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O relatório da investigação apresentado na Malásia sobre o inexplicável desaparecimento em 2014 do voo da Malaysian Airlines MH370 com 239 pessoas a bordo não apresenta nenhuma informação nova, denunciaram nesta segunda-feira (30) os parentes das vítimas, indignados com o resultado.

Os familiares dos desparecidos, em sua maioria chineses, esperavam que o relatório oficial apresentasse respostas, quatro anos depois de um dos maiores mistérios da aviação civil moderna.

Mas durante uma reunião na sede do ministério dos Transportes da Malásia, quando o relatório foi apresentado às famílias antes de sua publicação oficial, algumas pessoas criticaram um documento que consideraram muito técnico.

A equipe de investigadores é "incapaz de determinar a verdadeira causa do desaparecimento do MH370", conclui o relatório de 400 páginas.

"É muito decepcionante, estou muito frustrada, não há nada novo", declarou Intan Maizura Othman, cujo marido viajava no Boeing 777 que desapareceu em 8 de março de 2014, pouco depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.

"Muitos familiares fizeram perguntas e as respostas insatisfatórias provocaram a ira de várias pessoas", afirmou G. Subramaniam, que perdeu um filho na tragédia.

Nenhum rastro do avião foi encontrado na área de busca de 120.000 quilômetros quadrados no Oceano Índico. A investigação liderada pela Austrália, a maior de toda a história da aviação, foi suspensa em janeiro do ano passado.

A empresa privada americana Ocean Infinity retomou as buscas no início de 2018, com a promessa de que se não encontrasse nada não cobraria nada. Depois de analisar o leito marinho com a ajuda de drones de última geração, a empresa abandonou o projeto sem anunciar novidades.

O novo governo da Malásia, que assumiu o poder em maio, prometeu total transparência e afirmou que o relatório final, redigido por uma equipe de especialistas internacionais, seria publicado sem cortes.

Calvin Shim, marido de uma das aeromoças, esperava pouco depois de mais de quatro anos de buscas sem sucesso.

"Não encontraram a caixa-preta. Não encontraram os destroços do avião", lamentou. Ao mesmo tempo, ele espera que o governo tente encontrar novas pistas e considere a retomada das buscas.

Até hoje foram encontrados apenas três fragmentos confirmados do MH370, todos na cosa do Oceano Índico Ocidental. Várias teorias foram mencionadas sobre os motivos do desaparecimento do avião, desde um acidente até um sequestro ou um ataque terrorista.

Os familiares das 239 vítimas do voo MH370, desaparecido há quase três anos no Oceano Índico, lançaram neste sábado (4) uma campanha para arrecadar pelo menos US$ 15 milhões para financiar a retomada das buscas pelo avião da Malaysia Airlines.

Em janeiro passado, as operações coordenadas por Austrália, Malásia e China, que custaram cerca de US$ 160 milhões, foram oficialmente encerradas. Durante o período de buscas, apenas algumas peças foram encontradas - e por acaso - na ilha francesa de La Réunion, em Moçambique e em Madagascar.

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A campanha foi anunciada durante um evento em Kuala Lumpur, capital da Malásia, no qual cerca de 30 familiares destacaram a necessidade de "encontrar paz para o luto". "Aquilo que aconteceu com o voo MH370 é um mistério, mas não deve permanecer como tal nos livros de história. Todos querem respostas", disse Jacquita Gomes, que perdeu o marido no desastre aéreo.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014, quando fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, na China. A aeronave levava 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.

O que se sabe até agora é que o Boeing 777 não fez nenhum pedido de ajuda e realizou um grande desvio em sua rota original, seguindo para o sul do Oceano Índico, ao invés de voar para o norte.

O gerente de um hotel do sul de Moçambique afirmou nesta segunda-feira à AFP ter encontrado destroços de um avião nesta zona turística, onde outros restos pertencentes provavelmente ao avião desaparecido do voo MH370 da Malaysia Airlines foram achados nos últimos meses.

"É uma peça triangular" com dois lados de cerca de 1,2 metro e "parece que passou bastante tempo no oceano", explicou Jean Viljoen, que encontrou o objeto em uma praia. "É vermelho e branco de um lado, e do outro tem adesivos com nomes escritos. É possível ler alguns", acrescentou, ressaltando que entregou a peça à polícia.

 

 

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O Boeing 777 desapareceu por motivos desconhecidos em 8 de março de 2014 quando se dirigia de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo, em sua maioria cidadãos chineses. Trata-se de um dos maiores mistérios da história da aviação.

A peça foi encontrada em uma praia próxima a Morrumbene (sudeste), 280 km ao norte de Xai Xai, onde foram achados destroços de um avião em dezembro de 2015. Em março, outro pedaço foi achado, 220 km mais ao norte.

Até agora, a única prova de que o Boeing 777 caiu é um fragmento de asa encontrado em julho na ilha francesa de Reunião, no oceano Índico, pertencente, segundo as autoridades malaias e a justiça francesa, ao avião desaparecido.

Por sua vez, as autoridades australianas, que dirigem a busca pela aeronave, defendem que cinco pedaços encontrados em Moçambique, África do Sul e Ilhas Maurício procederiam provavelmente do MH370.

Um grande pedaço de metal que pode ser de uma aeronave foi encontrado em uma praia no sul da Tailândia, mas autoridades da Malásia alertaram contra especulações de alguma ligação com o avião da Malaysia Airlines desaparecido há quase dois anos.

O voo MH370 perdeu comunicação e fez um grande desvio de sua rota para Pequim antes de desaparecer em março de 2014. Acredita-se que ele tenha caído no Oceano Índico e apenas um pedaço dos destroços foi identificado como pertencendo ao avião, uma parte da asa que foi levada até a praia na ilha de Reunião, a leste de Madagáscar, em julho passado.

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O ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, disse que instruiu oficiais de aviação do país a contactarem a Tailândia sobre os destroços encontrados. Trata-se de um pedaço curvo de metal com lados de 2 metros e três metros. Há fios elétricos pendurados nessa estrutura e números estampados em várias partes.

"Peço à imprensa e ao público que não especule sobre isso porque geraria pressão desnecessária para os parentes das vítimas do MH370", declarou.

O ministro de Transportes da Tailândia afirmou que quatro autoridades da Malásia e dois especialistas tailandeses vão visitar o local na segunda-feira.

Liow afirmou que a busca pela aeronave desaparecida, que carregava 239 passageiros, segue em andamento no Oceano Índico e que a segunda fase deve ser completada em junho. A Austrália liderou uma busca multinacional que até o momento já custou mais de US$ 120 milhões.

O porta-voz do escritório de Segurança dos Transportes da Austrália, Dan O'Malley, afirmou que a agência estava aguardando resultados de um exame oficial dos destroços.

Os destroços foram encontrados na costa leste da província tailandesa de Nakkon Si

Thammarat, que fica cerca de 600 quilômetros ao sul de Bangcoc. Como destroços não conseguem ficar a deriva por muitos quilômetros, a localização desses pedaços de metal seria uma surpresa dadas as informações que existem sobre o voo MH370.

O avião foi detectado por radares sobrevoando o Mar da China Meridional e depois fazendo uma drástica mudança de percurso por razões desconhecidas. Ele cruzou a Península Malay e o Estreito de Malaca, o que o colocaria distante da costa da Tailândia. Fonte: Associated Press.

A França suspendeu nesta segunda-feira (17), como o planejado, as buscas por possíveis destroços do voo MH370, iniciadas após a descoberta no final de julho em uma praia da Reunião de um pedaço de asa.

As buscas "não permitiram identificar nenhuma outra evidência que pudesse estar relacionada com a aeronave", anunciou nesta segunda-feira Sorain Dominique, representante do Estado nesta ilha francesa.

Depois da descoberta em 29 de julho de uma peça de asa identificada pela Malásia como pertencente ao Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu em março de 2014, o governo francês mobilizou um amplo esquema de buscas no mar e em terra.

Durante dez dias, investigadores mapearam uma área total de 10.000 km2 e patrulhas marítimas cruzaram toda a costa da ilha. Na ausência de nova descoberta significativa, o Estado se manterá em vigilância e pede a "navegadores do mar e do ar" que "relatem qualquer observação suspeita", segundo a prefeitura.

O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014, quando voava entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo.

Os investigadores do voo 370 da Malaysia Airlines reuniram-se com um juiz em Paris nesta segunda-feira (3), após a chegada na cidade de uma parte de uma asa de avião encontrada na ilha francesa de La Réunion, no oceano Índico, que pode pertencer a aeronave.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março de 2014, com 239 passageiros a bordo, quando seguia de Kuala Lumpur para Pequim. Ontem, outro pedaço de uma asa de avião, também encontrado na ilha Réunion, chegou a um laboratório perto de Toulouse, no sul da França, para passar por perícia, mas foi constatado que não pertence a aeronave.

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As autoridades da Malásia, que participaram da reunião, não quiseram comentar o caso.

Investigadores de segurança aérea, incluindo um funcionário da Boeing, identificaram o destroço encontrado como um pedaço da borda posterior de uma asa de um Boeing 777. O voo MH370 é o único Boeing 777 desaparecido no mundo e muitos analistas - por dedução - estão convencidos de que o destroço pertence a aeronave.

Antes da reunião, os investigadores tinham um alto grau de confiança de que o pedaço da asa era de um Boeing 777, e, provavelmente, do voo MH370. Entretanto, há uma porção de passos e testes que devem ser tomados antes de afirmar com 100% de certeza, disse o especialistas em segurança de aviação, John Goglia, ex-membro do Comitê Nacional de Segurança de Transportes.

Apesar do trabalho que ainda há pela frente, Goglia afirmou que não deve demorar muito para os analistas confirmarem se o destroço pertence a um Boeing 777. Fonte: Associated Press.

As autoridades francesas indicaram nesta quinta-feira que não descartam que os destroços de avião encontrados na véspera na ilha Reunião, no Oceano Índico, sejam fragmentos do Boeing 777 que realizava o voo MH370 da Malaysia Airlines desaparecido misteriosamente em março de 2014.

A origem dos destroços "não foi identificada" e "não se descarta nenhuma hipótese, incluindo" seu pertencimento a um Boeing 777, declarou a prefeitura da ilha de Reunião.

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O escritório especializado em investigação e acidentes da aviação civil francesa "se encarregou de coordenar a investigação francesa e a investigação internacional, realizada principalmente por especialistas malaios e australianos", acrescentou.

Controladores de tráfego aéreo demoraram 17 minutos para se darem conta que o voo MH 370 da Malaysia Airlines havia desaparecido do radar civil, de acordo com a investigação preliminar sobre o sumiço da aeronave, cujos detalhes foram divulgados nesta quinta-feira.

Além do relatório de cinco páginas, datado de 9 de abril, o governo também divulgou outras informações a partir da investigação sobre o voo, incluindo gravações de áudio de conversas entre o piloto e os controladores de tráfego, a lista de bagagens do avião e o seu plano de voo.

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A Malásia também divulgou um mapa que mostra o trajeto presumido do avião, bem como um documento que detalha as medidas tomadas pelas autoridades nas primeiras horas após o Boeing 777 ter desaparecido no radar.

O avião saiu do radar da Malásia às 01h21 (horário local) do dia 8 de março, mas os controladores de tráfego aéreo vietnamita somente relataram o sumiço às 01h38. O relatório também disse que as autoridades da Malásia não lançaram uma operação de busca e salvamento oficial até às 5h30, depois de os esforços para localizar o avião falharem.

A investigação preliminar termina observando que embora aviões comerciais gastem uma quantidade considerável de tempo de operação em áreas remotas, não há atualmente nenhuma exigência para o acompanhamento dos planos de voo em tempo real. O relatório recomenda que a Organização Internacional de Aviação Civil "examine os benefícios da introdução de um padrão de segurança para o rastreamento de voos comerciais em tempo real".

O avião da Malaysia desapareceu em um voo de Kuala Lumpur para Pequim com 227 passageiros, a maior parte chineses. Nenhuma pista sobre os destroços do avião ainda não foi encontrada. O chefe dos esforços de busca prevê que a procura pode se arrastar por pelo menos um ano. Fonte: Associated Press.

Os países que coordenam a procura pelo voo MH 370 da Malaysia Airlines estão trabalhando para avaliar a credibilidade da alegação de uma empresa de pesquisa que diz ter encontrado possíveis destroços do avião na Baía Norte de Bengala, disse o Ministério da Defesa da Malásia. A localização é muito distante de onde a busca subaquática e de superfície tem se concentrado durante semanas.

Com sede da Austrália, a GeoResonance ressaltou que um ponto exato para a localização do avião desaparecido em 8 de março não foi determinado, mas que está encontrando pistas do que seriam os destroços da aeronave.

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A empresa geralmente usa imagens multiespectrais, radiação química e outras tecnologias para procurar petróleo, gás ou depósitos minerais antes de iniciar as explorações. A companhia usou a mesma tecnologia de olhar no fundo do oceano para identificar elementos químicos que estariam presentes em um Boeing 777: alumínio, titânio, resíduo de combustível de aviação e outros.

Um comunicado divulgado pela empresa disse que identificou um local com essas substâncias a cerca de 190 quilômetros ao sul de Bangladesh.

O ministro da Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que a China e a Austrália estavam cientes do anúncio. " A Malásia trabalha com os seus parceiros internacionais para avaliar a credibilidade desta informação", disse o comunicado. Fonte: Associated Press.

O desaparecimento do voo MH 370 da Malaysia Airlines destaca a necessidade de melhorias na segurança do sistema aéreo, tanto no rastreamento de aeronaves quanto no monitoramento dos passageiros antes do embarque, disse o presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Tony Tyler.

"Em um mundo onde todos os nossos movimentos parecem estar sendo monitorados, há descrença de que uma aeronave possa simplesmente desaparecer", disse Tyler. "Os acidentes são raros, mas a procura pelo MH 370 é um lembrete de que não podemos ser complacentes em segurança."

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O presidente da associação também anunciou que está criando uma força-tarefa que vai elaborar, até o final do ano, uma lista de recomendações de como aviões comerciais podem ser monitorados.

"Não podemos deixar que outra aeronave simplesmente desapareça", disse o diretor da associação, que congrega 240 companhias que realizam 84% dos voos comerciais do mundo.

Tyler também apelou aos governos para intensificarem a utilização de banco de dados internacionais para pesquisar sobre os antecedentes dos passageiros, como, por exemplo, acionar a Interpol para verificar a validade dos passaportes. A Interpol tem um registro de 40 milhões de documentos de viagem roubados ou perdidos, mas a maioria dos países, incluindo a Malásia, não acessa essas informações no momento do check-in. Fonte: Associated Press.

Uma frota de navios navega na direção de uma área do Oceano Índico recentemente identificada como o local mais provável de queda do avião da Malaysia Airlines que desapareceu. Três navios chegaram na nova área de buscas hoje e mais seis devem alcançar o local no domingo, disse a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA), que está liderando a operação internacional. Isso elevará o total de navios vasculhando a região para nove.

"Temos muitos mais navios envolvidos do que tínhamos anteriormente", disse um porta-voz da AMSA, em entrevista. "O trabalho de localizar os objetos ainda será principalmente dos aviões, enquanto os navios ficarão encarregados de tentar recuperar e identificar os objetos."

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O contingente de navios estava sendo reforçado porque fotografias aéreas de vários objetos flutuantes analisadas durante a noite não conseguiram determinar se eles pertenciam ao Boeing da Malaysia Airlines que desapareceu dos radares civis há três semanas, quando fazia o voo MH370, de Kuala Lumpur a Pequim, com 239 pessoas a bordo.

Um avião Ilyushin IL-76 da Força Aérea chinesa localizou três objetos em um ponto da zona de buscas no sábado. Um avião P3 Órion australiano avistou vários objetos em uma parte diferente da área de procura. As informações foram divulgadas pela AMSA, em um comunicado resumindo os esforços do dia.

Os navios Haixun 01, da administração chinesa de segurança marítima, e HMAS Sucess, da Marinha australiana, conseguiram recuperar uma série de objetos do oceano, mas até agora nenhum foi confirmado como sendo do avião da Malaysia Airlines, informou o órgão.

A busca deve ser retomada na manhã de domingo. O clima estava favorável durante a maior parte do período de operações do sábado, mas a AMSA alertou que as condições podem piorar. Clima desfavorável e visibilidade ruim forçaram as equipes a suspender operações várias vezes.

A zona de buscas foi deslocada na sexta-feira por causa de novas análises sobre dados de satélite. Agora a procura se concentra em um ponto cerca de 1.130 quilômetros a nordeste de onde as equipes focavam na última semana. Esse local fica mais próximo de Perth, na Austrália, do que o anterior, a 2h30 de voo da cidade, o que permite cinco horas de sobrevoo durante as buscas. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O vice-presidente do operador britânico de satélites Inmarsat, cujos dados permitiram chegar à conclusão sobre a queda do avião da Malaysia Airlines no oceano Índico, explicou nesta segunda-feira (24) à Sky News como foi a operação.

O Inmarsat e o Escritório britânico de Investigação sobre Acidentes Aéreos (AAIB, na sigla em inglês) "concluíram que o MH370 voou no corredor sul e que sua última posição se encontrava no meio do Oceano Índico", anunciou a companhia Malaysia Airlines nesta segunda.

Para chegar a essas conclusões, "levamos em consideração a velocidade do piloto automático - cerca de 350 nós - e o que sabíamos em termos de combustível e de autonomia do avião para atingir uma série de 'bips' que recebíamos", disse à Sky News o vice-presidente da Inmarsat.

Embora os sistemas de comunicação do voo MH370 estivessem apagados, os satélites Inmarsat continuaram a captar, em todos os momentos, os "bips" provenientes do avião. Esses "bips" são enviados de uma estação terrestre para o satélite e, depois, para o avião, que reenvia automaticamente um "bip" em sentido inverso. A empresa Inmarsat mediu o tempo levado por esses "bips" entre o avião e o satélite.

"Nós observamos o efeito Doppler que é a mudança de frequência devido ao movimento do satélite em sua órbita", explicou. "Isso nos deu uma trajetória possível para o corredor norte e uma outra para o corredor sul", completou.

"Nós reunimos os dados dos Boeing 777 da Malaysia Airlines. Nós os remodelamos e os comparamos com os dados do corredor sul e do corredor norte, e descobrimos que o corredor sul é, sem qualquer dúvida possível, o que foi tomado", explicou à BBC.

"Normalmente, você procura triangular os dados e, com frequência, você tem o GPS. Mas, como os aviões nessa região não enviam sinais de sua localização, nós trabalhamos às cegas", acrescentou, na entrevista à Sky News.

Ele também considerou que era "tecnicamente possível", a partir de hoje, evitar esse tipo de desaparecimento, enviando a cada 15 minutos pelos aviões - o que custaria muito pouco - "mensagens do tipo SMS com a hora, a velocidade, a distância e a posição".

Esse anúncio dramático pôs fim a 17 dias de angústia para os familiares das 239 pessoas a bordo do Boeing, entre eles 153 chineses. A empresa não respondeu, porém, a nenhuma pergunta sobre o cenário que teria precipitado o Boeing nessa região inóspita.

As Forças Armadas da Tailândia disseram nesta terça-feira (18) que um radar militar detectou um avião que pode ser o Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido. As marcações no radar ocorreram alguns minutos depois que os sistemas de comunicação da aeronave pararam de funcionar. As autoridades disseram não ter compartilhado a informação com a Malásia mais cedo porque não haviam "prestado atenção a isso".

Um grupo de 26 países, incluindo a Tailândia, está procurando o avião que desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo, quando fazia o voo MH370 de Kuala Lumpur a Pequim. Equipes de busca estão varrendo dois arcos gigantes cuja área combinada equivale ao tamanho da Austrália, metade desse território nos mares remotos do sul do Oceano Índico

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Oficiais das Forças Armadas tailandesas disseram hoje ter detectado em radar um avião não identificado, possivelmente o Boeing desaparecido, voando em direção ao Estreito de Malaca minutos depois de o sinal do transponder do avião ter sido perdido. O porta-voz da Força Aérea tailandesa, vice-marechal do ar Montol Suchookorn, disse que os militares do país ainda não sabem se o avião detectado é de fato o da Malaysia Airlines. A falha da Tailândia em compartilhar rapidamente informações pode não alterar substancialmente o que as autoridades malaias já sabem, mas levanta perguntas sobre em que nível alguns países estão compartilhando seus dados de defesa.

O voo MH370 partiu de Kuala Lumpur às 0h40 (horário local) em 8 de março e o transponder do avião, que permite aos controladores de tráfego aéreo identificar e acompanhar o trajeto, interrompeu as comunicações à 1h20. Montol salientou que à 1h28, o radar militar tailandês "conseguiu detectar um sinal, que não era um sinal normal, de um avião voando na direção oposta à do voo MH370" rumo a Kuala Lumpur. Mais tarde, o avião virou para a direita, na direção de Butterworth, cidade malaia ao longo do Estreito de Malaca. O sinal apareceu no radar com pouca frequência e não incluía dados como o número do voo.

Quando perguntado sobre por que a Tailândia levou tanto tempo para divulgar a informação, Montol afirmou: "Porque nós não prestamos nenhuma atenção a ele. A Real Força Aérea da Tailândia só cuida de ameaças contra nosso país". Ele disse que o avião nunca entrou no espaço aéreo tailandês e que o pedido malaio inicial de informações, nos primeiros dias de busca, não era específico. "Quando pediram de novo e havia novas informações e suposições do primeiro-ministro (da Malásia) Najib Razak, demos uma olhada em nossas informações mais uma vez", disse Montol. "Não demorou muito para encontrarmos, embora tenham sido necessários alguns especialistas para descobri-lo." Fonte: Associated Press.

Hipóteses de pirataria, pouso forçado ou suicídio estão em estudo em meio às investigações sobre o paradeiro do avião da Malaysia Airlines que desapareceu, pois investigadores têm cada vez mais certeza de que a aeronave mudou de curso e seguiu para o oeste depois do último contato de rádio com controladores de tráfego aéreo.

As últimas evidências sugerem que o avião não enfrentou um incidente catastrófico sobre o Mar do sul da China, como se suspeitava inicialmente. Alguns especialistas teorizam agora que um dos pilotos, ou alguém com experiência de voo, sequestrou o avião ou cometeu suicídio derrubando o jato no mar.

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Um autoridade dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira em Washington que estão examinando a possibilidade de "intervenção humana" no desaparecimento do avião, acrescentando que pode ter sido "um ato de pirataria". Falando em condição de anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa sobre a investigação, o oficial afirmou que também era possível que o avião tenha pousado em algum lugar.

Embora outras teorias ainda estejam sendo examinadas, a autoridade destacou que a principal evidência sugerindo intervenção humana é que o contato com o transponder do Boeing 777 parou cerca de 12 minutos antes de um sistema de mensagens de voo encerrar operações. Esse intervalo seria improvável no caso de uma catástrofe em voo.

Um oficial malaio, que também pediu para não ser identificado, disse que apenas um aviador com habilidade poderia dirigir o avião do jeito que ele voou depois da última localização confirmada sobre o Mar do sul da China. A autoridade disse que já se sabe com "mais de 50%" de certeza que um radar militar detectou o avião desaparecido depois que ele parou de ser acompanhado pelo radar civil.

O ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que o país ainda precisava determinar o que ocorreu com o avião depois que ele parou de se comunicar com os controladores civis em terra, com cerca de 40 minutos de voo no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo. Ele disse que investigadores ainda estão tentando estabelecer com certeza que o sinal de movimento para oeste através da Península da Malásia rumo ao Estreito de Malaca detectado por radares militares era de fato do voo MH370. "Eu serei a pessoa mais feliz do mundo se pudermos confirmar que é o MH370, pois então poderemos mover todos os ativos de busca do Mar do sul da China para o Estreito de Malaca", afirmou a repórteres. Até lá, destacou o ministro, o esforço internacional de procura continuará se expandindo para leste e oeste da última localização confirmada do avião.

Até o atual momento, não há qualquer evidência de que os dois pilotos tenham feito algo fora do normal com o avião, como suicídio, embora a polícia malaia tenha dito que está investigando questões psicológicas, vida familiar e conexões de ambos. Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e Fariq Abdul Hamid, de 27 anos, foram descritos por conhecidos como homens respeitáveis e de atuação na comunidade. Fonte: Associated Press.

Autoridades da Malásia aumentaram novamente a área de buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido, desta vez mais para o oeste, na direção da Índia, dizendo que a aeronave pode de fato ter voado por várias horas depois de seu último contato civil. A Índia, por sua vez, aceitou o pedido da Malásia e se juntou ao esforço internacional de busca.

A ampliação torna a tarefa de encontrar o Boeing 777 que fazia o voo MH370 ainda mais difícil e intensifica a suspeita de que as equipes de busca estavam procurando o avião no lugar errado. A aeronave sumiu no sábado, quando fazia a rota de Kuala Lumpur a Pequim, com 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.

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Mais cedo, aviões de busca foram enviados para procurar o avião em uma área perto da ponta sul do Vietnã, onde imagens de satélite da China publicadas em um site do governo chinês supostamente mostravam objetos flutuando. Nada foi encontrado. "Não há nada. Fomos até lá, não tem nada", disse o ministro dos Transportes interino da Malásia, Hishammuddin Hussein. Aumentando a frustração, Hussein disse posteriormente que a Embaixada chinesa havia notificado o governo malaio que as imagens foram divulgadas por engano e não mostravam possíveis destroços do Boeing que desapareceu.

Um equipe de buscas internacional está varrendo metodicamente partes do Mar do sul da China. Uma caçada similar está sendo conduzida para o oeste, no Estreito de Malaca, por causa de sinais em radares militares que indicaram que o avião se dirigia naquela direção, passando sobre a Península da Malásia. A área total de busca tem em torno de 92.600 quilômetros quadrados, ou quase o tamanho de Portugal.

Na quinta-feira, o jornal Wall Street Journal citou investigadores norte-americanos na quinta-feira dizendo que suspeitavam que o avião permaneceu no ar por cerca de quatro horas depois de seu último contato confirmado. Os dados dos motores do avião são transmitidos automaticamente para o solo como parte de um programa de manutenção rotineiro.

Hishammuddin disse que o governo havia contatado a Boeing e a Rolls Royce, fabricante de motores, e ambos disseram que os últimos dados de motores foram recebidos à 1h07 (horário local), cerca de 23 minutos antes de os transponders, que identificam a aeronave para radares comerciais e aviões próximos, pararem de funcionar. Perguntado se era possível que o avião continuasse voando por várias horas, Hishammuddin disse: "Claro, não podemos descartar nada. É por isso que estendemos as buscas. Estamos expandindo a procura para o mar de Andaman". O mar, que faz parte do Oceano Índico, fica a noroeste da Península da Malásia.

Com a extensão das buscas, a Índia informou que sua Marinha, Força Aérea e Guarda Costeira se integraram às equipes que procuram o avião. Um comunicado do ministério da Defesa divulado hoje informou que a Índia recebeu um pedido formal de ajuda do governo malaio e decidiu participar das buscas. A área indicada pela Malásia para o país fica no sul do Mar de Andaman e a oeste da Ilha de Grande Nicobar. Fonte: Associated Press.

As autoridades ainda precisam localizar o voo MH370 da Malaysia Airlines, que misteriosamente perdeu contato com o controle de tráfego aéreo no último sábado (8). E, para ajudar nas buscas desesperadas, a empresa geoespacial DigitalGlobe lançou na plataforma Tomnod fotos de alta resolução feitas via satélite no último domingo (9) do Golfo da Tailândia – o foco inicial das buscas pelo avião.

Através destas imagens, os internautas podem investigar o oceano buscando objetos suspeitos, manchas de óleo ou qualquer outro indício que indique uma pista sobre o paradeiro do avião. Se encontrar algum sinal, basta que o usuário indique no site através de tags. As proporções de resolução indicam que cada pixel mostrado representa meio metro de oceano.

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Desta forma, o esforço coletivo da web poderá ajudar as autoridades a encontrarem o MH370. De acordo com a DigitalGlobe, no início desta semana, o site teve um fluxo de tráfego enorme. Só nesta segunda (10), cerca de 500.000 visitantes estavam online na plataforma.

Autoridades expandiram a área de buscas pelo avião da Malaysia Airlines que desapareceu quando fazia o voo MH370 para o Estreito de Malaca, longe da sua última localização confirmada, informou a companhia aérea nesta terça-feira, intensificando o mistério que cerca a investigação, que até agora não conseguiu chegar a nenhuma resposta.

Nenhum traço do Boeing 777 foi encontrado em águas entre a Malásia e o Vietnã, local de buscas por mais de 40 aviões e navios de pelo menos 10 nações. A aeronave desapareceu no sábado (horário local), quando fazia a rota de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China.

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A Malaysia Airlines disse em nota que equipes de busca e resgate aumentaram o seu escopo para o Estreito de Malaca, entre a costa oeste da Malásia e a ilha de Sumatra da Indonésia, que fica do lado oposto da Malásia da última localização conhecida do avião.

Para alcançar o estreito, uma rota marítima movimentada, o avião teria que atravessar todo o país, presumivelmente dentro do intervalo de radar.

Uma nota anterior da companhia havia informado que a costa oeste da Malásia era o foco por ora, mas, posteriormente, a empresa disse que a frase foi um equívoco e não deu mais detalhes. O chefe da aviação civil do país, Azharuddin Abdul Rahman, disse que as buscas continuavam sendo feitas "em ambos os lados" do país. Fonte: Associated Press.

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