Tópicos | Usain Bolt

Após quebrar todos os recordes possíveis no atletismo e se arriscar como jogador de futebol na Austrália, o jamaicano Usain Bolt está em uma nova fase. A sensação dos 100 e 200 metros divulgou o lançamento do álbum de reggae que produziu com o amigo NJ Walker. Intitulado "Country Yutes", a novidade contém 14 faixas e carrega grandes expectativas por parte do ex-velocista.

Em entrevista à BBC, Bolt disse que está 'mirando o topo' e quer ganhar um Grammy ou um álbum ou single de platina. "Eu quero ter esse troféu e estar em uma sala onde todos aqueles grandes produtores falam sobre a minha música. Eu sei que é um longo processo e temos muito a aprender, mas estamos aproveitando o processo", afirmou.

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O jamaicano ainda contou que tentou voltar a correr em 2019 para tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas seu antigo treinador, Glen Mills, o convenceu a desistir da ideia. "É muito tarde. Se eu fosse voltar, teria de ser para as Olimpíadas de Tóquio. Quando eu falei para o meu técnico que iria me aposentar, ele me disse: "Quando você se aposenta, você se aposenta. Eu não vou fazer nenhum tour de retorno, nada. Então, tenha certeza que você está pronto para se aposentar".

Bolt disse que as únicas palavras de seu técnico quando ele sugeriu um retorno foram "nem comece". Apesar da vontade, o velocista garantiu que não volta a correr se não tiver Mills ao seu lado.

Se a Jamaica não tem mais nenhum nome de destaque no atletismo masculino, as velocistas Shelly-Ann Fraser-Pryce e Elaine Thompson-Herah vêm impressionando o mundo inteiro. Campeãs do revezamento 4x100 metros na Olimpíada de Tóquio-2020, as duas brigaram ponta a ponta pelo topo nos 100 e 200 metros. Thompson-Herah conquistou o bicampeonato nas duas categorias.

Na etapa da Diamond League, disputada no final de agosto em Eugene, nos Estados Unidos, ela atingiu um recorde pessoal de 10s54, apenas cinco milésimos abaixo da recordista mundial Florence Griffith-Joyner, que estabeleceu as melhores marcas dos 100 e 200 metros em 1988.

Bolt acredita que, no futuro, uma das duas vai quebrar o tempo de Griffith-Joyner. "Quando eu vi as meninas realmente aumentando a intensidade e correndo muito rápido, pensei: 'isso pode realmente acontecer'", disse. "A técnica de Elaine realmente melhorou e a mesma coisa com Shelly-Ann. Ela corre muito mais reta e sua fluência parece muito melhor. Então eu acho que essas garotas vão 'bater na porta'. Se elas conseguirem quebrar o recorde, vai ser enorme para o esporte", concluiu o tricampeão olímpico.

Atual campeão mundial de surfe, Italo Ferreira está feliz da vida em Tóquio. Ele conheceu a Vila Olímpica, encontrou outros atletas e está na expectativa da estreia de sua modalidade no programa olímpico. Ele tem no currículo uma vitória no ISA Games em 2019, que foi disputado no Japão (mas em outra praia) e quer repetir a dose a partir de sábado (horário de Brasília).

Como está a ansiedade para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio?

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Estou ansioso sim, mas deu para aproveitar um pouco mais as últimas semanas para ficar com a família e surfar em casa. No segundo semestre tudo pode mudar, pois além da Olimpíada tem a reta final do Circuito Mundial. Então, treinei pesado e acho que alcancei o auge da forma física e mental.

Você vai disputar os Jogos de Tóquio ao lado de outras lendas do esporte. Já parou para pensar nisso?

Percebi um pouco isso quando fui no Prêmio Laureus (o Oscar do esporte). Os atletas que estavam ali eram enormes e isso chamou minha atenção.

Qual é a primeira lembrança que você tem da Olimpíada?

As que mais me marcaram foram as vitórias do Usain Bolt no atletismo. Ele é um cara exemplar e motivo de inspiração para mim. Ele saiu do zero, batalhou e conquistou muitas medalhas. Sei que ele não está mais competindo, mas seria legal se eu pudesse encontrar ele em Tóquio.

As ondas em Tsurigasaki costumam ser pequenas. Você precisou perder peso para estar mais leve nesta competição?

Estou mais magro em comparação a outros anos. Treinei bastante, mas não com pesos. Foram exercícios um pouco mais leves, com mais repetições, para ter mais resistência e não ganhar tanta musculatura. Também mantive uma boa alimentação.

Como é a estrutura que você montou em sua casa na Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, para treinar?

Eu já tinha uma academia, mas demos uma melhorada. Aumentei meu espaço, até porque tenho muitos amigos e gosto de receber todo mundo bem e ter a galera em casa. E aí tem muitas brincadeiras, mas também o lado do surfe.

Talvez seu maior adversário para o ouro nos Jogos seja o Gabriel Medina. Ter essa disputa interna também é agradável?

Não vejo ele como o maior problema, a mente é o maior problema. Muitos atletas estão buscando o mesmo que eu. Tem o Gabriel, o Kolohe Andino (americano), o Kanoa Igarashi (japonês), o Hiroto Ohhara (japonês)... São caras que, nas condições em que deve estar o mar, podem ser uma pedra no sapato.

A torcida brasileira sonha com uma dobradinha no pódio na Olimpíada. Já imaginou?

Se tiver os dois brasileiros na final, na disputa pela medalha de ouro, seria incrível. Mas quero ganhar, sair com o melhor resultado possível. A chance de poder representar o País nos Jogos é incrível.

É possível que as manobras aéreas sejam determinantes. Tem praticado muito?

Faço isso todos os dias, mas estou apostando em outras manobras também, com combinações de borda e linha. Só aéreo pode não dar certo, precisa ter outro repertório. Então é bom estar treinado para poder criar outras manobras na bateria.

Você acha que o local de competição parece um pouco com o "quintal" da sua casa, na Baía Formosa?

É um ‘beach break’ e gosto de competir assim, sem pressão e trocando as notas. Não sei como é a questão do vento, mas ondas pequenas e condições do mar são algo que vivo diariamente no Nordeste. A praia de Tsurigasaki é um lugar quente, então preciso ficar ligado nos equipamentos, principalmente na parafina, que pode derreter e atrapalhar na hora da onda, então precisa prestar atenção para trocar.

O jamaicano Usain Bolt, de 34 anos, afirmou, em entrevista ao jornal italiano 'La Gazzetta dello Sport, estar muito feliz por ser comparado a lendas do esporte como o argentino Diego Maradona, o brasileiro Pelé e o norte-americano Muhammad Ali.

"Existem muitas lendas no esporte. Não se pode eleger apenas uma. Eu sempre sonhei atingir um grande nível para ser uma delas", disse o ex-atleta, dono do melhor tempo nos 100 (9s58) e 200 (19s19) metros, além de oito medalhas de ouro olímpicas.

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Bolt relembrou que sempre foi motivado pelo técnico Glen Mills a atingir grandes objetivos por causa de seu talento extraordinário. "Depois de eu ganhar os meus primeiros Jogos Olímpicos, em Pequim/2008, meu técnico disse: 'Usain, se fosse se dedicar nos treinos vai ser um dos melhores em todos os tempos. Ele tinha razão.'"

Protagonista nos Jogos de Pequim/2008, Londres/2012 e Rio/2016, Bolt espera poder ir a Tóquio para acompanhar como "torcedor" as competições. "Gostaria de sentir ao ver os outros correndo na pista", disse o jamaicano, que é um grande admirador do futebol, torcedor do Manchester United, e até chegou a jogar em um time australiano, em 2018.

Para o ex-velocista, Cristiano Ronaldo é melhor que Lionel Messi. "É uma eleição muito difícil. Mas acho que Cristiano demonstrou um pouco mais por ter jogado na Itália, Espanha e Inglaterra, mas gosto muito da seleção argentina." Sobre os jogadores mais jovens, Bolt destacou Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain.

O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, revelou que a polícia está investigando a festa de aniversário surpresa de Usain Bolt. O evento reuniu mais de 20 pessoas, o que vai na contramão do que é permitido no país em decorrência da pandemia do coronavírus, e convidados foram flagrados sem máscaras de proteção. O caso ganhou destaque no noticiário internacional, após o atleta ter revelado que testou positivo para covid-19.

"A polícia está investigando todos os aspectos deste assunto (festa). Ninguém está sendo tratado com isenção ou tratamento especial. Todos os jamaicanos têm um dever. Todos os que estão na esfera pública têm um dever ainda maior", disse Holness.

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De acordo com a imprensa jamaicana, a festa contou com a presença de personalidades esportivas, como o atacante Raheem Sterling, do Manchester City, e o ala Leon Bailey, do Bayern Leverkusen. O ministro da Saúde, Christopher Tufton, negou que houve quebra do protocolo de quarentena imposto a estrangeiros.

"Não tenho conhecimento de nenhum indivíduo específico entrando e violando as ordens de quarentena. Se tivermos informações, as regras se aplicariam neste caso, como em qualquer outro caso", explicou Tufton.

Após a repercussão do caso, Bolt se manifestou através de suas redes sociais. Dono de oito ouros olímpicos, o ex-atleta disse que estava assintomático e que havia teste para a covid-19. O ministro da Saúde confirmou que a lenda do atletismo contraiu a doença.

O jamaicano Usain Bolt visitou na tarde desta sexta-feira a Academia de Futebol, o centro de treinamento do Palmeiras, em São Paulo. O recordista mundial dos 100 metros e tricampeão olímpico da prova ganhou do clube uma camisa com o número da sua melhor marca na carreira, os 9s58, e visitou as instalações do local, com direito a gravar um vídeo e tietar o técnico da equipe, Luiz Felipe Scolari.

Agora aposentado, o dono de oito ouros olímpicos conheceu as instalações do Palmeiras e apareceu nas redes sociais do clube enquanto caminhava por estruturas como a concentração, a academia e o salão de jogos, onde o jamaicano elogiou a presença de um video game e de uma mesa de tênis de mesa. "Esses jogadores moram em um hotel de luxo", afirmou Bolt.

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O atleta, que chegou a se arriscar no futebol após largar as pistas, conversou com o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, com o diretor de futebol, Alexandre Mattos, e também com Felipão. Bolt ganhou das mãos do treinador o kit especial produzido para comemorar os 20 anos do título da Copa Libertadores de 1999 e brincou com Felipão em um vídeo.

"Estou aqui com o melhor, com o grande chefe. Ele vai me treinar e me ensinar um pouco", brincou Bolt. Já no vestiário dos atletas, o jamaicano calçou chuteiras e depois foi para um dos campos da Academia de Futebol. Por lá, o astro bateu bola com os dois mascotes do Palmeiras, o Periquito e o Porco Gobatto, e teve contato com alguns jogadores.

Ao lado de Deyverson, Arthur Cabral, Jailson, Weverton e Mayke, Bolt participou de uma partida de futmesa. O visitante brincou com os jogadores e se divertiu com a brincadeira. A mascote Periquito ainda imitou o gesto do jamaicano de apontar para o céu para comemorar as vitórias.

O presidente da Federação de Futebol da Jamaica (JFF, na sigla em inglês), Michael Ricketts, afirmou que Usain Bolt tem chances de conquistar uma vaga na seleção do país, principalmente caso assine um contrato com um time profissional. O dirigente revelou ter ficado frustrado pelo ex-velocista não assinar com um clube local, mas que tem observado o seu progresso em campo para avaliar uma oportunidade de convocação.

Com 32 anos, Bolt está treinando há mais de dois meses no time australiano Central Coast Mariners. O atleta estreou como titular em um amistoso no começo de outubro, quando marcou dois gols. Além disso, em agosto, chegou a atrair mais de 10 mil torcedores para o estádio. A atuação foi suficiente para levantar o interesse do La Valetta, campeão de Malta, para um contrato de duas temporadas. Mas a proposta foi recusada.

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Segundo Ricketts, caso Bolt se mostre eficiente para participar da seleção, será convocado. "Ele tem um atributo especial em sua velocidade. Se ele puder adicionar um pouco de habilidade, algum talento, pode entrar para o time jamaicano", afirmou o presidente da JFF em entrevista para a ESPN, em que ressaltou também a importância da atuação em um time local. "Ele seria um puxador de torcida. Isso também nos permitiria ver muito mais dele".

Caso Bolt continue chamando a atenção em campo, pode ter a chance de jogar a Copa Ouro de 2019, que reúne seleções da América do Norte, Central e Caribe. De acordo com Ricketts, já existe uma expectativa dos atletas na participação do campeão olímpico dos 100, 200 e revezamento 4x100 metros. "Os jogadores com certeza receberiam alguém como Usain. Eu tive conversas informais com alguns e estão animados com a possibilidade de jogar com ele".

O ex-velocista Usain Bolt recusou a sua primeira proposta para jogar no futebol profissional europeu. Um dos seus agentes revelou, nesta quinta-feira (18), que o atleta não irá assinar o contrato oferecido pelo Valleta FC, de Malta.

O clube propôs um acordo de duas temporadas. No entanto, a decisão de Bolt foi de terminar seu período de experiência com o Central Coast Mariners, onde ele joga a pré-temporada da liga australiana, antes de assinar com qualquer clube.

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“Usain tem muito interesse em jogar futebol. Nós recebemos aproximações semelhantes com regularidade. Posso confirmar que Usain não deseja correr atrás desta chance em Malta”, revelou Ricky Simms, agente de Bolt, ao site da "ESPN" dos Estados Unidos.

Vale lembrar que Usain Bolt será inserido no game Fifa 19 mesmo se não assinar contrato com nenhum clube.

Por Thiago Herminio
 

Depois de marcar dois gols pelo Central Coast Mariners, em um amistoso na última semana, Usain Bolt ganhou maior atenção da EA Sports. A desenvolvedora Fifa 19 confirmou que o tricampeão olímpico de atletismo estará presente em seu game mais recente de futebol.

A inclusão de Bolt no game acontecerá na próxima atualização do jogo eletrônico, que deve acontecer em janeiro. A EA comunicou que o atleta será incluído independentemente de assinar um contrato profissional ou não.

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Uma fonte anônima ligada à EA revelou ao jornal “Mirror” que a velocidade do jogador será seu principal destaque. "Se continuar jogando pelo Central Coast Mariners, ele será automaticamente incluído no update de inverno. Se eventualmente for dispensado, ficará como jogador livre. Será certamente o jogador mais rápido do jogo", disse.

Por Thiago Herminio

No jogo que marcou a sua estreia como titular na equipe Central Coast Mariners, da Austrália, Usain Bolt surpreendeu ao marcar dois gols na vitória por 4 a 0 sobre o Macarthur South West United, nesta sexta-feira (12), em Sydney, em amistoso de preparação para o início do Campeonato Australiano.

Determinado a conseguir trilhar carreira como jogador profissional de futebol depois de ter feito história como um dos maiores nomes do atletismo em todos os tempos, o astro jamaicano espera poder estar presente no confronto de abertura de seu time na liga australiana, no próximo dia 21, contra o Brisbane Roar.

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"Minha primeira vez como titular e marcando dois gols, essa é uma boa sensação", comemorou Bolt em entrevista ao canal FOX Sports depois do amistoso. "Estou feliz por poder vir aqui e mostrar ao mundo que estou melhorando. Estou ansioso para ser um 'Mariner' e entrar no time", reforçou o ex-velocista oito vezes campeão olímpico no atletismo e recordista mundial das provas dos 100m e 200m.

Anteriormente, no dia 31 de agosto, Bolt atuou como ponta-esquerda em sua primeira partida pelo Central Coast Mariners e entrou na equipe apenas no segundo tempo. Agora ele foi escalado mais como um centroavante neste amistoso no Sydney Campbelltown Stadium e, aos 32 anos de idade, quase fez valer a sua estatura de 1,95m para abrir o placar no primeiro tempo ao completar um cruzamento com uma cabeçada que passou perto da trave esquerda do goleiro adversário.

O seu time abriu 2 a 0 nesta etapa inicial, mas Bolt só foi marcar o seu primeiro gol no segundo tempo, aos 10 minutos, em um forte chute de perna esquerda. Canhoto, ele assim fez a festa dos torcedores que queriam poder ver a estrela balançando as redes. Na comemoração, o jamaicano protagonizou o seu tradicional gesto com os braços, imitando o formato de um raio, que ele eternizou nas pistas de atletismo pelo mundo.

E Bolt ainda marcaria mais um, pouco depois, ao aproveitar uma bobeada da zaga adversária, que perdeu a bola e permitiu que o agora atacante apenas precisasse finalizar para o gol vazio. Ele depois foi substituído, sendo que acumulou seis arremates ao gol ao total no confronto.

Festejado pela sua atuação, Bolt distribuiu autógrafos para muitos fãs após o confronto, no qual aumentou as suas chances de garantir a sua continuidade no Central Coast Mariners, com o qual ainda não fechou um contrato. No final de setembro, o treinador da equipe, Mike Mulvey, disse que poderia esperar até janeiro antes de ter uma decisão final sobre as condições do jamaicano, que nesta sexta-feira disse que vai conversar com a comissão técnica do time na próxima semana para definir o seu futuro.

Bolt se aposentou do atletismo no ano passado, logo após disputar o Mundial de Londres, e de lá para cá ele fez aparições em treinos de times de futebol da Noruega, África do Sul e Jamaica, assim como participou até de um treinamento do Borussia Dortmund, em março, quando foi a estrela de uma ação publicitária veiculada à Puma, fornecedor de camisa do clube alemão e patrocinadora de longa data do ex-velocista.

Quando Usain Bolt anunciou que iria jogar futebol após se aposentar do atletismo, teve muita gente que não deu bola e até duvidou do jamaicano. Um ano depois do Mundial de Londres que marcou a despedida das pistas do homem mais rápido da história, ele cumpriu sua promessa e tem se aventurado nos gramados. Deixou de calçar as sapatilhas douradas para usar chuteiras 46. Se o desempenho pelo Central Coast Mariners é irrisório, uma coisa é certa: aos 32 anos, Bolt continua um showman. O holofote que atraiu ao desconhecido Campeonato Australiano, inclusive, pode elevar a disputa a um outro patamar no cenário mundial.

Em entrevista ao Estado, o agora jogador de futebol revela que foi ninguém menos do que Pelé quem o encorajou a continuar no esporte depois da aposentadoria no atletismo. "Tenho muitos ídolos no futebol. Conheci o "Grande Pelé" e foi ele quem me incentivou", diz.

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Bolt sempre foi apaixonado por futebol. Sua ligação com a bola vem desde a infância, mas ele acabou optando pelas pistas ainda na escola por ser muito mais veloz do que os colegas de sala e pela óbvia tradição da Jamaica no atletismo.

"Sempre joguei futebol na infância e sabia que, uma vez que me aposentasse do atletismo, tentaria jogar. É isso que estou fazendo", disse ao Estado após sua estreia no campo.

Neste início de nova carreira, Bolt tem se dividido entre críticas e elogios. Os seus defensores o aplaudem não só pela velocidade, mas pela dedicação nos treinos. Foi o caso do alemão Mario Gotze, autor do gol do título mundial em 2014, que teve a companhia de Bolt em seu estágio no Borussia Dortmund, em março. "Tenho de admitir que esperava que ele fosse pior", afirmou o alemão semana passada. Já entre aqueles que o atacam, a queixa é que o jamaicano não tem talento algum para jogar futebol e resolveu mudar de esporte somente para atrair patrocinadores.

Se no auge da carreira Bolt passava ao público a imagem de marrento, agora parece mais comedido, sem autoelogios na hora de responder aos críticos. "Não sou de ouvir os detratores. Eu me concentro apenas em trabalhar duro, com dedicação, e em dar o meu melhor", disse. "A velocidade é o meu maior trunfo e espero conseguir colocar isso em prática."

Apesar de dizer que não dá ouvidos aos comentários negativos, as críticas parecem ser um combustível para ele. Não à toa, Bolt faz questão de lembrar dos ataques que sofreu no início da carreira no atletismo e, consequentemente, comparar aquele momento com a sua atual fase como jogador de futebol. "Foi-me dito que eu era muito alto para correr tão rápido. Gostaria que todos vissem que nunca devem pensar em limites, mas sim acreditar que tudo é possível."

Pelo Central Coast Mariners, Bolt fez até agora apenas um jogo. Foi no dia 31 de agosto, em amistoso diante de uma seleção amadora formada por atletas de Gosford, ao norte de Sydney. O seu time ganhou por 6 a 1 e ele atuou os últimos 20 minutos - quando o placar já estava 6 a 0.

Bolt jogou pelo lado esquerdo do ataque, pegou poucas vezes na bola, mas esteve perto de fazer um gol. Curiosamente, não teve velocidade para chegar a tempo de completar um cruzamento. Com o número 95 às costas, em alusão ao seu recorde mundial de 9s58 nos 100m, ele levou o público ao delírio. Aproximadamente dez mil pessoas estavam no estádio para acompanhar a partida, número quatro vezes maior do que a média de público do Mariners no campeonato local.

O carinho do público australiano também tem motivado o jamaicano a se dedicar ao futebol depois de um domínio absoluto e inédito nas provas de velocidade do atletismo, com oito medalhas de ouro em Jogos Olímpicos nos 100m, 200m e revezamento 4x100 m.

Nas pistas, na verdade, Bolt conquistou nove ouros, mas no ano passado a medalha do

revezamento 4 x 100m dos Jogos de Pequim foi retirada pelo Comitê Olímpico Internacional depois que o companheiro Nesta Carter foi pego em um exame antidoping analisado novamente em 2016.

Após quase um mês de treino diário no Mariners, Bolt ganhou folga e viajou semana passada para a França, onde participou de evento de um patrocinador. Ele retoma os trabalhos na Austrália com a mesma empolgação dos tempos em que corria pelas pistas de atletismo. "Fui abençoado com uma incrível carreira atlética e agora é muito bom poder perseguir meu sonho de ser jogador de futebol. Quando você tem um sonho e está disposto a trabalhar duro para isso, essa é a maior motivação que você precisa."

Hoje, o futebol não é uma diversão para Bolt. Ele tem levado a sério a empreitada, mas prefere não arriscar palpites quando questionado pelo Estado sobre como as pessoas, no futuro, lembrarão de sua passagem pelo futebol. "Gostaria de ser lembrado como alguém que desafiou os limites quando, muitas vezes, me foi dito que não podia alcançar meus objetivos."

O tricampeão olímpico de atletismo fez sua estreia como jogador de futebol nesta sexta-feira (31). Usain Bolt não assinou contrato, mas jogou pelo Central Coast Mariners, da Austrália. A partida não teve caráter oficial e foi apenas um amistoso de pré-temporada contra uma equipe amadora da cidade. 

Bolt entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo. Cerca de 10 mil pessoas estavam presentes no estádio e acompanharam a cena. Atuando como atacante, o atleta recebeu vários lançamentos, tentou algumas arrancadas e quase marcou um gol depois de um cruzamento.

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Depois de ser apresentado oficialmente, Usain Bolt segue treinando normalmente no Mariners. Até o momento, ainda não foi estipulado um prazo para que Bolt assine um contrato e possa atuar em um jogo oficial.

Confira um vídeo da estreia de Bolt compartilhado pelo Mariners: 

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O astro jamaicano Usain Bolt vai fazer a sua primeira partida pelo Central Coast Mariners, clube que joga na primeira divisão da Austrália, na sexta-feira, em amistoso de preparação para a temporada, diante de um combinado amador de Central Coast.

O dono de oito medalhas de ouro olímpicas passa por um período de testes no Mariners, na esperança de ganhar um contrato profissional para jogar na próxima temporada do Campeonato Australiano, que vai começar em outubro. Ele tem treinado como ponta esquerda e espera jogar cerca de 15 a 20 minutos nessa posição durante o jogo.

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Os dirigentes do clube esperam que cerca de 12 mil espectadores acompanhem a partida marcada para Gosford, a cidade do Mariners, nas proximidades de Sydney, e Bolt admite que está nervoso para a sua estreia.

"Definitivamente, estarei nervoso, não será mais como um jogo de caridade", disse Bolt. "Eu espero cometer erros, mas também espero ficar orgulhoso e me esforçar. Eu sei que não será um jogo perfeito", acrescentou.

Nesta terça-feira, Bolt fez um treino completo ao lado dos jogadores do Mariners, após realizar trabalhos mais leves nos dias anteriores. E pareceu enfrentar alguma dificuldade com o ritmo e as exigências de treinamento.

"Eu acho que a coisa mais difícil para ele agora é obter o ritmo de jogo", disse o técnico do Mariners, Mike Mulvey, que elogiou a habilidade de Bolt. "Não há problema nisso. É sobre conseguir fazê-lo na velocidade que fazemos".

Bolt avaliou que os treinos vêm sendo diferentes e exigentes, mas assegurou que vem evoluindo. "A parte mais difícil para mim é ter que parar e voltar a correr continuamente, não estou acostumado a tomar velocidade, parar e voltar a tomá-la", explicou. "A temporada não começa antes do fim de outubro, então tenho tempo."

Dono de oito medalhas de ouro olímpicas e dos recordes mundiais nos 100 e 200 metros no atletismo, o jamaicano Usain Bolt iniciou nesta terça-feira mais uma aventura no futebol, tentando realizar o seu sonho de ser um jogador profissional. No dia de seu aniversário de 32 anos, fez o seu primeiro teste no Central Coast Mariners, clube da primeira divisão da Austrália.

Perante mais de 100 jornalistas e fotógrafos, Usain Bolt participou de um leve treinamento de fundamentos e agilidade. Na entrevista coletiva ao lado do treinador Mike Mulvey, demonstrou a sua vontade de deixar o clube "orgulhoso", agradecendo a recepção dos seus colegas de equipe.

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"A recepção foi muito calorosa. Todos me receberam com amor e sinto-me muito respeitado. Pedi para ser tratado como apenas mais um jogador e o treinador me explicou que não teria tratamento especial", afirmou o jamaicano, que revelou ainda ter recebido convites de outros países europeus para fazer testes, algo que já realizou na Alemanha, na Noruega e na África do Sul.

Perguntado em qual posição ele espera jogar, Usain Bolt disse que é bom como centroavante, mas que está aberto para atuar onde for necessário. "Quero marcar quantos gols for possível e conquistar títulos", revelou o jamaicano.

A estreia de Usain Bolt pelo Central Coast Mariners, que ficou na última colocação na temporada passada, pode acontecer no próximo dia 31. O jamaicano, aposentado das pistas de atletismo há um ano, admitiu que "o primeiro dia de treinos é sempre o mais duro" da preparação, mas não escondeu a ambição de participar pela primeira vez de um jogo oficial de futebol.

"Será uma decisão da comissão técnica. Estou aqui para me esforçar ao máximo, veremos se tenho a minha oportunidade", finalizou Usain Bolt, que vai permanecer no Central Coast Mariners por tempo indeterminado na esperança de conseguir assinar o seu primeiro contrato como jogador profissional de futebol. "Estou tentando dar o primeiro passo agora, que é conseguir um contrato".

Dono de oito medalhas de ouro olímpicas no atletismo, Usain Bolt será testado durante seis semanas pelo Central Coast Mariners, a partir de agosto, em um acordo que poderá levá-lo a jogar na próxima temporada pelo clube da primeira divisão do futebol da Austrália. "Um acordo foi alcançado em princípio entre o Mariners e Usain Bolt, sujeito a alguns critérios", disse o empresário australiano Tony Rallis.

Rallis explicou ser necessário que Bolt, hoje com 31 anos, seja testado e que a Federação Australiana de Futebol (FFA, na sigla em inglês) aprove o seu salário. "Uma vez que a FFA responda e diga que será parte do processo, começarão os testes", afirmou.

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Bolt há muito tempo comenta publicamente o desejo de jogar futebol profissionalmente e, desde que ele se aposentou do atletismo, treinou pelo Borussia Dortmund, da Alemanha, e pelo Stromsgodset, da Noruega. "Se for competitivo, vai levantar o nome da Liga", disse Rallis. "Isso criará sonhos para os jovens e vai dar um nome para a liga que nenhuma quantidade de dinheiro pode comprar. Esse cara é um atleta ambicioso. A Liga Australiana precisava de um herói e nós temos o Super-Homem".

Rallis disse que o dono do Mariners seria responsável por 70% do salário de Bolt, com a FFA financiando o restante. O diretor executivo do clube, Shaun Mielekamp, destacou que ainda há muito a ser feito e que o período de testes é necessário para determinar a capacidade de Bolt atuar profissionalmente.

"Só será importante se ele puder jogar e fazê-lo muito bem. Porque se chega e acontece de não estar no nível, então pode ter um efeito prejudicial", disse. "Mas se vier e for tão bom quanto as nossas informações indicam que pode chegar a ser, então seria muito emocionante e tenho certeza que este estádio estaria cheio toda vez que colocar as chuteiras", concluiu.

O Central Coast Mariners, um clube de Gosford, a 76 quilômetros de Sydney, terminou a última edição do Campeonato Australiano em último lugar entre os seus dez participantes. A próxima temporada do torneio será iniciada em 19 de outubro.

O jamaicano Usain Bolt estreou nesta terça-feira no futebol defendendo o Stromsgodset, da Noruega. Com a camisa de número 9,58 em alusão ao seu recorde mundial nos 100 metros, ele entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo, mas não conseguiu evitar a derrota por 1 a 0 no amistoso contra a seleção norueguesa sub-19.

O fenômeno do atletismo entrou em campo depois que o adversário já havia aberto o placar. Erik Botheim marcou ainda na etapa inicial. Atuando como centroavante, Bolt tentou aproveitar de sua velocidade e pedia a bola em profundidade a todo momento.

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Ele inclusive teve uma boa chance de deixar tudo igual no marcador. Após cruzamento, o jamaicano apareceu livre na pequena área, mas cabeceou para fora. "Foi minha primeira vez treinando uma semana com um time de futebol, e vocês me fizeram sentir acolhido. Obrigado pela recepção e pela energia. Continuarei a acompanhar o time, para ver quem está marcando gols e quem não está", brincou.

Bolt participou da semana de treinamento com o clube norueguês de olho no jogo treino que será promovido pela Unicef, no dia 10 de junho, no Old Trafford, casa do Manchester United. Mas não foi a primeira vez que o jamaicano trabalhou ao lado de jogadores de futebol.

Depois de se aposentar das pistas de atletismo após o Mundial de Londres no ano passado, Bolt participou de treinamentos no Manchester United, seu clube do coração, e no Borussia Dortmund. O clube alemão, assim como o Stromsgodset, tem como seu fornecedor de camisas a Puma. A empresa patrocina o astro desde 2003, quando ele tinha apenas 16 anos, e até hoje mantém acordo com a estrela jamaicana.

Multicampeão olímpico e mundial e detentor dos recordes das provas dos 100m e 200m, Usain Bolt segue firme com a sua ambição de virar jogador profissional de futebol. O ex-velocista jamaicano, aposentado do atletismo desde o ano passado, se apresentou ao Stromsgodset, time que faz parte da elite do futebol da Noruega e no qual ele realizou um primeiro treinamento nesta quarta-feira, um dia depois de desembarcar no país nórdico.

Um dos maiores nomes da história do esporte, o ex-corredor de 31 anos é um amante da modalidade mais popular do planeta e conheceu as dependências do clube de Drammen, que fica a cerca de 40km a sudoeste de Oslo, a capital norueguesa. No local, conversou com jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes da equipe.

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Essa não foi, porém, a primeira vez que Bolt participou de um treinamento de um time profissional. Em março passado, ele participou de atividades no campo com o Borussia Dortmund. O clube alemão, assim como o Stromsgodset, tem como seu fornecedor de camisas a Puma. A empresa patrocina o astro desde 2003, quando ele tinha apenas 16 anos, e até hoje mantém acordo com a estrela jamaicana como principal nome atrelado à marca em todo o mundo.

"O homem mais rápido do mundo chegou a Drammen! Sim, você leu corretamente. Usain Bolt está pronto para treinar com o Stromsgodset", escreveu o clube em seu site oficial, no qual publicou uma foto do ex-velocista usando um uniforme de treino no time enquanto matava uma bola no peito.

O Stromsgodset assegurou que a presença de Bolt integrado a uma atividade da equipe profissional não é apenas uma jogada de marketing, mas é inegável a força promocional que a simples presença do jamaicano atrairá ao modesto clube, que terminou a última edição do Campeonato Norueguês na 12ª posição, dois postos à frente da zona de rebaixamento.

Neste treinamento de quarta-feira, o ex-corredor exibiu na camisa e no calção que vestiu a numeração 9.58, em alusão à marca que estabeleceu em 2009 e até hoje é o recorde mundial da prova dos 100 metros.

Por meio de nota em seu site oficial, o Stromsgodset informou que Bolt chegou à Noruega na noite de terça-feira ao lado do seu empresário Ricky Simms e do CEO da Puma, o norueguês Bjorn Gulden, que foi jogador deste mesmo time norueguês.

Nesta quarta, o jamaicano surpreendeu os jogadores da equipe com a sua visita, que havia sido mantida em sigilo, e o clube norueguês fez questão de destacar que o astro "repetidamente expressou o desejo de seguir uma carreira no futebol depois do atletismo". A equipe também lembrou que o ex-velocista participará de uma partida beneficente promovida pela Unicef, no dia 10 de junho, no Old Trafford, casa do Manchester United, do qual Bolt já se declarou um torcedor.

De acordo com o Stromsgodset, Bolt vai participar também dos treinos que serão realizados pelo time na próxima semana e tem a sua presença esperada em um jogo-treino que o time sub-19 do clube fará no dia 5 de junho.

O diretor esportivo do clube norueguês, Jostein Flo, afirmou nesta quarta-feira que Bolt é "um dos maiores atletas de todos os tempos" e que a "sua presença será, sem dúvida, uma grande inspiração para os jogadores, treinadores e todo o clube".

O dirigente ainda foi além ao falar sobre a condição técnica de Bolt como aspirante a profissional. "Queremos que ele tenha a oportunidade de atuar neste jogo-treino. Ele é um bom jogador de futebol, caso contrário ele não teria treinado conosco", completou.

O próprio Bolt deixou claro que espera poder ter uma chance de atuar profissionalmente, independentemente de qual time venha a defender. "Eu quero tentar melhorar, trabalhar o mais duro que eu puder, jogar tanto quanto eu puder. Talvez um clube veja algo em mim e decida me dar uma chance", afirmou o astro, em declarações reproduzidas nesta quarta-feira pelo jornal norueguês Verdens Gang.

Com a ambição real de vir a se tornar um jogador profissional de futebol depois de ter se aposentado do atletismo no ano passado, Usain Bolt atraiu a presença de mais de mil pessoas ao CT do Borussia Dortmund, nesta sexta-feira pela manhã, quando participou do treino que a equipe alemã realizou no gramado e conheceu outras instalações e departamentos do clube.

Patrocinado há bastante tempo pela Puma, marca que fornece o material esportivo do Borussia, o astro jamaicano de 31 anos já havia revelado, em janeiro, que marcaria presença em um treinamento do time neste mês. Recordista do mundo das provas do 100m e 200m, em uma consagrada carreira com oito ouros olímpicos e 11 medalhas douradas em Mundiais, o ex-velocista aproveitou a sua ilustre aparição desta sexta para reforçar o seu desejo de vir a atuar na elite do futebol, embora nunca tenha jogado profissionalmente no esporte mais popular do planeta.

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"Quero jogar um grande campeonato, não em uma divisão inferior", assegurou Bolt, deixando a modéstia de lado ao tentar ingressar em uma nova modalidade. "Meu objetivo é jogar em uma das melhores ligas do mundo. É por isso que estou aqui", destacou.

A simples participação do jamaicano no treino do time de Dortmund desta sexta-feira também atraiu a presença de 150 jornalistas a uma atividade que contaria com um número muito menor de profissionais de imprensa se ele não estivesse lá, até pelo fato de que a equipe só voltará a atuar no próximo dia 31, em um clássico contra o Bayern de Munique no qual o time bávaro poderá assegurar o título do Campeonato Alemão.

Dentro do gramado, Bolt participou de alguns exercícios sob o comando do técnico Peter Stöger e trocou passes com jogadores do Borussia, entre eles o ídolo Mario Götze, em um treino de baixa intensidade na manhã desta sexta.

Por causa da presença do astro, o clube alemão transmitiu a atividade ao vivo por meio do seu site oficial, com comentários em inglês. Depois do treino, ele deu autógrafos aos torcedores e posou para fotos. E este já foi o segundo treinamento do jamaicano na equipe de Dortmund, que confirmou nesta sexta-feira que no dia anterior ele marcou presença em um outro trabalho realizado com portões fechados para a imprensa.

"Foi bom. Eu me diverti com os caras e eles me receberam muito bem", destacou Bolt, se referindo aos jogadores do Borussia, no qual o treinador Peter Stöger foi simpático e ao mesmo tempo realista ao ser questionado sobre a possibilidade de o jamaicano se tornar um jogador profissional. "O principal é ver que ele ama este esporte e entende o jogo. Mas, se quer alcançar o alto nível, tem ainda muito por fazer", disse.

Antes destes treinos no time alemão, Bolt havia participado na quarta-feira de uma partida beneficente de futebol, promovida pela marca de relógios Hublot em um pequeno gramado sintético na Basileia, na Suíça. Na ocasião, ele dividiu as atenções com nomes como o do ex-jogador Diego Maradona, do ex-lateral brasileiro Roberto Carlos e do técnico do Manchester United, José Mourinho.

Torcedor assumido do Manchester United, o jamaicano disse em tom de brincadeira, após o evento, esperar que a sua aparição no treino do Borussia leve o clube inglês a contratá-lo para atuar pela equipe profissionalmente.

A lenda das pistas de atletismo, o jamaicano Usain Bolt, anunciou neste domingo (25) que assinou um contrato com o clube de futebol da África do Sul, Mamelodi Sundowns.

O clube divulgou em suas redes sociais uma foto de Bolt utilizando a camisa de treino da equipe, e anunciou que o futebol "nunca será mais o mesmo".

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No fim de janeiro, Bolt já havia treinado com o elenco do Mamelodi. Na ocasião, ele trabalhou com bola e arriscou até algumas embaixadinhas.

Aos 31 anos, o multicampeão olímpico de atletismo revelou que um de seus sonhos é atuar pelo Manchester United, seu clube de coração. Além disso, Bolt anunciou que em março fará um teste no Borussia Dortmund.

A posição em que Bolt irá atuar não foi divulgada, mas o desejo do jogador é ser atacante ou ponta. O jamaicano afirmou em várias ocasiões ser fã de futebol e mostrou dominar alguns fundamentos do esporte.

O ex-velocista jamaicano anunciou também que irá disputar uma partida beneficiente no dia 10 de junho, no estádio Old Trafford, em Manchester. Bolt irá atuar na equipe da Unicef e enfrentará um time comandado pelo cantor Robbie Williams.

O clube pelo qual Bolt assinou contrato, o Mamelodi Sundowns, é o atual líder da liga sul-africana, com 40 pontos em 22 jogos. A equipe, que pelas suas cores verde e amarela é apelidada no país de "Os Brasileiros", é o maior campeão nacional, com sete títulos conquistados. 

Da Ansa

A ideia que no início parecia ser apenas uma brincadeira está ficando séria. Neste domingo, em suas redes sociais, o jamaicano Usain Bolt, aposentado do atletismo, revelou que assinou com um clube de futebol e que fará o anúncio oficial nesta terça-feira, às 8 horas GMT (6 horas, no horário de Brasília). "Assinei por um time de futebol! Descubra qual é nesta terça-feira às 8h da manhã GMT", escreveu o atleta.

Há muito tempo o jamaicano fala do seu sonho de jogar futebol, em especial no Manchester United, o seu clube de coração. Usain Bolt até já realizou alguns treinamentos há um mês no Mamelodi Sundowns, equipe da África do Sul. E já tinha marcado testes para treinar no Borussia Dortmund, time da Alemanha que é patrocinada pela mesma marca de material esportivo.

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Com 31 anos, Usain Bolt está fora das pistas desde agosto de 2017, quando se aposentou após a disputa do Mundial de Atletismo disputado em Londres, na Inglaterra. Na modalidade, o jamaicano conquistou oito medalhas de ouro olímpicas e 11 títulos mundiais, nos 100 e 200 metros e no revezamento 4x100 metros.

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Usain Bolt deu adeus às pistas de atletismo. Um adeus definitivo, fez questão de frisar. Neste domingo, no estádio Olímpico de Londres, durante as provas do último dia de competição do Mundial, o velocista jamaicano deu uma volta olímpica, caminhando em baixa velocidade, e foi ovacionado pelo público.

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Aplaudido de pé pelos presentes nas arquibancadas, o homem mais rápido do mundo foi homenageado com um pedaço da pista de número 7, raia em que correu os 100 e os 200 metros, no mesmo estádio, durante os Jogos Olímpicos de 2012.

Usain Bolt se emocionou, tentou retribuir os aplausos e abraçou carinhosamente uma criança que furou o esquema de segurança e invadiu a pista. Também abraçou os pais ao som do conterrâneo Bob Marley e se ajoelhou quando atingiu a linha de chegada, fazendo o sinal do raio.

"Eu provei que com trabalho duro tudo é possível. Só penso em trabalhar, não penso em limites. Minha vida toda foi o atletismo, faço isso desde os 10 anos, só sei fazer isso. Para mim, poder relaxar e curtir um pouquinho é animador. Vou ser livre agora", brincou o jamaicano.

Usain Bolt pretende continuar trabalhando para o aperfeiçoamento e difusão do atletismo pelo mundo, mas foi categórico ao afirmar que a sua retirada das pistas é definitiva. "Ainda não sei o que vou fazer. Meu agente está falando com pessoas e estamos vendo de que maneira vou poder ajudar o esporte. O atletismo me deu tudo, então para mim é importante. Se eu vou voltar a correr? Não. Vi muitos esportistas se aposentarem e depois decidirem voltar, mas eu não serei uma dessas pessoas", concluiu.

No dia da despedida de Usain Bolt, Trinidad e Tobago conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x400 metros masculino, os Estados Unidos ficaram com a prata e os britânicos com o bronze. Já no revezamento feminino dos 4x400 metros, os Estados Unidos levaram o ouro, com a prata para o Reino Unido e o bronze ficou com a Polônia.

Nos 1.500 metros masculino, dobradinha do Quênia: Elijah Motonei conquistou o ouro, Timothy Cheruiyot levou a prata e Filip Ingebrigtsen, na Noruega, conquistou o bronze.

No lançamento de disco, mesmo errando as duas últimas tentativas, a croata Sandra Perkovic ficou com o ouro. Ela fez duas vezes 70,31 metros, a melhor marca da final. A brasileira Andressa de Morais ficou na 11.ª colocação.

Nos 800 metros feminino, a medalha de ouro foi conquistada pela sul-africana Caster Semenya com o tempo de 1min55s17 e uma arrancada forte nos últimos 200 metros.

Nos 5.000 metros feminino, a queniana Hellen Obiri arrancou nos últimos 500 metros e garantiu o ouro com o tempo de 14min34s86. A etíope Ayana Almaz terminou em segundo (14min40s35). O bronze foi para holandesa Sifan Hassan (14min42s73).

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