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A polícia da Alemanha ainda procura uma explicação para a explosão do AquaDom, considerado por seus criadores o maior tanque cilíndrico do mundo, que espalhou quase 1 milhão de litros de água e mais de 1.400 peixes exóticos pelas ruas de Berlim. Embora o cenário em frente ao hotel 5 estrelas que abrigava a estrutura parecesse a cena de um ataque na última sexta-feira, 16, autoridades alemãs descartaram que o incidente tenha sido um ato provocado.

A hipótese de uma ação deliberada foi descartada pela polícia de Berlim ainda na sexta-feira, quando versões sobre um suposto ataque começaram a surgir nas redes sociais. Em um tuíte oficial, as autoridades desmentiram uma publicação falsa que afirmava que a polícia procurava suspeitos pela destruição do aquário.

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"Uma captura de tela de um #Faketweet está circulando no momento, na qual a polícia de Berlim supostamente está procurando por suspeitos sobre a operação de hoje em #Aquadom. Dissociamo-nos expressamente dela! Por favor, não encaminhe essa #Fake para ninguém", disse a publicação.

Também na sexta-feira, a principal autoridade de segurança da capital alemã, Iris Spranger, afirmou à agência de notícias alemã DPA que os primeiros sinais da investigação apontavam para um "problema no material do aquário".

A principal hipótese no momento é que as temperaturas congelantes em Berlim, que caíram para 10 graus Celsius negativos durante a noite de quinta e madrugada de sexta, podem ter causado uma rachadura no tanque, fazendo com que a pressão da água causassem o colapso da estrutura.

A Reynolds Polymer Technology, empresa que ajudou a construir o aquário há 20 anos, disse que enviou uma equipe para investigar a ruptura do tanque. Em um e-mail enviado à agência de notícias Associated Press, a companhia afirmou que "é muito cedo" para determinar o fator ou fatores que poderiam ter causado a falha.

Relembre o caso

Uma aquário de vidro de 16 metros de altura 11,5 de diâmetro e cheio com 1 milhão de litros de água explodiu na sexta-feira, 16, em Berlim, atirando mais de 1.400 peixes exóticos em uma avenida da capital alemã.

O AquaDom explodiu pouco antes das 06h (02h em Brasília). A altura total da atração, que contava com um elevador que permitia observar o aquário durante a subida, chegava a 25 metros da base ao topo. Uma onda de água, peixes tropicais e vidro varreu o prédio, que também contém um hotel, cafés e uma loja de chocolates no centro da capital alemã.

O impacto da água após a explosão foi tão forte que os sismógrafos locais o captaram. Várias lojas próximas foram danificadas, com cadeiras viradas e janelas quebradas.

O governo local disse que quase todos os peixes que estavam no gigantesco aquário quando a ruptura aconteceu morreram, mas os poucos espécimes que estavam no fundo do tanque foram salvos.

Entre 400 e 500 peixes, principalmente pequenos, de um conjunto separado de aquários no mesmo saguão do hotel foram colocados em outras lagoas em um aquário vizinho que não foi afetado. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Pesquisadores ouvidos pelo Estadão dizem que não há explicação única para as divergências entre as pesquisas de intenção de voto divulgadas até a véspera do primeiro turno das eleições de 2022 e os resultados saídos das urnas no domingo. As hipóteses apresentadas incluem questões estatísticas, as metodologias dos levantamentos e mudanças no comportamento dos eleitores. Há ainda possibilidades no campo da ciência política que explicariam mudanças de última hora na decisão de voto.

Assim como nas eleições de 2018, as divergências em 2022 foram maiores em relação às intenções de voto do eleitor de direita, em especial dos bolsonaristas. Em boa parte dos Estados e para os diferentes cargos, somam-se exemplos nos quais os levantamentos não conseguiram prever a vitória ou a liderança de políticos desse campo. O destaque foi o desempenho do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que, nos últimos levantamentos dos mais conhecidos institutos de pesquisa (Datafolha e Ipec), aparecia com 36% ou 37% dos votos válidos.

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Ao fim da apuração em primeiro turno, Bolsonaro somava mais de 43% dos votos. A diferença ultrapassou as margens de erro, gerando críticas entre políticos aliados ao presidente.

A distância entre os números da pesquisa e o resultado do primeiro turno não foi tão ampla no caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele registrava de 50% a 51% das intenções de voto nas pesquisas mais recentes. Acabou com pouco mais de 48%, dentro da margem de erro de dois pontos, para mais e para menos. No caso do petista, acertou.

Institutos como o Paraná Pesquisas (Lula 47% dos votos válidos a 41% de Bolsonaro) e o Futura Inteligência, contratado pelo Banco Modal (43,6% para Lula ante 40,5% de Bolsonaro), ficaram mais próximos do resultado da votação.

VARIÁVEIS

Na estatística, um dos problemas considerados é a definição da amostra. Esse é o grupo de pessoas que serão entrevistadas. A precisão da pesquisa passa por uma amostra que reflita, da forma mais fiel possível, a composição demográfica do eleitorado brasileiro. Entram aí variáveis como sexo, renda, religião, idade. A ideia é reproduzir um modelo semelhante à sociedade a ser submetida à pesquisa de opinião.

O problema neste caso é a desatualização do Censo. Tradicionalmente feito a cada dez anos, o recenseamento demográfico mais recente é de 2010. O de 2020 foi adiado, por causa de cortes orçamentários e da pandemia de covid-19. Está em campo o Censo 2022, mas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já anunciou atrasos na coleta das informações.

Segundo Roberto Olinto, ex-presidente do IBGE e pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), a desatualização do Censo faz diferença na definição das amostras das pesquisas. Isso porque o Censo é o melhor e mais fiel retrato da composição demográfica do País. Idealmente, o IBGE faz o Censo a cada dez anos. A cada cinco, faz uma contagem populacional mais rápida, para acompanhar o crescimento populacional. A contagem de 2015 foi cancelada, de novo por causa de restrições orçamentárias.

Com base nesse retrato, o IBGE investiga permanentemente diversas informações sobre demografia e aspectos socioeconômicos por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Só que, assim como as pesquisas de intenção de voto, a Pnad é amostral. Usa um grupo menor para representar toda a sociedade. Mesmo tendo uma amostra gigantesca, com entrevistas em torno de 210 mil domicílios, a Pnad Contínua também é baseada no Censo mais recente. A pesquisa domiciliar serve para atualizar as informações demográficas e socioeconômicas ao longo da década. Mas precisa da atualização do Censo para se manter precisa.

Em 12 anos, desde o Censo 2010, a sociedade brasileira "mudou muito", ressaltou Olinto. Isso inclui vários aspectos importantes para pesquisar as intenções do eleitorado. Mudou, por exemplo, a proporção de evangélicos no total da população e a estratificação da população por faixas etárias. "O Brasil ficou mais velho."

Olinto, porém, avalia que os problemas não se resumem a questões estatísticas. O fato de a votação de Lula ter sido próxima ao previsto nas margens de erro sinaliza que o problema estaria mais localizado na aferição das intenções de voto dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Nesse caso, as explicações estariam mais ligadas ao comportamento do eleitor, explicado pela ciência política.

TRANSPARÊNCIA

Segundo Alexandre Patriota, professor do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, os institutos de pesquisa eleitoral deveriam mudar a forma de divulgar seus resultados. Uma sugestão seria essas empresas informarem, para a comunidade de pesquisadores, mais detalhes sobre sua metodologia. Ressaltando que não é especialista em pesquisa eleitoral, mas, sim, estudioso dos fundamentos da probabilidade e da estatística, o professor citou que pode haver problemas tanto na forma como as informações são coletadas quanto na definição das amostras.

"A metodologia estatística adequada depende de como os dados foram coletados. A transparência é uma das formas de resolver o problema. Não há nem como diagnosticar o problema se não temos informações exatas sobre o processo completo", disse Patriota, em entrevista por escrito. "Empresas precisam repensar a forma de divulgação dos resultados. Precisamos de mais transparência sobre como as estimativas são obtidas, como são corrigidas, quais são as ponderações usadas nas correções, etc. Uma forma seria disponibilizar os dados brutos ou agregados em algum nível para que seja possível reconstruir as estimativas e suas variabilidades. Assim os especialistas poderiam recalcular estimativas utilizando outras metodologias."

'ANTECIPAÇÃO'

Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, especializado no comportamento das famílias de renda média, que ficaram conhecidas como "classe C", concorda com o peso da desatualização do Censo. Mas destaca uma série de hipóteses para explicar o que parece ter sido uma "migração" das intenções de votos de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) para Bolsonaro.

Uma hipótese é que tenha havido uma "antecipação" do segundo turno. Ou seja, potenciais eleitores de Simone e Ciro que não descartavam a possibilidade de votar em Bolsonaro teriam feito o "voto útil", já no primeiro turno, pela reeleição do presidente. O fato de as intenções de voto de Bolsonaro num eventual segundo turno se situarem próximas da votação de domingo reforçaria a hipótese.

Avalia-se que, com as urnas eletrônicas, as intenções de voto seriam medidas com maior precisão na pergunta espontânea. Os institutos divulgam prioritariamente as informações obtidas pela pergunta estimulada. Nela, o entrevistado responde sua intenção de voto perante uma lista com os nomes dos candidatos.

A questão é que, na urna eletrônica, não há lista de nomes.

RECUSA

Outra hipótese citada frequentemente por especialistas é o que Meirelles chama de "viés de recusa". Nesse caso, eleitores do presidente Bolsonaro tenderiam a se recusar a responder aos institutos de pesquisa numa frequência superior à média do eleitorado.

A antropóloga Isabela Kalil, acha possível que os eleitores de Bolsonaro se recusem a responder pesquisas com frequência maior, como um ataque à precisão das pesquisas eleitorais. Para ela, outro fator são as redes sociais e a internet nos celulares, que contribui para mudanças rápidas na opinião pública.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, teve uma arma de fogo apontada contra sua cabeça na noite de quinta-feira (1°), mas o principal suspeito, o brasileiro Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, não conseguiu consumar o atentado. O motivo da arma não ter disparado ainda não foi revelado pelas autoridades argentinas, mas ao menos três hipóteses podem explicar o mau funcionamento da pistola, de acordo com o advogado Ivan Marques, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e ex-integrante Instituto Sou da Paz.

Em entrevista ao Estadão, Marques elencou razões que poderiam ter levado a arma a não cumprir o papel pretendido pelo atirador, desde falha na munição - provocada por mal armazenamento ou esgotamento do prazo de validade - até inabilidade no manuseio por parte do suspeito.

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"A munição podia estar com uma pólvora velha, com um disparador ineficiente. Com uma munição velha, o componente explosivo perde sua validade. A arma até aciona o disparador da munição, mas ela não explode. Ou seja, a pólvora não queima", explicou o advogado.

Nenhuma perícia da arma ou das munições foi apresentada às autoridades argentinas até o momento, mas informações oficiais e extraoficiais dão um cenário do que foi o ataque. De acordo com informações veiculadas pela Rádio Mitre e pelo jornal La Nación, a arma carregada pelo atirador era uma pistola semiautomática Bersa Thunder 380, de fabricação argentina. Em um pronunciamento em rede nacional, o presidente Alberto Fernández afirmou que a arma estava carregada com cinco balas.

"Cristina permanece com vida porque, por alguma razão, a arma que contava com 5 balas não disparou, apesar de ter sido engatilhada", afirmou Fernandez na noite de quinta.

Outro possível motivo que poderia ter motivado a falha no momento do disparo seria, segundo Marques, um erro no funcionamento da arma e não da munição. "Pode ter havido uma pane na arma. Seu mecanismo não funcionou por conta da agulha ou do disparador. Ele aperta o gatilho, mais de uma vez, inclusive, e a arma não dispara", afirmou.

Em outras palavras, alguma peça da arma pode ter sido retirada ou estava com problema.

A retirada de um componente é vista, em muitos casos, com armas de colecionadores. "Muitas vezes, colecionadores retiram o mecanismo de disparo interno da arma, porque não muda absolutamente nada esteticamente, mas ela fica fora de uso, não funciona. É preciso entender a origem dessa arma, para saber em que momento ela saiu no mercado legal e passou para o mercado ilegal, porque é possível que a pessoa que tenha feito o atentado tenha encontrado legalmente", esclarece.

A última hipótese levantada pelo especialista seria a falta de "capacidade técnica" do atirador ao não perceber que a arma não estava pronta para uso. Em pistolas, para que as munições do carregador fiquem prontas para o disparo, é preciso engatilhar, explicou.

"Para que a primeira munição entre na câmara e fique alinhada e pronta pra receber o comando dado pelo gatilho, você precisa engatilhar. Talvez ele não conheça o funcionamento da pistola e não tenha feito isso. Ou seja, a arma estava carregada mas não estava municiada. a munições permaneceram no carregador", disse Marques.

Esse procedimento não é visto, como no revólver, porque ocorre dentro da arma. "O equivalente ao engatilhamento da pistola em relação ao revólver é que você puxa o ferrolho dessa pistola fazendo com que ela entre num estágio que somente apertando o gatilho você vai acionar o mecanismo de disparo da arma. E se a munição estiver em boas condições, ela vai disparar", afirma Ivan Marques.

Como o atirador já chegou apertando o gatilho, ele já deveria ter feito esse processo antes. O especialista ressalta ainda que essas ou outras hipóteses só serão confirmadas após a perícia da pistola, feita pela polícia argentina.

Na data de hoje (20), é celebrado o Dia Mundial da Estatística, que visa ressaltar a importância dos levantamentos estatísticos, suas principais contribuições com a sociedade e homenagear o trabalho dos órgãos que realizam esses estudos, entre eles o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

De acordo com a professora de estatística da Faculdade Impacta Tecnologia, Joyce Caetano, os dados estatísticos são medidas que apresentam a realidade de uma determinada situação. Mesmo quando o estudo ocorre de maneira amostral, ele tem a função de  possibilitar o entendimento.

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Atualmente, existem os estudos realizados pelo censo demográfico, que permitem indicar as principais analises estatísticas de uma determinada população. “Mas a estatística sempre se faz presente nas pesquisas em geral. São elas que impulsionam e direcionam as novas tendências mercadológicas e de pesquisas”, comenta Joyce.

A professora destaca que para construir uma analise estatística, é necessário compreender o sentido dos dados e a finalidade daquele estudo, para que seja possível compreender quais são as melhores métricas que se encaixam naquele estudo. “Na estatística temos várias técnicas de organização e estudo dos dados”, explica.

Segundo Joyce, um estudo é iniciado a partir do entendimento do dado e aplicação da parte de estatística descritiva. “Como o próprio nome sugere, vamos entender e descrever o comportamento dos dados. Após o seu entendimento, analisamos qual caminho dentro da estatística inferencial devemos seguir, para construir hipóteses e validar as métricas obtidas”, detalha.

Aos que desejam embarcar nos estudos estatísticos, a professora afirma que é fundamental gostar de trabalhar com números, ser crítico, analítico, ter boa comunicação verbal e visual, além de ser necessário desenvolver habilidades em programação. “A linguagem R é uma linguagem estatística que ficou por muitos anos apenas no mundo acadêmico e somente agora com o surgimento da área de ciência de dados, grandes empresas como a Microsoft, percebeu o seu potencial e agregou em suas soluções”, aponta Joyce.

Pernambuco pode ganhar mais um ministro no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Depois do senador Armando Monteiro conquistar a pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o nome do deputado federal Pedro Eugênio (PT), que não conseguiu se reeleger no pleito de 2014, está sendo cotado para comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário. 

O parlamentar tem recebido apoio de entidades, como Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra  (MST), além de outras correntes relacionadas ao partido em todos os estados da federação. 

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A equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com o deputado Pedro Eugênio, que preferiu não confirmar as especulações, alegando que cabe a presidente à escolha. “Não posso confirmar nada, pois essa será uma decisão da presidente Dilma. Não recebi contato oficial do Governo, até por que tem muitas variáveis em jogo e tudo está em processo de avaliação. Prefiro comentar algo apenas depois de um posicionamento oficial” , afirmou o petista. 

Sobre o apoio de representantes do cenário agrícola, Pedro Eugênio atribuiu a experiência na área como o principal motivo da manifestação das respectivas entidades. “Acredito que o meu nome tenha sido defendido por eles pelo trabalho que desenvolvi na área de desenvolvimento agrário, seja no parlamento federal ou quando fui secretário de Agricultura de Pernambuco, durante o governo de Miguel Arraes. É gratificante receber o apoio dessas frentes, mas não posso relacionar o  apoio a uma indicação oficial da presidente”, concluiu. 

Além de Pedro Eugênio, estão sendo cotados para o Ministério do Desenvolvimento Agrário o ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o atual presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Carlos Guedes de Guedes.     

 

Hipóteses de pirataria, pouso forçado ou suicídio estão em estudo em meio às investigações sobre o paradeiro do avião da Malaysia Airlines que desapareceu, pois investigadores têm cada vez mais certeza de que a aeronave mudou de curso e seguiu para o oeste depois do último contato de rádio com controladores de tráfego aéreo.

As últimas evidências sugerem que o avião não enfrentou um incidente catastrófico sobre o Mar do sul da China, como se suspeitava inicialmente. Alguns especialistas teorizam agora que um dos pilotos, ou alguém com experiência de voo, sequestrou o avião ou cometeu suicídio derrubando o jato no mar.

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Um autoridade dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira em Washington que estão examinando a possibilidade de "intervenção humana" no desaparecimento do avião, acrescentando que pode ter sido "um ato de pirataria". Falando em condição de anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa sobre a investigação, o oficial afirmou que também era possível que o avião tenha pousado em algum lugar.

Embora outras teorias ainda estejam sendo examinadas, a autoridade destacou que a principal evidência sugerindo intervenção humana é que o contato com o transponder do Boeing 777 parou cerca de 12 minutos antes de um sistema de mensagens de voo encerrar operações. Esse intervalo seria improvável no caso de uma catástrofe em voo.

Um oficial malaio, que também pediu para não ser identificado, disse que apenas um aviador com habilidade poderia dirigir o avião do jeito que ele voou depois da última localização confirmada sobre o Mar do sul da China. A autoridade disse que já se sabe com "mais de 50%" de certeza que um radar militar detectou o avião desaparecido depois que ele parou de ser acompanhado pelo radar civil.

O ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse que o país ainda precisava determinar o que ocorreu com o avião depois que ele parou de se comunicar com os controladores civis em terra, com cerca de 40 minutos de voo no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo. Ele disse que investigadores ainda estão tentando estabelecer com certeza que o sinal de movimento para oeste através da Península da Malásia rumo ao Estreito de Malaca detectado por radares militares era de fato do voo MH370. "Eu serei a pessoa mais feliz do mundo se pudermos confirmar que é o MH370, pois então poderemos mover todos os ativos de busca do Mar do sul da China para o Estreito de Malaca", afirmou a repórteres. Até lá, destacou o ministro, o esforço internacional de procura continuará se expandindo para leste e oeste da última localização confirmada do avião.

Até o atual momento, não há qualquer evidência de que os dois pilotos tenham feito algo fora do normal com o avião, como suicídio, embora a polícia malaia tenha dito que está investigando questões psicológicas, vida familiar e conexões de ambos. Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e Fariq Abdul Hamid, de 27 anos, foram descritos por conhecidos como homens respeitáveis e de atuação na comunidade. Fonte: Associated Press.

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