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A expectativa de vida ao nascer no Brasil em 2019 era de 76,6 anos, segundo dados da Tábua da Mortalidade, divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é 0,3 ano superior à de 2018, divulgada na pesquisa do ano passado (76,3 anos).

A Tábua da Mortalidade é divulgada anualmente pelo IBGE e usa como referência dados de 1º de julho do ano anterior.

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O dado, que é uma média da expectativa de vida dos dois sexos, foi publicado na edição desta quinta-feira (26) do Diário Oficial da União. A divisão do dado, por sexo, será feita às 10h pelo IBGE.

O clima da última semana das eleições municipais do Recife começou quente. Na tarde desta segunda (23), o candidato João Campos (PSB) usou suas redes sociais para criticar a atuação política de sua de sua oponente no segundo turno, Marília Arraes (PT). Diante das acusações de que a situação vem disseminando notícias falsas sobre a oposicionista, Campos ainda frisou que foi “muito agredido” durante todo o pleito.

“Poder questionar sim a eficiência de um mandato, de uma vida pública de 12 anos que entregou muito pouco para a a cidade do Recife. Questionar sim a não colocação de emendas específicas para o Recife, como a Justiça já entendeu que é verdadeira essa informação por duas vezes. Enquanto isso, nós colocamos mais de 5,3 milhões 'pra' cidade do Recife”, afirma Campos.

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Também em suas redes sociais, Marília questionou a publicidade do PSB que a acusa de não ter destinado recursos para a capital pernambucana durante seu mandato no congresso nacional. A petista menciona emendas, cada uma, no valor de R$ 100 mil para a Fundação Altino Ventura, o Hospital do Câncer de Pernambuco e o Instituto do Fígado e Transplante de Pernambuco, além de emendas de R$ 330 mil para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e para o CRC Recife.

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No último domingo, a petista havia compartilhado com seus seguidores a notícia de que Justiça Eleitoral proibiu o PSB de veicular as propagandas eleitorais que alegavam que a candidata acabaria com o Prouni Recife e que era contra “a bíblia”. Em seu vídeo de resposta, contudo, Campos frisa que mantém os respeito pela adversária.

“Fui muito agredido, até aqui, mas não abro mão de me manter no confronto entre visões, desempenhos, resultados, sem ofensas pessoais. Vamos seguir até o próximo domingo com uma campanha verdadeira, forte, transparente e propositiva”, coloca o candidato do PSB.

Após relembrar que aborto a fez pensar em colocar um fim em seu casamento, Eliana entregou para Thais Fersoza qual o maior arrependimento de sua vida. Em um vídeo, publicado na última quarta-feira, dia 21, a apresentadora disse que gostaria de ter tido mais filhos.

- É recorrente aquela pergunta: Você se arrepende de alguma coisa na sua trajetória?. Antes eu não pensava no que eu me arrependia de fato, mas hoje eu tenho claramente uma resposta para isso, que é: eu poderia ter tido mais filhos. Se eu tivesse pensado um pouquinho mais cedo... e eu aconselho as mulheres que querem ser mães a não pensarem tão tardiamente nisso. Eu queria estar praticamente sem condições de falar nesse momento, com um monte de crianças correndo aqui em casa. Era essa energia que poderia estar rolando aqui. Pelo menos uns quatro estaria bom, disse ela, que é mãe de Arthur, de oito anos de idade, fruto da relação com João Marcelo Bôscoli e Manuela, de dois anos de idade, do casamento com seu atual marido Adriano Ricco.

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Eliana falou que propôs a separação após sofrer um aborto espontâneo, mas seu marido disse que queria continuar o relacionamento.

- Eu tive um aborto, eu perdi, antes da Manu. E eu achei que eu não ia engravidar mais. Até falei para o Adriano na época: 'Olha, eu já tenho quarenta e poucos anos e eu acho que, numa boa, se você quer ser pai, eu diria para você buscar outro caminho, por mais que a gente se ame, tudo e tal...Por que eu acho que não vai rolar Na época, eu ouvi uma coisa tão bacana dele que me motivou a permanecer na relação com mais amor ainda. Foi quando ele disse que, independentemente de eu poder ou não ter filho, ele me amava e queria seguir comigo. Aquilo me motivou mesmo. Foi muito forte para mim, contou.

Na segunda parte do vídeo com Thais Fersoza, Eliana disse que foi com 33 anos de idade que resolveu pensar em se tornar mãe. Ela ainda revelou qual a diferença entre o maternar de Arthur e Manuela:

- Ficava muito preocupada em todos os detalhes, era muita perfeição, me deixava exausta. Flexibilizar no primeiro filho era um sacrifício.

Não se pode negar que Rita Cadillac tem muita história para contar. Considerada um dos símbolos sexuais na década de 1980, quando trabalhava ao lado de Chacrinha, Rita está prestes a contar sua vida em uma autobiografia, com previsão de lançamento para o ano que vem. Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a ex-chacrete garantiu que nenhum detalhe da sua trajetória ficará de fora do livro.

"Vou falar desde a minha criação em um colégio de freiras, o abandono da mãe, o convite para ser Chacrete, as experiências amorosas e como sobreviver na crise. Fui casada com Gonzaguinha e tive um affair com Pelé. Estou conversando com o autor e a editora para incluirmos um capítulo à parte sobre 2020 e a pandemia", explicou a beldade. Segundo Rita Cadillac, a obra está sendo desenvolvida pelo jornalista Flávio Queiroz.

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Questionada sobre como está sendo encarar 2020, Rita disparou: "Estou confiante que tudo voltará ao normal. Estou sentindo uma falta enorme de subir em um palco e espero que isso aconteça o mais rápido possível. Preciso levar alegria e receber carinho do público. O meu melhor aprendizado nesse ano foi o amor e a solidariedade. Vivemos em sociedade e não fazemos nada sozinhos".

A Congregação para a Doutrina da Fé publicou nesta terça-feira (22) a carta "Samaritanus bônus", com a aprovação do papa Francisco, em que discute questões relacionadas ao fim da vida e define a eutanásia e o suicídio assistido como "crimes contra a vida".

"São gravemente injustas, portanto, as leis que legalizam a eutanásia ou aquelas que justificam o suicídio e a ajuda para isso, pelo falso direito de escolha de uma morte que se define impropriamente só porque foi escolhida. Tais leis atingem o fundamento da ordem jurídica: o direito à vida, que dá base para qualquer outro direito, incluindo o exercício da liberdade humana", ressalta o texto.

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Para o Dicastério da Santa Sé, "incurável não é jamais sinônimo de 'incuidável'" porque todas as pessoas que sofrem de uma doença terminal assim como os que nascem com uma previsão limitada de sobrevivência têm o direito de "ser acolhido, cuidado e rodeado de afeto".

Assim, a "o aborto, a eutanásia e o suicídio voluntário corrompem a civilização humana, desonram aqueles que assim procedem do que os que os padecem; e ofendem gravemente a honra devida ao Criador".

"O Magistério da Igreja lembra que, quando se aproxima o fim da existência terrena, a dignidade da pessoa humana aparece como o direito de morrer na maior serenidade possível e com a dignidade humana e cristã devida. Proteger a dignidade de morrer significa excluir seja a antecipação da morte seja o adiamento dela com a chamada 'obstinação terapêutica'. A medicina atual dispõe, de fato, de meios de retardar artificialmente a morte, sem que o paciente receba em tal caso um real benefício", ressalta a publicação.

No texto, a Congregação ressalta que há "uma obrigação moral de excluir essa 'obstinação terapêutica'" porque a "renúncia a meios extraordinários e/ou desproporcionais 'não equivale ao suicídio ou a eutanásia'; exprime apenas a aceitação da condição humana perante a morte ou a escolha moderada de colocar em prática um dispositivo médico desproporcional aos resultados que poderão ser obtidos".

"A renúncia a tais tratamentos, que dariam apenas um prolongamento precário e penoso da vida, pode também significar respeitar a vontade do moribundo, expressa em declarações antecipadas de tratamento, excluindo porém qualquer ato de eutanásia ou suicida", acrescenta.

A Igreja Católica ainda afirma que a sedação dada para os pacientes no fim da vida como forma de dar a "máxima paz e as melhores condições interiores" é justa desde que não cause a morte. "A sedação deve excluir, como seu objetivo direto, a intenção de matar, mesmo que com ele o condicionamento à morte seja de qualquer maneira inevitável", pontua.

Sobre o acompanhamento espiritual daqueles que querem fazer a eutanásia, o documento destaca que é "necessária uma proximidade que sempre convide à conversão", mas que "não é admissível qualquer gesto exterior que possa ser interpretado como uma aprovação da eutanásia, como, por exemplo, estar presente no momento de sua realização" para evitar uma "cumplicidade".

Da Ansa

Nesta quarta-feira (26), foi publicada no Diário Oficial da União a Medida Provisória 996/2020, que cria o programa habitacional “Casa Verde Amarela”, tratada pelo governo federal como uma “reformulação” do programa “Minha Casa, Minha Vida”, criado em 2009, pelo ex-presidente Lula, para possibilitar o acesso de cidadãos ao financiamento da casa própria. O texto da matéria, que já entrou em vigor, precisa ser votado em um prazo de até 120 dias pela Câmara e pelo Senado para ser transformado em lei.

De acordo com o planalto, o Casa Verde Amarela pretende atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda, com o financiamento habitacional até 2024, o que representaria um incremento de 350 mil residências em relação ao que permite o antigo programa.

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O Casa Verde Amarela foi elaborado para atender famílias residentes em cidades com renda mensal de até R$ 7 mil e famílias residentes em áreas rurais com renda anual de até R$ 84 mil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 23,9% das famílias brasileiras vivem com R$ 1.245 mensais. A média global da renda familiar no país é de R$ 5.436, 70.

O governo federal diz que irá conceder subsídios nas operações de financiamento habitacional para quem vive nas cidades e tem renda até R$ 4 mil e, nas zonas rurais, para as famílias com renda anual de até R$ 48 mil. Já para Norte e Nordeste, a promessa é de promover ações voltadas à reforma e melhoria de imóveis e a retomada de obras paralisadas. O texto também fala em renegociação de dívidas do financiamento habitacional para as famílias de menor renda e juros menores para financiamento de casas nas regiões supracitadas.

O governo oferecerá, até o fim do ano, mais R$ 25 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 500 milhões do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) para o programa. A estimativa do é a de que os empreendimentos gerem, até 2024, mais de 2,3 milhões de novos postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Hugo Bonemer usa o seu perfil do Instagram para interagir com os seguidores, seja compartilhando registros de alguns trabalhos ou até mostrando a sua rotina saudável. Quem o acompanha na rede social sabe que ele está sempre de bem com a vida, dividindo dicas de atividades físicas e aventuras gastronômicas. As receitas que surgem no feed são veganas, preparadas por ele.

Em entrevista ao site Gshow, o ator falou um pouco da sua relação com o veganismo. "Parar de comer alimentos de origem animal é a parte mais fácil, já que a rinite e a sinusite vão embora, o intestino funciona melhor, você se sente mais disposto. A escolha de não querer me sentir superior a outro animal, com o direito de criar, matar e comer, se torna um alimento diário pra alma da gente", explicou.

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"Você não quer abandonar o que você sente quando embarca nessa. Difícil é aquilo que a gente ainda não sabe fazer", emenda. O primo de William Bonner também afirmou que aprende a fazer os seus pratos através de dicas dos amigos e na internet: "Gosto de pegar receitas com derivados de animal e experimentar a minha versão vegana... bolos, tortas salgadas, bolinhos fritos, molhos".

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O ator Fábio Assunção fez uma mudança radical em sua vida. Aos 48 anos, o ator segue uma rotina de exercícios, alimentação saudável e se prepara para retomar os projetos paralisados por causa da pandemia do novo coronavírus.

Fábio parou de beber e, com as mudanças que vem implantando na sua vida, já perdeu 28 quilos. O resultado da transformação física do ator chegou aos assuntos mais comentados nas redes sociais, mas, segundo ele, a mudança interior foi bem maior.

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Em uma entrevista para o O Globo, o ator comentou como tem estado nesse período. “Minha cabeça está melhor, penso com mais clareza e me sinto mais leve com questões que deixaram para trás. Estou em paz e no controle da minha vida”, disse ele.

Durante a entrevista, Fábio revelou quais as mudanças que fez nos hábitos alimentares para que alcançasse o resultado corporal. “Foram cinco meses de um trabalho natural e disciplinado. Começou com exercício aeróbico e alimentação cuidada. Só de desintoxicação carbogênica foram 38 dias. Neste momento, trabalho ou ganho de massa muscular, como o dobro do que estava comendo. Isso me trouxe leveza corporal. A minha relação com alimento mudou. Abri mão de pão, pizza, muita coisa gostosa. Mas acabei pegando gosto pelos alimentos verdes”, contou ele.

Aguardando a retomada nas gravações da série “Fim”, Fábio comentou sobre como a cultura está afetada neste cenário político do país. “O Brasil está com uma cultura desestruturada. Os papéis feitos pelo legislativo, fundos emergenciais e artistas se reinventam com vidas, além de cursos na linha são como coisas mais incríveis. Não sei o que virá, mas admiro como a arte sobrevive através da história, se adaptando aos obstáculos, às dificuldades, no meio da política. A gente já teve fases de censura, uma economia ruim, agora estamos na pandemia. Ela sempre encontra uma forma de trocar com as pessoas, ela se adapta. Vejo colegas encontrando novas possibilidades e realizando”.

Ele também falou sobre a sua relação com os filhos. “Minha filha veio algumas vezes, e meu filho está aqui há um mês. João sempre vinha com um dado de retorno para São Paulo, onde morava com a mãe. Dessa vez, veio sem prazo de validade. Sempre me preocupei em criar uma programação, ali, um grupo de pessoas que apenas conviver, com independência e liberdade, já é uma grande expressão de amor”, disse o ator.

Considerado um dos maiores galãs do país, Fábio comentou ainda sobre o seu envelhecimento. “Às vezes, quando você quer me elogiar, fala: 'Nossa, mas você não envelhece com o tempo'. Penso o contrário, acho que a velhice uma conquista. Quem não quer ter 90? Vamos saudar os velhos do Brasil, eles têm sabedoria. Tem o lado estético, mas acho lindo como marcas de tempo no rosto da gente”, disse Fábio.

O documentário "O Amor Mais profundo", que aborda a trajetória de vida do padre Reginaldo Veloso, estreia na próxima segunda-feira (3) nas plataformas digitais. A produção traz um olhar sentimental para a história de amor e caridade vivida pelo religioso. 

O filme, que teve uma produção de cerca de três anos, tem a direção assinada por Daniela Kyrillos e é uma produção da Manguezal Filmes. 

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A estreia acontece realizada na data de aniversário do padre, que foi pároco por mais de duas décadas (1970 e 1980) da Igreja do Morro da Conceição, no Recife, até a sua expulsão, por ligações com a Teologia da Libertação. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a estreia do documentário será feita online, através do YouTube e Facebook: 'O amor mais profundo'. 

A produção mostra o trabalho do religioso com a população carente, além de sua luta por justiça social, suas contestações as normas conservadoras da Igreja e seu incentivo ao povo na luta por direitos básicos, como: água, habitação, transporte e por acesso ao poder público. 

O filme traz depoimentos de pessoas importantes na comunidade, todo o contexto histórico dos movimentos sociais, aborda a época da ditadura militar no Brasil e a mudança no diretório da Igreja Católica. 

Serviço  

Pré-estreia do filme “Reginaldo Veloso: O Amor mais Profundo”, de Daniela Kyrillos 

Segunda-feira (3) | 20h 

YouTube e Facebook  

Disponível por 48 horas

Pouco antes das 9h desta quinta-feira (30), a agência espacial norte-americana Nasa enviou sua nova missão para descobrir mais aspectos de Marte. A bordo do foguete Astra 5, está o quinto veículo espacial norte-americano enviado ao planeta vermelho e que, dessa vez, terá como missão descobrir princípios biológicos: ou seja, traços de vida.

"É a primeira vez na história que a Nasa dedica uma missão à astrobiologia", disse o CEO da Nasa, Jim Bridenstine.

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O rover, batizado de Perseverance, terá ainda a função inédita de trazer de volta para a Terra partes do solo e de rochas marcianas. Ele também é equipado pelo instrumento Sherloc (Scanning Habitable Environments with Raman & Luminescence for Organics & Chemicals) que tem como objetivo fazer testes em amostras de novos materiais que poderão ser utilizados, no futuro, pelos humanos que forem ao planeta vermelho.

Entre os itens enviados ao espaço, por exemplo, está um material que não quebra em caso de algum dano, e amostras de Vectran e Teflon, que são usados atualmente nas roupas dos astronautas que vão para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Além disso, o equipamento levará um pequeno helicóptero, de apenas dois quilos, que tem capacidade de voo de até 10 metros de altura e uma lista com o nome de quase 11 milhões de entusiastas da viagem, que faz parte do programa "Marte 2020".

O Perseverance deve chegar a Marte em fevereiro de 2021 e, se tudo sair conforme o planejado, em 2026 será lançada uma nova missão - em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) - para recuperar as amostras coletadas e colocá-las em um foguete norte-americano projetado para lançar as amostras no Espaço. Lá, uma sonda da ESA terá a missão de interceptar o foguete e trazer os itens para a Terra em 2031.

A missão da Nasa é a terceira a ser enviada para Marte neste mês de julho. Antes dos norte-americanos, os Emirados Árabes Unidos enviaram a Al-Amal (Esperança) no dia 20 - com foco de estudar a atmosfera local para criar um tipo de "mapa do clima" ao longo de um ano marciano, que equivale a 20 meses na Terra -, e os chineses enviaram a sonda Tianwen-1 ("Busca pela verdade celeste", em tradução livre) com a meta de fazer uma análise profunda da atmosfera, da estrutura e da superfície marciana, com uma atenção particular a possíveis traços de água.

Os voos foram realizados neste mês porque esse é o período em que os dois planetas estão orbitando de maneira mais próxima, fato que ocorre a cada dois anos e dois meses. Além disso, todas têm objetivos de estudar como seria uma colonização do planeta vermelho até 2100.

Da Ansa

Desde que assumiu sua transexualidade, no início de janeiro deste ano, Roddy Alves, ex-Ken Humano, está radiante com a sua nova identidade. A partir de agora, o seu nome será Jessica. Durante entrevista a um canal de TV internacional, Jessica contou que há muito tempo se reconhecia como mulher.

"Ao longo dos anos em que vocês me conheceram eu estava lutando contra o fato de que sempre fui uma mulher dentro de mim. [...] Eu tentei o meu melhor para ser homem porque nasci neste corpo. Mas eu estava muito deprimida e infeliz. Fazia a transição de gênero ou morria. Era uma coisa ou outra", disse.

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Ela também afirmou que pretende realizar mais para frente um outro sonho. Jessica Alves declarou que deseja se tornar mãe: "Eu me vejo cuidando do meu bebê e estando com alguém que me ama e que me aceita como eu sou". De acordo com ela, ainda faltam aproximadamente três cirurgias para finalizar sua transição. 

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Pessoas que conseguiram se recuperar do novo coronavírus poderiam perder vários anos de vida por causa do impacto negativo da doença, advertem cientistas dos EUA e Escócia.

Ancha Baranova, doutora em Ciências Biológicas e professora da Escola de Biologia da Universidade George Mason (EUA), afirmou em entrevista ao canal russo Rossiya 24 que a expectativa de vida das pessoas recuperadas da COVID-19 é reduzida "em média de nove a dez anos".

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De acordo com a professora, a redução da expectativa de vida também depende do sexo dos pacientes, pois homens, em comparação com mulheres, perdem mais anos de vida. "COVID-19 devora 10 anos da vida futura", comentou Baranova.

Especialistas usaram uma medida estatística chamada de "anos de vida perdidos" (YLL, na sigla em inglês) utilizada para determinar o número de anos perdidos devido à mortalidade prematura.

Durante a entrevista, a cientista explicou que especialistas dos EUA chegaram à conclusão de que os pacientes recuperados da COVID-19 perdiam vários anos de vida após analisar parâmetros bioquímicos destes indivíduos.

Contudo, Ancha Baranova afirmou que estes parâmetros podem ser restaurados através de uma reabilitação completa no período após a doença, relembrando ainda ser necessário descansar mais, pois o sono recupera o organismo.

Anteriormente, pesquisadores da Universidade de Glasgow, Escócia, divulgaram um estudo não revisto por outros especialistas que sugere que os homens que se recuperaram da doença perderiam aproximadamente 13 anos de vida, enquanto a média de vida das mulheres diminuía em cerca de 11 anos.

Da Sputnik Brasil

O salão de cabeleireiro de Ah Ping está aberto, mas os clientes não aparecem. O pesadelo do coronavírus terminou em Wuhan, mas a vida está longe de recuperar sua normalidade na cidade chinesa onde a COVID-19 surgiu.

Em seu salão de beleza, em meio aos assentos vazios, Ah Ping quer desesperadamente trabalhar, agora que a metrópole de 11 milhões de habitantes deixou para trás os 76 dias de confinamento.

Mas o medo do vírus, que matou mais de 2.500 pessoas nesta cidade, ainda está presente. "Quando as pessoas saírem, as infecções provavelmente aumentarão. Estou com muito medo", admite Ah Ping, de 43 anos, que usa um pseudônimo.

Embora os moradores de Wuhan tenham sido autorizados a sair da cidade desde quarta-feira, as escolas permanecem fechadas, os restaurantes preparam refeições apenas para viagem e dezenas de bairros residenciais tiveram que reimpor o confinamento.

Os vizinhos precisam ter um código QR verde em seu telefone que comprova que estão com boa saúde. Sem essa chave, não podem sair de casa, pegar o transporte público ou acessar a maioria dos lugares.

Por esse motivo, as ruas estão vazias e o retorno à normalidade parece distante. Mas para comerciantes como Ah Ping, a retomada das atividades é vital. O cabeleireiro pagou três meses de aluguel em janeiro, pouco antes da quarentena ser imposta, e terá que pagar novamente nos próximos dias.

"Paguei 15.000 yuanes (cerca de 2.100 dólares) de aluguel sem ter um único cliente", reclama. No resto do país, os habitantes sempre saem de máscara, mas a vida retoma o curso pouco a pouco.

Em Wuhan, as autoridades parecem temer um novo surto depois do fim do confinamento. O conselho da cidade reintroduziu a quarentena em 70 bairros residenciais, dos 7.000 da cidade, depois de detectar várias pessoas "assintomáticas" com COVID-19.

Em sua pequena loja, Zhou, uma vendedora de 59 anos, explica que as pessoas nem se atrevem a fazer compras e preferem fazer pedidos online. Ela própria tem medo de se deslocar pela cidade. Só sai quando não tem alternativa, e sempre com traje de proteção, máscara e luvas.

"É realmente muito difícil agora. Conheço pessoas que foram infectadas. É muito assustador", diz a mulher. A circulação foi retomada na quarta-feira com ônibus e táxis, mas muitas barreiras impedem o acesso a determinados lugares.

O saldo diário de novas infecções quase caiu para zero, mas em Wuhan ninguém confia nos dados oficiais. Muitos moradores não podem sair de casa porque não possuem o código QR necessário: o telefone permite acompanhar seus movimentos e verificar se vivem ou passaram perto de setores de alto risco.

Isso impede que milhares de trabalhadores migrantes retornem às regiões industriais do sul e leste do país. E quando conseguem voltar ao trabalho, os "heróis" de Wuhan louvados pela propaganda oficial geralmente passam por mais duas semanas de quarentena.

Uma mulher infectada pelo coronavírus deu à luz, na última quinta (30), a um bebê saudável. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (3) por um hospital da cidade de Harbin, no Noroeste do país asiático.

A mulher, de 27 anos, estava na 38ª semana de gravidez quando foi diagnosticada com a doença, o que fez com que os médicos decidissem submetê-la a um parto cesárea de emergência.

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O bebê, uma menina de 3kg, foi submetida à vários exames e todos deram negativo para a infecção pelo coronavírus. A mulher e a criança vão permanecer em quarentena para observação.

 

O Vida Ativa na Terceira Idade, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), inicia a partir desta terça-feira (21) as inscrições para as atividades de 2020. O programa oferece prática de hidroginástica, ginástica, aerodança, dança, caminhada, yoga, alongamento e vôlei para pessoas com 50 anos ou mais. As aulas começam dia 28 de janeiro e o atendimento é gratuito.

O programa oferece aulas proporcionando acesso à atividade física sob a orientação de professores de Educação Física e supervisionadas por técnicos em Gestão de Esporte e Lazer. Os interessados em se inscrever em uma das modalidades devem apresentar o atestado do cardiologista, uma foto 3x4 e cópia do RG.

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“A Seel trabalha essas práticas esportivas, recreativas e culturais, porque preenchem a vida do idoso, estimulando e valorizando o seu desenvolvimento e a participação na sociedade”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Arlindo Silva.

As inscrições podem ser feitas nos núcleos da Tuna Luso Brasileira, localizada na avenida Almirante Barroso, e na sede campestre da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Asalp), na rodovia Mário Covas, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, e na Escola Triunfo, situada na travessa Barão do Triunfo. As matrículas seguem até a próxima sexta-feira (24).

“Estamos aguardando um grande público para fazer parte do Vida Ativa, tenho certeza que a demanda será positiva, já que é um programa que está dentro da Secretaria desde o início da sua fundação e só nos orgulha muito. Estaremos esperando todos nesse período de matrículas”, diretor técnico de Esporte e Lazer da Seel, Erivelto Pastana.

O programa Vida Ativa na Terceira Idade iniciou no ano de 1999, implantado pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), com objetivo de atender o público da 3° idade, proporcionando o acesso à atividade física de forma orientada, possibilitando com isso qualidade de vida (ainda maior) e o resgate da autoestima da pessoa idosa.

As modalidades destinadas para a Tuna são a hidroginástica, caminhada, aerodança, ginástica, vôlei e alongamento. No polo Mangueirão, as atividades contempladas são a caminhada e ginástica. Já na Escola Triunfo tem a hidroginástica e, na Asalp, conta com a hidroginástica, yoga, ginástica e dança.

Atualmente, o programa atende cerca de 1.500 mil idosos, em quatro núcleos distribuídos pelos municípios de Belém e Ananindeua.

Serviço

Matrículas para o programa Vida Ativa na Terceira Idade.

Período: 21/01/20 (terça-feira) a 24/01/20 (sexta-feira).

Local: Tuna, Escola Triunfo, Mangueirão e Asalp.

Maiores informações: (91) 3201-2347.

Da assessoria da Seel.

 

Mesmo distante há milhares de quilômetros, uma gamer americana, de 21 anos, salvou a vida de um amigo britânico, de 17, durante uma partida online. Dia Lathora percebeu que o amigo sofria uma convulsão enquanto jogavam.

"Botei os fones de ouvido de volta e ouvi algo que eu apenas podia descrever como convulsão. Então comecei a procurar um número de emergência", explicou Dia, que entrou em contato com equipes de socorro da região do amigo Aidan Jackson. Ela também contou ao Liverpool Echo que a mãe do rapaz não sabia o que se passava.

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Caroline Jackson, mãe de Aidan, relembra do susto. "Estávamos assistindo a TV e Aidan estava na parte de cima, no quarto dele. De repente vimos dois carros da polícia parando em frente", e complementou, "achei que estavam na área por outra razão. E então eles se dirigiram à nossa porta. Somos muitos gratos pelo que Dia fez. Ficamos chocados por estarmos no andar de baixo e não termos ideia do que estava acontecendo”, reforçou.

Aidan foi salvo pelos socorristas e se recupera. Ele não corre risco de morte.

“E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida.” 

Os versos de Morte e Vida Severina, obra mais famosa de João Cabral de Melo Neto, sintetizam uma vida devotada à arte e à diplomacia.  O trabalho que o consagrou é uma das poesias nascidas da sensibilidade do escritor nascido no dia 9 de janeiro de 1920 e que morreu em 1999. Modernista, tem versos simples e rigor formal. Inspirações para as obras nasceram, por exemplo, de seu inconformismo diante de dramas de seus conterrâneos nordestinos.  O recifense, que faria 100 anos, nesta quinta-feira, tem uma trajetória com cenários múltiplos e engajados, que lhe valeram prêmios e a imortalidade na Academia Brasileira de Letras.

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Parte da infância, João Cabral passou nos engenhos da família nas cidades de São Lourenço da Mata e de Moreno, paisagem de canaviais que marcaram a vida do poeta. Depois, voltou para o Recife e, nos anos 1940, mudou-se para o Rio de Janeiro.

A Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar, o aterro do Flamengo, as belezas da então capital brasileira não inspiraram a obra de João Cabral.  Ele não conseguia se desligar do Recife e das imagens de sua infância nos engenhos. Era um tema recorrente em uma obra diversa como a dele.

O Brasil da política e dos grandes centros de poder, foi secundário na poesia de João Cabral, se é que não foi alvo de crítica ou de ironia. O Brasil que o interesse é somente o Brasil do Nordeste.

Apesar de morar no Rio, João Cabral tinha uma espécie de implicância com a cidade, e também com São Paulo, como focos do poder do país. Ele as considerava como duas cidades – ou estados – que abafaram a autonomia e a vida do Nordeste.

No Rio, João Cabral se tornou diplomata e começou uma peregrinação por diversos países, do Senegal a Portugal. Mas foi no primeiro posto dele, ainda nos anos 40, em Barcelona, que ele sentiu-se confortável, principalmente em Andaluzia e Sevilla. A paisagem lembrava muito a de Pernambuco e isso se refletiu em sua poesia, dedicando às cidades e à paisagem espanholas muitos poemas.

Seja no Brasil, seja no exterior, João Cabral produzia. E foi premiado: Prêmio José de Anchieta, de poesia, do IV Centenário de São Paulo (1954); Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1955); Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro; Prêmio Bienal Nestlé, pelo conjunto da Obra e Prêmio da União Brasileira de Escritores, pelo livro "Crime na Calle Relator" (1988), entre outros.

Também entrou para a Academia Brasileira de Letras em 1968. Morreu no Rio de Janeiro em 9 de outubro de 1999.

O poeta, ensaísta e crítico literário Antônio Carlos Secchin, membro da Academia de Letras, cursou mestrado e doutorado pesquisando a obra de João Cabral de Melo Neto e foi amigo do pernambucano durante quase 20 anos, até a morte do escritor. Com exceção dos dados biográficos, ele é a fonte das informações que estão na primeira parte desta reportagem (com exceção dos enxertos de poemas, é claro, que tem autoria de João Cabral de Melo Neto).

Os dois se conheceram em 1980, quando Secchin procurou João Cabral para fazer uma entrevista para sua tese de doutorado. “Ele gostou muito do trabalho que eu havia escrito sobre ele [no mestrado] e, a partir daí, nós cultivamos uma amizade muito fraterna, muito franca”, disse.

Para Secchin, a obra de João Cabral pode ser examinada por vários ângulos. “Do ponto de vista do conteúdo, é uma poesia importante porque ela enfatiza, com grande interesse, as questões sociais do Brasil, as condições de vida dos nordestinos, a injustiça social de um modo geral, essa parte geral engajada é importante, mas eu gosto de enfatizar também o aspecto da consciência literária”. O pesquisador considera que João Cabral foi um poeta extremamente preocupado com a qualidade do verso e com o rigor da construção do poema. “Então, essa combinação de uma consciência da forma junto com a questão social é o que faz da obra do João Cabral algo absolutamente fundamental na poesia brasileira.”

Na avaliação de Secchin, João Cabral, ao lado de Manuel Bandeira e de Carlos Drummond de Andrade são os três nomes mais importantes no campo da poesia brasileira no século 20.

Leia aqui alguns poemas de João Cabral de Melo Neto.

"Homem nacional"

Já o homem João Cabral de Melo Neto era uma pessoa completamente diferente do poeta, segundo Secchin. “Nós encontramos a imagem do poeta como alguém claro, alguém racional, alguém absolutamente senhor de tudo o que estava fazendo e o homem João Cabral me parecia inseguro, me parecia alguém um pouco assustado diante da vida e que ele usava essa literatura dele tão clara, tão racional, tão digamos, domada por ele, como uma compensação para aquilo que ele não conseguia fazer na sua própria vida particular”, disse.

Perfeccionista

Na confecção de sua poesia, João Cabral era um perfeccionista. Secchin conta que, no processo de criação de suas obras, nada podia fugir ao controle do pernambucano. “Ele planejava o poema em todos os detalhes e às vezes, como ele fez em dois livros pelo menos, um chamado ‘Serial’ e o outro ‘Educação pela Pedra’, não contente em trabalhar a arquitetura do poema, ele trabalhou a arquitetura do livro. Ele bolou um esquema de livro totalmente rigoroso e, a partir daí, ele foi fazendo poemas que se encaixavam como módulos no conjunto maior que era o próprio livro”.

Por todo esse perfeccionismo com o rigor estético de sua obra, João Cabral não acredita muito em inspiração. Ele abraçava apenas o trabalho. Secchin conta que o poeta delimitava o poema que ele queria fazer.

O pesquisador testemunha que “João Cabral admitia que, de vez em quando, não sabia a origem das inspirações. “Vinha uma ideia, vinha uma frase, uma palavra e, se essa frase e essa palavra ou esse verso viesse muito fácil, ele desconfiava. Achava que aquilo não era bom, achava já tinha ouvido aquilo de outra pessoa”. Para Antônio Carlos Secchine, João Cabral era alguém que voluntariamente se impunha muita dificuldade, se impunha muito obstáculo, mas tendo a esperança, a certeza de que conseguiria vencer esses obstáculos e fazer o poema praticamente, exatamente como ele queria”, disse.

Obras

João Cabral de Melo Neto tem 33 livros de poesias publicados e sete de prosa. Neste ano, em comemoração ao centenário, Secchin vai lançar, pela Editora Alfaguara, uma nova edição da poesia completa de João Cabral de Melo Neto com poemas inéditos descobertos pela pesquisadora Edineia Ribeiro.

Dos mais de 30 livros de poesias, um é considerado por Secchin como o maior sucesso da poesia brasileira de todos os tempos: Morte e Vida Severina. Para o ensaísta, a obra não apenas vai garantir a permanência da poesia de João Cabral, mas vai trazendo a reboque, como uma locomotiva puxa seus vagões, o conjunto da obra dele.

“O próprio Cabral lamentava que os outros livros dele não fossem conhecidos na mesma proporção que Morte e Vida Severina. Eu próprio não considero Morte e Vida Severina o grande livro dele, acho que tem quatro ou cinco pelo menos iguais”, disse Secchin.

Morte e Vida Severina virou peça em 1966, foi premiado e um sucesso de público e crítica. Depois virou disco, programa de TV e, mais recentemente, história em quadrinhos e filme de animação.

Antônio Carlos Secchin afirma que João Cabral apreciou as adaptações de poesias para cinema, teatro e TV.

João Cabral esteve presente na primeira montagem para o teatro que desencadeou todo o sucesso de Morte e Vida Severina em 1966, na França. O poema tinha sido escrito dez anos antes sem nenhuma repercussão no Brasil. Na França, a montagem venceu um festival e, segundo Secchin, foi a partir daí que o sucesso ocorreu.

“Na sequência, a peça foi para o Porto [Portugal], ele estava presente, ele se emocionou e apesar de às vezes ele ficar implicando, ‘não, esse poema meu é fraco, não é o melhor que surgiu’ eu tenho o registro de que ele sempre se emocionava quando ele assistia às montagens de teatro desse poema.”

No mês de novembro de 2019, o grupo Tábua da Mortalidade, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou por meio de pesquisa que a média de vida da população do Pará foi de 72,5 anos, em 2018. No cenário nacional, a longevidade dos paraenses é ultrapassada pela estimativa de vida dos catarinenses (com 79,7 anos), capixabas (com 78,8 anos) e paulistas (com 78,6 anos). Por outro lado, ficou à frente de Estados como Maranhão (71,1 anos), Piauí (71,4 anos) e Rondônia (71,7) - que possuem as piores estimativas.

Raphael Pontes, estudioso do campo da biomedicina e sócio-fundador da Rede Paraense de Parasitologia (RPP), pontua que a genética é um dos fatores que influenciam na qualidade do envelhecimento de cada um. Porém, ele acredita que hábitos positivos, como comer frutas e legumes, fazer exames rotineiros e exercitar a mente, vão ajudar as pessoas a chegarem numa boa velhice. 

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Segundo a pesquisa, no ano de 2018, em média, a expectativa de vida para as mulheres paraenses foi de 76,7 anos, enquanto que para os homens foi de 68,7 anos.

Para o fundador da RPP, a diferença de idade é fruto das ações preventivas que as mulheres tomam com relação à sua saúde e bem-estar. Todavia, Raphael Pontes afirma que a conscientização da população masculina já está gerando resultados e deve ser continuada. “(A diferença) é na questão de cuidado e atenção. Quando uma mulher fica doente, ela vai logo ao médico verificar o que está acontecendo. Para um homem fazer isso é bem mais difícil. Ele prefere ficar sofrendo e com dor do que ir ao médico. Hoje em dia, ambos os sexos já possuem essa atenção. Contudo, as mulheres continuam sendo mais cautelosas”, disse. 

Raphael chama ainda atenção para a manutenção do calendário de vacinas e melhorias na infraestrutura e atenção à saúde em geral. “O que pode fazer melhorar, além da educação, seria trazer mais saneamento básico, que muitas regiões do Brasil não têm, e conscientizar as pessoas sobre outros cuidados, como prevenção a infecções sexualmente transmissíveis entre outros”, declarou.

Por Wesley Lima.

 

 

Um espaço pecaminoso. A loucura e o grotesco andam lado a lado na procura de um grande amor nos caminhos do inferno. Será mesmo que a morte é o fim para quem ama? Cenas como essas podem ser assistidas no Teatro Waldemar Henrique, nos dias 15 e 16 de novembro, às 20 horas, no espetáculo “Do outro lado”, uma adaptação da obra a "Divina Comédia", do poeta italiano Dante Alighieri.

O espetáculo retrata uma nova perspectiva sobre a vida após a morte. O lugar onde tudo acontece é o inferno. A apresetação discorre sobre temas como os sete pecados capitais, horror, medo, reflexão e persistência.

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No centro da trama, o protagonista Nero, um jovem ambicioso, sofre um acidente com sua namorada. Após o acidente, Nero se vê no purgatório e lá ele segue o seu caminho de redenção à procura de seu amor, Helena.

Thiago Souza é o ator que dá vida ao personagem. Para ele, Nero é aquele típico cidadão que só dá valor ao que tem quando perde. “Acredito que ele representa muitos jovens hoje em dia, que vivem uma vida parecida. Mas, no final, mostra que a fé é bem maior que os pecados”, disse o ator.

No purgatório, Nero encontra com seus sete pecados capitais, representados na figura alegórica dos clowns (em inglês, palhaço), para discutir a justiça do inferno. 

“Luxúria é um dos pecados mais evidente nos dias atuais. Um dos aspectos mais preponderantes da minha personagem é a cobiça, o glamour, a sexualidade”, relatou Carol Boralli, atriz que interpreta um dos clowns.

A direção do espetáculo é do publicitário Silvio Sá, que também é ator. Segundo ele, a peça teatral apresenta uma nova experiência para o espectador. “Quem assistir vai poder sair do teatro com uma visão diferente. A intenção é transmitir, através do lúdico, uma nova visão do amor próprio e do amor ao próximo”, disse o diretor.

O teatro Waldemar Henrique fica localizado na avenida Presidente Vargas, 645- Campina, Belém, e os ingressos antecipados podem ser adquiridos pelo número (091) 98536-4018.

Ficha técnica

Espetáculo teatral "Do outro lado".

Direção: Silvio Sá.

Roteiro: Jefferson Cartilho.

Realização: Cia Égua de nós.

Produção: Sá Produções artísticas.

Por Sandy Brito.

 

Dois zoológicos, duas torres de televisão, dois aeroportos, dois times de futebol: Berlim foi o cenário de duplicações das duas Alemanhas, algo que acontece ainda hoje, 30 anos depois da queda do muro.

"As duas partes se enfrentavam por meio de sua capacidade de reconstruir Berlim o melhor e o mais rápido possível", disse em entrevista à AFP Hanno Hochmuth, pesquisador do Instituto de História Contemporânea de Potsdam.

- O maior zoológico contra o mais rico

Na ex-Berlim Oriental, no bairro residencial de Friedrichsfelde, continua existindo o maior zoológico da Europa, o Tierpark. Menos conhecido e mais rico do que o de Berlim Ocidental, o Zoologischer Garten, foi criado em 1955 para competir com seu vizinho imponente, fundado mais de um século antes, em 1844.

O zoológico tinha mais de 120 espécies diferentes, uma parte vinda dos blocos de países do leste da Europa. Desde a reunificação, os dois parques tentam cooperar da forma mais próxima possível.

- Duas torres de televisão

Paris tem a Torre Eiffel, Berlim tem a Fernsehturm. A torre domina Alexanderplatz, na ex-Berlim Oriental, e se transformou em ponto turístico da capital desde sua construção em 1969.

Mas sua arquitetura foi durante muito tempo um instrumento de propaganda. "O bloco soviético tentava mostrar de todas as formas seus grandes avanços. Não é à toa que a forma da Fernsehturm parece a de um satélite, o Sputnik", primeira nave espacial soviética, diz Hochmuth.

A antena, que alcança os 368 metros, emite ondas de rádio, diferentemente de sua irmã menor, a "Berliner Funkturm", a oeste do bairro de Westend.

Assim como a Fernsehturm, a "pequena" torre de aço de 150 metros de altura tem hoje um restaurante.

- Três óperas para uma única cidade

Três óperas convivem há mais de um século na capital alemã. As tarefas de renovação da Deutsche Oper, parte destruída durante a Segunda Guerra Mundial, terminaram em 1961, seis semanas depois da inauguração do muro. É a única ópera do lado ocidental e se transformou em um dos pontos culturais mais importantes da ex-República Federal Alemã (RFA).

Convive com duas óperas na ex-Berlim Oriental, a Staatsoper, na famosa avenida Unter den Linden, dirigida por Daniel Barenboim, e a Ópera Cômica.

- Os aeroportos esperam sua hipotética reunificação

Os pontos estratégicos, entre eles os aeroportos, ficaram em ruínas no final da Segunda Guerra Mundial.

O aeroporto de Schönefeld, em Berlim Oriental, conseguiu unir algumas de suas pistas com um aeródromo.

No lado Ocidental, por conta do bloqueio soviético, os aliados americanos e franceses, junto com operário alemães, viram-se obrigados a construir em 90 dias o novo aeroporto de Tegel, no noroeste da cidade. Assim, foi possível fazer a ponte aérea de abastecimento do lado ocidental de Berlim entre 1948 e 1949.

Tegel substituiu Tempelhof, transformado há pouco tempo em parque para a população.

Os dois aeroportos continuam em atividade à espera da abertura do aeroporto Willy-Brandt de Berlim-Brandemburgo, inicialmente previsto para 2012. A inauguração continua sendo adiada por problemas na construção e pelos custos.

- Clássico berlinense na Bundesliga

O dia 27 de maio de 2019 se transformou em uma data histórica para os berlinenses amantes do futebol. Pela primeira vez, o time Union Berlim, criado em 1966 no lado oriental, conseguiu subir para a Bundesliga, a primeira divisão do futebol alemão.

O clube branco e vermelho diz que defende, de seu pequeno estádio do leste de Berlim sem assentos, uma tradição operária de valores antifascistas.

Os clássicos contra o rival do lado ocidental, Hertha Berlim - fundado em 1892 e acostumado a jogar na Bundesliga em seu famoso Estádio Olímpico -, prometem grandes emoções.

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