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Um ano após os assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira, no Vale do Javari, no Amazonas, seis cidades brasileiras fazem atos nesta segunda-feira (5), em memória das vítimas. Os atos ocorrem no Rio de Janeiro, Brasília, Campinas, Belém, Salvador e Atalaia do Norte (AM). Também haverá manifestação em Londres, na Inglaterra.

No Rio de Janeiro, o ato foi na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, e reuniu a viúva de Dom, Alessandra Sampaio, seus familiares e amigos do jornalista.

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Alessandra Sampaio destacou que confia na Justiça brasileira para julgar os assassinos e mandantes do crime. Ela acredita que o julgamento seria um recado importante para as redes criminosas que atuam no Vale do Javari e em outras áreas da Amazônia. Ela também defendeu que é importante proteger as pessoas que vivem nesses territórios das organizações criminosas que atuam na Amazônia.

“Essa rede criminosa se aproveita da pobreza que existe na região, de uma falta de oportunidade de trabalho. Eles arregimentam pessoas para trabalhar no garimpo, para desmatar florestas. E quando a gente vai mudar isso? A gente vê isso desde sempre. Vai precisar morrer mais jornalista lá? Vai precisar morrer quantos indígenas? Quantos ativistas vão precisar ser mortos para se ter uma mudança real?”, cobrou Alessandra durante o ato, no Rio de Janeiro.

Vale do Javari

O líder indígena Beto Marubo, integrante da Organização Representativa dos Povos Indígenas da Terra do Vale do Javari (Univaja), também participou do ato no Rio de Janeiro.

Ele afirmou que, apesar da mudança de governo na esfera federal neste ano, nada mudou em relação à realidade daquela região.

“O governo brasileiro deve uma explicação para o mundo, e quais providências vão fazer a partir de agora. O que o Brasil vai fazer de fato? Não temos uma resposta oficial das autoridades ainda”, disse.

Segundo Marubo, durante a transição de governo foram apresentadas várias sugestões para melhorar a situação do Vale do Javari, mas até agora nenhuma dessas medidas foi adotada.

“O Estado brasileiro tem que ter responsabilidade e estar ciente de que uma ou duas instituições [sozinhas] não vão resolver o problema. Tem que ter uma atuação interagências, coordenada, com um planejamento técnico, em conjunto com Funai, Exército, Polícia Federal, Ibama e Força Nacional. Numa perspectiva de curto, médio e longo prazo”, defendeu.

Ele disse que as estruturas da Funai na região são muito precárias e a agência não tem hoje capacidade de enfrentar criminosos armados. “É preciso haver uma reestruturação dos equipamentos e infraestrutura na região. Não tem como enfrentar a situação no Vale do Javari com seu organograma totalmente desatualizado. É necessário regulamentar o poder de polícia da Funai. Como um órgão que detém a responsabilidade de proteger terras indígenas vai enfrentar pessoas armadas, por exemplo?”

Marubo também criticou a aprovação do Projeto de Lei do Marco Temporal para demarcação de terras indígenas (PL 490/07), pela Câmara dos Deputados.

“Esperamos que ela não venha a ser convalidada [pelo Senado], porque isso seria um retrocesso tremendo. É algo que vai afetar diretamente os povos indígenas isolados. Ela permite a usurpação das terras indígenas”, destacou.

Livro

Amigos e colegas jornalistas de Dom vão se reunir, a pedido de sua família, para concluir a livro do britânico. O projeto iniciou uma campanha de financiamento coletivo para levantar as 16 mil libras esterlinas (cerca de R$ 100 mil) necessárias para a conclusão do trabalho. Até a manhã desta segunda-feira, a campanha já tinha angariado cerca de 10,5 mil libras.

“Vamos imediatamente começar a enviar repórteres para sete locais remotos da bacia amazônica, que é 28 vezes maior que o Reino Unido. A maioria dos lugares onde precisar chegar só são acessíveis por barco, trilhas a pé que levam dias no meio da floresta ou pegando carona em um helicóptero”, informa o texto que anuncia a campanha.

“Os destruidores da Amazônia continuam extremamente poderosos e precisam ser responsabilizados por seus crimes”, alerta o documento.

Um ano

Bruno e Dom foram mortos em uma emboscada, quando o jornalista reunia informações para um livro que escrevia sobre a Amazônia. O livro Como Salvar a Amazônia buscava contar a história de defensores da floresta e dos direitos indígenas na floresta amazônica.

O indigenista foi morto com três tiros, sendo um deles pelas costas, sem qualquer possibilidade de defesa. Já Dom foi assassinado apenas por estar com Bruno, ou seja, para eliminar a testemunha do crime.

Três pessoas foram denunciadas à Justiça Federal por envolvimento no crime e na ocultação dos corpos: Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima. Eles alegaram legítima defesa, em depoimento à Justiça, em maio.

A Polícia Federal (PF) também indiciou outras pessoas, entre elas dois ex-dirigentes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), por dolo eventual, ao não garantir a segurança de seus servidores na região.

A PF investiga ainda Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como Colômbia, que, suspeita-se, tenha sido o mandante do crime. Segundo a PF, a suspeita é que ele tenha planejado os assassinatos devido a desavenças com Bruno, já que o servidor licenciado da Funai atuava contra a pesca ilegal na região.

Um inquérito da PF contra a pesca ilegal também foi encerrado com o indiciamento de dez pessoas.

 

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, convocou a comunidade internacional nesta sexta-feira (24) a redobrar os esforços para garantir que haja justiça para as vítimas do conflito "sem sentido" na Ucrânia.

"Um ano se passou desde que a guerra da Rússia contra a Ucrânia começou. Lamento o terrível custo humano desse conflito sem sentido", disse Turk em uma mensagem de vídeo.

Segundo estimativas dessa agência, pelo menos 8.006 civis morreram, incluindo 487 crianças, e 13.287 ficaram feridos até 15 de fevereiro, embora os números reais sejam muito maiores.

Para Türk, o balanço das vítimas é "insuportável".

Além disso, "cerca de 18 milhões de civis necessitam urgentemente de ajuda humanitária", e "cerca de 14 milhões ficaram desabrigados", disse.

Mais de 90% das mortes de civis foram causadas por armas explosivas lançadas principalmente em áreas urbanas.

O alto comissário relembrou que é necessário intensificar os esforços para garantir a responsabilização dos culpados e pediu que se faça justiça pelas violações do direito internacional cometidas durante a invasão russa.

Ainda de acordo com estimativas da agência, sem confirmação oficial, seriam 30 civis mortos e 130 feridos na Rússia em decorrência do conflito.

Türk também ressaltou que a guerra causou um aumento no preço dos alimentos e do combustível, "aprofundando a miséria em escala global".

A guerra "deve terminar agora", insistiu.

A Ucrânia prometeu nesta sexta-feira (24) a vitória contra a Rússia e afirmou que prepara uma nova contraofensiva, no dia em que o conflito bélico mais longo na Europa desde a Segunda Guerra Mundial completa um ano.

"Nós resistimos. Não fomos derrotados. E faremos todo o necessário para conquistar a vitória este ano", afirmou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em um discurso divulgado nas redes sociais.

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"A Ucrânia inspirou o mundo. A Ucrânia uniu o mundo", acrescentou, depois de chamar as cidades de Bucha, Irpin e Mariupol, cenários de crimes de guerra russos, de "capitais da invencibilidade".

A Ucrânia não vai descansar "até que os assassinos russos recebam o castigo que merecem, declarou Zelensky.

Com a mesma determinação, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, prometeu uma nova contraofensiva: "Atacaremos com mais força e a partir de distâncias maiores, no ar, em terra, no mar e no ciberespaço. Nossa contraofensiva vai acontecer. Estamos trabalhando duro para prepará-la".

As tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, o que provocou o início do pior conflito em território europeu desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Doze meses depois, várias cidades ucranianas foram destruídas, parte do país vive sob ocupação russa e o balanço de mortos e feridos em cada lado supera 150.000, de acordo com estimativas dos países ocidentais.

"Guerra ilegal"

O Ocidente adotou sanções severas contra a Rússia e intensificou a ajuda humanitária e o fornecimento de armas à Ucrânia, o que provocou advertências de Moscou sobre uma escalada perigosa do conflito.

A Assembleia Geral da ONU aprovou na quinta-feira, por 141 votos a favor, sete contra e 32 abstenções, uma resolução que exige a "retirada imediata, completo e sem condições de todas as forças militares russas" da Ucrânia.

No aniversário de um ano do conflito, Kiev recebeu muitas demonstrações internacionais de apoio.

O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, está em Kiev.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou em um comunicado que está "decidida a apoiar a Ucrânia" e pediu ao governo russo o fim imediato de sua "guerra ilegal". Também exigiu que as autoridades de Moscou respondam por seus "crimes de guerra".

Em Paris, a Torre Eiffel foi iluminada com as cores da bandeira ucraniana, azul e amarelo.

"Povo da Ucrânia, a França está ao seu lado. Pela vitória. Pela paz", tuitou o presidente francês, Emmanuel Macron.

Em Londres, um minuto de silêncio será respeitado diante da embaixada da Rússia, um momento que terá as presenças de deputados e diplomatas.

Na Alemanha, onde um protesto está programado para acontecer diante da embaixada russa em Berlim, o chefe de Governo, Olaf Scholz, afirmou que Putin "não alcançará seus objetivos imperialistas".

A China, que tenta se posicionar como parte neutra no conflito, ao mesmo tempo que mantém laços estreitos com a Rússia, apresentou na quinta-feira uma proposta de "solução política" para o conflito, na qual faz um apelo por diálogo, alerta que armas nucleares não devem ser usadas e pede que os civis não sejam atacados.

"Todas as partes devem apoiar a Rússia e a Ucrânia a trabalhar na mesma direção e retomar o diálogo direto o mais rápido possível", afirma o ministério das Relações Exteriores chinês no documento de 12 pontos.

Ano difícil

Os serviços de inteligência ucranianos apontam o risco de "provocações em larga escala" por parte da Rússia durante o dia, incluindo séries de bombardeios.

Os ucranianos admitem o cansaço após um ano ao som de sirenes de alerta e com os cortes constantes no abastecimento de energia elétrica e água provocados pelos bombardeios, mas acreditam em um final favorável do conflito.

Oksana, moradora de Kramatorsk (leste), 60 anos, admite que vive "com medo" e espera "a paz". "Queremos que esta guerra termine, estamos cansados de viver assim".

De acordo com uma pesquisa recente, 17% dos ucranianos perderam um parente na guerra e 95% acreditam na vitória.

- "Até a Polônia"-

A Rússia apostava em uma vitória rápida, que permitiria manter a Ucrânia dentro de sua esfera de influência.

Um ano depois - e após reveses militares significativos e inesperados -, Moscou ainda espera conquistar as quatro regiões do leste e sul que reivindicou há alguns meses, em particular a área ao redor da cidade de Bakhmut, cercada há vários meses.

O fundador do grupo paramilitar russo Wagner afirmou nesta sexta-feira que suas tropas assumiram o controle da localidade de Berkhiva, ao norte de Bakhmut.

O ex-presidente e número dois do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou que o país conquistará a "vitória" e está disposto a seguir "até as fronteiras da Polônia".

Estados Unidos e os países da União Europeia (UE) concederam ajudas que superam 135 bilhões de dólares (692 bilhões de reais) à Ucrânia, segundo o Kiel Institute for the World Economy.

Na última segunda-feira (30), a herdeira de Zé Felipe e Virgínia Fonseca celebrou o primeiro aninho de vida em uma festa luxuosa e muita agitada, que também ficou marcada com o chá revelação da influenciadora. Vamos saber tudo que rolou?

Para celebrar a vida da bebê, a família combinou a cor do look e apostou no lilás.

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O evento aconteceu em Goiânia e contou com a temática de Tutti-fruti. Os detalhes da festa foram divulgados por Virginia através dos Stories do Instagram. Nos vídeos foi possível ver diversos brinquedos, como pula-pula, carrossel, vários tobogãs infláveis e uma mega cama elástica. A influenciadora também mostrou a área interna da festa, decorada com muitas bexigas e uma mesa do bolo de dar inveja!

Além desses detalhes, a festa contou com um imenso palco, decorado com bexigas, para receber alguns artistas. Di Paullo e Paulino foi a primeira dupla a cantar, seguido por Zé Felipe e, para finalizar, Léo Santana, já na madrugada da terça-feira, dia 31. Leonardo, avô da aniversariante, também soltou a voz com o sucesso Pense em Mim, mas não subiu ao palco.

Chá revelação

Após anunciar que só saberia o sexo do seu segundo filho na hora do parto, Virginia surpreendeu ao realizar o chá revelação durante a festa, por volta das 23h45. Animada, a influenciadora terá mais uma menininha, que se chamará Maria Flor.

Nos vídeos, a mamãe de segunda viagem afirmou que depois falaria sobre a decisão, mas reforçou que estava muito feliz: "A Maria Flor vem. Eu estou muito feliiz. Não consigo descrever minha felicidade", disse ela.

Após a notícia, Virginia ainda filmou a sua mãe e a sogra, Poliana Rocha, com papéis cor de rosa, também felizes com a notícia que a família ganhará mais uma menina. "Será que as avós estão animadas com a vinda da Florzinha? Uma coberta de trem rosa e a outra com duas faixas na cabeça kkkkk".

Quem também celebrou a notícia foi Zé Felipe, que postou um clique ao lado da amada e agradeceu. "Vem a Florzinha. Papai já te ama demais. Obrigada mamãe Virginia por mais esse presente abençoado".

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O amor está no ar. Sasha Meneghel e João Figueiredo estão completando o primeiro ano de casados e, através das redes sociais, trocaram lindíssimas declarações.

A filha da apresentadora Xuxa postou diversas fotos e vídeos ao lado do amado.

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"Bodas de papel. Meu João, você me faz tão feliz! Viver ao seu lado é o maior presente que Deus já me deu (sei que falo isso muito, mas é verdade). Nunca imaginei que pudesse amar como amo você, e percebo que cada dia esse meu amor por você cresce! Sabe aquele amor de conto de fadas? Que a vida te ensina que não existe? Então, você me mostrou um amor melhor que esse, maior, mais precioso, forte, com muita paixão, parceria, empatia, respeito, admiração, amizade .. e verdade!", iniciou.

Em seguida, Sasha contou um pouco como costuma acordar ao lado de João:

"Você me faz a mulher mais feliz do mundo! Acordo todos os dias com beijos, e quando abro meus olhos a primeira coisa que vejo é sua carinha de sono com o sorriso de criança me desejando bom dia".

E, encerrou:

"Há um ano uma palavra mudou nossa vida, you became my home in earth. Seu cheiro é casa, seu peito é meu lugar de descanso, sua voz minha paz e seu abraço me dá força. Sou tão grata a Deus por tudo que já vivemos até aqui, caminhar ao seu lado faz a vida mais linda!(Resolvi juntar vídeos e fotos que me fazem sorrir!".

João Figueiredo postou apenas uma foto com a esposa e abriu o coração:

"Um ano que você disse sim pro nosso pra sempre, um ano que eu acordo do seu lado sendo o cara mais feliz do mundo. Com você eu aprendi que a vida é muito mais sobre com quem se vive, do que o que se vive. Você faz meus dias bons serem perfeitos e meus dias difíceis valerem a pena! Às vezes nem acredito que entre 7.7 bilhões de pessoas no mundo, é com você que eu vou viver até o fim dos meus dias. Você chegou e me mudou pra TÃO melhor do que um dia eu já fui (todo mundo fala isso inclusive) rsrs eu não poderia ser mais abençoado", escreveu.

O modelo então continuou e revelou o que mais gosta na amada:

"Eu amo tudo em você... seu jeito meiga e atrapalhada, seus olhos castanhos, sua forma única de falar inglês e português na mesma frase kkkk e se eu fosse escrever tudo, faltariam caracteres... mas a verdade é que eu não consigo imaginar minha vida sem você, sem nossos beijinhos matinais no pescoço, sem nossas noites de conchinha e cafuné, sem voltar pra casa e te ver me esperando com um sorriso e um abraço de 2 minutos, sem nossos papos da madrugada (que as vezes durmo no meio), sem as vezes que você me pede pra cantar do nada, sem acordar antes de você só pra te ver dormindo igual um bebê".

João então agradeceu e encerrou:

"Obrigado pelo melhor ano da minha vida. eu te amo e vou te amar pra sempre!".

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Sasha Meneghel fugiu das baixas temperaturas do Brasil e foi celebrar o primeiro aniversário de casamento com João Figueiredo nas Ilhas Maldivas. Na última sexta-feira (20), a estilista e o marido abriram o álbum de fotos da viagem e mostraram que estão se divertindo à beça no paraíso.

Inclusive, Sasha até aproveitou para dar piruetas e fazer topless de frente para o mar.

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"Estou tão feliz e grata por estar de volta", escreveu na legenda.

Já João disparou:

"Domingo completamos um ano de casados e voltamos para o lugar da nossa lua de mel para comemorar".

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Ao que parece, Débora Nascimento e Marlon Teixeira começaram 2022 solteiros. De acordo com o Extra, o casal terminou o relacionamento após um ano de namoro, quando engataram no réveillon de 2021.

No entanto, nesta virada de Ano Novo, os artistas passaram separados. Enquanto Débora estava em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, Marlon aproveitou um retiro na Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

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Um ano depois que apoiadores de Donald Trump invadiram o Capitólio, os americanos ainda esperam que os responsáveis por esse ataque sem precedentes à democracia prestem contas.

Os vídeos de 6 de janeiro de 2021 são a prova da violência perpetrada em nome do ex-presidente: espancamento de policiais com barras de ferro, um agente esmagado contra o batente de uma porta gritando de dor, agressores vestidos com roupas de combate enquanto o vice-presidente fugia, uma mulher morta a tiros nos corredores do Congresso...

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Um ano depois, essa tentativa de impedir Joe Biden de assumir o cargo após sua vitória nas eleições de novembro de 2020 continua suscitando muitas questões.

Foi uma manifestação que degenerou em tumulto? Ou uma revolta e uma tentativa de golpe planejada por Donald Trump?

"Nem mesmo durante a Guerra Civil os insurgentes violaram nosso Capitólio, a cidadela de nossa democracia", disse Biden em julho. "Não foi dissidência. Foi desordem. Causou uma crise existencial e um teste para ver se nossa democracia sobreviveria", acrescentou.

- Trump poderoso -

Até o momento, mais de 700 pessoas foram acusadas de agredir policiais, entrar no Congresso e saquear seus corredores.

As investigações mostraram que Trump e seus aliados fizeram um esforço conjunto para evitar que a sessão presidida pelo vice-presidente Mike Pence no Congresso certificasse a vitória de Biden nas eleições presidenciais de novembro de 2020 naquele dia.

A questão é: existe uma ligação entre esses dois eventos?

Uma comissão especial da Câmara dos Representantes investiga isso, mas, quanto mais longe vai, mais complicado se torna.

Se encontrar evidências de que Trump, derrotado nas eleições, incitou o ataque ou conspirou para manter o poder, arriscará tensões maiores para buscar um processo criminal contra o ex-presidente, algo sem precedentes na história do país?

Por ocasião do primeiro aniversário do ataque, Trump, que mantém algum controle no Partido Republicano, anunciou uma entrevista coletiva na Flórida, em que provavelmente repetirá que a eleição foi roubada.

Apesar de não haver evidências que provem suas alegações, pesquisas mostram que cerca de dois terços dos eleitores republicanos acreditam nisso.

E quase todos os congressistas republicanos, bem cientes do poder político de Donald Trump, parecem apoiá-lo.

Porque o partido quer retomar o poder nas eleições legislativas de meio de mandato em 2022 e nas eleições presidenciais de 2024, às quais Trump pode concorrer novamente.

- Tentativas conjuntas -

Sabe-se como se desenrolaram os eventos anteriores a 6 de janeiro.

Meses antes da votação, Trump já dizia que as eleições seriam fraudulentas e que não aceitaria uma derrota.

Quando a vitória de Joe Biden se tornou um fato consumado, Trump se recusou a reconhecê-la.

Durante seis semanas, ele e seus seguidores tentaram reverter o resultado da contagem de votos em estados-chave por meio de ações judiciais e pressão sobre os líderes locais.

Quando todas as suas tentativas falharam, concentraram-se em 6 de janeiro. Naquele dia, Mike Pence convocou as duas casas do Congresso para certificar a vitória de Biden.

"Grande protesto em DC em 6 de janeiro", tuitou Trump. "Esteja lá, será selvagem!"

Ao mesmo tempo, aumentava a pressão sobre Pence para deter a certificação dos resultados, com base em justificativas legais questionáveis divulgadas por aliados de Trump, seu chefe de gabinete Mark Meadows e alguns congressistas republicanos.

Todos esses elementos confluíram em 6 de janeiro.

Enquanto o Congresso se preparava para se reunir, Trump dizia a seus apoiadores em um comício em frente à Casa Branca que as eleições foram "fraudadas" e prometeu que não cederia.

Pence era a chave, disse ele. "Se Mike Pence fizer a coisa certa, ganharemos as eleições".

Trump pediu a seus apoiadores que fossem ao Congresso e "lutassem como loucos".

Milhares de pessoas seguiram para o Capitólio, incluindo membros de grupos de extrema direita, como os Proud Boys e os Oath Keepers, muitos deles em roupas de combate e capacetes.

Em um hotel próximo, aliados de Donald Trump tinham uma "célula de crise" que deveria servir como um elo entre os manifestantes e o Salão Oval e os congressistas republicanos.

O ataque paralisou o Capitólio e interrompeu temporariamente a certificação dos resultados eleitorais.

Em meio ao caos, alguns congressistas fugiram. Cinco pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.

A polícia e os reforços federais demoraram mais de seis horas para recuperar o controle do local.

Por fim, na madrugada do dia 7 de janeiro, Mike Pence certificou os resultados, formalizando a vitória de Joe Biden.

Alguns pensaram que o processo de impeachment contra Trump seria lançado logo e que, após a posse de Biden em 20 de janeiro, o incidente ficaria relegado aos anais da história.

Mas Trump seguiu muito presente, e até consolidou seu poder dentro do partido, rejeitando todas as críticas e prometendo um retorno.

- Corrida contra o tempo -

A comissão, que até agora interrogou quase 300 pessoas, deve terminar seu trabalho antes das eleições de meio de mandato em novembro de 2022 porque os republicanos podem retomar o controle da Câmara e encerrar a investigação.

Em dezembro, Liz Cheney, membro do colegiado e um dos poucos republicanos que apoiam a investigação, disse claramente que Trump está no centro das atenções.

"Nunca na história do nosso país uma investigação parlamentar sobre as ações de um ex-presidente foi tão justificada", comentou.

"Não podemos ceder às tentativas do presidente Trump de esconder o que aconteceu", acrescentou.

Para William Galston, cientista político do Brookings Institution, "6 de janeiro foi o prenúncio de um perigo claro e presente".

"A tentativa de invalidar os resultados de uma eleição democrática fracassou, mas será assim em três anos? Não está tão claro", aponta. "Porque as pessoas que estavam determinadas a invalidar as eleições de 2020 aprenderam muito."

No próximo dia 2 de junho a morte do menino Miguel, menino de cinco anos que caiu do nono andar de prédio de luxo no Recife, completa um ano. Para lembrar a data, Mirtes Renata, mãe de Miguel, anunciou a Semana Internacional Menino Miguel, que ocorrerá de 30 de maio até 5 de junho.

A programação da Semana Internacional conta com uma série de transmissões ao vivo realizadas no Brasil e mais sete países. No dia 2 de junho, será realizada uma caminhada no Recife. 

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"A morte de Miguel é o símbolo de toda a crueldade cometida pelo racismo no Brasil e não pode ficar impude", escreve Mirtes Renata nas redes sociais. 

Conforme a agenda do evento, no próximo domingo (30) haverá o lançamento do vídeo de denúncia do caso Miguel em inglês. Os temas das lives serão "Implicações da branquitude na morte de Miguel", "Direitos da criança e do adolescente e o caso Miguel", "Direitos humanos internacionais", "Relações coloniais e as mortes de gente preta", "A luta das mulheres negras e o caso Miguel", "Miguel vive na luta: desafios das universidades em defesa da justiça antirracista" e uma grande live de encerramento em 5 de junho.

O caso

Miguel Otávio Santana da Silva morreu no dia 2 de junho após cair do nono andar, uma altura de cerca de 35 metros, do edifício de luxo Píer Maurício de Nassau, que integra o conjunto conhecido popularmente como "Torres Gêmeas", no bairro de São José, centro do Recife. A queda ocorreu durante os minutos em que Mirtes, que trabalhava como empregada doméstica no quinto andar daquele prédio, estava ausente levando a cachorra da patroa Sari Gaspar Corte Real para passear.

Miguel queria ficar com a mãe e tentou mais de uma vez usar o elevador para encontrá-la. Não suportando a desobediência do menino, Sari apertou o botão da cobertura no elevador e deixou o menino sozinho dentro do equipamento. Ele saiu no 9º andar, de onde caiu.

No dia do ocorrido, Sari chegou a ser presa em flagrante, mas pagou fiança de R$ 20 mil e pôde responder ao processo em liberdade. Posteriormente, após análise das câmeras de segurança, a Polícia Civil indiciou a primeira-dama por abandono de incapaz que resultou em morte. As gravações mostravam que o menino entrou várias vezes no elevador querendo encontrar a mãe, sendo retirado por Sari. Na última vez, a primeira-dama apertou o botão da cobertura e deixou ele sozinho, voltando para o apartamento, onde fazia as unhas com uma manicure. 

O Ministério Público de Pernambuco denunciou Sari com agravamento da pena, pelo crime ter sido contra criança e em meio à conjuntura de calamidade pública.

Em 3 de dezembro, no Recife, ocorreu a primeira audiência de instrução e julgamento do caso. Na ocasião, foram ouvidas oito testemunhas de acusação, entre elas, Mirtes, Marta e o pai de Miguel, Paulo Inocêncio da Silva. Sari estava presente, mas não foi interrogada.

"Dia da Iluminação". É assim como o George Floyd Memorial Center quer relembrar o 25 de maio, o aniversário da morte deste afro-americano de 46 anos morto asfixiado pelo joelho de um policial branco em Minneapolis.

"Este dia de brutalidade abriu os olhos do mundo para a difícil situação dos afro-americanos", disse o site do Memorial Center. As dores da morte de Floyd entretanto ainda são sentidas um ano depois.

Uma morte capturada em vídeo

A polícia de Minneapolis recebeu um chamado sobre a suspeita de um homem ter usado uma nota falsa para comprar cigarros. Ao ser abordado pela polícia, George Floyd resistiu à prisão e terminou com seu rosto pressionado no chão enquanto suas mãos estavam presas.

Derek Chauvin, um agente com 17 anos de carreira no Departamento de Polícia de Minneapolis, sustentou seu joelho sobre o pescoço de Floyd durante mais de nove minutos, até que o homem negro desmaiou e morreu por asfixia. Uma jovem de 17 anos gravou um vídeo da ação policial em seu telefone e a filmagem logo se tornou viral.

Protestos, eleições presidenciais e reformas

O vídeo da morte de Floyd provocou uma comoção nacional contra a injustiça racial e a brutalidade policial que se expandiu para além das fronteiras norte-americanas. Manifestações consideradas maiores do que o movimento de direitos civis de 1960.

Isso foi refletido nas eleições presidenciais de 2020, nas quais Joe Biden, candidato democrata para a Casa Branca, vice-presidente durante a gestão de Barack Obama, primeiro presidente negro dos Estados Unidos, se tornou uma figura popular na comunidade negra.

Diferente de seu rival presidencial Donald Trump que apoiou a polícia, se apresentando como o candidato da "lei e da ordem" e culpando os "anti-fascistas" e as "turmas" esquerdistas pela violência que assolou as ruas do país.

Biden se comprometeu a desmantelar o "racismo sistêmico" caso viesse a ser eleito presidente. O democrata venceu as eleições em 4 de novembro, com o apoio maciço dos eleitores negros.

Joe Biden havia indicado Kamala Harris, uma mulher negra, como sua vice-presidente, e após sua posse como líder dos Estados Unidos, escolheu um homem negro para encabeçar o Pentágono, outra decisão histórica.

Uma de suas persistentes tentativas de aprovar uma lei sobre a atuação policial batizada com o nome de George Floyd tem sido barrada pela oposição republicana no Senado.

Julgamento histórico

Chauvin foi exonerado da polícia de Minneapolis e em março compareceu diante de um tribunal acusado de assassinato e homicídio involuntário pela morte de Floyd.

O julgamento, transmitido ao vivo, foi visto por milhões de pessoas e contou com o testemunho de pessoas que relataram as fracassadas tentativas para salvar a vida do afro-americano.

Em 20 de abril, um júri o considerou culpado das três acusações, dando um respiro de alívio aos Estados Unidos.

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Há um ano do primeiro diagnóstico, Pernambuco viu a pandemia da Covid-19 abreviar 11.357 histórias, destruir a saúde mental e financeira de parte da população, obrigar medidas restritivas, fechar escolas e fragilizar a condição de comerciantes. Apesar de não ser mais novidade, o Governo do Estado esbarra na falta de empatia dos que ainda desrespeitam as normas de proteção, e traça uma corrida por vacinas e leitos de UTI diante do iminente colapso na rede de Saúde.

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Nesta sexta-feira (12), Pernambuco completou um ano desde o primeiro contato com o vírus e acumula 316.424 notificações em todo seu território. Com mais de 1.000 confirmações diárias, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) observa uma aceleração acentuada da doença, que ocupa 95% dos leitos de UTI distribuídos na região.

"O vírus está com uma aceleração recorde, que pode tornar-se, a qualquer momento, superior à nossa capacidade de abrir leitos. Por isso meu recado é que, ou todos cooperam, ou vai faltar leito para quem precisa, o que vai provocar a perda de vidas", ressaltou o secretário de Saúde André Longo ao pedir mais uma vez para que todos usem máscara de proteção corretamente, higienizem as mãos com frequência e mantenham o distanciamento social.

Mesmo sem medicação eficaz, 268.696 se recuperaram da infecção em Pernambuco, mas o índice otimista não deve iludir para a gravidade da situação. "A pandemia, infelizmente, ainda não acabou e os próximos dias tendem a ser muito graves. Por isso, neste momento, cada atitude vai contar para conseguirmos salvar mais vidas”, acrescentou em coletiva de imprensa virtual.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) monitora a ampliação de leitos e entende a dificuldade do Governo na questão. "A gente não vai conseguir colocar a mesma quantidade de leitos de UTI, a quantidade de pessoas contaminadas. Isso é impossível", indicou o procurador-geral do MPPE Paulo Augusto de Freitas Oliveira. Na sua opinião, a melhor estratégia é conscientizar a sociedade, sobretudo os jovens "que têm mais procurado o serviço", para evitar um eventual lockdown.

Em contato com o governador Paulo Câmara (PSB) e com o comitê estadual de enfrentamento ao novo coronavírus, o gestor do MPPE revelou que "tem uma programação para ampliar a questão de leitos. O governador sinalizou que tem uma previsão de, no mínimo, 50 por semana até o final de março". Atualmente, a Central de Regulação de leitos possui 2.192 postos na rede pública, sendo 1.151 de UTI.

Ele aponta que ainda não há expectativa para oficializar uma medida mais rígida de controle da doença. Contudo, apoia o lockdown caso as taxas do vírus avancem. "Se houver necessidade de mais prazo para diminuir essa pressão no sistema de saúde, nós vamos apoiar", garantiu.

Questionado sobre a possibilidade de abertura dos leitos de UTI reservados às Forças Armadas, Paulo Augusto de Freitas Oliveira disse que não percebeu nenhuma mobilização dos demais MPs pelo uso dos leitos do Ministério da Defesa. No entanto, esclarece que a responsabilidade de pleitear a medida com o Governo Federal é do procurador-geral da República Augusto Aras. Procurada pelo LeiaJá, até o momento desta publicação, a pasta não se posicionou sobre a oferta de postos, nem se estuda disponibilizá-los à população.

Relembre o avanço da Covid-19 em Pernambuco

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A orientação aos procuradores do MPPE é acionar a Polícia Militar, a Vigilância Sanitária e as guardas municipais para coibir episódios de desobediência de parte da população. "Um ponto que tem chamado atenção são as festas clandestinas, principalmente na periferia e na Zona Rural. Tem gente fazendo até festa de casamento de chácara", relatou o líder do MPPE. "O mais importante é intensificarmos a fiscalização quanto às medidas restritivas. A questão de cumprimento de horários das atividades não essenciais estarem fechadas", frisou.

O Governo de Pernambuco calcula que já aplicou 575.173 doses de imunizantes nos grupos prioritários. Desses, apenas 155.741 finalizaram o ciclo com a segunda dose. Enquanto o processo é retido pela descoordenação federal, na última semana o estado registrou uma disparada de 19% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em apenas 15 dias. Nas duas últimas semanas, o pedido por leitos de UTI aumentou em 17%, já de enfermaria em 32%.

Apesar de não ser um problema jurídico e sim sanitário, o procurador-geral do MPPE lembra que o direito à Saúde é constitucional e cabe ao Estado garantir "esse direito a todo cidadão, independente de qualquer ideologia".

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"Nos últimos dias, temos uma tendência de ainda mais agravamento, com solicitações de vagas chegando ao mesmo patamar de maio do ano passado. A diferença é que temos agora uma rede de UTI muito mais robusta, que está conseguindo, até o momento, suportar a pressão. Mas estamos próximos ao limite", avaliou o secretário de Saúde.

Ainda de acordo com André Longo, há a expectativa de abrir mais 100 leitos de UTI na capital, no Agreste e no Sertão até o fim desta semana. As vagas do Recife seriam divididas entre 20 destinadas ao hospital de referência de Boa Viagem, 10 para o Evangélico, 10 para o Eduardo Campos da Pessoa Idosa, 10 para o Otávio de Freitas, 20 para o Cesac Prado, 2 para o Real Hospital Português. Em Caruaru, o Mestre Vitalino receberia 10 leitos e em Petrolina, o hospital universitário receberia oito.

Há exatamente um ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Covid-19 como pandemia, preocupada com os "níveis alarmantes de propagação". Depois de meses de caos e esforços, os países se organizaram para enfrentar a doença, mas a resposta continua desigual de acordo com as regiões.

Até o momento, o vírus matou pelo menos 2.613.983 pessoas em todo planeta, e mais de 117,6 milhões de casos foram registrados, segundo um balanço da AFP.

País mais afetado com mais de meio milhão de mortos, os Estados Unidos aceleram a vacinação. Na quarta-feira, foi aprovado um plano de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão, uma "vitória histórica" para o presidente Joe Biden e uma lufada de ar que insufla otimismo.

Quase US$ 15 bilhões serão dedicados à vacinação, US$ 50 bilhões, a testes e rastreamento de contatos, e outros US$ 10 bilhões, à produção de vacinas.

Mais de 93 milhões de doses de vacina já foram aplicadas no país, que fez pedidos suficientes para receber até o fim de maio a quantidade necessária para vacinar todos os americanos.

Apesar da notícia, Biden pediu a negociação de um contrato de 100 milhões de doses adicionais com a Johnson & Johnson.

O número diário de mortos caiu para 1.600 em média durante a semana passada, contra 2.000 nas semanas anteriores.

- "2021 será muito duro" -

A situação é muito mais complicada no Brasil, que parece em uma crise cada vez mais profunda. Na quarta-feira, o país bateu mais uma vez o recorde de mortes em 24 horas (2.286).

"Estamos no pior momento da pandemia no Brasil, o índice de transmissão com as variantes torna a epidemia ainda mais grave. O ano de 2021 será ainda mais difícil", disse à AFP a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz.

"Estamos preocupados com a situação no Brasil. Este é um forte lembrete da ameaça de um novo ressurgimento, uma vez que as áreas gravemente atingidas pelo vírus continuam a ser muito vulneráveis a infecções", declarou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne.

A vacinação começou de maneira tardia no país, que já registrou 270.656 mortes provocadas pela covid-19. O presidente Jair Bolsonaro minimiza a pandemia e é contrário a fechar estabelecimentos comerciais para, segundo ele, preservar empregos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente o atual governo.

"Não sigam nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do Ministério da Saúde. Tomem vacina", disse Lula na quarta-feira, anunciando que ele próprio esperava ser vacinado na próxima semana.

Brasil e México concentram dois terços das mortes na América Latina e Caribe, região que tem balanço conjunto de 703.922 vítimas fatais e 22. 260.740 casos, segundo os números atualizados da AFP.

- Crianças com fome, isoladas -

Em um ano, a pandemia também provocou o retrocesso de todos os indicadores que medem o desenvolvimento de crianças e adolescentes no mundo, adverte o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

"Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar", afirmou a diretora-executiva do Unicef, Henrietta Fore.

"O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis", completou.

Entre seis e sete milhões a mais de crianças podem ter sofrido desnutrição em 2020, um aumento de 14% que pode ser traduzido em mais de 10.000 mortes adicionais por mês, principalmente na África Subsaariana e no sul da Ásia.

Além disso, o coronavírus também provocou a suspensão das campanhas de vacinação contra outras doenças, como o sarampo, em 26 países, o que aumenta as ameaças à saúde dos não imunizados.

Fore pediu que as crianças estejam no "centro dos esforços de recuperação", com "prioridade" para a reabertura das escolas e a proteção social das famílias, inclusive com transferência de renda, para evitar "uma geração perdida".

- Expectativa de vida -

Na Europa, persistem vários pontos preocupantes, como a região de Tirol na Áustria, Nice e Moselle na França, Bolzano na Itália, e áreas da Baviera e Saxônia na Alemanha.

A França vai transferir os pacientes de algumas regiões para aliviar os hospitais que estão lotados, sobretudo na região de Paris.

A Polônia também está preocupada com um novo recorde de contágios que as autoridades atribuem ao "relaxamento crescente" da população e à propagação da variante inglesa.

Na Itália, a expectativa de vida caiu quase um ano, para 82,3 anos, devido à pandemia, de acordo com as estatísticas oficiais.

Um estudo publicado na quarta-feira calcula que a variante britânica é 64% mais mortal.

Para cada 1.000 casos detectados, a variante britânica provoca 4,1 mortes, contra 2,5 do coronavírus original, concluíram os autores do estudo publicado na revista médica BMJ.

Marília Mendonça usou as redes sociais, nesta quarta-feira (16), para comemorar o aniversário do filho Léo, fruto da relação com Murilo Huff, que completou um ano de idade.

A cantora sertaneja fez um compilado de momentos do filho em um vídeo fofo com direito até a narração.

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Na legenda, ela escreveu: "Um aninho do Léo. Fiquei até de madrugada pesquisando editores de vídeo, que fossem fáceis de mexer, porque eu sou uma negação, mas consegui. Não sei o que foi mais difícil: separar todas as suas fotos (preciso de mais memória), desvendar como editar tudo ou segurar o choro pelas três horas que fiquei montando essa homenagem. Hoje já agradeci a Deus várias vezes, chorei muitas também! Que felicidade, meu filho! Que alegria! Dia de festejar seu primeiro ano de vida ou o nosso primeiro ano de vida? Não acredito em vida pré-você! Eu te amo, nosso titi, nosso tico, nosso buguelo, leonarrrrdo, leônidas, filhoso, gorduchão, cabeça, Léo."

Murilo comentou na publicação da namorada e escreveu para o filho: "Parabéns pro nosso reizinho!"

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Neste sábado (21), completa um ano da morte de Gugu Liberato, que deixou esse mundo após sofrer um acidente doméstico em sua casa nos Estados Unidos. Em homenagem ao pai, os filhos do apresentador deram uma entrevista exclusiva que vai ao ar no Domingo Espetacular, na Record TV, no próximo dia 22.

João Augusto, Sofia e Marina relembraram a emoção da despedida do pai. O velório, com a presença da família, amigos famosos e muitos fãs, surpreenderam os filhos do apresentador.

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"Todo mundo chorando junto, achei isso muito bonito", disse Sofia. Marina, por sua vez, revelou que não esperava tanta comoção do público: "A gente não sabia de tudo isso, de ver essa força tão grande".

Já o primogênito falou sobre um dos momentos mais marcantes do funeral: "Eu fiz questão de entrar no carro e trazer o caixão, queria ver as pessoas na rua e de frente, porque de um jeito ou de outro eles estavam sentindo o que a gente estava sentindo".

A família do apresentador Gugu Liberato já está se organizado para as homenagens de um ano da morte do apresentador, que a equipe dele prepara para o próximo dia 21 de novembro.

Segundo o jornal Extra, as gêmeas Marina e Sofia, de 16 anos de idade, desembarcaram em São Paulo na última quinta-feira (12) e estão na mansão da família em Alphaville.

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As adolescentes e o irmão, João Augusto, primogênito de Gugu, moram atualmente em Miami, nos Estados Unidos, com a mãe, Rose Miriam di Matteo.

Essa é a primeira vez que as meninas retornam ao Brasil após o enterro do pai.

O jogador Alexandre Pato e Rebeca Abravanel completaram um ano de casados. Para celebrar a data, Pato usou as redes sociais para publicar fotos da comemoração feita na última segunda-feira (29).  

A festa de bodas de papel, contou com um bolo de quatro andares, com decoração em dourado, um arranjo de rosas no topo e pétalas vermelhas em volta do bolo. Na publicação, o jogador escreveu: “Bodas de Papel!!! Deus foi muito generoso quando nos juntou, e a Ele devemos agradecer por isso e por todas as bênçãos que diariamente nos oferece”. 

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Pato ainda comentou que deseja passar muitos anos ao lado de Rebeca. “Você é tudo que sonhei e compartilhar a vida ao seu lado é uma alegria. Apenas desejo que o Senhor nos conceda muitos anos de vida juntos e para sempre abençoe nossa relação meu amor. Te amo”, escreveu para a esposa. 

A apresentadora e filha número cinco de Silvio Santos, comentou na publicação do marido e se declarou: “Te amo. Você me faz muito feliz”. 

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O papa Francisco lembrou, neste sábado (25), o aniversário de um ano da tragédia de Brumadinho. Nas redes sociais, o pontífice publicou uma mensagem endereçada aos fiéis que vão se reunir na tarde de hoje para a I Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte a Brumadinho.

"Neste primeiro aniversário da tragédia de Brumadinho, rezemos pelos 272 irmãos e irmãs que foram soterrados e lamentemos a contaminação de toda a bacia fluvial. Ofereçamos a nossa solidariedade às famílias das vítimas, um apoio à Arquidiocese e a todas as pessoas que estão sofrendo e que necessitam de nossa ajuda", disse o papa em vídeo.

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Um ano depois do rompimento de barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG), a cidade registra um aumento de 400% na demanda por atendimento em saúde mental no sistema público de saúde, segundo dados da prefeitura. A tragédia, ocorrida em 25 de janeiro de 2019, deixou 270 pessoas mortas e uma cidade inteira abalada.

Há pouco mais de quatro anos, Mariana, também em Minas Gerais, viveu outra tragédia ambiental de grandes proporções, quando a barragem da Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton, se rompeu e matou 19 pessoas. A reportagem esteve em Brumadinho e em Mariana para mostrar como está a vida das pessoas afetadas pelo rompimento das barragens da mineração.

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Em Brumadinho, os bombeiros continuam as buscas pelos últimos 11 corpos ainda não encontrados. Esta é a maior operação de resgate já realizada na história do Brasil. Nos números oficiais, são 270 mortes. Mas as famílias atingidas contam também os dois bebês de duas mulheres grávidas que morreram na tragédia, e divulgam o número de 272 mortes.

Eliane Melo estava grávida de cinco meses. Ela trabalhava em uma empresa terceirizada que presta serviços para a Vale. Josiane Melo, uma das irmãs de Eliane, também é engenheira civil e funcionária da mineradora. Emocionada, ela fala da irmã: “Ela morreu trabalhando. No vídeo do rompimento, quando passa a barragem rompendo, tem um carro tentando fugir da lama, ela estava naquele carro. Então, a gente acredita que ela viu tudo. Essa imagem não sai da nossa mente.”

Natália de Oliveira também perdeu a irmã, Lecilda de Oliveira. Até hoje, vive a angústia de não encontrar o corpo da irmã e não poder encerrar um ciclo com o sepultamento. “Todas essas joias encontradas no decorrer do tempo, por um instante, eu pensei que poderia ser ela. Então, a gente vive essa expectativa no dia a dia”, diz Natália. “Joias” é como as famílias se referem aos restos mortais das pessoas que morreram naquele 25 de janeiro. Para sobreviver, Natália conta que está fazendo tratamento com psiquiatra e com psicólogo. “Agora pra dormir a gente tem que tomar remédio, pra gente acordar e pra gente viver.”

A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), a pedido do Ministério da Saúde, vai monitorar as alterações nas condições de saúde dessa população a curto, médio e longo prazo. “A hipótese principal é que essa população vive o que a gente chama de estresse pós-traumático”, afirma o pesquisador da Fiocruz Sérgio Viana. De acordo com ele, existe uma alteração no perfil imunológico, na qualidade de vida e na saúde mental dessas pessoas.

Em Mariana, pouco mais de quatro anos depois do rompimento da barragem da Samarco, a população continua abalada e vive em situação provisória. “A gente vive uma vida imposta. A gente não consegue planejar. Porque esse processo vai adoecendo as pessoas. Eu, depois do rompimento, fiquei diabético, tomo três comprimidos de depressão e pressão alta”, conta o lavrador Marino D’Ângelo Junior. “Já estamos há quatro anos sem saber quando a gente vai retomar nossa vida de volta.” 

A saúde mental dos atingidos pela barragem do Fundão, em Mariana, foi tema de uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo a psiquiatra Mayla Castro, que coordenou a pesquisa, 30% dos entrevistados estavam com depressão, um percentual cinco vezes maior que a média no país. “Até 82% dos adolescentes apresentavam algum sintoma de estresse pós-traumático, sendo que o principal sintoma encontrado era uma revivescência do momento da tragédia, então assim, eles tinham flashbacks de memória do que tinha acontecido ainda naquele dia, isso de fato pode se tornar muito incapacitante pra qualidade de vida das pessoas”, explica a pesquisadora.

Owen Wilson, conhecido pela atuação no filme Marley & Eu, terá que desembolsar 25 mil dólares - aproximadamente 104 mil reais na cotação atual - por mês para pagar a pensão alimentícia de Lyla, sua filha de um ano de idade com Varunie Vongsvirates, sua a ex-namorada.A pequena nasceu em outubro de 2018 e, até o momento, ainda não conheceu o pai, que declarou anteriormente em uma ação judicial que não queria fazer parte da vida da filha, segundo informações divulgadas pelo site Radar Online.

Como parte do acordo na justiça, Owen terá que pagar a pensão, além 70 mil dólares - aproximadamente 300 mil reais - por conta dos custos judiciais que Varunie teve e pela enfermeira que a modelo precisou contratar para cuidar da filha. Além disso, o acordo estabeleceu que a ex-namorada terá custódia completa de Lyla e tomará todas as decisões sobre a saúde, educação e bem-estar da criança. O ator também ficou encarregado de pagar um seguro de saúde para a filha, de acordo com o portal.

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Owen também é pai de outras duas crianças, um menino de oito anos de idade fruto de seu relacionamento com a ex-namorada Jade Duell, e outro de cinco anos de idade de seu namoro com a personal trainer Caroline Lindqvist.

A facada que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu durante a campanha eleitoral faz um ano nesta sexta-feira (6). Bolsonaro cumpria agenda em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi atingido na região do abdômen por Adélio Bispo. Nessa quinta-feira (5), durante a tradicional transmissão ao vivo que faz semanalmente, o presidente se emocionou ao falar sobre o assunto. 

Bolsonaro agradeceu à equipe médica da Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira e observou: “vocês salvaram a minha vida”. Além disso, ele disse que sua vida “é um milagre”. 

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“Foi um milagre a minha vida e um quase milagre a minha eleição. Não vamos jogar isso fora. Vamos construir juntos o futuro do Brasil. Não posso fazer tudo aquilo que quero. Alguns até acham que isso seria bom. E também concordo, mas se for tudo que eu quero isso seria uma ditadura e não quero isso”, afirmou o presidente.

Na época em que foi atingido pela facada, as pesquisas apontavam Jair Bolsonaro com 22% das intenções de votos. O atentado fez com que ele passasse a usar as redes sociais como meio de campanha e não participasse dos debates presidenciais.

Neste fim de semana, o presidente passará pela quinta cirurgia após o ataque. Desta vez, ele vai corrigir uma hérnia decorrente de intervenções anteriores. 

O autor da facada, Adélio Bispo, segue preso desde então, mas ele foi considerado inimputável pela Justiça Federal após concluir que o agressor sofria de transtorno delirante persistente. Apesar disso, os laudos apontam que Adélio mantém fixa a ideia de matar o presidente.

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