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Durante entrevista coletiva concedida na noite deste domingo (24), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, alegou que foi importante o Brasil manter o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando muitos países desistiram de fazer seus exames. O planeta sofre com os efeitos da pandemia da Covid-19.

Questionado se valeu a pena manter a prova na data prevista, mesmo diante de um índice histórico de abstenções (55,3%), o presidente do órgão organizador do Enem afirmou que essa pergunta deveria ser feita “aos 2 milhões, 470 mil participantes que fizeram a prova neste domingo e aos 160 mil amazonenses que farão a reaplicação”. 

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"Tivemos milhões de pessoas interessadas em fazer o Enem, que foram, se prepararam, foram até o local da prova, fizeram. E porque fizeram a prova do Enem vão concorrer às vagas do Sisu [Sistema de Seleção Unificada] do primeiro semestre de 2021. Essas pessoas que fizeram a prova vão ter o benefício de poder concorrer às vagas e as pessoas mais vulneráveis ao sistema de cotas das universidades públicas", disse Lopes.

Ele afirmou ainda que “a sociedade precisa que o Inep não pare". "A sociedade precisa que o Inep continue trabalhando, entregando suas operações, suas estatísticas, seus trabalhos”, acrescentou.

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O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão impressa, teve uma abstenção ainda superior quando comparado ao primeiro dia de provas, que já era a maior da história até então. Neste domingo (24), 55,3% dos 5.523.029 candidatos inscritos faltaram, representando um total de 3.052.633 faltosos contra 2.470.396 presentes. Alexandre Lopes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), também lembrou que o número vem de uma análise preliminar e ainda poderá ser alterado.

É o maior índice de faltas da história, ultrapassando os 51,5% do primeiro dia de provas no último domingo (17). Apesar disso, o presidente do Inep alega que "foi importante a realização do Enem na data de hoje". "Tivemos milhões de pessas interessadas que foram lá e fizeram a prova e por isso vão poder concorrer às vagas nas universidades. É muito satisfatório enquanto muitos países desistiram de fazer suas provas, o Brasil conseguiu. A sociedade precisa que o Inep não pare", disse ele.

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Questionado se valeu a pena manter a prova na data prevista em vez de adiá-la frente a tamanho índice de abstenção, Alexandre Lopes afirmou que essa pergunta deveria ser feita aos 2.470.396 participantes que fizeram a prova neste domingo e aos 160 mil amazonenses que farão a reaplicação. 

"Tivemos milhões de pessoas interessadas em fazer o Enem, que foram, se prepararam, foram até o local da prova, fizeram. E porque fizeram a prova do Enem vão concorrer às vagas do Sisu [Sistema de Seleçao Unificada] do primeiro semestre de 2021. Essas pessoas que fizeram a prova vão ter o beneício de poder concorrer às vagas e as pessoas mais vulneráveis ao sistema de cotas das universidades públicas", disse Lopes. 

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