Tópicos | Acervo destruído

O incêndio de grandes proporções que destruiu o acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, ganhou repercussão em veículos de comunicação de todo o mundo. 

O jornal New York Times, dos Estados Unidos, publicou que as chamas “engoliram” o museu, ameaçando centenas de anos da história do Brasil. O Washington Post destacou a batalha dos bombeiros contra o fogo no museu que “abrigava artefatos egípcios, arte greco-romana e alguns dos primeiros fósseis encontrados em solo brasileiro”. Já a emissora de televisão CNN ressaltou que o maior meteorito já encontrado no país também estava abrigado no museu.

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A britânica BBC publicou, com destaque na capa, o devastador incêndio que consumiu, entre milhares de objetos, o mais antigo esqueleto humano encontrado nas Américas, que remete a 12 mil anos e representa uma jovem entre 20 e 24 anos. O The Guardian ressaltou a perda “incalculável” para o Brasil.

Na Europa, o El País destacou o fato de o museu ser “a mais antiga instituição científica e de história natural do Brasil, criada pelo rei João VI em 1818, época em que o país ainda era uma colônia de Portugal”. O jornal espanhol também noticiou que as causas da tragédia ainda são desconhecidas. Já o português Público trouxe o incêndio como matéria principal de capa e com uma galeria de fotos do fogo consumindo o palácio.

Enquanto na América Latina, o El País do Uruguai afirmou que o incêndio “devorou uma joia cultural” do Brasil e que no momento em que as chamas queimavam o museu, a tristeza e a raiva se misturavam à indignação de professores, alunos e investigadores. Já o jornal Clarín, da Argentina, destacou em sua capa a história do incêndio que destruiu o acervo que continha cerca de “20 milhões de peças valiosas". Por fim, o chileno El Mercurio trouxe estampada na capa uma foto do museu em chamas e concluiu que o Brasil “perde dois séculos de história”.

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