil 2014. Segundo a corporação, Jaques Wagner recebeu R$ 92 milhões em propina e o contrato teve sobrepreço de R$ 450 milhões.

A propaganda veiculada pelo candidato do DEM mostrou notícias de jornais e sites sobre a Operação Cartão Vermelho são usadas para ilustrar a narração, que ataca o ex-governador petista e seu sucessor.

"Em 12 anos de Wagner e Rui, muitos casos de polícia. Busca e apreensão da Polícia Federal na casa de Wagner, denúncias de superfaturamento de R$ 450 milhões na construção da Arena Fonte Nova e delações que apontam mais de R$ 20 milhões em caixa 2 na campanha de Rui em 2014", diz a voz em off, para depois concluir: "12 anos de atraso e eles ainda querem mais".

Na decisão, a magistrada ressalta que "embora as informações ali veiculadas tenham de fato sido divulgadas pela imprensa escrita e falada há alguns meses atrás, ainda não se tem notícia do efetivo ajuizamento de ações na Justiça criminal". Ou seja, argumenta que o ex-ministro ainda é investigado pela PF.

Para a juíza, a propaganda "degrada as imagens" dos postulantes petistas. "Deste modo, associar a imagem dos candidatos da coligação representante a casos policiais, na forma como fez a representada em sua propaganda, é atitude ofensiva que extrapola o limite permitido pela legislação eleitoral", ressaltou a magistrada do TRE-BA.

O vice-presidente do PT estadual e apoiador da aliança com o PSB, Oscar Barreto, não gostou nem um pouco da declaração do deputado federal Mendonça Filho (DEM), que disparou contra o senador Humberto Costa (PT) em entrevista concedida ao LeiaJá. Mendocinha, entre outras críticas, falou que Humberto “é um verdadeiro golpista” causando grande repercussão. 

Oscar não mediu as palavras ao afirmar que Mendonça Filho faz parte de uma “quadrilha”. “Uma quadrilha a qual Mendonça e Bruno Araújo comandaram aqui em Pernambuco para tirar uma presidente eleita. O programa que Mendonça defende o povo jamais concorda com ele, então agora querer confundir o povo falando que Humberto é isso ou aquilo não adianta. Humberto ficou do lado do povo quando deram o golpe em 2016 e agora Mendonça vem falar que Humberto é golpista? Humberto é o líder da oposição a esse governo de Mendonça. Nós somos lutadores, eles sempre foram os algozes. Humberto é lutador como tantos outros”, disparou. 

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O dirigente falou que não existe golpista maior ou menor, nem tampouco verdadeiro ou falso. “Se colocarmos na linha do tempo Humberto e Mendonça, nós vamos ver em que lados eles sempre estiveram, de que lado Mendonça esteve. Ele sempre esteve do lado da elite que escraviza, da elite que exclui, da elite que tem uma posição sempre com um traço antidemocrático. O deputado Mendonça participou do golpe contra a presidente Dilma, Mendonça participou da retirada dos direitos dos trabalhadores, teve o apoio dele. O lado dele está muito claro, é o lado de Temer, o lado de quem patrocinou um golpe”. 

Oscar também disse que Mendonça tenta “destruir a imagem do senador” porque o petista vai ganhar a eleição. “A ideia de querer tentar destruir a imagem do nosso senador é porque o senador vai ganhar a eleição, está do lado do povo, está do lado de Lula, do lado de Paulo Câmara, uma aliança com conteúdo popular, democrático, soberano, isso que é importante. Esse pessoal é o atraso de Pernambuco, é o atraso do país, se juntaram todos agora para tentar ir ao segundo turno e manter Lula preso. O povo já entendeu que eles são quem destruiu nossa soberania e o nosso direito", continuou a criticar ressaltando que o povo vai saber distinguir quem é quem nesse processo. 

Ele ainda explicou que a aliança entre o PSB e o PT em Pernambuco afirmando que foi “mérito" do ex-presidente Lula. Ele falou que o PT determina em seu estatuto que as decisões nos estados serão sempre avaliadas e definidas pelo diretório nacional. “No mês de março, o presidente Lula se reuniu e disse que Pernambuco era uma questão do diretório nacional, todos inclusive aceitaram essa tese e aceitaram a tese que fosse decidida todos iriam caminhar juntos. Portanto, nós tivemos uma decisão política dentro de um projeto nacional. O mérito da aliança é o mérito do presidente Lula”. 

Políticos da direita 

O vice-presidente do PT-PE ainda falou que, de maneira geral, a população tem uma visão muito crítica da política e que as pesquisas mostram isso. “A visão de que a política é algo sujo, esse é o senso comum. Por vários fatores, os parlamentares se comportam de uma maneira que não ajuda as pessoas a refletirem, que não ajuda as pessoas a construírem uma opinião. A direita faz muito isso”. 

 

Oscar ainda disse que, historicamente, os políticos da direita fazem acusações tentando diminuir o caráter e a história das pessoas. “As pessoas têm as suas histórias, a gente tem políticos que são muito diferentes. Então, o setor conservador, o setor reacionário sempre vai querer colocar todos no mesmo nível, mas o que diferencia cada um são as histórias de vida e de dedicação à sociedade e ao povo”. 


Uma falha de várias horas obrigou a retirada, na terça-feira (31) à noite, de milhares de pessoas em uma das principais linhas do metrô de Paris, muito frequentada por turistas.

Cinco passageiros sofreram enjoos, devido ao calor, e foram atendidos pelos bombeiros, disse à AFP um porta-voz da Brigada dos Bombeiros de Paris, que mobilizou cerca de 40 agentes.

Entre as pessoas afetadas havia uma grávida e uma idosa. Ambas foram levadas para o hospital.

Segundo fontes policiais, entre 3.200 e 3.800 pessoas tiveram de ser evacuadas pelo incidente.

A Companhia de Transporte Metropolitano (RATP) disse à AFP, porém, que não podia confirmar esse número. Em nota, reconheceu que foram afetadas "várias centenas" de passageiros e pediu desculpas por este "evento muito pouco habitual" e pelas "condições penosas de espera e de evacuação".

O incidente começou na terça, às 20h10 locais (15h10, em Brasília) na linha 1 do metrô que cruza Paris de oeste a leste e que passa por lugares emblemáticos da capital francesa, como o Museu do Louvre, o Jardin des Tuileries, ou a avenida dos Champs-Élysées.

Segundo a RATP, o tráfego voltou ao normal nesta quarta de manhã.

A avaria resultou de um problema técnico que afetou um trem entre duas estações do centro de Paris.

Doze trens da linha 1 ficaram bloqueados por essa falha técnica. Seus passageiros foram evacuados andando pelas vias, em condições caóticas denunciadas nas redes sociais.

"Os agentes da #RATP gritam com a gente", tuitou a jornalista Assma Maad, do jornal digital BuzzFeedNewsFr, que acompanhou sua mensagem com um vídeo no qual se ouvia uma voz dando ordens sobre a porta pela qual a multidão tinha de passar.

"Não tinha ar-condicionado, era um verdadeiro forno", acrescentou Maad em outro tuíte.

Passageiros entrevistados pela AFP criticaram a pouca reação da RATP e denunciaram que tiveram de se virar com seus próprios meios.

Embora pouco habitual, não é a primeira vez que um incidente desse tipo acontece. Coincide com os problemas recentes de tráfego na estação de trem parisiense de Montparnasse, afetada por uma falha, na última sexta-feira, que alterou a circulação de trens no meio das férias de verão.

Ana Furtado surpreendeu a todos na manhã deste domingo, dia 27, ao postar um vídeo em seu Instagram. A apresentadora emocionou ao revelar que descobriu recentemente um câncer de mama em estágio inicial:

- Eu estou aqui para abrir meu coração para todos vocês. Depois de um autoexame seguido de uma mamografia, eu descobri um câncer de mama em estágio inicial. Foi um baque muito grande quando eu recebi a notícia, mas apesar de tudo, busquei de todas as formas, toda a minha coragem, toda a minha fé, toda a minha esperança, para conquistar a minha cura. E também claro, agradecer muito a Deus pelo fato de sempre estar atenta à minha saúde, e fazer com regularidade todos os meus exames de mama.

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Ana também revelou que já fez a cirurgia para retirada do tumor, e explicou quais são os próximos passos de sua recuperação:

- Eu agora preciso fazer todo um processo de tratamento pós cirúrgico, o que inclui a quimioterapia. Quero dizer que estou com muita fé, muita esperança, muita coragem de seguir adiante.

Além de incentivar suas seguidoras sobre a importância dos exames, na legenda da publicação, Ana falou que está tentando manter a rotina de trabalho, mas que terá que aparecer menos na televisão para cuidar de sua saúde. Ela ainda mandou uma mensagem de apoio e otimismo no final do vídeo:

- Quero me solidarizar nesse momento com todas as pessoas que estão passando pelo mesmo processo que eu estou passando. Aqui eu deixo todo o meu amor, todo meu carinho, toda a minha força, para todos vocês. Coragem.

O aumento do nervosismo no mercado financeiro mundial desde o começo de fevereiro levou os investidores a retirarem US$ 9,3 bilhões apenas neste mês dos principais mercados emergentes, segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), entidade formada pelos 500 maiores bancos do mundos. Nos últimos dias, o estresse diminuiu, mas a incerteza permanece alta e a tendência é de que os investidores passem a fazer maior diferenciação entre os emergentes quando forem decidir onde aportar recursos, ressalta relatório divulgado no domingo, 18, pela instituição. Os países mais vulneráveis podem sentir mais estes efeitos.

Desde 30 de janeiro, quando os emergentes passaram a registrar fuga de capital, os investidores retiraram US$ 7,5 bilhões das bolsas destes mercados e US$ 1,8 bilhão do mercado de renda fixa, segundo os dados ainda preliminares do IIF, baseados em indicadores de alta frequência dos principais emergentes.

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Nos últimos dias, o ritmo de fuga de recursos se reduziu, seguindo a melhora do humor dos investidores, mas o tom que segue é o de cautela e que os investidores fiquem mais seletivos, diz o relatório.

As principais bolsas mundiais voltaram a subir na semana passada, mas sinais de "tensões" começaram a aparecer nos mercados de crédito, ainda que de forma "modesta", e os retornos ("yields") dos bônus dos países desenvolvidos estão em alta, de acordo com o IIF.

O relatório alerta ainda que cresce no mercado a aposta de que o Fed (o banco central dos EUA) vai subir os juros quatro vezes este ano, o que pode levar a nova reprecificação dos ativos com a divulgação do novo gráfico de pontos do Fed, que reúne a previsão de todos os dirigentes do BC para os juros nos EUA nos próximos anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autoridades indonésias decretaram alerta máximo nesta segunda-feira (27) na ilha de Bali, onde decidiram retirar 100.000 pessoas de áreas ameaçadas pelo risco de erupção do vulcão Agung, que emite uma fumaça cinza há dias.

"O nível de alerta do vulcão foi elevado ao nível máximo", disse o diretor do Centro Nacional de Vulcanologia da Indonésia, Gede Suantika. "Tremores constantes podem ser sentidos", advertiu.

Quase 40.000 pessoas que moram perto do vulcão já abandonaram suas casas e outras 60.000 terão que adotar a mesma medida, afirmou a Agência Nacional de Gestão de Catástrofes.

"Ampliamos a zona de exclusão e o número de pessoas que serão retiradas deve aumentar, mas ainda não temos os números atualizados", havia declarado algumas horas antes à AFP Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da agência.

"O mais importante é seguir nossas instruções e manter a calma", completou.

O Monte Agung, cuja última erupção em 1963 deixou 1.600 mortos, expelia nesta segunda-feira uma fumaça cinza que superava mais de 3.000 metros.

A zona de exclusão ao redor do vulcão, que fica a 75 km da estação turística de Kuta, foi ampliada a 10 quilômetros. Todos os moradores dentro do perímetro receberam ordem de deixar a região.

"As projeções contínuas de cinzas às vezes são acompanhadas de erupções explosivas e um leve estrondo sonoro", indicou no Facebook a Agência Nacional de Gestão de Catástrofes.

"Os flashes de fogo são cada vez mais visíveis durante a noite. Isto indica que estão reunidas as condições para uma erupção mais forte iminente", completou.

As localidades próximas ao vulcão estão cobertas por cinza procedente do monte Agung e as autoridades distribuíram milhares de máscaras de proteção entre a população.

O aeroporto internacional de Denpasar, capital da província de Bali, muito frequentada pelos turistas de todo o mundo, foi fechado.

O aeroporto da ilha de Lombok, outro destino turístico, ao leste de Bali, também foi fechado no domingo à tarde em consequência das cinzas arrastadas pelo vento. Mas nesta segunda-feira o terminal foi reaberto.

O monte Agung, com pouco mais de 3.000 metros de altura, despertou entre agosto e outubro. Mais de 140.000 pessoas foram retiradas da ilha.

No fim de outubro, a situação se acalmou e muitos moradores voltaram para suas casas.

Mas, na terça-feira passada, o Monte Agung rugiu novamente, forçando 25 mil pessoas a se refugiarem.

Pela segunda vez em menos de uma semana, o vulcão emitiu no sábado uma grande fumaça, o que, segundo especialistas, pode ter sido provocado por uma erupção freática, ou seja, a expulsão brusca e violenta de vapor.

Dezenas de hindus participaram no domingo em cerimônias de oração perto do vulcão, com a esperança de impedir uma erupção.

A Indonésia, que fica no "círculo de fogo" do Pacífico, tem mais de 120 vulcões em atividade.

A carcaça da baleia jubarte que encalhou na Praia de Ipanema, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, foi retirada do local por volta das 23h dessa quarta-feira (15). Segundo informações da companhia municipal de limpeza Comlurb, o trabalho durou cerca de três horas e envolveu três escavadeiras hidráulicas.

Cerca de 50 profissionais ajudaram na remoção da carcaça, entre garis, agentes de trânsito, guardas municipais, bombeiros e funcionários da Defesa Civil. A baleia era um macho de 26 toneladas e 14 metros de comprimento e já estava morta quando encalhou na areia da praia, na manhã de ontem.

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Ainda de acordo com a Comlurb, a carcaça foi transportada para o Centro de Tratamento de Resíduos, em Seropédica, na Baixada Fluminense. A Ciclus, concessionária que administra o aterro bioenergético, enterrará a baleia em local reservado.

O gás gerado na decomposição da carcaça será coletado e utilizado para a geração de energia limpa e créditos de carbono. A Comlurb acredita que, em um ano, o esqueleto poderá ser desenterrado para estudos.

Depois da remoção, foram feitas a limpeza da areia e a lavagem do calçadão e da pista, com inibidor de odores.

Instalado no Largo da Batata em dezembro de 2015, um parque infantil desenvolvido pelo estúdio Erê Lab teve três de seus cinco brinquedos retirados na última semana. Criticada por parte dos usuários da região, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, a ação deve dar origem a um espaço remodelado em até três semanas, de acordo com o prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias.

Referência em "espaços lúdicos permanentes", o projeto foi o primeiro do Erê Lab, que depois criou outro no Largo do Paiçandu, no centro, e quatro no Rio, pelos quais recebeu, em 2016, o prêmio Mais Movimento! do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) da Organização das Nações Unidas (ONU). Em parte financiada por edital do Instituto A Cidade Precisa de Você, ele reunia brinquedos de madeira lúdicos doados à Prefeitura.

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Segundo Mathias, a retirada dos equipamentos aconteceu por falta de manutenção. "Estavam completamente deteriorados, abandonados", declarou. Como reação, moradores criaram uma página no Facebook. Os organizadores defendem que o parque infantil necessitava apenas de reparos e limpeza. "Uma zeladoria básica poderia dar conta disso", declararam eles, que também criticam a retirada de um canteiro no local.

Frequentadores

A retirada do parquinho é criticada por coletivos e or frequentadores, como o economista José Ricardo Manéo, de 41 anos, e a pesquisadora Fernanda Peixoto Manéo, de 40, pais de Gabriela, de 3. "Tinha uma coisa diferente dos outros parques - as crianças brincam sozinhas lado a lado, uma ajudava a outra", diz o economista.

"Era diferente de tudo o que a gente tem pela cidade", concorda a psicóloga Maria Cristina Brum Duarte, de 55 anos. Para ela, uma das principais qualidades do espaço era reunir frequentadores de diversas classes sociais por estar um local de grande circulação. "Era um paraíso no Largo da Batata."

Por outro lado, a advogada Flavia Celestino, de 42 anos, parou de frequentar o espaço com o filho Nicholas, de 2 anos, no fim do ano passado. "Começou a aparecer muita garrafa quebrada, bituca de cigarro, camisinha, fezes e muita urina", lamenta. "Não é saudável brincar ali. Uma pena, porque era um dos parquinhos mais legais." Já a secretária Dani Suzin, de 33 anos, acha que a localização do espaço não era ideal. "Teria de ser uma área mais arborizada."

Diretor criativo da Erê Lab, Roni Hirsch negocia com a Regional a instalação de aparelhos em outra praça, ainda indefinida. "Colocar a bandeira da criança na cidade em um território de disputa, como é o Largo da Batata, foi muito simbólico. Acho que ele cumpriu o seu papel, mas poderia cumprir por muito mais anos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O relator da reforma política na Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP), afirmou nesta terça-feira, 1, que vai retirar da proposta a chamada "emenda Lula". O texto, que havia sido inserido no relatório do parlamentar, propõe ampliação para até oito meses da proibição para que candidatos sejam presos antes das eleições porque o momento político exige uma reação do Congresso. "Decidi retirar. Sai com Lula (ex-presidente) e ele disse: 'Já que a emenda é minha, faço com ela o que quiser. Retire-a'".

Cândido admitira à Coluna do Estadão que a nova regra beneficiaria Lula e que fora pensada para "blindar" não só ele, mas políticos investigados. "Lula também, como qualquer outro. É nossa arma contra esse período de judicialização da política."

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O governo da Venezuela disse que irá começar a se retirar da Organização dos Estados Americanos (OEA), em resposta à crescente pressão internacional sobre o país.

A ministra das Relações Exteriores venezuelana, Delcy Rodríguez, disse que o presidente Nicolás Maduro enviará uma carta na quinta-feira à OEA, com sede em Washington, renunciando sua filiação no órgão. A decisão já era esperada e vem pouco depois que membros da OEA aprovaram uma resolução convocando uma reunião especial de ministros regionais para discutir a crise na Venezuela.

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Rodríguez afirmou que o governo Maduro foi forçado a tomar essa atitude pelo que vê como uma tentativa da OEA e dos governos regionais conservadores de derrubar o presidente. Fonte: Associated Press.

As forças israelenses começaram a esvaziar nove casas na região da Cisjordânia nesta terça-feira, na sequência de uma decisão da Suprema Corte de que tais casas foram construídas em terras privadas governadas pela Palestina.

Dezenas de colonos e apoiadores protestaram nos telhados quando militares e as forças policiais entregavam as ordens de retirada aos líderes dos colonos, pedindo lhes para que cooperassem de forma pacífica e evitassem o confronto.

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Um dos residentes desafiadoramente rasgou a ordem, enquanto outros, principalmente jovens, foram levados por soldados. Nenhum grande conflito foi relatado.

No início deste mês, as forças israelenses arrancaram Amona, um posto avançado nas proximidades da Cisjordânia, seguindo uma ordem judicial. As forças removeram centenas de moradores e seus apoiadores em violentos confrontos.

O posto de Amona foi o maior de cerca de 100 postos avançados não autorizados que foram erguidos na Cisjordânia. Ele foi palco de violentos confrontos entre colonos e forças de segurança durante a demolição parcial em 2006.

Os palestinos querem a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e o leste de Jerusalém - territórios que Israel capturou na guerra de 1967 no Oriente Médio - para seu futuro Estado. Retirou suas tropas e colonos israelenses da Faixa de Gaza em 2005, e o território posteriormente foi invadido pelo grupo militante Hamas. Fonte: Associated Press

A Marinha aprovou o plano de retirada do mar dos destroços do avião que caiu em Paraty (RJ) e provocou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e de outros quatro passageiros, na última quinta-feira (19).

Segundo o Jornal Nacional, uma barca sairá do município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, até o litoral de Paraty. A barca vai transportar os destroços até a costa de Angra dos Reis (RJ). Em seguida, os pedaços da aeronave serão levados de caminhão até a capital. Os destroços serão levados para a Base Aérea do Galeão, no Rio, onde a investigação será iniciada.

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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão responsável pela investigação das causas do acidente, não divulgou oficialmente o plano aprovado. Mais cedo, o tenente-coronel aviador Edson Amorim Bezerra, que está em Angra para acompanhar o resgate da aeronave, disse que o Hotel Emiliano contratou uma empresa particular para retirar os destroços do mar e que caberia à Marinha e ao Cenipa aprovar este plano.

A operação de retirar milhares de civis e rebeldes do último reduto da oposição na cidade de Aleppo, na Síria, finalmente entrou em andamento nesta quinta-feira depois que ela foi interrompida por tiros em um comboio civil que matou uma pessoa e feriu outras quatro. No início da semana, as autoridades sírias deram a chance de rebeldes deixarem a cidade sem serem presos ou mortos.

O primeiro comboio de 20 ônibus e 13 ambulâncias carregando civis e feridos deixou o território controlado pela oposição na zona rural a oeste de Aleppo na tarde desta quinta-feira, disseram rebeldes e ativistas contra o governo.

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Uma foto aérea publicada pela oposição de Aleppo mostrou uma longa linha de ônibus verdes, os mesmos ônibus que foram usados para transportar civis e rebeldes de muitas áreas em outras partes do país retomadas pelo regime sírio nos últimos meses. Uma linha mais curta de ambulâncias da Cruz Vermelha vagou ao longo de uma estrada coberta de pedregulhos.

Outros comboios civis eram esperados para esta quinta-feira. Ao todo, dezenas de milhares de civis e centenas de combatentes rebeldes serão transferidos pela operação. O ministro de Relações Exteriores da Turquia disse que era prematuro discutir quanto tempo demorariam as retiradas.

Ainda não está claro quem estava por trás do tiroteio que impediu a primeira tentativa do comboio de deixar Aleppo no início da quinta-feira, mas autoridades turcas responsabilizaram as milícias xiitas apoiadas pelo Irã pelo tiroteio. As equipes de resgate e rebeldes disseram que os franco-atiradores do regime sírio eram os responsáveis. A mídia estatal síria não comentou.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O relator da reforma do ensino médio no Congresso, senador Pedro Chaves (PSC-MS), prevê que as escolas não serão obrigadas a ofertar todos os conteúdos e é a favor da retirada de disciplinas, como Filosofia e Sociologia, da grade obrigatória.

Segundo a Medida Provisória (MP) editada pelo governo, o conteúdo do ensino médio será dividido em dois grupos: um núcleo de disciplinas obrigatórias para todos os anos (Português, Matemática e Inglês) e um núcleo flexível, para a segunda metade da etapa de ensino. Nesse caso, os alunos poderiam escolher entre uma das cinco grandes áreas: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza ou Ensino Profissional (técnico).

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"As escolas não vão ser obrigadas a oferecer tudo. Tem escola que vai poder oferecer só uma área, outra vai oferecer duas e algumas, as cinco áreas de ensino", afirmou o relator em entrevista ao Estado.

Dessa forma, é possível que, mesmo que o aluno escolha estudar Ciências Humanas, só haja oferta de ênfase em Ciências da Natureza na escola de sua região, por exemplo. Chaves admite que, neste modelo, o aluno teria de buscar uma escola que ofertasse o núcleo de estudo de seu interesse, mesmo que tenha de se deslocar. "É, de fato, um problema. Por isso, vou precisar fazer audiências públicas e discutir com tranquilidade. Nenhuma questão está fechada ainda."

O relator também se disse favorável à retirada de Filosofia e Sociologia como disciplinas do currículo obrigatório. "Não sou a favor de que as disciplinas sejam retiradas da grade, mas que sejam incluídas como conteúdos transversais."

Ele sugere que Filosofia e Sociologia sejam abordadas nas aulas de História, assim como a disciplina de Artes poderia ser estudada junto com Literatura. Chaves promete fazer "amplo debate". Na próxima semana, ele apresentará um plano de trabalho em que sugere cinco audiências públicas para ouvir mais de 30 entidades do setor de educação. O objetivo é votar o texto no colegiado até o fim do ano. A votação nos plenários da Câmara e do Senado ficará para fevereiro de 2017.

Apesar de se posicionar abertamente a sugestões, o relator não está disposto a aceitar emendas que possam descaracterizar o texto original enviado pelo governo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A decisão do presidente da Comissão Especial do Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), de retirar expressões das notas taquigráficas durante as sessões do colegiado abriu um debate entre os parlamentares, que falam em "censura" e "ataque à liberdade de expressão". Com respaldo regimental, Lira mandou suprimir o que considerou "ofensivo". Para especialistas, a ação é prejudicial para a história.

A atitude do senador, adotada desde que começou a comissão há quatro meses, já excluiu das notas expressões como "presidente criminosa", em referência a Dilma Rousseff, e "usurpador", termo usado para designar Michel Temer. Inicialmente, não houve reclamação dos senadores, mas, nas duas últimas sessões, os parlamentares se sentiram afetados, independentemente do posicionamento político.

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"Tenho direito de ter a minha opinião, até mesmo de conteúdo político. Quando eu afirmo aqui que este processo de impeachment é um golpe pelo tanto de fragilidade jurídica, é um direito que tenho", afirmou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), após Lira mandar tirar a expressão "relatório fraudulento" que ela usou para se referir ao parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Para o presidente da comissão, a expressão é desrespeitosa e afeta a credibilidade do relator e do processo. Para os senadores petistas, entretanto, "fraude" é o argumento político usado na defesa da presidente afastada.

"Quero que conste em ata. O centro da minha fala é dizer que é uma fraude. Você não pode censurar a nossa opinião, que eu quero que fique registrada para a história! É fraude, fraude, fraude! Vou falar isso dez vezes!", afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

A irritação não foi exclusiva dos aliados de Dilma. Senadores favoráveis ao impeachment também se sentiram desconfortáveis com a atitude.

"Discordei plenamente do presidente de fazer aquilo e protestei duramente para não haver nenhum tipo de censura. Acima do regimento, tem a Constituição que nos assegura a liberdade de expressão", afirmou o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que teve expressões como "quadrilha" e "organização criminosa", em referência ao PT, removidas dos registros.

Regras

Segundo a norma do Senado, é função do presidente da comissão "impedir a publicação de expressões vedadas pelo regimento". A definição, porém, é ampla e pontua apenas que são proibidas expressões "descorteses ou insultuosas".

O historiador José Murilo de Carvalho diz que apagar as notas do Senado é prejudicial ao registro histórico. "Para o futuro pesquisador, cria-se um problema porque ele não vai saber qual foi a linguagem usada nem compreender esse ambiente de ódio e tensão que vivemos hoje. Do ponto de vista da história, não acho que nada deva ser retirado", afirmou.

O professor de Direito Constitucional Lenio Streck afirma que o regimento deve ser interpretado de acordo com a Constituição para garantir a liberdade de expressão. "Nesse ponto, ele é autoritário, pois não tem limitações. Se você permite pequenos cortes, o céu é o limite. E quem controla o cortador?"

Lira argumenta que agiu conforme o regimento e para defender os dois lados. "Esse foi o procedimento que usamos durante os trabalhos da comissão. Sempre que ouvi alguma palavra que estava em desacordo, ou que não ouvi e que algum senador me indicou, eu retroagi e mandei remover da ata", afirmou.

Mas, apesar de regimental, a atitude não é comum. Em várias notas taquigráficas do Senado há registros de expressões que podem ser consideradas ofensivas. Um exemplo é a discussão entre os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) que, em 2009, se chamaram de "cangaceiro" e "coronel".

Também consta dos registros a histórica sessão de 2 de abril de 1964, quando o então presidente do Senado Auro de Moura Andrade, ao confirmar o golpe militar e declarar a presidência da República vaga, é chamado de "canalha" pelo então líder do governo na Câmara Tancredo Neves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O relator do projeto que reduz a maioridade penal, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), pediu para que a proposta fosse retirada da pauta de votação da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) para que seja discutida mais profundamente.

O relator já havia apresentado na última semana seu relatório e o parecer deveria ser votado nesta quarta-feira, 1. Entretanto, o próprio Ferraço sugeriu que a votação fosse adiada e que o Senado realizasse duas audiências públicas. A previsão é que o projeto volte à pauta em um mês.

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Parecer

O relatório apresentado por Ferraço flexibiliza a proposta aprovada na Câmara. No seu parecer, ele sugeriu que o promotor peça ao juiz que o adolescente entre 16 e 18 anos possa ou não ser julgado como adulto, de acordo com cada caso específico. A proposta original, aprovada pelos deputados, reduzia a maioridade penal de 18 para 16 anos em qualquer caso.

A proposta prevê que um juiz que atue nas áreas de infância e adolescência deveria assumir o caso para decidir como será o julgamento no caso específico. Em sua decisão, o juiz deve levar em conta a "capacidade do agente de compreender o caráter criminoso de sua conduta", usando como critérios o histórico familiar, social, cultural e econômico do adolescente, além de seus antecedentes de infrações.

A decisão do juiz deve ser atestada por um laudo técnico, enquanto o advogado de defesa do adolescente também teria o direito de apresentar outro laudo técnico em sua defesa.

O texto também é mais restritivo quanto à quantidade de crimes em que poderia ser aplicada a redução penal. Ferraço listou quais crimes poderiam ser considerados. Já na proposta que veio da Câmara, é usada apenas a expressão "crime hediondo". Desta forma, caso novos crimes fossem incluídos na lei de crimes hediondos, a possibilidade de condenação de menores também se alargaria.

De acordo com a proposta, caso o adolescente venha a ser condenado, ele deve ser alocado em um estabelecimento penal diferente dos presídios para maiores de 18 anos.

O deputado federal Tiririca (PR-SP) decidiu raspar o bigode que usava para evitar ficar parecido fisicamente com o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Tiririca disse que estava sendo confundido nas ruas com o deputado do PP.

"Tirei o bigode para não parecer com o Waldir Maranhão. Achei que ele fez uma brincadeira muito séria com o País, uma brincadeira sem graça. Então, estavam me comparando com ele, e eu não quero ser parecido com esse cidadão", afirmou Tiririca ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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Tiririca, que votou a favor do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, se referia à decisão de Maranhão de acatar recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e anular na segunda-feira a sessão da Câmara que aprovou a admissibilidade do processo de impedimento da petista.

Após pressão de líderes da oposição e aliados do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Waldir Maranhão revogou sua própria decisão na madrugada desta terça-feira, 10.

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