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A Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) acaba de ganhar o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Recife. A lei garantindo o título foi sancionada pelo prefeito Geraldo Julio, na última segunda (8), a partir do projeto da vereadora Ana Lúcia.

A OSR é a mais antiga em atividade ininterrupta no Brasil, com 88 anos de atuação dedicada à música erudita. Hoje, regida pelo maestro Marlos Nobre, a orquestra conta com 85 músicos entre primeiros violinos, segundos violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tubas e percussão.

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A Orquestra se apresenta, mensalmente, no Teatro de Santa Isabel, além de promover o projeto Concertos para a Juventude, também uma vez por mês, com o propósito de formar jovens públicos para a música erudita. Ambos os eventos são gratuitos, mas para participar do Concertos para a Juventude é necessária uma inscrição prévia que pode ser feita através do telefone (81) 3355-3323.

O Teatro de Santa Isabel vai virar sala de aula nesta terça-feira (19). Com o objetivo de formar público para a música erudita, o projeto Concertos para a Juventude chega a sua sétima edição abrindo as portas do teatro para jovens interessdos em ouvir a Orquestra Sinfônica do Recife. A entrada é gratuita.

Idealizado pelo Maestro Marlos Nobre, regente da Sinfônica, o projeto é mensal e antecede sempre em um dia o concerto oficial da Orquestra, que também acontece no Santa Isabel. Nesta edição, o Concertos para a Juventude apresenta a obra de Johannes Brahms, de quem será executada a Sinfonia n° 2, Opus 73 e, do próprio regente, será tocada a peça Convergências. Entre as peças, o maestro conversa com o público sobre os compositores eruditos.

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Concerto Oficial

Um dia após à aula espetáculo, na quarta (20), a Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do país, volta ao palco do Teatro Santa Isabel, desta vez para seu sétimo concerto oficial de 2017, às 20h. O repertório será o mesmo tocado para os estudantes e a entrada é gratuita. 

Serviço

Concertos para a Juventude

Terça (19) | 10h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito

7° Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife

Quarta (20) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo ANtônio)

Gratuito

Nesta quarta-feira (23), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) faz seu quarto concerto oficial de 2014, no Teatro de Santa Isabel, bairro de Santo Antônio. Na ocasião, a orquestra apresentará uma peça inédita chamada Canticum, do compositor e regente da OSR Marlos Nobre. A obra será dedicada à Orquestra do Recife e trata-se do centésimo segundo trabalho de Marlos Nobre. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro às 19h.

Ainda sob o comando de Nobre, será executada a Sinfonia Concertante de Mozart, para quatro solistas. Para este próximo concerto, os solos ficarão sob a responsabilidade de Jonatas Zacarias (clarinete), Junielson Nascimento (oboé), Péricles Johnson (fagote) e Cromácio Leão (trompa), todos integrantes do quadro funcional da OSR.

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Dando continuidade ao ciclo das sinfonias integrais de Beethoven, será apresentada a quarta da série, em Si Bemol Maior, Opus 60, em quatro movimentos. Composta em 1806, a escrita instrumental é a mesma das de Haydn e Mozart. O próximo concerto da Orquestra Sinfônica do Recife está marcado para o dia 27 de agosto, também no Teatro de Santa Isabel.

Serviço

IV Concerto da Temporada Oficial 2014 da Orquestra Sinfônica do Recife

Quarta (23) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n – Bairro de Santo Antônio)

Gratuito

(81) 3355 3323 | 3322 

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Entre a correria do dia a dia e a espera do ônibus, muita gente parou para ouvir, na Praça da Independência (conhecida como Pracinha do Diario), no bairro de Santo Antônio, na manhã desta segunda (26), a uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR). Comandados pelo maestro Marlos Nobre, 26 músicos - integrantes dos naipes de cordas da Orquestra (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos) – executaram o terceiro Concerto de Brandenburgo, de Bach.

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Segundo Nobre, o objetivo é tirar a pompa que os concertos têm e simplificar ao máximo, para uma integração da música clássica com a população que está rua. “Na Europa é muito comum, então, surgiu a ideia de fazer o mesmo aqui na cidade”, disse o maestro ao LeiaJá. A falta de estrutura gerou, a princípio, resistência por parte dos músicos. “O vento, o sol e a falta de toldo atrapalham um pouco a apresentação, mas a expectativa é positiva. Com arte e música, as pessoas reagem bem”, comentou o chefe do naipe de violas, Josildo Caetano, músico da OSR há 26 anos.

A secretária de Cultura do Recife, Lêda Alves, presente na apresentação, explicou que a apresentação desta segunda foi um projeto piloto, que ainda sofrerá algumas modificações para que aconteça da melhor forma possível. A meta é que a ação seja realizada todo mês, dois dias antes do concerto oficial da OSR, que acontece tradicionalmente no Teatro de Santa Isabel.

De volta ao Recife, depois de 26 anos, o médico Oswaldo Dantas passeava pela cidade quando foi atraído pelo som dos músicos que afinavam os instrumentos antes do início da apresentação. “Muito bom! Saí andando a esmo e encontrei Bach nesta visita acidental”, afirmou Oswaldo. Para Evanise Fernandes foi um momento especial. “Meu pai e meu irmão já tocaram na Orquestra Sinfônica do Recife. Ia passando e lembrei deles”, contou.

Ao final, o maestro Marlos Nobre explicou às pessoas qual a proposta do projeto e de quem era a composição que acabara de ser executada. “Vamos tentar entregar panfletos com informações sobre o que será tocado, para que as pessoas saibam o que estão ouvindo”, acrescentou.

Muitas pessoas foram conferir o último concerto da Orquestra Sinfônica do Recife no Teatro de Santa Isabel nesta terça (17). O público contou com uma surpresa que não estava no programa oficial. Ao final da primeira parte do concerto, Marlos Nobre, que além de regente foi o solista da noite, tocou, no piano, um dos clássicos do maestro Antônio Carlos Jobim: Dindi.

O concerto foi aberto pela ópera O Guarany, do paulista Carlos Gomes. O repertório contou com a Batuque para Orquestra, do cearense Alberto Nepomuceno e Batuque do carioca Lorenzo Fernandez. Os momentos mais emocionantes da noite foram durante a apresentação do Bolero, de Lourenço Fonseca, o Capiba, com arranjo de Clovis Pereira, e revisado pelo maestro Marlos Nobre e Concertante do Imaginário para um piano e Orquestra de Cordas, peça composta por Nobre em homenagem a esposa, Maria Luiza.

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No final da apresentação, dedicada a compositores brasileiros, o maestro deu mais um 'presente' ao fazer o bis de Dança de Chico Rei e da Rainha Ginga (do bailado Maracatu do Chico Rei), de Francisco Mignone. Nobre começou a noite dizendo que era um dia de festa por diversos motivos. Pelo programa, que homenageava nomes como Capiba e Clóvis Pereira, e, também, por que festejava a 'nova era da Orquestra', que estava renascendo.

"Agradeço ao prefeito Geraldo Julio e a secretária de Cultura, Leda Alves, pela atenção dada a Orquestra Sinfônica do Recife". Ao público, Nobre fez um apelo/convite: "abracem essa Orquestra". No final do concerto, foi a vez dos músicos falarem. O trombonista Misael França e a violinista Viviane Pimentel, foram os porta-vozes. Eles também saudaram os avanços conquistados pela categoria em 2013 e deram uma placa comemorativa ao Maestro. O texto de agradecimento fala de admiração, respeito e dedicação.

* Com informações da assessoria

A Orquestra e a Banda Sinfônica do Recife se apresentam respectivamente nesta terça (17) e quarta-feira (18), no Teatro de Santa Isabel. Os concertos começam às 20h e os ingressos, gratuitos, devem ser retirados a partir das 19h.

Ao longo do ano, as apresentações dos dois grupos aconteceram com intervalos de 15 dias. Os maestros Nenéu Liberalquino, regente da Banda, e Marlos Nobre, da Orquestra, prometem repertório especial durante as apresentações.

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Programa da Orquestra Sinfônica:

1ª parte

Carlos Gomes: Sinfonia "Il Guarany"

Marlos Nobre: Concertante do Imaginário para piano e orquestra de cordas

I - Allegro con moto (Motivo)

II - Adagio (Motivo)

III - Presto (Retrato)

Solista e regente: Marlos Nobre

 

2ª parte

- Alberto Nepomuceno: Batuque (nº4 da "Série Brasileira")

- Oscar Lorenzo Fernandez: Batuque (da Suite "Reisado do Pastoreio")

- Lourenço da Fonseca Barbosa (Capiba): Bolero

- Francisco Mignone: Dança do Chico Rei e da Rainha Ginga:Maracatu (do Bailado "O Maracatu do Chico Rei)

Regente titular: Marlos Nobre

Na noite desta terça-feira (5), a ministra da Cultura Marta Suplicy entregou 37 insígnias da Ordem do Mérito Cultural (OMC), a maior condecoração brasileira deste setor. O encontro, que chegou à sua 19ª edição, aconteceu no auditório do Parque Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, foram agraciados com a honraria o maestro Marlos Nobre, o escritor Ronaldo Correia de Brito, o grupo cultural Maracambuco e o músico Naná Vasconcelos.

A OMC é entregue desde 1995 a pessoas e instituições que prestaram serviços relevantes à cultura brasileira, e é dividida nas classes Cavaleiro, Comendador e Grã-Cruz. “Eu sabia que tinha sido indicado, mas não esperava receber a insígnia. Recebi inclusive a mais importante de todas, que é a Grã-Cruz. Durante a entrega eu e o Antônio Fagundes fomos aplaudidos de pé. Fiquei bastante agradecido com a homenagem”, disse Naná Vasconelos ao LeiaJá, bastante comovido.

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Outro pernambucano contemplado com a OMC foi o escritor cearense radicado em Pernambuco Ronaldo Correia de Brito. "Ele é o mais importante reconhecimento a nível nacional e pra mim foi maravilhoso estar ao lado de artistas que foram marcantes na minha formação, como o maestro Marlos Nobre, entre tantos outros". Esta solenidade é realizada todos os anos e é promovida pelo Ministério da Cultura (MinC), sempre no dia 5 de novembro, Dia Nacional da Cultura. Neste ano, o evento homenageou a artista Tomie Ohtake e o arquiteto Oscar Niemeyer, que inclusive projetou o auditório do Parque Ibirapuera, onde aconteceu a entrega da Ordem.

Para o maestro Marlos Nobre, regente da Orquestra Sinfônica do Recife, a honraria o emocionou mais do que qualquer outra premiação que tenha recebido. “Recebi a medalha de Comendador, a segunda mais alta. Quando um reconhecimento assim parte do nosso próprio país, nos toca muito mais profundamente. Fora do Brasil já recebi vários prêmios, mas nunca me emocionei tanto como ontem”, revelou o maestro, em conversa com o LeiaJá.

Entre os homenageados estão também o cartunista Henfil e o escritor Rubem Braga (ambos em em memória), os atores veteranos Antônio Fagundes, Antônio Abujamra e Sérgio Mamberti, além da atriz Bárbara Paz. Entre os músicos, estão Ivan Lins e Erasmo Carlos. O Bloco carnavalesco baiano Ilê Ayê e o maracatu pernambucano Maracambuco receberam a comenda na classe Grã-Cruz. Fazem parte da lista de agraciados ainda o cartunista Laerte e o cineasta Cacá Diegues, entre outros.

Confira abaixo a lista completa das personalidades agraciadas:

Na classe Grã-Cruz

Eleazar Segundo Afonso De Carvalho, centenário – in memoriam;

Henrique De Souza Filho (Henfil) - in memoriam;

Juvenal De Holanda Vasconcelos (Naná Vasconcelos);

Roberto Pires - in memoriam;

Rubem Braga, Centenário - in memoriam;

Antônio da Silva Fagundes Filho (Antônio Fagundes);

Sérgio Duarte Mamberti (Sérgio Mamberti);

Walter Torreggiani Pinto (Walter Pinto), Centenário - in memoriam;

Na classe Comendador

Antonio Abujamra;

Lucy Villela Barreto Borges (Lucy Barreto);

Marlos Mesquita Nobre De Almeida (Marlos Nobre);

Laerte Coutinho (Laerte);

Nilcemar Nogueira;

Ronaldo Correia De Brito.

Na classe Cavaleiro 

Antonio Hélio Cabral (Hélio Cabral);

Bárbara Raquel Paz (Bárbara Paz);

Erasmo Esteves (Erasmo Carlos);

Ivan Guimarães Lins (Ivan Lins);

Maria Adelaide De Almeida Santos Do Amaral (Maria Adelaide Amaral);

Maria De Lourdes Cândido Monteiro (Maria Cândido);

Mira Maria Haar (Mira Haar);

Paulo Roberto Borge Jorge (Paulo Borges);

Rosa Maria Dos Santos Alvez (Rosinha);

Waldoneide Garcia Marques (Walda Marques).

Sem grau de classe

Associação de Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia;

Sociedade Junina Bumba Meu Boi da Liberdade;

Associação Cultural Bloco Carnavalesco Ilê Ayê;

Grupo Dança 1º Ato;

Grupo Gay da Bahia ;

Maracambuco Fã Clube Batuque da Nação – Grupo Maracambuco.

Na classe Grã-Cruz 

Carlos José Fontes Diegues (Cacá Diegues);

Daniel Monteiro Costa (Daniel Munduruku);

Euzébia Silva De Oliveira (Dona Zica), centenário - in memoriam;

José Alves Antunes Filho (Antunes Filho);

Maurice Carlos Capovilla (Carlos Capovilla);

Paulo Archias Mendes Da Rocha; 

Tomie Ohtake, centenário

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Um grupo de 15 jovens músicos recifenses embarcam no domingo (10), rumo a uma conquista internacional: tocar no Projeto Juvenil Multinacional Brasil e Venezuela, em Caracas. Com idades entre 16 e 25 anos, os aprendizes fazem parte do grupo que estreou no dia 11 de setembro deste ano, no Teatro de Santa Isabel, fazendo parte da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), regida pelo Maestro Marlos Nobre.

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No dia 17 de novembro, uma grande orquestra vai se apresentar no Teatro Simón Bolívar composta por jovens da Venezuela e de orquestras da Bahia, de Minas Gerais, de Belém, de Goiás e de Pernambuco. O encontro promete ser uma grande festa latino-americana com cobertura internacional.

Os jovens fazem parte do grupo de 17 alunos que vieram do Centro de Criatividade Musical do Recife e do Conservatório Pernambucano de Música, para reforçar os naipes de corda e sopro da OSR, e para dar um 'sangue novo' à orquestra. Para o maestro Marlos Nobre, o toque de juventude é muito importante na música. Os novos membros vão acompanhar a orquestra até o final da temporada 2013.

O Teatro de Santa Isabel vai receber nesta quarta-feira (25) mais uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Recife, regida pelo maestro Marlos Nobre. A apresentação começa às 20h e traz como solista convidado o violoncelista pernambucano Felix Borges, que irá executar o Concerto para Violoncelo e Orquestra, do tcheco Antonin Dvorak, obra que possui três movimentos: Allegro, Adagio ma non troppo e Finale. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos a partir das 19h na bilheteria do local.

Marcos Nobre vai fazer a abertura da noite com a peça "Convergências opus 28", composta por ele próprio em 1977 para o I Festival de Música Contemporânea de Maracaibo, na Venezuela. Depois da participação do solista Felix Borges, a Orquestra toca a Sinfonia nº 8 de Schubert, uma das obras mais importantes do artista, composta em 1822. 

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O concerto será encerrado com a execução do marcante Bolero de Maurice, peça com fortes características espanholas. O trabalho é resultado de uma encomenda feita para acompanhar um balé que estreou em Paris em 1928.


Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife – Maestro Marlos Nobre

25 de outubro | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito

(81) 3355 3324 

A Orquestra Sinfônica do Recife, regida pelo maestro Marlos Nobre, retorna ao palco do Teatro de Santa Isabel, nesta quarta (25), com mais um concerto. A apresentação começa às 20h e conta como solista convidado com o violoncelista pernambucano Felix Borges, que irá executar o Concerto para Violoncelo e Orquestra, do tcheco Antonin Dvorak. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos a partir das 19h, na bilheteria do teatro.

A abertura da noite será com a peça Convergências opus 28, composição do próprio regente da OSR, Marlos Nobre. O trabalho foi escrito em 1977 para o I Festival de Música Contemporânea de Maracaibo, na Venezuela. Depois da participação do solista Felix Borges, a Orquestra toca a Sinfonia nº 8 de Schubert. A peça, composta em 1822, tem dois movimentos e ficou conhecida como Sinfonia inacabada.

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"Músicos da OSR recuperaram a autoestima". Confira entrevista exclusiva com o maestro Marlos Nobre

Para fechar o concerto, o Bolero de Maurice Ravel promete encher o teatro com o crescendo dos instrumentos que são adicionados à melodia, ao longo de sua execução. A peça, com fortes caraterísticas espanholas, é resultado de uma encomenda feita para acompanhar um balé, que estreou em Paris, em 1928.

Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife – Maestro Marlos Nobre

Quarta (25) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito (ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h)

(81) 3355 3324 | (81) 3355 3322

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Após quase dois meses de ensaios, a Orquestra Sinfônica do Recife retoma a temporada de 2013 com novo maestro, o pernambucano Marlos Nobre. O primeiro concerto com o novo regente acontece nesta quarta (28) às 20h, no Teatro de Santa Isabel, tendo como solista a pianista Elyanna Caldas Silveira, pernambucana laureada internacionalmente. A entrada é gratuita e a distribuição de ingressos começa às 19h.

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Marlos Nobre começou a estudar piano e teoria musical no Conservatório Pernambucano de Música aos nove anos. Coleciona um extenso currículo artístico, com premiações em concursos nacionais e internacionais de composição. Nobre também já dirigiu grandes orquestras do Brasil, como a Sinfônica Nacional, a do Estado de São Paulo e a do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e de outros países, como a Filarmônica de Londres e a Sinfônica da Venezuela.

O espetáculo tem início com o hino nacional, composição de Francisco Manuel da Silva. Em seguida será executada a Abertura Egmont Opus 84, de Beethoven, baseada na peça de Goethe sobre um conde que chefia uma revolta flamenga contra o jogo espanhol no século XVI. Na sequência, será apresentada a última composição de Mozart para piano e orquestra, o Concerto para Piano e orquestra nº 27 em Si bemol maior, K 595. A pianista Elyanna vai repetir a composição 54 anos depois, no mesmo palco e com a mesma orquestra.

Encerrando a noite, a OSR executa a Sinfonia nº5 em Mi menor Opus 64, de Tchaikovsky. Bucólica, valsante, marcial, apoteótica, escrita em 4 movimentos, é a preferida das salas de concerto e considerada a melhor do autor russo. Os concertos da Orquestra Sinfônica do Recife tornam a acontecer com periodicidade mensal, sendo as próximas datas 25 de setembro, 23 de outubro, 20 de novembro e 17 de dezembro.

Confira a entrevista exclusiva com o maestro Marlos Nobre:

Quais as dificuldades enfrentadas na preparação deste primeiro concerto?

No princípio dos ensaios eu senti a orquestra muito entravada, a autoestima dos músicos estava lá em baixo, estavam desacreditados. Levei um pouco de susto no começo, tive que trabalhar duro, todos os dias. Houve momentos difíceis, mas aos poucos eles começaram a sentir que podiam fazer um grande trabalho.

Como foi o processo de trabalho com os músicos?

Foi um trabalho didático, tecnicamente eles estão estudando, descobrindo por eles mesmos. Precisavam recuperar o conhecimento técnico que eles haviam perdido. Senti que o trabalho com eles foi de convencê-los a estudar. Sem a persistência no estudo da obra, não dá certo.

De que maneira você define sua forma de trabalho com a orquestra?

Eu sou muito exigente, porém sou um maestro que nunca levanta a voz, que nunca falo grosseiramente. Sempre falo com muita delicadeza. Eles me acolheram desde o dia em que fui apresentado pela (Secretária de Cultura) Lêda Alves e pelo prefeito. Eles vibraram, já me conhecem a muito tempo e tem muitos músicos que eu já regi anteriormente. Eu tinha conhecimento dos problemas que eles atravessaram e eles precisavam de um guia. 

Quais as expectativas para esta primeira apresentação?

No penúltimo ensaio, a OSR estava brilhante. O pessoal está realmente muito engajado. Sinto que a orquestra cresceu de uma maneira incrível nesses últimos dois meses. Os músicos estão muito seguros, empenhados na obra. Eles recuperaram a autoestima. Acredito que vai ser um concerto que vai marcar a volta de uma das melhores temporadas da OSR.

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O maestro Marlos Nobre foi nomeado o mais novo regente da Orquestra Sinfônica do Recife, no Teatro Santa Isabel. A coletiva contou com a presença do prefeito do Recife, Geraldo Julio, a secretária de cultura, Lêda Alves e também pelo maestro. A OSR é a mais antiga em funcionamento do Brasil.

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A coletiva teve início com as palavras do prefeito que se mostrou esperançoso com a vinda do maestro Marlos à orquestra. Também comentou sobre o problema recente vivido pela orquestra. "Vamos iniciar um processo de valorização da nossa orquestra. Queremos ver a nossa orquestra fazendo um grande sucesso. A gente sabe a força que a nossa cultura tem, que a nossa música tem para transformar e abrir portas", declarou Geraldo.

Em seguida, foi a vez de Marlos Nobre das às boas vindas à orquestra. O maestro contou um pouco sobre sua primeira experiência, ainda criança com a orquestra, que se apresentou no Teatro Santa Isabel. "A Orquesta Sinfônica do Recife é profundamente querida. Eu Já sou casado, mas pretendo me casar com a orquestra. Quero perceber vocês. Mais importante que liderar com profissionalismo é liderar com amor", afirmou o maestro.

Muitos músicos da Orquestra estiveram presentes na coletiva e tiveram voz durante o evento. Elyr Alves agradeceu ao prefeito e a secretária de cultura por terem atendido ao pedido de substituição da regência da OSR e solicitar um dos pontos mais importantes para os músicos que é o plano de cargo e carreiras. Já Duda Malheiros relembrou o projeto Aspiral, realizado por Marlos Nobre na cidade, e declarou que a orquestra está alegre, leve, na esperança de conseguirem realizar um grande trabalho.

Marlos Nobre tem 74 anos nasceu em Recife, Pernambuco. Recebeu diversos prêmios nacionais e atuou como jurado em muitos concursos internacionais. Ele também foi condecorado com a Medalha de Ouro de Mérito Cultural de Pernambuco, como Grande Oficial da Ordem do Mérito de Brasília, e como Oficial da Ordre des Arts et des Lettres da França, entre outras comendas. Recebeu ainda o título de Professor Honoris Causa da Universidade Federal de Pernambuco (2010, da Texas Christian Unversity, Texas (USA) e da Indiana University (USA). O maestro comandou orquestras em Paris, Suíça, México e Habana.

Recentemente os músicos da orquestra Sinfônica do Recife solicitaram através de um documento assinado pela maioria, a saída do antigo regente Osman Gioia. O documento foi entregue à Lêda Alves, causando uma grave crise. Sobre a nova fase da orquestra, Marlos conversou com o LeiaJá: "Música é um casamento com a orquestra, por isso, eles tem que se sentir bem, para trabalhar com confiança. Eu jogo claro, limpo. Dar um novo sopro, a orquestra precisa disso, no momento quero começar do zero".

Confira o vídeo das boas vindas ao maestro Marlos Nobre:

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A Prefeitura do Recife anuncia, nesta terça (18), o novo regente da Orquestra Sinfônica do Recife. O maestro recifense Marlos Nobre, um dos mais proeminentes da música erudita brasileira, deve ter seu nome confirmado em coletiva de imprensa marcada para as 17h no Teatro de Santa Isabel. 

Marlos deve subsituir Osman Gioia, que saiu recentemente do comando da OSR após um documento assinado pela maioria dos músicos pedindo seu desligamento da orquestra foi entregue à Secretária de Cultura do Recife, Lêda Alves, causando uma grave crise.

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Marlos Nobre tem 74 anos e foi o primeiro brasileiro a reger a Royal Philharmonic Orchestra de Londres, em 1990. O pernambucano também já comandou orquestras pelo mundo como Orchestre Philharmonique de l´ORTF em Paris, l´Orchestre de la Suisse Romande, l´Orchestre de l´Opera de Nice, Orquesta Filarmónica del Teatro Colón, Orquestra Sinfónica do México e Orquestra Sinfónica de La Habana. Nobre ainda ocupa cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Música.

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