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Aplicada no último domingo (15), as provas do concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foram alvos de reclamações por parte dos candidatos que participaram da seleção. Os inscritos relataram problemas na fiscalização da aplicação das provas e, inclusive, no final da última segunda-feira (16), foi criada uma petição pública online que pede a anulação das mesmas. 

Após o TJPE se pronunciar sobre o caso, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), contratado pelo órgão para a organizar o processo seletivo, defendeu a regularidade das provas. Em nota, o IBFC disse que, quanto à vistoria nas provas, não há qualquer possibilidade de fraudes na correção das mesmas, já que serão corrigidas online.

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"O IBFC esclarece que a tecnologia adotada possibilita e garante que as provas discursivas sejam corrigidas online, não havendo qualquer contato entre o corretor e a folha física original preenchida pelo candidato, não há qualquer possibilidade de se identificar qual candidato é o autor daquela prova, uma vez que as imagens são inseridas no sistema. O IBFC nunca enviou aos corretores o documento original para avaliação", respondeu o Instituto. 

Quando ao fato de haver uma identificação na Folha de Respostas, o IBFC disse que a identificação é necessária. "Tal identificação é necessária no início da prova, para que seja certificado que cada candidato tenha sua prova entregue corretamente, sem que haja qualquer tipo de troca. Por isso a identificação acontece somente na parte da frente da folha de respostas da prova objetiva, sendo o seu verso preservado de qualquer dado, ou seja, sem qualquer identificação, podendo inclusive a parte que consta os dados do candidato ser destacada a qualquer momento", relatou o IBFC.  

A banca ainda disse que o inconformismo dos candidatos não tem o menor fundamento para prosperar tratando-se mais de uma estratégia para desarticular a avaliação em prol de candidatos com baixo desempenho do que propriamente um apontamento de irregularidade no procedimento. A petição pública online que pede a anulação das provas que já tem mais de 7 mil assinaturas. 

Confira a nota enviada ao LeiaJá na íntegra. 

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As provas do concurso público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que foram aplicadas no último domingo (15), geraram diversas reclamações por parte dos candidatos. Eles relatam ter presenciado problemas na fiscalização que prejudicaram a lisura do concurso. Até o momento, de acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foram recebidas cerca de 400 denúncias de irregularidades em relação ao certame; foi criada uma petição pública online que pede a anulação das provas que já tem 7 mil assinaturas e há a articulação por parte de cursos preparatórios para auxiliar candidatos que queiram entrar com recursos administrativos junto ao tribunal. 

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No entanto, o TJPE declarou ao LeiaJá que as queixas devem ser encaminhadas ao Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela organização do certame. “Questionamentos e críticas sobre a logística de realização do concurso podem ser encaminhados ao IBFC através do Serviço de Atendimento ao Candidato por meio do telefone (11) 4788-1430, de segunda a sexta-feira úteis, das 9h às 17h, considerado horário de Brasília”, disse o tribunal.

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Através de nota enviada à nossa equipe, o Tribunal afirmou que “a empresa atendeu a todos os itens estabelecidos no edital de licitação, sendo, por esse motivo, habilitada para a realização do certame”. Sobre as afirmações que foram constatadas irregularidades que ferem a lisura do concurso, o TJPE informou que “não tolerará irregularidades de qualquer ordem no concurso” e que “caso seja comprovada alguma irregularidade, o Tribunal tomará as medidas adequadas à situação”.

O LeiaJá também entrou em contato com o IBFC, que afirmou que a solicitação de mais informações seria encaminhada à área responsável por responder a este tipo de questionamento, mas até o momento da publicação desta matéria, não obtivemos nenhum posicionamento do instituto. 

Entre as reclamações, há relatos de candidatos com celulares nos banheiros, de problemas na fiscalização com detectores de metal, candidatos entrando atrasados, folha de resposta com a redação impressa no verso permitindo a identificação dos candidatos, não marcação de cadeiras que possibilitava a visibilidade da prova da pessoa ao lado, candidatos portando material de estudo nas bolsas, entre outros. Para o candidato Artur Jatobá, a prova deveria ser cancelada, pois “a facilidade de burlar a prova e conferir respostas foi imensa, quem tentasse tinha ‘a faca e o queijo na mão’ e isso pode fazer com que pessoas que não têm uma índole adequada para ocupar cargos em um órgão tão importante sejam aprovadas”. 

Diego Torres também fez as provas do concurso. Ele concorda com a anulação e teceu críticas ao IBFC. “Eu acredito que se o TJ for um órgão sério deveria cancelar a prova, pois muita coisa aconteceu e para valer a lisura, a anulação é necessária. Quanto ao IBFC, achei amadorismo colocar a redação e o gabarito na mesma folha, parece uma atitude para economizar gastos e manter a sua proposta da licitação. Defendo que o TJ cancele a prova, dispense a licitação e escolha uma banca de peso, digna de concurso desse porte”. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou, no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (5), a abertura de um inquérito civil público contra a Secretaria de Educação de Pernambuco, devido a contratações supostamente irregulares, realizadas em detrimento à nomeação dos candidatos aprovados no último concurso público realizado pelo órgão, em 2015. 

Uma das justificativas apresentadas pelo ministério para a abertura do inquérito é a Lei nº.14.547, de 21 de dezembro de 2012, que determina a proibição da realização de contratações temporárias para cargos de natureza permanente no serviço público. O ministério também cita, no texto publicado, que recebeu representações reclamando da “manutenção, pela Secretaria de Educação deste Estado, de contratos temporários de professores, apesar da existência de vários candidatos aprovados nos últimos concursos públicos aguardando as nomeações”, e que de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, havendo a comprovação da necessidade de contratação de pessoal, deve-se nomear os candidatos aprovados no certame em vigor. 

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De acordo com Severino Barros, que trabalha no setor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), na última reunião realizada pelo sindicato com o ministério foi informado que as representações junto ao MPPE foram realizadas por candidatos aprovados que aguardam as nomeações e o MPPE, afirmando necessitar de mais evidências para analisar os fatos, deu início ao inquérito. Além disso, o ministério público também determinou que a Gerente Geral de Desenvolvimento de Pessoas e Relações de Trabalho da Secretaria de Educação do Estado, Elizabeth Cavalcanti Jales, seja oficiada e envie  informações acerca de cada irregularidade noticiada dentro de 10 dias úteis, além de comparecer à sede do MPPE  no dia 27 de outubro  para prestar esclarecimentos. 

Procurado pelo LeiaJá, o Ministério Público de Pernambuco afirmou que “o inquérito civil foi recentemente instaurado, dando início às apurações, portanto não há ainda possibilidade do Ministério Público de Pernambuco se pronunciar sobre o assunto”. A Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco disse que ainda não recebeu a notificação e "não tem, portanto, como se posicionar".

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O município de Buíque, no Agreste pernambucano, firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), no qual se compromete a realizar seleção pública simplificada para suprir necessidades do quadro de pessoal. 

A decisão foi tomada devido à anulação, através de decreto municipal, do edital nº001/2016, quando o município substituiu o processo seletivo por contratações temporárias de forma direta, quebrando os princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade.

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Com o TAC, o prefeito, Arquimedes Valença, se comprometeu a apresentar ao MPPE uma relação contendo todos os contratados que atuam no quadro de funcionários do município, indicando os nomes dos funcionários e suas respectivas lotações, além de justificar as contratações e informar da impossibilidade de nomear os aprovados em concurso público.

A gestão também vai realizar um estudos para dar base à realização de uma seleção simplificada. Caso os dados sejam conclusivos, o município de Buíque terá que divulgar, dentro de 20 dias após a publicação do estudo, um edital de processo seletivo. O edital deverá ter no máximo 90 dias até a sua homologação para que todos os contratos que não façam parte do processo sejam extintos, sem que haja interrupção dos serviços públicos.

Também será feito um estudo sobre o concurso público vigente com informações sobre os cargos a serem providos e, se necessário, a abertura de um novo concurso ou criação de novos cargos. O prazo para que a prefeitura apresente os resultados do estudo é de 45 dias. 

Em caso de realizar novas contratações irregulares, a administração municipal deverá pagar multa no valor de R$ 5.000,00 para cada contrato, de acordo com o texto do TAC, publicado no Diário Oficial da última sexta-feira (14). 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizará uma audiência pública no dia 10 de agosto, às 9h, na na sede das Promotorias de Justiça de Garanhuns, na rua Joaquim Távora n° 393, bairro de Heliópolis, para discutir a falta de professores do curso de medicina da unidade de Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE). 

O objetivo da audiência, segundo o ministério, é “coletar, junto à sociedade e ao poder público, elementos que embasem a Promotoria de Justiça na instrução de procedimento sobre a falta de professores do curso de medicina da UPE”. O ministério notificou oficialmente representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), UPE, Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), Hospital Regional Dom Moura e alunos do curso de Medicina de Garanhuns para participar da audiência. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai investigar os atestados de regularidade emitidos pelo Corpo de Bombeiros a escolas estaduais do Recife, sobre o cumprimento das normas de segurança em situações de incêndio e pânico. Um inquérito foi instaurado para que seja iniciada uma investigação para saber se há improbidade administrativa por desvio de cumprimento de função por parte do Corpo de Bombeiros, que não interditou escolas que estavam em situação irregular. 

A promotoria que trata de assuntos ligados à educação estava avaliando a estrutura das escolas estaduais junto ao Corpo de Bombeiros e na ocasião ficou constatado que, no Recife Sul, 38 escolas são passíveis de regularização, 37 são passíveis de regularização “com restrição”; e 10 não são passíveis de regularização. Na Regional de Ensino Recife Norte, nenhuma unidade possui Atestado de Regularidade, 57 são passíveis de regularização, 15 são passíveis de regularização “com restrição”; e cinco não são passíveis de regularização.

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Na apuração dos dados, o capitão Hugo César Tabosa da Silva prestou um depoimento ao MPPE sobre o caso, dizendo que “após a realização de visita pelo CBMP nas unidades da rede estadual de ensino, são elaborados relatórios de vistoria técnica, onde constam as exigências que devem ser cumpridas pela edilidade para correta adequação dos imóveis às normas vigentes sobre combate e proteção contra incêndio e pânico. São assinalados prazos para o cumprimento das exigências fixadas pelo CBMP. Diante do não cumprimento das exigências em questão, o CBMP não adota as medidas punitivas previstas na legislação em vigor, a exemplo da aplicação de multa ou interdição do imóvel, pois há uma ‘orientação’ no CBMP para que não sejam aplicadas as sanções em referência diante da inexistência de ‘risco iminente’ para os membros da comunidade escolar. Também é levado em conta o fato de que o fechamento de uma unidade escolar poderá redundar em prejuízo social elevado”. 

De acordo com o MPPE, a interdição das escolas em situação irregular traria um ônus social aos alunos que ficariam sem aula, mas também não é possível permitir que os alunos e a comunidade escolar estejam expostos a risco em caso de acontecer um incêndio ou situação que leve ao pânico coletivo. 

A não interdição de um espaço que deveria, de acordo com laudos técnicos, ser interditado, configura desvio da função do órgão público, no caso, do Corpo de Bombeiros, e é passível de punição caso a investigação conclua que houve improbidade, uma vez que, segundo a portaria que instaura o inquérito, “Cabe ao agente público não apenas a obediência aos princípios constitucionais, como também a abstenção da prática de quaisquer dos atos considerados como ímprobos e exemplificados na Lei Federal nº. 8.429/92”. 

O Ministério deu 20 dias úteis para que a Secretaria Estadual de Educação apresente a relação atualizada das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual situadas no Recife e aponte quais estão funcionando sem Atestado de Regularidade do Corpo de Bombeiros. O comando do Corpo de Bombeiros terá o mesmo prazo para enviar ao MPPE a relação atualizada das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual.

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O Ministério Público de Pernambuco instaurou um procedimento administrativo visando aumentar a transparência no processo de escolha das atrações em eventos patrocinados pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), assim como os parâmetros para a determinação dos cachês.

A iniciativa é dos promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital Ana Joêmia Rocha, Andréa Nunes, Áurea Vieira, Hodir Flávio Melo, Eduardo Cajueiro, Luciana Dantas e Lucila Varejão.

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O MPPE pretende também entender buscar medidas para evitar atrasos nos pagamentos e outros imprevistos que são frequentemente divulgados pela imprensa. O objetivo seria melhorar a eficiência dos gastos públicos e da impessoalidade, além de garantir que tudo siga os princípios constitucionais legais.

A portaria conjunta n°01/2017 foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (6).

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Por duas recomendações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o município de Ouricuri, Sertão de Pernambuco, terá que garantir a matrícula e o transporte de crianças e adolescentes com deficiência nas escolas da cidade. O município também deverá realizar um recenseamento para localizar alunos que estejam fora da escola, criar políticas de inclusão, capacitar professores e adaptar os currículos escolares às necessidades dos estudantes. 

O transporte deverá ser fornecido a todos os estudantes independentemente da localização de suas residências e do número de alunos. O Ministério também recomendou que seja criada uma comissão especial que auxilie na fiscalização e implementação do transporte escolar. 

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O MPPE deu ao município um prazo de 10 dias para informar sobre a adesão ao programa Caminhos da Escola, do Governo Federal, sobre a aquisição de veículos e apresentar os contratos firmados dos veículos destinados ao serviço.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos municípios de Pesqueira, no Agreste, e Nazaré da Mata, município localizado na Zona da Mata, que paguem o piso salarial dos professores do magistério. 

O valor é atualizado todos os anos pelo Ministério da Educação (MEC) no mês de janeiro. Para 2017, o valor mínimo é de R$ 2.298,80 por mês para regimes de 40 horas de trabalho semanal. O prefeito de Nazaré da Mata, Nino (PSDB), e a prefeita de Pesqueira, Maria José (PRP), terão 60 dias para reajustar os salários. 

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A promotora de Justiça de Nazaré da Mata, Maria José Queiroz, recomendou também o pagamento do valor retroativo do piso salarial dentro de 90 dias e em no máximo três parcelas iguais e consecutivas. Já a promotora de Justiça de Pesqueira, Jeanne Bezerra, recomendou o pagamento retroativo do piso atualizado desde janeiro, caso o pagamento não tenha sido realizado por abono, em até 60 dias. 

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O Ministério Público de Pernambuco recomendou a adoção de medidas de proteção contra incêndio e pânico em 162 escolas da rede estadual de ensino no Recife. A Secretaria de Educação de Pernambuco tem um prazo de 60 dias para regularizar a situação.

De acordo com a recomendação feita pela titular da 28ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da capital, Eleonora Marise Silva Rodrigues, e publicada no Diário Oficial de quinta-feira (18), apenas uma das 163 escolas gerida pela Secretaria de Educação de Pernambuco está regular em relação às normas de segurança. Outras 95 são passíveis de regularização, 52 podem ser regularizadas com restrições e 15 não oferecem nenhuma condição de segurança à comunidade escolar. 

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A promotora considerou a situação constatada pela Gerência de Ministerial de Arquitetura e Engenharia do MPPE, que indica uma falha gravíssima. Representantes do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco também destacaram o risco da situação durante audiência pública realizada sobre o tema. 

A promotora também chama atenção, na recomendação, para a falta de fiscalização do município do Recife em relação à segurança nas escolas. O MPPE também emitiu uma recomendação no mesmo sentido para a Secretaria Municipal de Educação adequar a situação de 309 escolas municipais em 60 dias.

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O Juízo da Comarca de Passira, município localizado no Agreste de Pernambuco, deferiu um pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pela suspensão do concurso realizado em 2016 pela Câmara de Vereadores da cidade. De acordo com o MPPE, a suspensão foi pedida devido a denúncias de fraudes desde a contratação irregular da empresa Funvapi até a aplicação das provas, com o intuito de aprovar pessoas indicadas pelos vereadores.

Entre os réus, além da casa legislativa, estão a presidente da Câmara, vereadora Vanessa Chalegre Pereira; a empresa organizadora do concurso, Fundação Vale do Piauí (Funvapi); o advogado Joaquim Cordeiro Feitosa Neto, que prestava assessoria jurídica à Câmara; Ewerton Luís de Souza Santos, Severino Gabriel Pereira Neto, Nayara Paula da Silva e Josinaldo Moisés Neris, candidatos supostamente beneficiados no certame por indicação anterior à seleção pública.

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De acordo com a Promotoria de Passira, o advogado Joaquim Feitosa Neto entrou em contato com três vereadores para conseguir apoio para o projeto de lei que criava cargos permanentes no município e em troca cada vereador indicaria uma pessoa para ocupar um cargo efetivo.

Na mesma reunião, de acordo com a promotoria, ficou acertado que a presidente da Câmara indicaria quatro pessoas e que o próprio advogado seria beneficiado com a aprovação para o cargo até então inexistente de procurador da casa legislativa. O projeto foi aprovado e promulgado como Lei Municipal sem seguir as determinações do regimento interno da Câmara. 

O Ministério Público identificou irregularidades na contratação da banca de aplicação do concurso. Após a chamada pública, apenas a empresa Funvapi se apresentou para julgamento da proposta e foi declarada vencedora da licitação. No entendimento do promotor, a banca foi escolhida mediante fraude em licitação para permitir que as provas fossem manipuladas.

O MPPE também requereu em caráter definitivo que a Justiça anule o processo licitatório de contratação da banca, do concurso e de todas as nomeações recorrentes bem como a condenação dos réus nas penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa. A decisão foi proferida pelo juiz Paulo César de Oliveira Amorim.

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A Secretaria de Educação do Recife nomeou 200 profissionais (100 auxiliares de Desenvolvimento Infantil e 100 agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial) para atuar na educação especial das escolas municipais, atendendo a uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que constatou a existência de estagiários trabalhando sem supervisão em cargos que, segundo o MPPE, deveriam ser ocupados pelos aprovados no concurso já realizado pela prefeitura.

A recomendação, enviada em fevereiro deste ano ao secretário de Educação, Jorge Vieira, resultou de uma ação integrada entre as Promotorias de Defesa do Patrimônio Público (26ª) e da Educação (29ª) da Capital. A atuação extrajudicial junto à Secretaria de Educação do Recife, de acordo com o MPPE, tinha por objetivo para garantir o cumprimento do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que dispõe sobre o direito à educação, elenca vários meios de que dispõe o poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar o sistema educacional inclusivo.

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O estatuto, no artigo 27, estabelece que a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

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O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe-Unb) divulgou a data da nova avaliação psicológica para o concurso da Polícia Civil e Científica de Pernambuco junto com a convocação dos candidatos para realização do novo teste. A avaliação será realizada no próximo dia 7 de maio e os candidatos já poderão conferir o local e horário de sua avaliação no site do Cespe a partir da próxima terça-feira (2).

O primeiro teste foi cancelado, juntamente com suas fases posteriores, devido a uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco, que recebeu denúncias de rasuras nos cadernos de questões. Após protestos dos candidatos aprovados que temiam o prejuízo de ter que arcar novamente com os custos altos dos exames médicos, que ficam a cargo de cada aspirante, ficou decidido que os aprovados no exame médico não precisarão ser reexaminados e os que faltaram ou foram considerados inaptos no primeiro psicotécnico ou exame médico poderão refazer as duas fases.

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Em nota enviada ao LeiaJá, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que os candidatos do concurso da Polícia Civil de Pernambuco que foram reprovados no primeiro teste psicotécnico, cancelado após recomendação do Ministério Público de Pernambuco, poderão fazer uma nova prova, que terá data e horário anunciados nesta sexta-feira (28) no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe). 

Com a anulação do primeiro teste, todos os candidatos passarão outra vez pelas fases subsequentes, mas somente os que faltaram ou foram considerados inaptos no exame médico precisam ser reexaminados. 

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Assim, os candidatos que conseguirem aprovação no psicotécnico e foram considerados aptos na investigação social e nos exames médicos poderão reaproveitar seus resultados nas fases subsequentes, sem a necessidade de pagar novamente pelos procedimentos, temor que levou muitos aprovados a protestar contra a recomendação do MPPE.

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A Secretaria de Defesa Social (SDS) anunciou a anulação do teste psicotécnico do concurso da Polícia Civil, atendendo à recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) após a constatação de que havia rasuras em alguns dos cadernos de prova utilizados para avaliar os candidatos. 

A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (27), vem gerando protestos dos aprovados, que temem ter que arcar com os custos de novos exames médicos caso as fases subsequentes ao psicotécnico também sejam canceladas, como recomendou o Ministério Público.

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Na próxima sexta-feira (28), de acordo com o que foi divulgado no Diário Oficial, as informações sobre a reaplicação do teste para os candidatos aprovados no teste de aptidão física serão divulgadas no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe). 

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Escolas públicas e privadas de Pernambuco serão obrigadas pela Lei Estadual nº16.003/2017 a ter pelo menos duas cópias da cartilha  E agora? Perguntas e respostas sobre as medidas socioeducativas, elaborada e distribuída pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Há também a obrigação de cartazes em locais facilmente visíveis, informando que a cartilha está à disposição na escola. O material pode ser baixado no site do MPPE, através das abas 'comunicação' e, em seguida, 'campanhas'.

Em caso de descumprimento da lei, os estabelecimentos particulares estarão sujeitos a advertência e aplicação de multas, que vão de R$ 1 mil, caso seja a primeira infração, a até R$ 10 mil, se houver duas reincidências. A regulamentação de medidas para assegurar o cumprimento será feita pelo Governo do Estado.

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De acordo com o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Infância e Juventude (Caop Infância e Juventude), promotor de Justiça Luiz Guilherme Lapenda, a publicação visa informar de forma direta e clara, a fim de que os adolescentes envolvidos em medidas protetivas ou socioeducativas possam compreender o processo e exercer seus direitos, bem como os familiares e responsáveis, além de consultar informações sobre questões como liberdade assistida, internação, atendimento pelo MP, audiências e acompanhamento especializado.

O Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Infância e Juventude também tem uma outra cartilha sobre o tema. Cidadania Enfrentando a Violência: Fortalecimento do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo em Meio Aberto foi elaborada e enviada para os promotores de Justiça com o objetivo de fomentar a análise de enfrentamento de adolescentes em conflito com a lei sobre a pertinência da aplicação da medida em meio aberto, como uma forma de construção do superego do educando, visando à criticidade dos seus atos, sem que para isso efetivamente tenha que se utilizar da internação. 

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A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) assinou contrato com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) para a realização de concurso público para agentes de segurança penitenciária no último dia 9 de fevereiro. O Cebraspe também realizou o concurso público da Polícia Civil e está envolvido na polêmica do cancelamento do teste psicotécnico devido a rasuras no caderno, e também dos exames médicos e investigação social dos aprovados.

O concurso oferece 200 vagas de nível superior que serão distribuídas nas 22 unidades prisionais do Estado, inclusive nas que estão em construção como o Complexo de Itaquitinga e Araçoiaba. Segundo o diretor de Negócios e Gestão de Eventos do Cebraspe, Ricardo Bastos, “A previsão é que o edital seja divulgado nos próximos dias e a conclusão de todo o processo, incluindo sete etapas, no final deste ano". O salário inicial para o cargo de agente de segurança penitenciária é de R$ 3900.

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Recomendação

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez uma recomendação ao Secretário Cícero Rodrigues, responsável pela Seres, para que sejam tomadas “todas as providências administrativas e legais necessárias com o intuito de evitar a repetição dos vícios detectados pelo MPPE e pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) no concurso público da Polícia Civil, organizado pela mesma empresa”. Ele terá um prazo de 20 dias para apresentar uma resposta ao MPPE. 

No texto da recomendação conjunta publicada no Diário Oficial da sexta-feira (31), os promotores da Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital afirmam que “As irregularidades ocorridas nos concursos realizados pela Secretaria de Defesa Social, identificadas tanto pelo MPPE quanto pelo TCE-PE, resultaram nas medidas reparatórias determinadas pelos órgãos de fiscalização, ocasionando atrasos nas conclusões dos certames e nas nomeações dos candidatos aprovados”.

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Candidatos do concurso da Polícia Civil realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (16) contra a anulação do teste psicotécnico, que foi recomendada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) à Secretaria de Defesa Social (SDS) devido a denúncias de rasuras em cadernos de questões que, de acordo com a promotora de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, Andréa Fernandes Nunes Padilha, ferem a isonomia do certame.

De acordo com representantes da Comissão de Candidatos, a SDS está realizando uma reunião com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que é o responsável pela aplicação do teste, sobre a possibilidade da elaboração de um novo cronograma, como consta na recomendação do MPPE. Até o momento, apesar de já ter confirmado a intenção de acatar a determinação, oficialmente a SDS não divulgou nenhum novo cronograma ou cancelamento do teste. Ainda segundo a comissão dos candidatos, o acesso à reunião da SDS com o Cebraspe não foi permitido e eles aguardam por uma posição ao final das discussões. 

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Recomendação do MPPE 

Após denúncias de candidatos que relataram haver cadernos de questões rasurados, foi aberta uma investigação e apurou-se que "das 76 salas onde foram aplicados os testes da avaliação psicológica, houve o registro da ocorrência de cadernos riscados, marcados ou rasurados em seis salas" e também houve registro de mais de cinco cadernos de provas riscados, marcados ou rasurados em cada uma dessas seis salas. “Há possibilidade destes cadernos não terem sido revisados pela equipe do Cebraspe e anotações de candidatos de concursos anteriores terem vazado. Não há como determinar quem e quantos se beneficiaram ou não”, afirma a promotora. “Só o fato de candidatos terem tido acesso a anotações no caderno de questões já afeta a isonomia entre os concorrentes, uma vez que é impossível determinar quantas e quais pessoas foram beneficiadas no decorrer da prova com tais informações”, complementa.

Segundo uma participante da comissão de candidatos - que prefere não se identificar - falou ao LeiaJá, "Não faz sentido repetir o psicotécnico porque a pessoa que fizer vai saber o que esperam dela naquele teste. O psicotécnico vê a aptidão da pessoa para lidar com algo do nível da carreira de policial, para andar armado, etc. então não tem sentido repetir. As rasuras não afetam a isonomia, não favorecem ninguém, é algo muito pequeno para cancelar uma prova desse tamanho".

Petição 

A promotora de Justiça Andréa Nunes Padilha pediu que a comissão registrasse uma petição com suas alegações, anexando evidências, se possível, para que fossem analisadas e, se relevantes, serem base para alguma nova decisão. Os candidatos afirmaram que a petição já está registrada e que esperam uma resposta sobre o caso.

*Com informações do MPPE

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O Juízo da Comarca de Orobó suspendeu o concurso público para preenchimento de cargos efetivos cuja prova objetiva seria realizada neste domingo (10), após solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

O promotor de Justiça Mário Gomes de Barros afirma que foram verificadas ilegalidades em contratos temporários da prefeitura que levaram ao ajuizamento de uma ação civil pública para que o município não renovasse os contratos e realizasse concurso. No entanto, ao analisar o edital do certame, Ministério Público constatou que ele não contempla todos os cargos de natureza permanente ocupados hoje por pessoas contratadas temporariamente.

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Há ainda uma denúncia sobre a empresa responsável pela seleção, a Consultoria e Assessoria Técnica a Estados e Municípios (ACAPLAM), que esteve envolvida na realização de vários concursos fraudulentos e é alvo de uma investigação deflagrada pelo MP da Paraíba. De acordo com o juiz de Direito Hailton Gonçalves da Silva, a decisão preventiva busca evitar um desgaste dos candidatos com futuras nulidades no concurso, além de evitar prejuízos para a administração pública.

O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) enviou mais de 4 mil kits da sua campanha educativa 'Corrupção. Tem Jeito' para a Prefeitura do Recife, na última quinta-feira (9). O material será trabalhado em sala de aula nas escolas municipais já no ano letivo de 2017.

O kit educativo é composto por um jogo da memória ilustrado, em que são apresentadas atitudes corruptas e honestas, com a intenção de levar as crianças e adolescentes a refletirem sobre o seu papel na construção de uma sociedade sem corrupção. Há ainda um livro em quadrinhos chamado 'Um conto na Corruplândia'. Ambos os materiais são ilustrados pelo cartunista Samuca e foram produzidos pela Assessoria Ministerial de Comunicação do MPPE. Confira o Jogo da Memória Corrupção Tem Jeito e o livro Um conto da Corruplândia.

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