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O Armazém do Campo, espaço organizado pelo Movimento Sem Terra (MST), promoverá no domingo (19) um evento em comemoração ao centenário de Paulo Freire, celebrado na mesma data. O patrono da educação brasileira será homenageado com maracatus, cordelistas religiosos e outras expressões musicais e culturais.

O ato busca enfatizar e enaltecer a cultura e educação popular, desenvolvidos por Freire na década de 60 na capital pernambucana. De acordo com o manifesto de divulgação do evento, os protocolos de proteção contra o coronavírus serão seguidos durante as atividades.

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“Milhares de manifestações serão realizadas no mundo todo, como forma de celebrar a sua memória e defender o seu legado. Apesar das limitações impostas pela pandemia e seus devidos e necessários cuidados, iremos organizar formas para celebrar, comemorar e festejar, bem como, alimentar e renovar o nosso compromisso em defesa de suas ideias e práticas em defesa da democracia", diz a nota.

A concentração do evento será no Armazém do Campo/MST, localizado na Avenida Martins de Barros, 387, no bairro Santo Antônio, no Recife; o cortejo seguirá até o Marco Zero da cidade, na Avenida Alfredo Lisboa, com uma ciranda de roda. Mais informações podem ser obtidas no Instagram do evento.

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Em ato pró Lula, o líder do Movimento Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, afirmou que o clima de tensão tomará conta do país caso o ex-presidente seja preso. O militante discursou para os que assistiam ao julgamento do habeas corpus no STF, e assegurou que a militância está preparada para reagir contra a decisão da Corte.

“Não haverá terra que não será ocupada, não haverá arrego. Não haverá nenhum prédio público que não será ocupado. Não tem mais valsa. É porrada, é guerra, é luta e venceremos”, disse em tom exaltado.

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Em seu discurso, o líder do MST fez duras críticas à imprensa e ameaças contra a Rede Globo. “Ocupar e tocar fogo neste jornal e nesta emissora”, disparou Alexandre.

Alexandre afirmou que a decisão tem o intuito de barrar a candidatura de Lula à Presidência da República.

O ato também contou com a presença da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffman (PT-PR).

Por Fabio Filho 

O Movimento Sem Terra interdita rodovias de Pernambuco na manhã desta terça-feira (16) no Dia Nacional de Mobilização. Há registros de bloqueios na BR-101, BR-104, BR-232 e BR-408.

Na BR-101, há mobilizações em Goiana, na Zona da Mata Norte. A BR-232 está com manifestações entre Moreno e Vitória de Santo Antão e também em Arcoverde, no Sertão. Já na BR-104, os bloqueios ocorrem em Caruaru e entre Cupira e Agrestina, no Agreste. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o ato é em São Lourenço da Mata, na BR-408. Todos os protestos começaram por volta das 7h30 e interditam os dois sentidos das vias.

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Segundo o integrante da direção estadual do MST, José Aglailson da Silva, esta é mais uma manifestação contra o governo interino de Michel Temer e o impeachment de Dilma Rousseff e é também o primeiro passo para uma paralisação geral. “O presidente interino está mexendo com vários projetos sociais, na Previdência Social, e os trabalhadores vão ter muita perda”, acusa José Aglailson.

A orientação é que os atos sejam encerrados às 10h. O MST cogita realizar interdições de outros trechos no final da tarde. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está enviando viaturas aos locais da interdição para acompanhar a movimentação. 

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Após manifestantes de movimentos que lutam pelo direito à moradia em Pernambuco protestarem no Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, durante a manhã desta quarta-feira (10), uma comissão de populares que lutam pela terra foi ouvida pela gestão estadual. Os militantes foram recebidos por Marcelo Canuto, Secretário-Executivo de Coordenação da Casa Civil, e já no início da tarde, falaram que ficou estabelecido que serão realizadas reuniões mensais com o Governo de Pernambuco. 

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De acordo com Marcos Cosmo, coordenador estadual do MTST e integrante da comissão, a primeira reunião para debater os avanços da questão habitacional em Pernambuco será em 20 dias, no próximo dia 30 de agosto. "Construímos na reunião com o governo um ponto de controle. Vamos avaliar todo mês como está a situação das nossas solicitações e dialogar por mais efetividade na liberação de moradias populares", explicou.

Dados da Secretaria de Habitação de Pernambuco revelam que o déficit habitacional no Estado é de 233 mil unidades. Já na contagem do coordenador do MTST, o número é de 320 mil. Ainda de acordo com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de Pernambuco, no Recife o número é alarmamte e já sobe para 80 mil pessoas com dívidas habitacionais. "Nós não queremos ficar entregando nossas pautas, fazer cobranças e nada se resolver", avaliou Cosmo. Ele informou que caso não aconteçam avanços na causa, a pressão popular vai agir novamente. 

Com o fim da reunião, os populares vindos do Agreste pernambucano e do Grande Recife que estavam nas imediações do Palácio do Campo das Princesas deixaram a via. As barricadas que fechavam a rua já foram retirados e o trânsito no local flui normalmente. Na volta pra casa, os manifestantes comemoraram o resultado da reunião. Esperançosos, eles esperam que com a nova medida, a chegada da casa própria seja um sonho concretizado.

Em nota, a Secretaria da Casa Civil de Pernambuco informou que secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, recebeu a pauta dos movimentos pela moradia. "Em grande parte contendo solicitações que já estão em andamento por parte do Governo e órgãos vinculados, a exemplo de processos de desapropriações de terrenos e agilização de licenciamentos para a construção de conjuntos habitacionais".

O secretário ressaltou ainda que, desde 2015, o Governo de Pernambuco entregou 2.500 unidades habitacionais, além de construir outras 13.500. De acordo com a Casa Civil, no próximo dia 18, haverá um novo encontro entre o Estado e representantes dos movimentos, para aprofundar os pontos apresentados na reunião de hoje. 

Na manhã desta sexta-feira (27), um grupo de integrantes de movimentos sociais iniciou um protesto em frente ao escritório político do atual ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, para reivindicar um corte no Programa Minha Casa, Minha Vida em Pernambuco. 

Por volta das 10h, os manifestantes atearam fogo em pneus e madeiras na via, interrompendo o trânsito durante uma hora. O Corpo de Bombeiros e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU)  foram acionados e conseguiram retirar os entulhos da pista. O protesto, no entanto, seguiu acontecendo e por volta das 12h desta sexta o trânsito da Avenida Agamenon Magalhães, no sentido Olinda, foi bloqueado novamente pelos movimentos sociais. 

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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, da Frente Brasil Popular e do Movimento Povo Sem Medo estão presentes à frente da manifestação popular. O grupo protesta contra a suspensão da construção de 35 mil unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida no Estado.  Com bandeiras vermelhas e cartazes contra o Impeachment de Dilma Rousseff (PT), os populares estão insatisfeitos com o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, que revogou duas portarias que autorizavam a construção de 35.606 unidades – 836 delas em Pernambuco. 

Diálogo

No último dia 20, o ministro das Cidades assegurou que o programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerá “qualquer interrupção”. Em nota encaminhada à imprensa, o ministério reafirmou o “compromisso não só com a manutenção do programa, mas também com a importância do seu aprimoramento e na medida em que a economia permitir, sua ampliação, com objetivo justamente de garantir que os programas sociais possam prosseguir”.

Em uma visita ao Recife no último dia 21, Bruno Araújo disse que está aberto a conversar com os movimentos sociais sobre mudanças nos programas habitacionais. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) sinalizou ocupações caso haja a suspensão de novos contratos do Minha Casa Minha Vida.

No evento, o ministro voltou a negar qualquer suspensão do programa, explicando que serão trabalhados apenas aprimoramentos. “A regra agora é fazer mais com menos, porque nós temos um colapso financeiro. Vamos dar sequencia ao programa sem interrupções e criar dispositivos novos que entreguem mais qualidade para o cidadão que espera seu imóvel”, declarou Araújo na ocasião.

Integrantes do movimento Ocupe Estelita se juntam a diversos grupos sociais, neste domingo (12), para realizar uma ação em prol da região agrária do Estado e sua relação com a área metropolitana. Denominado Ocupe Campo-Cidade, o encontro será realizado a partir das 13h, no Cais José Estelita, palco das manifestações e caloroso debate acerca do projeto Novo Recife. 

A tarde será repleta de atividades, como aulas públicas, cinedebates, oficinas de cordel, plantio e bioconstrução, além de atrações culturais como Mestre Zé Negão e Hélder Vasconcelos com Boi Marinho. De acordo com o movimento, em ambos os espaços – tanto no campo como na cidade – as pessoas estão reféns do autoritarismo no mercado de trabalho, da opressão imposta pelas indústrias e, consequentemente, muitos são excluídos e permanecem “à margem” da sociedade. 

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Participarão, com representantes durante o evento, organizações e movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC-UFRPE), Centro Sabiá, Rede Coque Vive, entre outros. 

JOÃO PESSOA (PB) - O Movimento dos Sem Terra (MST) está realizando, desde o início da manhã desta quarta-feira (24), protestos pelas rodovias da Paraíba. Quatro trechos da BR-230, segundo informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF), estão bloqueados.

Os manifestantes bloquearam os dois sentidos no KM 450, entre as cidades de Sousa e Aparecida; no KM 250, entre Junco e Juazeirinho; no KM 83, entre Campina Grande e Queimadas; e no KM 65, na cidade de São Miguel de Itaipu.

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Eles estão cobrando celeridade no processo de reforma agrária no estado. O MST quer a desapropriação de um terreno de 2 mil hectares, localizado no sertão, onde estariam morando 200 famílias.

O Movimento informou que a liberação das rodovias só acontecerá após um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) chegar ao local.

Mulheres do Movimento Sem Terra (MST) realizam protesto, nesta segunda-feira (10), em frente à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), no município de Petrolina. As militantes exigem uma adutora para abastecimento de águas em todos os assentamentos do Vale do São Francisco, bem como o tratamento e estruturação de água para consumo das áreas de Reforma Agrária. 

As camponesas também combatem a parceria público-privada da fazenda Pontal Sul – Projeto Pontal –, a fim de que a área seja desapropriada para fins da Reforma Agrária. Os Sem Terra já ocuparam a fazenda, em 2004; segundo as mulheres, trata-se de um latifúndio público de 33.526 hectares. 

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Segundo as militantes, o projeto de implantação da infraestrutura de irrigação se arrasta há anos, já que parte da obra já foi concluída. “Com a implantação do projeto, as águas do Rio São Francisco, responsáveis em beneficiar toda a população que vive às suas margens, favorecerá apenas poucas empresas do agronegócio, possivelmente de capital estrangeiro”, combateu a integrante da direção estadual do setor de Gênero do MST, Suely Silva. 

Desde a semana passada, mulheres realizam mobilizações em todo o País, através da Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra, em celebração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março).

Com informações do MST

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JOÃO PESSOA (PB) - Integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) bloquearam a principal avenida de João Pessoa, a Epitácio Pessoa, nos dois sentidos, na manhã desta quarta-feira (16). Os manifestantes ocuparam a frente e o interior da agência central da Caixa Econômica Federal e afirmam que só deixarão o local após serem recebidos.

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São cerca de 300 pessoas e dois trios elétricos que interditam as ruas, com a ajuda da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob). Parte dos integrantes se sentou na pista, enquanto outros, com trio de forró, cantavam dentro da agência e impendiam a entrada de clientes e de policiais.

De acordo com a integrante do MST, Mirian Silva, o Movimento pede a liberação dos recursos para construção e reforma das casas nas terras desapropriadas. “Nós temos cerca de 50 acampamentos na Paraíba e muitos deles tem quase dois anos que tem famílias vivendo embaixo da lona preta”, declarou.

Mirian informou que existem 4.500 famílias na Paraíba que esperam por este dinheiro, e outras oito áreas que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) deve desapropriar em breve. “Mas em todas as mobilizações são só promessas que a gente ouve e nada de resolver”.

O INCRA recebeu representantes do MST nesta terça-feira (15) e uma resposta a carta de reivindicações será dada nesta tarde. Desde a última segunda-feira (14), as mobilizações estão acontecendo e bloqueando trechos das BR230 e BR101, além de ruas centrais da capital.

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Cerca de 300 famílias vindas especialmente de Barreiros, na Mata Pernambucana reuniram-se desde ontem (27) na Sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Pernambuco (Incra) reivindicando assentamentos e melhores condições para o trabalho. O movimento Via do Trabalho do Movimento Sem Terra está à frente da ação.

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As principais pautas de reivindicações do movimento são o assentamento das famílias que ainda se encontram acampadas e condições de trabalho para os que já estão assentados. Entre elas, a abertura de estradas para venda da produção, uma vez que muito do que é produzido é perdido por não ter como ser entregue, o acesso ao crédito para produção que não é dado aos assentados e a distribuição de cestas básicas, comandam os pedidos.

Rômulo Soares, Coordenador Estadual da Via do Trabalho à frente das manifestações fala dos problemas enfrentados. “Não tem estradas, não temos acesso a crédito, não temos como produzir. A gente está pedindo terra para trabalhar, somos trabalhadores”, diz.    

Os manifestantes chegaram ontem (27) por volta de 11h e desde então estão acampados no  Incra, esperando que sua situação seja resolvida. Segundo informaram, ao chegarem os funcionários foram embora e não quiseram recebê-los. Desde então, acamparam no local e estão sem comida, sem local para dormir e sem água, que só foi disponibilizada hoje pela manhã. Muitas crianças e idosos encontram-se entre eles, e os problemas são muitos. Além de tudo isso, alguns estão passando mal e sem remédios. 

O superintendente do Incra, Luiz Haroldo recebeu os manifestantes nesta manhã, que a pós a reunião seguiram em manifestação para o Centro de Convenções, sede provisória do Governo.

Cerca de 80 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda Cachoeirinha, no município de Tupanatinga, na região Vale do Moxotó, Agreste de Pernambuco na madrugada desta quinta-feira (18). De acordo com Márcio Silva, integrante da direção estadual do MST, a área é considerada improdutiva para plantio.

“Por causa disso, essa terra precisa ser destinada a fins de Reforma Agrária como nos assegura a constituição federal de 1988”, relata o integrante. De acordo o MST, as famílias ainda estão no local aguardando o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para fazer realizar as normas legais para desapropriação do latifúndio para as famílias Sem Terra.

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De domingo (14) até esta quarta-feira (17), o MST em Pernambuco fizeram oito ocupações de terras, incluindo engenhos. Nesta quarta (17), vários pontos de rodovias foram bloqueadas por vários trabalhadores do movimento.

Com informações da assessoria

A Jornada de Luta por Reforma Agrária chega nesta segunda (15) no Recife e segue até 17 de abril. O evento, que acontece no cinema São Luiz, no Teatro Arraial e na Casa da Cultura, conta com exibições de filmes, debates e feira de produtos orgânicos da Reforma Agrária, além da presença de João Pedro Stédile, diretor nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

A programação envolve longas que tratam as questões de conflito na luta pela terra, do agronegócio e agrotóxicos, bem como os que trazem discussões mais filosóficas sobre a temática. Também contará com apresentações musicais de repentistas e música nordestina.

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Confira programação:

Segunda (15)
19h - Filme Eles Voltam, com apresentação do diretor Marcelo Lordello – Cinema São Luiz

Terça (16)
19h - Filme O Veneno está na Mesa e debate com João Pedro Stédile - Teatro Arraial 

Quarta (17)
Das 11h às 14h - Feira de Produtos Orgânicos da Reforma Agrária, com apresentações musiciais de Talis Ribeiro, Edilson Ferreira e Antônio Lisboa e Adriana e Nelson – Casa da Cultura
19h - Filmes Raiz Forte e Vidas Cheias – Teatro Arraial

Serviço
Jornada de Luta por Reforma Agrária
De 15 a 17 de abril
Cinema São Luiz, Teatro Arraial e Casa da Cultura
Gratuito

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