Tópicos | soldado

O último réu a ser interrogado nesta sexta-feira, 19, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, é Marcos Ricardo Poloniato, soldado à época do massacre do Carandiru. Hoje, ele é oficial do Corpo de Bombeiros. "Quando a gente entrou (no presídio), havia muita fumaça. A gente conseguia observar alguns vultos, muita gritaria e estampidos. Um clarão. Nós revidávamos com tiros também", afirmou.

Poloniato estava à frente da tropa e disse ter efetuado dois disparos, sem saber se atingiu alguém. "Atirei na direção do clarão e dos estampidos." Segundo ele, a ação da Rota no Carandiru não passou de 20 minutos. "Quando saímos, estava claro, devia ser antes das 18 horas."

##RECOMENDA##

Antes, o juiz José Augusto Marzagão encerrou o interrogatório de Marcos Antônio de Medeiros, sargento à época do massacre do Carandiru. Ronaldo Ribeiro dos Santos, capitão da 2ª companhia da Rota à época do massacre do Carandiru, e Aércio Dornellas Santos, tenente da Rota na época do massacre, também foram ouvidos. Mais cedo, 20 PMs recorreram ao direito de permaneceram calados.

Um soldado do Exército morreu na manhã desta quinta-feira (15) após levar um tiro acidental dentro da Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Jair Silva da Rosa, de 19 anos, foi atingido no pescoço por um tiro de fuzil disparado acidentalmente por outro soldado que manuseava a arma.

Os dois eram do 2º Regimento de Cavalaria de Guardas e preparavam o armamento, em procedimento de rotina, antes de entrar em serviço.

##RECOMENDA##

"Nossa maior preocupação agora é com as famílias. O autor do disparo também está muito abalado. Os soldados eram bastante amigos", disse o comandante do regimento, tenente-coronel Márcio Costa.

O soldado Jair era casado e deixou uma filha de dois anos. O Exército lavrou um auto de prisão em flagrante contra o autor do disparo. Segundo o comandante, o caso será investigado e o soldado que atirou acidentalmente encontra-se à disposição da Justiça Militar.

O corpo do soldado atingido passou por perícia e foi levado para o Hospital Central do Exército, antes de ser preparado para o enterro, em local que ainda seria escolhido pelos familiares.

"Foi um acidente horrível. Entendemos que uma vida não tem preço e vamos prestar todo o auxílio às famílias", disse o comandante.

Um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi morto a tiros na manhã desta quinta-feira, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, no bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo. A Polícia Militar informou que recebeu um chamado de homem ferido em via pública às 5h56 e ao chegar ao local encontrou André Peres de Carvalho caído no chão. O soldado, que estava de folga, foi socorrido ao Pronto Socorro do Hospital Universitário, da Universidade de São Paulo (USP), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a PM, Carvalho estava na corporação havia 20 anos e pertencia ao 1º Batalhão de Choque. As circunstâncias do crime não foram informadas. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

##RECOMENDA##

Uma militar deu à luz enquanto serve no Afeganistão, informou o Ministério da Defesa britânico nesta quinta-feira. O caso é considerado o primeiro nascimento em zona de combate da história do Exército do Reino Unido.

A integrante da Artilharia Real serve na base que sofreu um ataque do Taleban na semana passada, a mesma do príncipe Harry. Ela é natural de Fiji e o parto aconteceu na terça-feira em um hospital militar. "Mãe e bebê estão em condições estáveis no hospital e estão recebendo o melhor cuidado possível", afirmou o Ministério em comunicado. As Forças Armadas não informaram se a mãe sabia ou não que estava grávida.

##RECOMENDA##

A Defesa ressaltou que não permite que mulheres grávidas sejam enviadas para o front. Um time de médicos chegará no Afeganistão nos próximos dias para ajudar a soldado e seu filho no retorno para casa. As informações são da Associated Press.

A Vara da Auditoria Militar na Bahia anulou na noite de quinta-feira o ato administrativo que resultou na expulsão, em 2002, do ex-soldado da Polícia Militar Marco Prisco Caldas Machado, acusado de ser um dos líderes da greve da PM no Estado em 2001. Prisco comandou uma greve da corporação na Bahia, que durou 12 dias, em fevereiro último, e liderou a ocupação da Assembleia Legislativa do Estado - só liberada depois de o Exército montar um cerco ao prédio.

Ele foi detido pelos militares ao deixar a sede da Assembleia e ficou preso por 44 dias. Ele havia sido liberado da Cadeia Pública de Salvador na semana passada, após a Justiça conceder um habeas corpus. A decisão do juiz Paulo Roberto de Oliveira recomenda a reapuração dos fatos ocorridos em 2001 que, de acordo com a sentença, não apontam provas da participação de Prisco na greve.

##RECOMENDA##

Segundo a Procuradoria Geral do Estado, Prisco não será reintegrado à PM, por enquanto, porque a decisão do magistrado não determina a reintegração imediata do ex-soldado à corporação. A PGE também informa que vai recorrer da decisão dentro do prazo legal de 30 dias, com pedido de efeito suspensivo. Prisco tem circulado, nos últimos dias, pela Assembleia Legislativa da Bahia, acompanhando os trabalhos e votações. Ele trabalha com a possibilidade de ser candidato a vereador nas eleições deste ano.

O Ministério da Defesa informou, em nota divulgada ontem, que um soldado brasileiro que integrava a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) morreu na sexta-feira, dia 30, em um acidente de carro em Porto Príncipe, capital do país. A informação foi confirmada por militares que integram o segundo Batalhão Brasileiro no Haiti (Brabatt 2).

Segundo informações da unidade, Diego Mendes dos Santos fazia a segurança de um veículo que deixava a base do Brabatt 2 quando se desequilibrou e caiu, batendo a cabeça no chão. Socorrido no Hospital Militar da Organização das Nações Unidas (ONU), ele não resistiu aos ferimentos e morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico.

##RECOMENDA##

Diego Santos tinha 22 anos e estava desde setembro de 2011 no Haiti, onde permaneceria até abril. O soldado integrava a tropa do 8º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), localizado na capital paulista.

Na nota, o Ministério da Defesa informou ainda que o corpo permanece em Porto Príncipe e só retornará ao Brasil depois de ser embalsamado em Santo Domingo, na República Dominicana. Existe a possibilidade também de que o corpo seja submetido a necropsia na capital dominicana, o que retardaria em cerca de um mês o envio ao Brasil.

De acordo com o Brabatt 2, um inquérito policial militar foi aberto para apurar as circunstâncias do acidente. O processo costuma durar 40 dias. A ONU deve adotar procedimento similar.

O contingente militar brasileiro no Haiti reúne cerca de 2.200 homens. Os efetivos se dividem entre os batalhões Brabatt 1 e 2, uma companhia de engenharia (Braengcoy), um grupamento de fuzileiros navais e um pelotão da Aeronáutica. As informações são da Agência Brasil.

Depois de fazer a ex-companheira Laís Tamires de Melo Souza, 24 anos, refém por cerca de nove horas, na casa dos pais dela, no município metropolitano de Abreu e Lima (PE), o soldado do Exército Esdras Costa da Silva, 24 anos, disparou dois tiros atingindo-a de raspão no ombro, na noite de ontem 22. Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de sequestro, cárcere privado e tentativa de homicídio.

De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ela viveu maritalmente com o soldado por um ano e meio e se separou há cerca de 15 dias por não suportar mais o seu comportamento violento e voltou a morar com a família. Inconformado com a recusa de Laís em reatar o relacionamento, ele invadiu a casa - ela se encontrava sozinha, os pais estavam viajando - e a ameaçou com uma arma. Em choque, Laís disse à polícia que pensou que iria morrer.

##RECOMENDA##

O socorro policial chegou depois que ela conseguiu acionar a Polícia Militar, pelo telefone celular, em um momento de descuido do ex-companheiro. Os policiais tentaram negociar, sem sucesso, com o soldado. Com os disparos, invadiram a residência e o prenderam. Ele se entregou. O soldado está preso no 14º Batalhão da Polícia do Exército.

O soldado Handerson Lents Henriques da Silva, de 27 anos, se entregou hoje à Polícia Civil do Rio. Ele teve a prisão temporária por 15 dias decretada ontem sob acusação de ter participado do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 11 de agosto. Silva prestou depoimento na Divisão de Homicídios e foi encaminhado ao Batalhão Especial Prisional (BEP).

Segundo o defensor público Leonardo Melo da Cunha, em janeiro Silva esteve na casa da juíza para atender uma ocorrência. Patrícia havia brigado com o namorado, um PM do 7º Batalhão (São Gonçalo). No início de julho, segundo o defensor, um policial do mesmo Batalhão pediu ajuda a Silva. Esse PM apresentou Silva a outros policiais e disse que o grupo estava investigando a conduta do namorado de Patrícia. Por isso, precisava saber o endereço da juíza. Silva levou os colegas até a rua e mostrou a casa dela. Segundo o defensor, Silva não teve mais contato com o grupo, que matou a juíza.

##RECOMENDA##

"A prisão do meu cliente não é necessária. Ele se apresentou voluntariamente, explicou sua participação, é policial há cinco anos e sempre teve conduta exemplar", disse Cunha. "A participação dele não foi essencial ao crime." Mas o defensor não tomou medida contra a prisão de seu cliente. A partir de segunda-feira, por questão administrativa, outro defensor vai assumir o caso.

Hoje, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), elogiou a conduta do ex-comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, que pediu exoneração após a prisão de um comandante de batalhão acusado de matar a juíza. "Agradeço em público o coronel pela maneira digna como ele saiu, assumindo a responsabilidade pela indicação do tenente-coronel. A conduta do Mário Sérgio é um paradigma na segurança pública. Ele errou na escolha de um comandante de batalhão e assumiu o erro, isso eleva seu caráter ainda mais", afirmou. Cabral negou que a segurança pública enfrente uma crise. "Pelo contrário, os índices estão caindo, esse é o melhor momento do Rio desde a fusão (com o Estado da Guanabara)", afirmou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando