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Uma agência de direitos civis do governo do estado da Califórnia acusou a Tesla, empresa que produz carros elétricos, de discriminação racial contra os trabalhadores negros em uma de suas fábricas.

O Departamento de Emprego Justo e Habitação da (DFEH na sigla em inglês) da Califórnia "encontrou evidências de que a fábrica de Fremont da Tesla é um local de trabalho segregado racialmente, onde os trabalhadores negros enfrentam insultos raciais e e discriminação em atribuições de tarefas, disciplina, salários e promoções", afirmou Kevin Kish, diretor da agência.

Kish destacou que o DFEH recebeu centenas de reclamações dos trabalhadores da fábrica que eram alvos frequentes de ofensas e piadas racistas de colegas e gerentes.

"Os fatos neste caso falam por si mesmos", disse.

Antes do anúncio da acusação, a Tesla divulgou um comunicado em que afirma que "se opõe a qualquer tipo de discriminação e assédio" e que está comprometida a oferecer "um local de trabalho seguro, respeitoso, justo e inclusivo".

Mas trechos da acusação, publicada pela agência e apresentada a um tribunal da Califórnia na quarta-feira à noite, apresentam uma imagem muito diferente.

A agência afirma que outros trabalhadores se referiam regularmente a áreas onde muitos funcionários negros e afro-americanos estavam atuando com nomes históricos racistas, como "a plantação".

Eles também eram provocados na fábrica com "insultos racista e depois "confrontos verbais e físicos", o que acabava resultando em sanções disciplinares, segundo a denúncia.

Além disso, os trabalhadores não negros frequentemente recebiam tratamento preferencial na fábrica, incluindo tarefas mais fáceis e maior indulgência nos processos disciplinares em comparação com seus colegas negros.

Um trabalhador "ouviu os insultos racistas de 50 a 100 vezes em um dia", destaca a agência. Funcionários com tatuagens da bandeira confederada deixavam as imagens à mostra para intimidar os colegas de trabalho negros.

A empresa de propriedade de Elon Musk foi objeto de várias demandas por discriminação nesta fábrica californiana nos últimos meses.

Em dezembro, seis mulheres apresentaram denúncia contra a empresa. Elas alegaram uma cultura de assédio na fábrica californiana e em outras instalações.

Em outubro, um júri da Califórnia determinou que a Tesla deveria pagar a um ex-funcionário negro 137 milhões de dólares em danos por não atuar para combater o racismo que ele sofreu na fábrica de Fremont.

A Riot Games, criadora do popular jogo "League of Legends," anunciou na segunda-feira que concordou em pagar 100 milhões de dólares para encerrar um processo por discriminação de gênero.

A ação foi iniciada em 2018 originalmente movida por duas agora ex-funcionárias que alegaram discriminação de gênero e assédio sexual na empresa com sede na Califórnia.

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A Riot Games pagará 80 milhões de dólares às pessoas que participaram em uma demanda coletiva em 2018, o que inclui centenas de funcionários e ex-funcionários, informou a empresa em um comunicado.

Outros US$ 20 milhões serão usados para pagar as despesas legais dos demandantes.

O acordo ainda precisa da aprovação final do tribunal, que terá uma audiência nos próximos meses, afirmou a empresa.

Uma funcionária de uma fábrica da Tesla na Califórnia entrou com um processo contra a fabricante de carros elétricos, alegando que as mulheres são submetidas a assédio sexual desenfreado nas instalações e que os gerentes não agiram apesar de suas reclamações.

A fábrica de Fremont, na área da Baía de São Francisco, tem sido alvo de várias controvérsias recentemente, incluindo uma sentença milionária por racismo e uma disputa legal sobre as restrições da covid-19.

Na nova ação apresentada na quinta-feira, Jéssica Barraza afirma ter sido vítima de linguagem e comportamento sexistas, incluindo frequentes apalpadelas na fábrica. A demandante garante que os supervisores e gerentes estavam cientes desses fatos, inclusive que alguns deles são responsáveis pelos atos.

"Embora a Tesla afirme publicamente que promove um ambiente seguro e respeitoso para seus trabalhadores, a verdade é que por anos a Tesla sujeitou as mulheres que trabalham em sua fábrica em Fremont a condições de pesadelo de assédio sexual desenfreado", acusa o processo.

A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Barraza alega que um de seus colegas, por exemplo, se aproximou dela por trás e colocou a perna entre suas coxas.

“Quase todos os dias, durante três anos, minhas colegas de trabalho e eu fomos objetificadas, ameaçadas, e tocadas na fábrica”, afirmou em nota divulgada por seu advogado.

Barraza, 38, disse que reclamou várias vezes para supervisores e para um representante de recursos humanos, mas que, apesar dos alertas, a empresa não tomou nenhuma medida.

Em vez disso, ela acredita que sofreu retaliação após várias reclamações, como ser designada para um novo cargo ou ser alvo de uma ação disciplinar após um episódio em que um homem enfiou a perna entre as dela.

Atualmente, com deficiência médica e diagnóstico de transtorno pós-traumático, ele busca indenizações e punições, além de obrigar Tesla a implementar programas de treinamento, acompanhamento e sanções para prevenir qualquer assédio sexual.

Este novo processo ocorre semanas depois que um júri da Califórnia condenou a Tesla a pagar a um ex-funcionário negro US$ 137 milhões em danos pelo racismo que enfrentou na fábrica de Fremont.

No ano passado, o CEO da Tesla, Elon Musk, teve uma disputa com as autoridades sobre a reabertura da fábrica em meio à restrição do coronavírus, e ameaçou transferir sua sede para fora do estado.

Musk posteriormente anunciou a investidores em outubro que a principal fabricante de veículos elétricos está mudando sua sede para o Texas, onde está construindo uma fábrica.

Nesta terça-feira (19), começa a temporada regular 21/22 da National Basketball Association (NBA) e dentre os confrontos que mais chamam a atenção está o jogo entre Los Angeles Lakers e Golden State Warriors, que acontece a partir das 23h (horário de Brasília). Um dos motivos que levam a acreditar que o jogo promete ser um dos melhores fica por conta do elenco: de um lado, o time de da Califórnia possui o craque Lebron James, já  o clube de São Francisco tem em mãos o armador Stephen Curry.   

Apesar do Lakers ser um time imponente devido aos seus grandes jogadores e ao peso da camisa, o clube ainda não emplacou, já que nos últimos seis confrontos da pré-temporada, não venceu nenhuma partida. É possível que o clube de Los Angeles conte com a presença dos armadores Kendrick Nunn e Malik Monk, que sofreram lesões há algumas semanas, além da dupla Lebron James e Austin Reaves, que pode servir com a principal arma ofensiva, seja na armação ou na finalização das cestas.

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Já para o time de São Francisco, a ausência do armador Klay Thompson, em função de uma lesão grave no tendão de aquiles na temporada 20/21 ainda reflete no desempenho do Warriors, tanto no sistema defensivo, quanto na parte ofensiva. A expectativa é que o ala-armador volte a jogar em meados de dezembro e janeiro. Agora, cabe ao técnico Steve Kerr unir as peças que estão à disposição, como o craque Stephen Curry, conhecido por ser o melhor jogador quando se trata de cesta de três pontos.

Ambos os times fazem parte da Conferência Oeste, que também é composto por: Dallas Mavericks, Denver Nuggets, Houston Rockets, Los Angeles Clippers, Memphis Grizzlies, Minnesota Timberwolves, New Orleans Pelicans, Oklahoma City Thunder, Phoenix Suns, Portland Trail Blazers, Sacramento Kings, San Antonio Spurs e Utah Jazz. Ao final da temporada regular, classificam os oito melhores times da Conferência Oeste, para jogar os playoffs contra os oito melhores clubes da Conferência Leste.

 

Nesta terça-feira (5), o mundo relembra o legado deixado por Steve Jobs, personalidade controversa à frente da Apple desde a sua criação, em 1977. Dez anos após sua morte em decorrência de um câncer de pâncreas, o gênio ainda é apontado como um dos responsáveis por mudar a história da humanidade através da tecnologia.

Para celebrar o patrimônio deixado por Jobs, o LeiaJá separou uma lista com fatos relevantes sobre a trajetória do ícone, que permanece inspirando novas gerações de empreendedores, investidores e executivos. Confira, a seguir:

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Da garagem dos pais para o mundo: surge a Apple

Nascido na Califórnia (EUA) em 1955, Steve Jobs teve a adolescência embalada pela efervescência tecnológica do Vale do Silício, onde jovens montavam o que seria, no futuro, o computador. As invenções, no entanto, eram engenhocas complicadas, direcionadas apenas para uso de quem entendia do assunto.

Já com 21 anos, Jobs, que não possuía curso superior, mostrou um dos primeiros indícios de que sua mente era, de fato, revolucionária. Ao lado de Steve Wozniak, na garagem dos pais, ele criou a primeira versão de um computador pessoal, o Apple l. Naquele momento, a máquina consistia em um modelo que hoje conhecemos como CPU (Central Processing Unit). Nascia, então, a Apple. 

Pouco tempo depois, surgia o Apple ll, uma “evolução” da máquina anterior, já pronta para ganhar um mercado ainda inexplorado: ambientes domésticos e pequenas empresas. Com teclado, monitor e CPU, proporcionando uma experiência de usuário até então inédita, o produto foi um sucesso de vendas.

Apple Lisa e Macintosh

Com o computador Apple Lisa, lançado em 1983, o já milionário Steve Jobs apresentou ao mundo sua outra face: excêntrica, polêmica e, considerada por muitos, arrogante. Em aparente coincidência, a máquina foi batizada com o nome da primeira filha do gênio. Até aquele ano, contudo, Jobs não tinha reconhecido a paternidade da menina, mesmo com o teste de DNA positivo.

Além dos rumores sobre a razão pela qual o nome foi escolhido, o computador também chamou a atenção por ter uma interface diferenciada. Criada por engenheiros de uma empresa chamada Xérox e comprada por Jobs, a identidade visual deu ao computador comandos intuitivos, além de ícones que, até hoje, permanecem nos aparelhos, a exemplo da “lixeira”.

Ademais, este foi o primeiro modelo de computador a acompanhar o mouse, já que antes todos os atalhos eram concentrados no teclado. Tudo isso culminou no lançamento do Macintosh, em 1984. Mais uma vez, Steve Jobs mudou o mundo ao tornar a informática algo fácil de usar por qualquer um.

Saída da Apple e nascimento da Pixar

O ano seguinte ao lançamento do Apple Macintosh, considerada a melhor invenção de Jobs até então, não foi como o gênio esperava. Os atributos de sua personalidade intempestiva e os casos de assédio moral que se acumulavam culminaram em uma verdadeira reviravolta na história: em 1985, ele foi demitido da Apple.

A derrota, no entanto, tornou-se uma espécie de motivação para que o entusiasta da tecnologia mergulhasse em outro nicho. Desafiando o mercado, que avaliou a iniciativa como “uma decisão estúpida” para o ano de 1986, Steve Jobs comprou a Pixar. 

Em um espaço de tempo que durou cerca de 9 anos, a empresa tornou-se uma gigante da animação: ganhou 28 prêmios da Academia, o conhecido Oscar, seis Globos de Ouro e três Grammys, além de muitos milhões arrecadados em filmes aclamados pela crítica, a exemplo de “Toy Story”.

O retorno à empresa da maçã com foco em inovação

A Apple não teve a mesma sorte do seu criador e empreendedor nato. Com a administração de John Sculley e Gil Amelio a empresa da maçã entrou em declínio e experimentou o sabor da quase falência. O cenário caótico foi interrompido em 1997, com o retorno de Jobs à empresa.

Na “volta para casa” do gênio, a Apple foi praticamente recriada, mais uma vez com foco na inovação e criatividade de seus funcionários. O ritmo de trabalho intenso culminou no lançamento do iMac, em 1998, que salvou a gigante da tecnologia do ostracismo.

Apesar disso, foi só em 2001 que Steve Jobs, mais uma vez, mudou o mundo através da tecnologia. Com o lançamento do iPod, minúsculo apetrecho que permitia o fácil acesso à músicas e vídeos, a Apple ajudou a combater a pirataria e abriu caminho para, em 2007, o lançamento do primeiro iPhone.

O modelo de celular inteligente possibilitou aos usuários, pela primeira vez, concentrar serviços essenciais em suas mãos. De uso simplificado e conectado à internet, o aparelho permitiu a criação de uma série de aplicativos que, rapidamente, tornaram-se essenciais.  Em 2010, buscando combinar elementos do celular e do computador, surge o iPad.

“Permaneça faminto. Permaneça tolo”

Assim que retornou à Apple, Steve Jobs lançou a campanha “Think Different (“Pense Diferente”). O comercial sugeria que personalidades marcantes da história viviam a vida sem preocupações com julgamentos externos, exercitando a coragem. Dessa forma, foi impossível ignorar nomes como Pablo Picasso ou Albert Einstein.

A mensagem defendida por Jobs ressalta a importância de fazer movimentos ousados para obter resultados brilhantes, aceitando o risco de ser interpretado como “louco”. Em um dos seus discursos mais marcantes, em 2005, o criador da Apple afirmou que “as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam”.

Na ocasião, Jobs concluiu a palestra com uma frase do “Catálogo do Mundo Inteiro”, uma publicação de contracultura que circulou entre os anos 1968 e 1971. Ela dizia: “Permaneça faminto. Permaneça tolo”. As palavras, assim como o legado de Steve Jobs, ainda estão vivas naqueles que se inspiram no gênio da tecnologia para buscar, incessantemente, o novo.

Na manhã desta quinta-feira (23), Gil do Vigor contou uma situação inusitada no programa 'Mais Você'. Regado pelo bom humor, o quarto colocado do 'BBB21' revelou ter visto em uma rua da Califórnia, nos Estados Unidos, um homem pelado. "Na Califórnia, já vi, só um segredo, homem pelado na rua. É liberado! Pode andar pelado, nu, nu, nu! A vontade é de olhar, mas o povo acha normal. É na rua, entra nas lojas", contou.

Gil emendou: "Tem que respeitar, mas como sou muito discreto [risos]. Não conseguia não olhar, não sou obrigado, não nasci cego. Não pode olhar, vai preso!". Após ter relatado o caso, o pernambucano foi até o Twitter para interagir com os seus seguidores. Falando sobre o assunto, o economista brincou: "Já querem eu pelado na Califórnia". Recentemente, o ex-participante do reality show da Globo declarou que não está sendo fácil sua passagem pelo país americano.

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Segundo ele, o choro já esteve presente na sua nova rotina devido aos desafios fora do Brasil. "Está sendo uma das maiores experiências da minha vida. Nunca imaginei estar aqui. Tem a dificuldade de fazer amigos por causa do idioma. Já chorei.... a experiência é algo fora do comum e sou muito grato. O Gil de uma semana atrás é um outro Gil hoje. Daqui a quatro, cinco ou seis anos vou ser uma pessoa ainda muito melhor", disse. Gil do Vigor viajou no mês passado para fazer doutorado em economia.

A University of La Verne (ULV), no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, abriu inscrições para os cursos de curta duração nas turmas de julho de 2022 e janeiro de 2023. A IBS America, parceira da universidade, irá selecionar estudantes para cursos Graduate (para graduandos ou recém-formados) e Advanced (para pós-graduados e com experiência). Os candidatos interessados podem se inscrever por meio de formulário eletrônico.

O candidato, no ato da inscrição, deve escolher o curso desejado e preencher o Application Form, inserindo o cupom ULV-08-50 para obter o desconto de 50%. A partir do formulário enviado, a equipe da IBS Americas retornará com o resultado da candidatura, por e-mail ou telefone, em até duas semanas.

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Os cursos disponíveis no Graduate são: Business English; Contemporary Topics in Public Administration; Finance & Accounting; Leading & Coaching The Human Organization; e Strategy & Marketing. Já no Advanced: Advanced Topics in Business Strategy; Advanced Topics in Financial Decisions and Corporate Policy; Advanced Topics in Marketing Management; e Advanced Topics in Project Management.

Durante o curso, os alunos irão realizar visitas a empresas mundialmente importantes e terão conversas com executivos americanos. Além de ampliar o networking com estudantes vindos de várias partes do mundo, será ofertado aos candidatos o módulo de Business English, que tem com o objetivo ajudar os alunos no aperfeiçoamento do inglês, focando em palavras e expressões do mundo dos negócios. Mais informações podem ser obtidas por meio do endereço de e-mail: info@ibs-americas.com.

Na última semana, o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos (FWS) anunciou que o grupo de raposas vermelhas que vivem em Serra Nevada, Cordilheira na Califórnia, estão ameaçadas de risco de extinção. O total de animais que integra o grupo é de aproximadamente 40 indivíduos, e agora estarão sob a Lei de Espécies Ameaças, que entrará em vigor em 2 de setembro deste ano, e visa proteger os animais para garantir a recuperação da espécie.

Em comunicado oficial, o diretor regional do FWS California, Paul Souza, informou que já possui parceria com instituições para trabalhar em conjunto, a fim de implementar políticas públicas e práticas de conservação, para assim, diminuir os riscos de extinção e eliminar toda e qualquer situação que possa vir a perturbar o habitat natural dessa espécie rara de animais.

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De acordo com a FWS, existem diversos fatores que contribuem para a diminuição drástica dessa espécie de raposa vermelha, assim como incêndios, grandes períodos de secas e competição com coiotes. Segundo instituições florestais dos Estados Unidos, a caça e captura dos animais é uma hipótese descartada, já que desde a década de 70 foi instituída a lei de proteção contra caçadores.

A raposa vermelha costuma medir aproximadamente um metro de comprimento, além de seu rabo que pode ter entre 30 e 50 centímetros e geralmente escolhem tocas para viver,  evitam desertos e florestas densas. Para evitar os grandes predadores, as raposas costumam escolher o período noturno para caçar e se alimentam de pequenos roedores como ratos, filhotes de aves e coelhos, além de comerem frutas e grãos durante a estação do outono

O monstruoso incêndio Dixie, no norte da Califórnia, cresceu ainda mais durante a noite e se tornou o segundo maior incêndio florestal na história do estado, enquanto milhares de pessoas fugiam do avanço das chamas, disseram as autoridades neste domingo (8).

No início da manhã, o fogo havia destruído 187.562 hectares, um aumento em relação ao dia anterior, em que 181.187 hectares haviam sido devastados. O fogo agora cobre uma área maior do que Los Angeles e aproximadamente do tamanho da ilha havaiana de Maui.

O Dixie é o maior incêndio florestal ativo nos Estados Unidos, mas também um dos 11 grandes incêndios florestais na Califórnia. No fim de semana, superou o Mendocino Complex, de 2018, e se tornou o segundo pior da história do estado, de acordo com as autoridades.

O incêndio, que deixou três bombeiros feridos no sábado, permanecia 21% contido neste domingo, sem mudanças em relação ao dia anterior, informou o site CalFire. As equipes estimam que o fogo, iniciado em 13 de julho, não será extinto antes de 20 de agosto.

Os ventos fracos e o aumento da umidade ajudaram os bombeiros, que ainda assim se preparam para as altas temperaturas, que devem ultrapassar os 38 graus Celsius no meio da semana.

Milhares de residentes fugiram da área e muitos encontraram acomodações temporárias - vivendo até em barracas - na região, muitas vezes sem saber se suas casas se salvaram.

No sábado, o gabinete do xerife do condado de Plumas disse ter recebido relatos de cinco pessoas consideradas desaparecidas em Greenville e que estavam realizando buscas. Mais tarde, foi confirmada a descoberta de outros cinco desaparecidos.

O incêndio Dixie já destruiu 404 estruturas e devastou a histórica cidade de Greenville.

A CalFire afirmou que enviou equipes em um esforço para salvar casas nas cidades de Crescent Mills e Hunt Valley. Mais de 5 mil pessoas lutam contra o Dixie.

No fim de julho, o número de hectares queimados na Califórnia aumentou mais de 250% desde 2020, que já havia sido o pior ano de incêndios florestais na história moderna do estado.

Os oito maiores incêndios florestais da Califórnia ocorreram desde dezembro de 2017. Uma seca prolongada que, segundo os cientistas, é causada pela mudança climática, deixou grande parte do oeste dos Estados Unidos ressecado e vulnerável a incêndios altamente destrutivos.

A polícia identificou oito desaparecidos neste sábado (7) no enorme incêndio florestal Dixie no norte da Califórnia, o terceiro maior da história do estado americano, ainda que as condições climáticas estejam favoráveis aos bombeiros.

No início da semana, o Dixie Fire deixou a pequena e histórica cidade mineradora de Greenville carbonizada e em ruínas, mas nenhuma morte foi relatada.

No entanto, o gabinete do xerife do condado de Plumas, ao qual a cidade pertence, recebeu "relatos de oito indivíduos desaparecidos", escreveu no Facebook.

Também citou essas pessoas por nome e pediu à comunidade "qualquer ajuda que puderem fornecer" para encontrá-las.

Apesar das repetidas ordens de evacuação das autoridades, alguns residentes insistem em combater o incêndio por conta própria, pois não se sentem confortáveis em confiar sua proteção a estranhos.

O incêndio Dixie já devastou mais de 180 mil hectares em quatro condados, contra quase 176 mil no dia anterior, uma área maior do que a cidade de Los Angeles.

Este incêndio excedeu o alcance do grande Bootleg Fire no sul do Oregon.

Mas a área apresentou temperaturas mais amenas e ventos mais suaves durante a noite, dando uma folga aos bombeiros, já bastante cansados, disse a agência estatal Calfire. Essas condições devem continuar até domingo.

O fogo, agora 21% contido, também arrasou a pequena cidade de Canyondam, segundo o Los Angeles Times.

O mesmo jornal noticiou que moradores armados se recusaram a cumprir a ordem das autoridades locais de evacuar o local. Nesses casos, a polícia pede aos residentes os nomes dos parentes mais próximos, para avisá-los caso o incêndio acabe os matando.

Ironicamente, o movimento do Dixie Fire em direção ao nordeste diminuiu em parte porque ele alcançou o que o site CalFire chama de "cicatriz" de um incêndio anterior, o Moonlight Fire, de 2007.

Mais de 5 mil pessoas lutam atualmente contra o incêndio Dixie, que está expelindo enormes nuvens de fumaça que são facilmente visíveis do espaço.

O número de hectares queimados na Califórnia aumentou mais de 250% desde 2020, o pior ano de incêndios florestais na história moderna do estado.

Uma seca prolongada que, segundo os cientistas, é causada pela mudança climática, deixou grande parte do oeste dos Estados Unidos ressecado e vulnerável a incêndios altamente devastadores.

A gigante dos jogos eletrônicos Activision Blizzard é alvo de uma série de acusações de sexismo, discriminação e assédio sexual de suas funcionárias em um processo movido por uma agência estadual da Califórnia.

O Departamento de Moradia e Emprego Justo (DFEH, em inglês) do estado do entrou com uma ação civil na quarta-feira, alegando que o criador de "Call of Duty" e "World of Warcraft" violou as leis estaduais ao permitir uma "cultura generalizada de machismo no ambiente de trabalho".

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No caso mais recente de acusações de sexismo dentro da indústria dos jogos eletrônicos, o processo alega que a empresa da Califórnia "alimentou uma cultura sexista e pagou menos às mulheres do que aos homens, embora fizessem um trabalho basicamente semelhante; designou mulheres para empregos de nível inferior e as promoveu em um ritmo mais lento do que os homens".

Também alega que as mulheres "foram submetidas a assédio sexual constante, incluindo apalpadas, comentários e insinuações" e que os executivos sabiam disso, mas não agiram. Ao invés disso, eles retaliaram as mulheres que relataram a situação, de acordo com um comunicado da agência estadual.

A ação movida em Los Angeles indica que as mulheres eram submetidas a uma prática chamada em inglês de "cube crawls" - uma referência ao "pub crawl", uma espécie de tour por bares - onde homens bêbados iam de cubículo em cubículo engajando em "comportamento impróprio" com suas colegas de trabalho.

Uma funcionária cometeu suicídio durante uma viagem de negócios com um colega que havia levado brinquedos sexuais, de acordo com o processo.

A Activision Blizzard negou as acusações, dizendo que o processo "inclui descrições distorcidas e em muitos casos falsas do passado da Blizzard".

A declaração da empresa acrescenta: "Não há lugar em nossa empresa ou setor, ou em qualquer setor, para conduta sexual inapropriada ou assédio de qualquer tipo. Levamos todas as alegações a sério e investigamos todas as denuncias. Em casos que envolvem má conduta, medidas foram tomadas para resolver o problema".

A Activision Blizzard também disse que cooperou com a agência da Califórnia, mas "se apressou em abrir um processo impreciso e isso será provado no tribunal".

O DFEH busca indenização para as funcionárias afetadas por assédio, bem como outras penalidades que busquem remediar o problema.

A empresa francesa de videogames Ubisoft, assim como a americana Riot Games - criadora de "League of Legends" - também foram alvo de processos semelhantes.

Uma mulher da cidade de Ventura, na Califórnia, reencontrou a carteira que ela havia perdido 46 anos atrás, depois que um funcionário que trabalhava na reforma do histórico Majestic Ventura Theatre, no sul do Estado, descobriu o objeto dentro de um espaço apertado.

"Eu nunca teria imaginado", disse Tom Stevens após localizar a carteira em meio a embalagens velhas de barras de chocolate, canhotos de ingressos e latinhas de refrigerante.

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Ele disse ao jornal Ventura County Star que foi às redes sociais para tentar localizar a dona do objeto com base em pistas que tinha em mãos, incluindo fotos antigas, um ingresso para um show do Grateful Dead de 1973 e um documento de motorista em nome de Colleen Distin, que havia vencido em 1976. Não havia dinheiro na carteira.

"Alguém conhece Colleen Distin?", Stevens perguntou na página do teatro no Facebook. "Enquanto fazíamos uma manutenção, encontramos a carteira dela. Tem um monte de fotos de pessoas. Alguém pode querer. Então, se você for, ou se você conhece Colleen, mande-nos um e-mail", completou.

A chefe de Stevens, Loanne Wullaert, sugeriu publicar as informações nas redes sociais. A pulicação chegou a mil compartilhamentos, muitos comentários e viralizou. "Acho legal que as pessoas se importem e se interessem", disse.

Colleen Distin, que cresceu e ainda reside em Ventura, conta que viu muitas pessoas online falando sobre o assunto e recebeu uma ligação acerca da publicação nas redes sociais. Ela respondeu em 25 de maio, algumas horas após a postagem, que a carteira era dela.

Na sexta-feira seguinte, a mulher foi pegar a carteira vermelha, agora amarronzada com o tempo, e disse que era como abrir uma "cápsula do tempo". Ela contou que perdeu o objeto em 1975, quando tinha 20 e poucos anos, no que então era um cinema.

Colleen disse que o item deve ter caído por um buraco da bolsa que ela havia colocado no chão do teatro. Na época, a carteira continha um cheque de US$ 200 e fotos de família. "Lembro-me de ligar no dia seguinte quando percebi que ela havia sumido. Eles disseram que ninguém encontrou e pediu para ligar de volta, o que eu fiz", relatou.

Emocionada, Colleen mostrou que, dentro da carteira, havia poesia e anotações, fotos de amigos do ensino médio, o ingresso de US$ 5 para um show do Grateful Dead na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, e fotos da mãe dela, que morreu há muitos anos. "É realmente maravilhoso", comentou.

No começo, ela diz que ficou relutante em falar publicamente sobre essa história, mas cedeu por perceber que havia sido algo muito positivo. "Isso diz muito sobre nossa sociedade, que as pessoas estão procurando por uma história humana e algo para se sentirem bem", afirmou. "As pessoas precisam ver a gratidão. Acho que há tantas outras coisas negativas que foi isso que tocou as pessoas."

Um juiz americano revogou, na sexta-feira (4), uma proibição de fuzis de assalto na Califórnia, em vigor há três décadas, numa decisão rapidamente condenada pelo governador do estado, Gavin Newsom, e que coincide com um forte aumento dos casos de violência armada no país.

Em uma decisão de 94 páginas, o juiz federal Roger T Benitez descreveu a proibição de fuzis de assalto na Califórnia - em vigor desde 1989 - como inconstitucional e defendeu o direito dos americanos de possuir fuzis semiautomáticos.

"Como o canivete suíço, o popular fuzil AR-15 é uma combinação perfeita de arma de defesa doméstica e equipamento de defesa territorial", escreveu ele.

"Armas e munições nas mãos de criminosos, tiranos e terroristas são perigosas; as armas nas mãos de cidadãos responsáveis que cumprem a lei são melhores", argumentou.

Benitez disse que o estado terá 30 dias para apelar da decisão, que segundo o governador Newson representa uma "ameaça direta à segurança pública" e que tentará reverter.

A decisão vem em um momento em que a violência armada aumentou nos Estados Unidos, e apenas uma semana depois que um funcionário do serviço de transporte público, fortemente armado, matou oito pessoas e depois cometeu suicídio em San José, na Califórnia.

Uma busca realizada na casa do atirador - que foi incendiada pouco antes do ataque - encontrou 12 armas, cerca de 22.000 munições e o que pareciam ser coquetéis molotov.

Tiroteios em massa também ocorreram recentemente na Flórida, Indiana, Colorado e Geórgia.

A Suprema Corte americana também planeja examinar uma ação movida pelo lobby da indústria de armas contra uma lei de Nova York que restringe o porte de armas fora de casa.

Este será o primeiro grande caso em mais de uma década em que a mais alta corte do país decidirá sobre um assunto que afeta a Segunda Emenda da Constituição, que se refere ao direito de ter armas de fogo.

Embora os confinamentos decretados devido à pandemia de coronavírus tenham representado uma trégua na violência, houve um recorde de vendas de armas.

Em abril, o presidente Joe Biden chamou a violência armada nos Estados Unidos de "epidemia" e "vergonha internacional".

No ano passado, 43.000 pessoas morreram por armas de fogo no país e desde o início de 2021 este número já ultrapassa 17.000, de acordo com o site Gun Violence Archive.

burs-oho/mtp/mar/bl/mr

Ao menos oito pessoas morreram depois de um atirador abrir fogo em um pátio de manutenção de trens em San Jose, na Califórnia, na manhã desta quarta-feira (26). O suspeito foi morto pela polícia. Há vários feridos, alguns em estado grave, segundo a polícia local.

Segundo Russell Davis, porta-voz da polícia do condado de Santa Clara, que abrange a cidade de San Jose, não há detalhes sobre as motivações do atirador nem um número preciso de feridos. O tiroteio ocorreu no pátio da Autoridade de Transporte de Valley (VTA, na sigla em inglês), responsável pelo transporte metropolitano na região.

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"É um dia horrível para a nossa cidade", disse o prefeito de San Jose, Sam Liccardo. "Nossas preces estão com os trabalhadores da VTA."

O tiroteio ocorreu no início da manhã no horário local (início da tarde no horário de Brasília). A polícia isolou a área e as investigações ainda estão em andamento.

Com agências internacionais

Um homem de 25 anos foi preso depois de ser visto no banco de trás de um Tesla que era pilotado no automático, na última segunda-feira (10). Identificado como Param Sharma, o jovem foi preso pela Patrulha Rodoviária da Califórnia, acusado por direção imprudente e desobediência a um oficial de trânsito. O incidente ocorreu semanas depois de dois homens terem morrido em um acidente no Texas, quando um Tesla que "ninguém dirigia" atingiu uma árvore. Esse acidente ainda está sob investigação.

Sharma passou a noite na Cadeia de Santa Rita, no condado de Alameda. Na noite de terça-feira (11) ele já havia sido liberado. Em entrevista à rede KTVU, disse não enxergar perigo no seu modo de dirigir e se gabou de ter voltado para casa fazendo o que sempre fez: andando no banco de trás do carro. O veículo é propriedade de um amigo do acusado.

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"Eu vou para o banco de trás agora. Entendeu? Estou esperando meu carro carregar", disse o homem.

Param Sharma disse que suas atitudes ao volante não são para se exibir, mas para mostrar que os veículos que dirigem sozinhos “não são apenas o futuro, mas também o presente”.  No dia do incidente, uma pessoa não identificada gravou um vídeo de celular de Sharma em seu Tesla na Interestadual 80, sem nenhum piloto ao volante, conforme exigido pela lei da Califórnia. Nos comentários da publicação feita pela patrulha, alguns moradores relataram ter visto o ocorrido mais de uma vez, com o mesmo responsável.

"É muito perigoso. Carros são perigosos quando são dirigidos por humanos e são perigosos quando são dirigidos por robôs que não foram certificados", disse Nick Josefowitz, chefe de política da SPUR, organização de segurança da área da Baía de São Francisco.

Investigadores da Patrulha Rodoviária da Califórnia disseram que o Tesla sem motorista estava na rodovia com tráfego de médio a pesado.

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Caitlyn Jenner, ex-estrela olímpica e membro do clã Kardashian, anunciou nesta sexta-feira (23) que apresentou os documentos para concorrer ao governo da Califórnia, em uma tentativa de se tornar a primeira pessoa transgênero nesse cargo nos Estados Unidos.

"Estou dentro!", disse a ex-decatleta de 71 anos em um comunicado, e acrescentou que fará depois o lançamento formal de sua campanha, presumivelmente como republicana. "Sou uma vencedora comprovada e a única outsider que pode colocar fim à desastrosa era de Gavin Newsom como governador", afirmou.

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Jenner é a figura de maior destaque fora da esfera política que concorre a um governo estadual desde que a lenda de Hollywood Arnold Schwarzenegger conquistou uma surpreendente vitória republicana na Califórnia em 2003. Ele foi governador por mais de sete anos.

Embora os especialistas considerem improvável que a candidatura de Jenner se concretize, ela chega em um momento em que Newsom, um democrata de São Francisco de 53 anos, enfrenta fortes críticas por sua forma de lidar com a pandemia de coronavírus, especialmente pelo confinamento que afetou muito as empresas e famílias do estado.

A Califórnia deve realizar este ano a segunda eleição revogatória de sua história, já que uma iniciativa contra Newsom parece estar no caminho certo para garantir o número necessário de assinaturas para pedir uma nova votação.

Jenner alcançou a fama nos Jogos Olímpicos de Montreal em 1976, ao ganhar uma medalha de ouro antes de sua transição de gênero em 2015.

Ela era casada com Kris Jenner, a matriarca da família Kardashian, cujo reality show "Keeping Up With the Kardashians" faz sucesso há duas décadas na televisão. Sua transição de gênero foi documentada pelas câmeras do programa e ajudou a apresentá-la a uma nova geração de fãs.

- "Economicamente conservadora, socialmente progressista" -

Jenner, que se descreveu em entrevistas como "economicamente conservadora, socialmente progressista", não se referiu ao Partido Republicano ao anunciar sua candidatura.

Inicialmente apoiadora do ex-presidente republicano Donald Trump, em 2018 ela escreveu um artigo de opinião no The Washington Post no qual o acusava de usar a comunidade trans como "peões políticos". "Não apoio Trump", escreveu.

No entanto, vários veículos norte-americanos alegaram que Jenner se reuniu com estrategistas republicanos veteranos antes de apresentar sua candidatura.

Renomados políticos republicanos, incluindo o ex-prefeito de San Diego Kevin Faulconer, anunciaram que concorrerão ao governo, em uma arena eleitoral que provavelmente será bastante concorrida.

O Partido Democrata, por sua vez, tem apoiado amplamente Newsom, e não há indícios de qualquer ação contra seu governo dentro de suas fileiras.

A Uber foi condenada a pagar 1,1 milhão de dólares após os seus motoristas negarem viagens e discriminarem Lisa Irving, que é cega, e o seu cão-guia por mais de 14 vezes, em ocasiões distintas. Mulher mora na Califórnia, Estados Unidos.

Ela recebeu 324 mil dólares por danos morais e mais 800 mil dólares em honorários advocatícios e custas judiciais. Segundo a CNN, o juiz rejeitou o argumento da Uber de que a empresa não era responsável pelas violações da Lei dos Americanos com Deficiência (ADA) por seus motoristas, já que eles são contratados independentes. 

"Quer seus motoristas sejam funcionários ou contratados independentes, o Uber está, no entanto, sujeito à ADA como resultado de sua relação contratual com seus motoristas", disse o juiz na sentença.

Por meio de um comunicado, a Uber afirmou que estava orgulhosa da sua tecnologia ter ajudado pessoas cegas a obter viagens e lamentou a experiência da senhora Irving. 

"Os motoristas que usam o aplicativo Uber devem servir aos passageiros com animais de serviço e cumprir as leis de acessibilidade e outras, e regularmente fornecemos educação aos motoristas sobre essa responsabilidade. Nossa equipe dedicada analisa cada reclamação e toma as medidas adequadas", pontuou a empresa.

A Disneylândia pretende reabrir no final de abril com capacidade limitada depois que a Califórnia aliviou as restrições pela covid-19, anunciou nesta terça-feira (9) o CEO da Disney, Bob Chapek.

O segundo parque temático mais visitado do mundo está fechado há quase exatamente um ano, com a mega atração perto de Los Angeles incapaz de reabrir no verão passado, mesmo quando outros resorts da Disney o fizeram em todo o mundo.

"Aqui na Califórnia, somos encorajados pelas tendências positivas que estamos vendo e estamos esperançosos que elas vão continuar a melhorar e seremos capazes de reabrir nossos parques para o público com capacidade limitada no final de abril", disse Chapek.

Uma data precisa da reabertura será confirmada "nas próximas semanas", acrescentou.

A declaração durante a assembleia anual de acionistas da Disney segue o anúncio de autoridades estaduais na semana passada de que os critérios de reabertura de parques temáticos e estádios ao ar livre serão relaxados a partir de 1º de abril, já que o pico de casos de coronavírus diminui rapidamente.

Parque temáticos só terão permissão para reabrir se seu condado ficar abaixo do "nível" mais restritivo de coronavírus do estado e, inicialmente, com 15% da capacidade e apenas para residentes da Califórnia.

Chapek alertou que a Disneylândia não poderá reabrir no primeiro dia do mês que vem pois leva tempo para chamar de volta mais de 10.000 funcionários de licença e treiná-los nas medidas de segurança contra a pandemia.

Disney, junto com outras operadoras e autoridades locais, aumentou a pressão sobre as autoridades estatais para permitir reaberturas mais rápidas, depois que a orientação anterior indicou que os parques temáticos estariam entre os últimos lugares a reabrir na Califórnia.

A empresa teve que descartar a reabertura planejada para a Disneylândia em julho do ano passado após uma disputa pública com as autoridades estaduais em relação as diretrizes de segurança. A Disney culpou parcialmente as restrições da Califórnia pela perda de 28.000 empregos em setembro.

Chapek disse que a reabertura seria bem-vinda pela equipe da Disney e "também é uma boa notícia para a comunidade de Anaheim, que depende da Disneylândia para empregos e negócios gerados pelos visitantes".

Durante a reunião dos acionistas, Chapek anunciou também que o serviço de streaming Disney + ultrapassou a marca de 100 milhões de assinantes, apenas 16 meses depois do seu lançamento.

O crescimento da plataforma superou expectativas e chega em um momento em que os parques, viagens e empresas de cinema da Disney são afetados pela pandemia.

"Nosso negócio direto ao consumidor é a principal prioridade da empresa e nossa robusta diversidade de conteúdo continuará a alimentar seu crescimento", disse Chapek.

Organizadores do mundialmente famoso festival de música de Coachella, que devia ser celebrado em abril, anunciaram nesta sexta-feira (29) seu cancelamento pelo segundo ano consecutivo, devido à pandemia de Covid-19.

Cameron Kaiser, funcionário de saúde pública do condado de Riverside, na Califórnia, onde o evento é celebrado, disse nesta sexta que a ordem de cancelamento se baseou em preocupações com um "ressurgimento da Covid-19 tanto no condado de Riverside como em todo o mundo".

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Os festivais de música e arte de Coachella e Stagecoach, ambos programados para abril, atraem "centenas de milhares de assistentes de muitos países, inclusive vários afetados desproporcionalmente pela pandemia mundial de Covid-19", reforçou.

"Se casos de Covid-19 forem detectados nestes festivais, o alcance e a quantidade de presentes e a natureza do local tornariam inviável, se não impossível, rastrear quem poderia estar em risco", afirmou.

Os organizadores do festival não informaram se vão tentar procurar uma data posterior para a edição de 2021 do evento.

O Coachella e o Stagecoach são celebrados todos os anos durante dois fins de semana em abril no deserto da Califórnia.

Em 2020, o festival foi adiado para outubro por causa da pandemia, mas as autoridades decidiram depois cancelá-lo.

Estavam previstos shows de Rage Against the Machine, Travis Scott e Frank Ocean.

Segundo informações publicadas na imprensa, a economia do Vale de Coachella sofreu uma queda em sua receita de até 700 milhões de dólares por causa do cancelamento da edição do ano passado do festival.

O governo da Califórnia suspendeu a ordem para que as pessoas ficassem em casa em todo o Estado nesta segunda-feira (25) em resposta a uma melhora nos números da pandemia de Covid-19. A decisão contempla o fim do toque de recolher de 22h às 5h (no horário local), embora a cidade de São Francisco tenha decidido manter a restrição.

"Estamos vendo um achatamento da curva - tudo que deveria estar subindo está subindo, tudo que deveria estar caindo está caindo - taxas de casos, hospitalizações, UTIs", disse o governador da Califórnia, Gavin Newsom, em uma coletiva de imprensa online.

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A região sul da Califórnia, que tem mais da metade da população do Estado, de 40 milhões de pessoas, ainda tem uma capacidade disponível nas UTIs de 0%. Mas Newsom disse que, baseado nos modelos do Estado para as próximas semanas, a capacidade deve saltar para 33% à medida que os casos caem.

O último surto de coronavírus da Califórnia começou em meados de outubro. Em pouco mais de dois meses, o Estado registrou mais de 2 milhões de casos e quase 22 mil hospitalizações. A média de mortes atingiu 504 por dia e o total de óbitos é de 37 mil.

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