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Os americanos estão acostumados com as declarações polêmicas do ex-presidente Donald Trump, mas a insistência do republicano em dizer que os imigrantes "envenenam o sangue" do país lhe valeu comparações com Adolf Hitler e o fascismo.

Durante comício em New Hampshire no fim de semana, o favorito à indicação presidencial republicana declarou: "Quando deixam entrar - acho que o número real é de 15, 16 milhões de pessoas -, quando fazem isso, temos muito trabalho. Estão envenenado o sangue do nosso país."

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"Foi isso que fizeram, envenenam os hospitais psiquiátricos e prisões em todo o mundo. Não apenas na América do Sul, não apenas nos três ou quatro países em que pensamos, mas em todo o mundo. Entram em nosso país a partir da África, da Ásia, de todo o mundo."

Trump já havia usado uma linguagem inflamada contra os imigrantes, mas o fez pela primeira vez durante um comício no último domingo, e repetiu na noite de hoje em outro ato, em Iowa: "Estão arruinando o nosso país e é verdade que estão destruindo o sangue do nosso país."

As críticas se sucedem e as mais duras vêm dos democratas e de associações de defesa dos direitos civis. Mas os comentários também causaram ressentimento entre os republicanos.

A Liga de Cidadãos Latinos Americanos (Lulac), maior associação latina de direitos civis do país, uniu-se à Liga Antidifamação (ADL) em um comunicado.

Os comentários "lembram a linguagem de Adolf Hitler e o regime nazista", estimou Domingo García, presidente nacional da Lulac. "Jogam com as emoções humanas mais baixas e sinistras para incitar o ódio e causar danos ou algo pior a homens, mulheres e crianças inocentes."

As palavras de Trump lembram algumas frases do livro "Mein Kampf", em que Hitler expressa os princípios de sua ideologia antissemita e defensora da supremacia ariana, como: "Todas as grandes culturas do passado pereceram, foram extintas, pelo envenenamento do sangue da primitiva raça criadora".

"Nunca li Mein Kampf", afirmou Trump nesta terça-feira, ressaltando que Hitler o disse "de uma maneira muito diferente".

Para Jonathan Greenblatt, diretor-geral da Liga Antidifamação, os comentários do líder republicano "têm um potencial real de causar perigo e violência".

- 'Erro tático' -

A Casa Branca foi rápida em condená-los. "Ecoar a retórica grotesca dos fascistas e dos supremacistas brancos violentos e ameaçar oprimir aqueles que discordam do governo são ataques perigosos à dignidade e aos direitos de todos os americanos, à nossa democracia e à segurança pública", disse um porta-voz.

No Partido Republicano, alguns minimizaram o fato, como o senador Lindsey Graham: "Não me importo em nada com a linguagem, desde que entendamos bem" a imigração.

O segundo candidato mais cotado para a indicação republicana, Ron DeSantis, governador da Flórida, limitou-se a descrevê-los como um "erro tático", informou a rede local WOWT. Outros, no entanto, condenaram duramente os comentários.

"Está ficando mais louco", disse o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, à rede de TV CNN. "Não podemos vencer Joe Biden com alguém que fala dessa maneira dos imigrantes neste país", cujos fundadores eram descendentes de imigrantes.

A crise migratória é um dos temas quentes antes das eleições presidenciais de 2024, nas quais Trump deve competir nas urnas com o presidente democrata, Joe Biden. A patrulha fronteiriça interceptou mais de 2 milhões de vezes imigrantes neste ano, muitos deles latino-americanos, segundo dados oficiais.

O deputado Kim Kataguiri (União-SP) protocolou, nesta sexta-feira (1º), um projeto de lei contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que responsabiliza jornais, revistas e portais jornalísticos por declarações de seus entrevistados contra terceiros se houver "indícios concretos" de que a informação é falsa.

O texto, que tem a coautoria do deputado Mendonça Filho (União-PE), diz que as empresas jornalísticas "não podem ser responsabilizadas civilmente por fala de entrevistado, mesmo se à época da publicação havia indícios concretos da falsidade de imputação e se o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos".

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"A decisão do STF é o pior retrocesso para a liberdade de expressão da história da Nova República. Ela fere de morte o jornalismo investigativo e cria uma blindagem ainda maior para a elite política corrupta do nosso País", disse Kataguiri. "Não podemos entrar para o rol de países que não respeitam a liberdade de imprensa."

Os parlamentares ainda pretendem coletar assinaturas para elaborar um projeto de emenda à Constituição (PEC) que também trate do tema. Para isso, eles precisarão coletar 71, ou seja, 1/3, das assinaturas da Câmara.

"Com todo respeito aos ministros, acho que é um gravíssimo equívoco", disse Mendonça Filho. "Não vai ser cerceando a liberdade de expressão e da imprensa que vai se combater o ódio da extrema esquerda e direita. É um remédio que vai virar veneno contra a democracia."

Como mostrou o Estadão, associações de imprensa temem que o entendimento comprometa entrevistas ao vivo e especialistas projetam que a tese fixada pelos ministros poderá estimular a autocensura nas redações.

O julgamento do tema foi concluído em agosto, no plenário virtual do STF, mas a tese ainda não havia sido definida. Os ministros decidiram que os veículos da imprensa podem ser punidos na esfera cível, por danos morais e materiais, mas apenas se ficar provado que não checaram as informações divulgadas.

A tese tem repercussão geral, ou seja, funcionará como diretriz para todos os juízes e tribunais do País.

A proposição de Kim Kataguiri e Mendonça Filho faz parte de mais uma das empreitadas do Congresso Nacional contra decisões recentes do STF. Assim acontece em questões polêmicas como aborto, legalização de drogas e o marco temporal.

Sem papas na língua! Jojo Todynho retornou às redes sociais na manhã desta quarta-feira, dia 22, para mandar um recado aos haters e rebater algumas críticas após expor os motivos do fim do casamento com Lucas Souza.

Através de alguns vídeos nos stories do seu Instagram, a cantora afirmou que não iria mais aguentar gracinhas de ninguém e que estava no seu limite.

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- Eu não aturo mais gracinha de ninguém. Cheguei ao cansaço, ao extremo do limite. Eu não vou ficar depressiva nem doente por causa de ninguém, minha saúde mental importa mais. Se eu tiver que reverberar aqui eu vou, porque hater nenhum me para. Dentro da minha razão, não vou abaixar a cabeça para ninguém.

E não parou por aí!

- Ontem foi meu dia do basta e hoje estou reiterando minha fala de ontem. Eu sustento as minhas gracinhas. Se não gosta de mim, não pede para fazer foto, não espera o tombo para pisar em cima. Agora, falar que não gosta de mim e ficar me seguindo é difícil.

Eita!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar sobre a guerra na Ucrânia em um evento diplomático. Desta vez, na cúpula do Brics, que acontece em Johannesburgo, na África do Sul. Durante o principal discurso da cúpula, Lula disse que o bloco - formado por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul - deve atuar para favorecer o entendimento e reiterou a disposição do Brasil de ajudar a mediar a paz.

O conflito tem sido abordado por Lula em praticamente todos os espaços diplomáticos que participou desde que retornou à presidência este ano. Declarações sobre o tema também aconteceram em agendas de outra natureza e enquanto ele era candidato. Com a manutenção dos laços com Moscou, as declarações muitas vezes destoam uma da outra.

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Lula chegou a declarar em janeiro, durante a visita do chanceler alemão Olaf Scholz ao Brasil, que a Rússia estava errada em invadir a Ucrânia, mas também sinalizou para culpa do próprio país invadido. "Continuo achando que quando um não quer, dois não brigam", afirmou. Em maio, ao participar do G-7, no entanto, Lula disse que condenava a violação da integridade territorial da Ucrânia.

Um elemento comum nos discursos, no entanto, é a disposição do Brasil para ser mediador pela paz do conflito, algo que muitos analistas consideram irreal hoje. O presidente brasileiro já falou na formação de um clube de nações pela paz, cessar-fogo para discutir um acordo e na necessidade de ambos presidentes em guerra, Vladimir Putin e Volodmir Zelenski, estarem dispostos a ceder exigências. Na cúpula do Brics, Lula reiterou que a paz é "dever coletivo e imperativo".

'Tão responsável quanto Putin'

Em maio de 2022, Lula, então pré-candidato à presidência, afirmou à revista americana Time que Zelenski era tão responsável pelo conflito quando Putin. "Esse cara (Zelenski) é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado", disse. "(...) o comportamento dele é um comportamento um pouco esquisito, porque parece que ele faz parte de um espetáculo."

Na mesma entrevista, Lula também apontou para uma responsabilidade dos Estados Unidos e da Europa para o estopim da guerra. "Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a Otan? Os Estados Unidos e a Europa poderiam ter dito: 'A Ucrânia não vai entrar na Otan'. Estaria resolvido o problema", afirmou na época.

'Continuo achando que quando um não quer, dois não brigam'

Durante a visita do chanceler alemão Olaf Scholz ao Brasil, Lula, já presidente, voltou a responsabilizar a Ucrânia pela guerra contra a Rússia. "Continuo achando que quando um não quer, dois não brigam", declarou. A declaração viria a ser repetida em abril, em entrevista coletiva antes de deixar Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no fim de uma viagem à Ásia.

O presidente brasileiro também negou o envio de armamentos para a Ucrânia no encontro com Scholz e reiterou a posição por uma saída pacífica. "O Brasil não tem interesse em passar munições para que sejam utilizadas na guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz. Nesse momento, precisamos encontrar quem quer a paz, palavra que até agora foi muito pouco utilizada."

'É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz'

Na viagem que fez à China em abril, Lula defendeu a criação de um grupo de países dispostos a buscar a paz na região em conversas com o líder chinês Xi Jinping e criticou os Estados Unidos e a Europa pelo fornecimento de armas. Para o brasileiro, o apoio à Ucrânia acaba por incentivar a continuidade da guerra.

"É preciso ter paciência com o presidente da Rússia, é preciso ter paciência com o presidente da Ucrânia. Mas é preciso, sobretudo, convencer os países que estão fornecendo armas e incentivando a guerra pararem", disse Lula a jornalistas em Pequim. "É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz", completou.

As declarações do brasileiro contra a posição dos EUA e a Europa foram duramente criticadas por Washington e pela União Europeia, que acusaram Lula de aderir à propaganda russa. "Nós acreditamos que é profundamente problemático como o Brasil abordou de forma substancial e retórica esta questão, sugerindo que os Estados Unidos e a Europa de alguma forma não estão interessados na paz ou que compartilhamos a responsabilidade pela guerra", disse John Kirby, porta-voz de Segurança Nacional da Presidência dos EUA, sem citar Lula. "Francamente, neste caso, o Brasil está repetindo propaganda russa e chinesa sem olhar para os fatos."

'Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia'

Após as críticas, Lula mudou de tom e passou a evitar fazer declarações direcionadas à Europa e os Estados Unidos. Em maio, na cúpula do G-7, Lula deu sua declaração mais enfática repudiando a invasão russa na Ucrânia. "Em linha com a Carta das Nações Unidas, repudiamos veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia", disse.

"Ao mesmo tempo, a cada dia em que os combates prosseguem, aumentam o sofrimento humano, a perda de vidas e a destruição de lares. Tenho repetido quase à exaustão que é preciso falar da paz", acrescentou.

A condenação, no entanto, deixa dúvidas sobre detalhes do conflito, como a Crimeia, por exemplo. Anexada em 2014 do território ucraniano pela Rússia, a retomada da península está nos planos ucranianos para a guerra. Em abril, no entanto, o presidente brasileiro chegou a dizer que a Ucrânia deveria ceder a Crimeia à Rússia para alcançar a paz.

As declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao Estadão, sobre buscar o "protagonismo" dos Estados das regiões Sul e Sudeste repercutiu entre parlamentares, com potencial para trazer impactos para votações importantes no Congresso, como a reforma tributária. Prestes a ser discutida pelo Senado, a PEC 45/2019, no entanto, é blindada por senadores. Lideranças ouvidas pelo Estadão elencam a proposta como prioridade e minimizam o peso do que foi dito pelo governador. O objetivo é que o texto, aprovado na Câmara, não volte à estaca zero.

Na entrevista publicada no sábado (5), Zema tocou em dois pontos da reforma tributária: a divisão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), que a PEC cria, mas não diz como será repartido; e a representatividade dos Estados no Conselho Federativo, responsável por gerir o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unifica os atuais ISS e ICMS.

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O senador Efraim Filho (União Brasil-PB), líder do Bloco Parlamentar Democracia, o maior da Casa, com 31 dos 81 parlamentares, avalia que as declarações do governador mineiro podem instigar os senadores do Norte e do Nordeste a se protegerem ao longo da discussão sobre a reforma tributária. "A fala de Romeu Zema vai gerar nas bancadas do Norte e Nordeste um sentimento de autoproteção muito forte. Vamos ficar muito atentos com lacunas e arestas", disse.

Outras lideranças seguem linha diferente e tentam esfriar os ânimos. Líder do PDT no Senado, Cid Gomes (CE) não acredita que as declarações do governador possam inflamar o debate. "Não reconheço nele (Zema) autoridade para isso. No Senado, não há diferença entre Roraima e São Paulo. Todos os Estados têm três senadores, porque somos uma federação e uma federação tem que ser entendida assim."

O senador defende que o fundo para reduzir as desigualdades regionais seja dividido de forma "proporcional à população, e inversamente proporcional à renda", mas crê que a fixação desses critérios seja feita por meio de lei complementar, "como a boa técnica legislativa diz" e nos termos já previstos pela Câmara. "(As declarações de Zema) significam muito pouca coisa para nós mudarmos a abordagem e a análise de uma matéria tão importante", disse Cid, classificando os posicionamentos como "infelizes".

"O Senado Federal não vai se contaminar por esse populismo irresponsável", disse o senador Fabiano Contarato (PT-ES), líder petista na Casa. "A aprovação da própria reforma tributária na Câmara representa a vitória do diálogo entre os Poderes. O Senado vai cumprir o seu papel revisor e analisar a proposta com olhar atento, enquanto Casa da Federação."

A senadora Teresa Leitão (PE), vice-líder do PT, avalia que o clima em torno da discussão da reforma tributária é "muito favorável" e diz que o roteiro inicial da tramitação já está "bem redondo". Na avaliação da petista, as declarações de Zema têm pouco impacto no Senado e beneficiam os Estados do Nordeste, por causa da má repercussão que tiveram. "Não estamos fazendo uma queda de braço. Zema deu um tiro no pé. Foi muito desproposital e ofensiva a declaração dele", disse.

"Com todo o respeito, o governador Zema não tem nenhuma relevância dentro do Plenário do Senado. O clima é positivo", acrescentou Alessandro Vieira (MDB-SE).

Na entrevista concedida ao Estadão, o governador mineiro defendeu que os Estados do Sul e do Sudeste lutem por mais espaço tanto na divisão das verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional e que tenham mais espaço no Conselho Federativo. Os governadores Eduardo Leite (PSDB-RS), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) também se aglutinaram em torno dessa última proposta.

"Está sendo criado um fundo para o Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Agora, e o Sul e o Sudeste não têm pobreza? Aqui todo mundo vive bem, ninguém tem desemprego, não tem comunidade... Tem, sim. Nós também precisamos de ações sociais. Então, Sul e Sudeste vão continuar com a arrecadação muito maior do que recebem de volta? Isso não pode ser intensificado, ano a ano, década a década", disse Zema na entrevista.

O governador de Minas defende que a divisão desse dinheiro deveria ser proporcional à contribuição dos Estados. "É preciso tratar a todos da mesma forma. As decisões têm que escutar ambos os lados e o Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) vai fazer esse papel, porque ninguém pode ignorar o peso de expressivo de 256 deputados na Câmara", disse o governador, destacando o número de parlamentares do Sul e do Sudeste na Casa.

"Não tenha dúvidas de que vamos debater sobre isso", afirmou a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) sobre a divisão das verbas do fundo entre os Estados. "Zema está propondo um apartheid entre a região Sul-Sudeste. É uma proposta condenável e até indecente. O Nordeste contribui sim, e muito, com a economia."

O líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas (DF) também ressalta que o fundo deverá ser analisado no Senado, "assim como toda a proposta", mas defende Zema, dizendo que "estão criando uma polêmica" em torno do que o governador disse na entrevista. "Ele (Zema) defendeu a criação de um grupo para discutir as questões do Sul e do Sudeste. Nada mais normal."

Marcelo Castro (PI), vice-líder do MDB, avalia, em relação à quantidade de votos que cada Estado poderá ter no Conselho Federativo, que o colegiado deve "espelhar o pacto federativo", e não priorizar um ente sobre o outro. "Não é porque há Estados maiores que eles devem ter mais representantes do que outros."

Se o texto for aprovado com mudanças pelo Senado, precisará voltar para a Câmara e ser votado outra vez antes de ir para sanção presidencial. Procurado pela reportagem, o relator, Eduardo Braga (MDB-AM), não comentou o tema.

Caminhos para a divisão do fundo

"O pano de fundo (da declaração do Zema) é: quais são os critérios para distribuir a verba desse fundo de desenvolvimento?", disse Rodrigo Frota da Silveira, pesquisador do Núcleo de Estudos Fiscais da FGV-SP. A proposta aprovada na Câmara cria o fundo, mas não detalha como ele pode ser dividido entre os Estados.

"Há algumas formas de se resolver isso. O Senado, ao avaliar o texto, o mantém e o aprova como está, e depois o Congresso edita uma lei complementar que estabelece um critério de como esse dinheiro vai ser distribuído. Ou o Senado fixa o critério, altera o projeto e, depois, ele volta para a Câmara", explicou Silveira. "São critérios de distribuição de receita, que uma hora terão que ser decididos."

Protagonismo político

Para além dos interesses econômicos para Sul e Sudeste, as declarações feitas por Zema têm um teor estratégico, na visão do cientista político e professor da Mackenzie Rodrigo Prando. Para ele, elas ocorrem em momento desfavorável para a imagem do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

"Penso que Zema pode ter usado uma estratégia objetivando ganhar espaço na mídia e testar suas ideias ou sua força política. No limite, Zema, assim como Tarcísio, são potenciais candidatos à Presidência e que disputarão o espólio político de Bolsonaro", avaliou.

Na última semana, o governador de São Paulo enfrentou duas crises: a operação policial que deixou 16 mortos no Guarujá e a retirada dos livros didáticos impressos das escolas públicas. Os dois episódios repercutiram mal para Tarcísio. Tanto ele quanto Romeu Zema são possíveis substitutos para o nome de Jair Bolsonaro (PL), inelegível por ordem do TSE, nas próximas eleições - apesar de o governador de São Paulo negar que participará do pleito em 2026.

A estratégia, no entanto, pode ter tido um resultado do diferente do esperado, principalmente pelo fato de o governador de Minas estar planejando ampliar presença no País.

A Receita Federal contabilizou, ao final do prazo de entrega das declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2023, nessa quarta-feira (31), 41.151.515 documentos apresentados.

Contribuintes que não entregaram a declaração - mas eram obrigados - estão sujeitos a multa de 1% ao mês, calculado sobre o valor do imposto de renda devido, com limite máximo de 20% do valor do imposto de renda. A multa mínima aplicada é de R$ 165,74.

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O prazo para o IRPF 2023, ano-calendário 2022, se encerrou às 24h de ontem, e o resultado superou as expectativas iniciais de que 39,5 milhões de declarações. Do total enviado, 24% foram no formato pré-preenchido; 57% no modelo simplificado; e 8%, retificadas.

Segundo o Fisco, o processo transcorreu de maneira “tranquila e dentro da normalidade”.

Declarações atrasadas

Caso a declaração esteja atrasada, a Receita orienta a preencher o documento e enviar utilizando os mesmos programas disponíveis (computador, versão online ou aplicativo Meu Imposto de Renda). Ao transmitir a declaração, a notificação de lançamento e o DARF da multa por atraso serão gerados juntamente com o recibo de entrega.

O prazo para pagamento da multa é de 30 dias. Após esse período, serão aplicados juros de mora, conforme a taxa Selic – a taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano.

Pendências

A Receita sugere, aos contribuintes que entregaram a declaração, que verifiquem se há alguma pendência. A consulta sobre a situação das declarações enviadas, dentro ou fora do prazo, pode ser feita via aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para instalação em dispositivos móveis com sistemas operacionais Android ou Apple.

Além de exibir eventuais pendências na declaração e fornecer orientações para regularização, o aplicativo permite, também, gerar cópias da declaração e do recibo de entrega.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), usou as redes sociais, na quinta-feira (16), para anunciar que irá propor ações e representações contra "discursos abusivos" sobre sua ida ao Complexo da Maré, conjunto de favelas da zona norte do Rio. De forma indireta, o ministro se referia à declaração do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) feita na tribuna da Câmara sugerindo que Dino teria envolvimento com o tráfico da região.

"Diante de discursos absurdos sobre visita que fiz a uma entidade comunitária na Favela da Maré, em respeito à imensa maioria de gente honesta que lá reside, irei propor ações e representações. Não admito agressões covardes contra pessoas pobres. E farei mais visitas a comunidades", escreveu Dino.

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Na quarta-feira (15), Eduardo também disse em suas redes sociais que Dino entrou no Complexo da Maré com apenas 2 carros e não houve trocas de tiros com criminosos. A mensagem do deputado dá a entender que o ministro teria conexão com crime organizado carioca, capaz de facilitar sua entrada.

O parlamentar prometeu ainda convocar Dino para prestar depoimento na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados para responder determinadas dúvidas sobre o ocorrido. Eduardo é membro suplente do grupo parlamentar. "Vamos convocá-lo na Com. Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo!", disse.

Em resposta à possível convocação, Dino afirmou não ter "medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos".

Cássia Kis arrumou uma dor de cabeça para chamar de sua após uma entrevista polêmica dada para a apresentadora Leda Nagle. No bate-papo, a atriz acabou soltando algumas frases contraditórias sobre a comunidade LGBTQIA+.

Atualmente no ar como Sildália, personagem de Travessia, a atriz afirmou que é católica e sente que as famílias brasileiras estão sendo ameaçadas.

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"Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens de crianças de seis, sete anos [de idade] se beijando, duas meninas se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo", disse.

A atriz ainda disse que acredita que quando há uma relação entre duas pessoas do mesmo sexo, a vida humana também está sendo destruída.

"O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana, na verdade, porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?", perguntou.

Logo depois, Cássia entrou na questão da pandemia e afirmou que o período em que as pessoas precisaram ficar em casa por conta do coronavírus, foi maravilhoso para ela já que a atriz se reaproximou de Deus.

"Eu estou com a vida cheia de Deus muito recente. Essa pandemia foi maravilhosa pra mim, ela me trouxe a verdade. Primeiro, através de um sacerdote incrível, e eu conheci o Brasil Paralelo", contou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar nesta quarta-feira, 17, que há chance de o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia ser assinado ainda no segundo semestre. Segundo ele, a credibilidade do Brasil no exterior "é muito boa". As declarações foram feitas durante o Tag Summit 2022.

Guedes também voltou a comentar que se envolveu em uma discussão com um ministro francês que criticou as queimadas das florestas brasileiras.

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"A declaração sobre França foi referência a um caso de três anos atrás. Saiu como se eu estivesse xingando a França", disse.

Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Guedes afirmou na semana passada a uma plateia de empresários em Brasília, que a França era irrelevante para o Brasil. O ministro disse, conforme mostrou o Broadcast, que iria "ligar o f...-se" para os franceses.

O ministro também afirmou que o governo Jair Bolsonaro é culpado por todos os problemas que acontecem no Brasil, mesmo em casos que não dizem respeito ao governo.

"Estamos em batalha difícil, de valores e princípios, mas convencidos de que Brasil está em posição boa", disse.

O ex-marido de Britney Spears, Kevin Federline, concedeu uma entrevista ao Daily Mail e falou sobre os seus filhos com a cantora. Segundo ele, os meninos optaram por não ver mais a mãe.

"Os meninos decidiram que não querem vê-la agora. Faz alguns meses desde que a viram. Eles tomaram a decisão de não ir ao casamento dela. Havia muitas coisas acontecendo com as quais eu não me sentia confortável", disse ele.

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Kevin também falou da relação que mantém com os herdeiros:

"Eles tentaram dar a ela o benefício da dúvida, mas, ao mesmo tempo, posso dizer que às vezes dói estar nessa posição. Então, eu me certifiquei de que todos os meus filhos pudessem vir até mim a qualquer momento e discutir qualquer coisa. Os meninos - todos os meus filhos - sabem que poder vir até mim e minha esposa e discutem qualquer coisa. Eles são adolescentes agora. Sabe, falamos sobre sexo, falamos sobre drogas, falamos sobre todas as coisas pelas quais os adolescentes passam. Quero que meus filhos cometam todos os erros que puderem em minha casa, porque [dessa forma], posso protegê-los".

Além de falar dos filhos, Kevin comentou sobre as fotos postadas por Britney em suas redes sociais.

"Eu tento explicar a eles: Olha, talvez seja apenas outra maneira que ela tenta se expressar. Mas isso não tira o fato do que isso faz com eles. É duro. Não consigo imaginar como é ser um adolescente tendo que ir para o ensino médio".

Sam Asghari rebate declarações ...

Após a entrevista, Sam Asghari, atual marido de Britney, usou as suas redes sociais para rebater as declarações de Kevin. Segundo ele, é irresponsável fazer esses tipos de comentários publicamente.

"Para esclarecer, a minha mulher nunca postou uma selfie de nudez exceto as do rabo dela, algo bem modesto nos dias de hoje. Todas as outras publicações sugeriam nudez, que pode ser vista em qualquer anúncio de loção ou sabão. Não há validade na sua declaração sobre o distanciamento das crianças e é irresponsável fazer essa declaração publicamente".

E, continuou:

"Os meninos são muito inteligentes e terão 18 anos em breve para tomarem as suas próprias decisões e poderem eventualmente perceber que a parte dura foi ter um pai que não trabalhou muito em mais de 15 anos como modelo. A mamata do Kevin vai acabar em breve, o que provavelmente explica o momento destas declarações ofensivas. Eu não o conheço pessoalmente e não tenho nada contra ele, além de ele ter escolhido difamar a minha mulher", disse ele, se referindo a pensão que ele recebe da cantora.

Para encerrar, Sam falou sobre o apoio que Kevin sempre deu ao pai de Britney.

"O seu caráter é revelado pela aprovação dos cruéis 13 anos de tutoria. A sua lealdade a Jaimie indica a sua aprovação, que ocorreu também na época de sua concepção. Coisas que agora são consideradas normais e comportamentos facilmente resolvidos com terapia ou de outras maneiras foram ampliados para justificar uma sentença de 13 anos de prisão. Qualquer pessoa que aprove isso está errado ou está se beneficiando disso de alguma forma. Não vou comentar sobre este assunto outra vez, exceto para dizer que tenho um emprego".

A Receita Federal teve instabilidade no seu site no último dia de entrega do Imposto de Renda 2022 nesta terça-feira, 31. O prazo para o envio da declaração termina às 23h59.

Mais de 10 milhões de declarações foram enviadas para o fisco nesta terça-feira. Cerca de 500 mil pessoas ainda precisam realizar a entrega, ou precisarão pagar multa.

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No site DownDetector, que monitora a estabilidade de sites e aplicativos, o portal eCac, da Receita, acumula reclamações sobre instabilidade do site.

A Receita Federal também informou nesta terça-feira o adiamento do prazo para a adesão ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no âmbito do Simples Nacional (Relp). O programa funciona como uma renegociação de dívidas de quem possui empresa aberta no sistema de tributação do Simples.

A Receita Federal recebeu 34,4 milhões de declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022 até às 16 horas desta sexta-feira, 31. O número é o maior da história e superou a estimativa inicial do governo, que esperava 34,1 milhões de declarações. Com a isso, a projeção foi atualizada para 36,5 milhões.

O supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, José Carlos Fernandes da Fonseca, afirmou que das 34,4 milhões de declarações, 2,3 milhões foram retificadas e 2 milhões caíram na malha fina.

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Das declarações que caíram na malha fina, 40% decorrem da omissão de rendimentos, 21% decorrem de problemas com despesas médicas e 18% do imposto retido em fonte.

Ele ainda afirmou que 61% das declarações recebidas têm impostos a restituir e 19% têm impostos a pagar.

"O número maior de declarações decorre da não atualização da Tabela de IR, do número de pessoas que estão fazendo a declaração pela primeira vez e o aumento de pessoas que operaram na Bolsa de Valores e passaram a declarar os ganhos", disse Fonseca.

A Receita estimou inicialmente 31,7 milhões de declarantes. A estimativa foi atualizada para 34,1 milhões de declarantes.

A previsão é de que Receita pagará R$ 24,7 bilhões aos contribuintes que entregaram a declaração do IR e têm direito à restituição. O prazo de envio da declaração termina nesta terça-feira, às 23h59.

O amor está no ar. Sasha Meneghel e João Figueiredo estão completando o primeiro ano de casados e, através das redes sociais, trocaram lindíssimas declarações.

A filha da apresentadora Xuxa postou diversas fotos e vídeos ao lado do amado.

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"Bodas de papel. Meu João, você me faz tão feliz! Viver ao seu lado é o maior presente que Deus já me deu (sei que falo isso muito, mas é verdade). Nunca imaginei que pudesse amar como amo você, e percebo que cada dia esse meu amor por você cresce! Sabe aquele amor de conto de fadas? Que a vida te ensina que não existe? Então, você me mostrou um amor melhor que esse, maior, mais precioso, forte, com muita paixão, parceria, empatia, respeito, admiração, amizade .. e verdade!", iniciou.

Em seguida, Sasha contou um pouco como costuma acordar ao lado de João:

"Você me faz a mulher mais feliz do mundo! Acordo todos os dias com beijos, e quando abro meus olhos a primeira coisa que vejo é sua carinha de sono com o sorriso de criança me desejando bom dia".

E, encerrou:

"Há um ano uma palavra mudou nossa vida, you became my home in earth. Seu cheiro é casa, seu peito é meu lugar de descanso, sua voz minha paz e seu abraço me dá força. Sou tão grata a Deus por tudo que já vivemos até aqui, caminhar ao seu lado faz a vida mais linda!(Resolvi juntar vídeos e fotos que me fazem sorrir!".

João Figueiredo postou apenas uma foto com a esposa e abriu o coração:

"Um ano que você disse sim pro nosso pra sempre, um ano que eu acordo do seu lado sendo o cara mais feliz do mundo. Com você eu aprendi que a vida é muito mais sobre com quem se vive, do que o que se vive. Você faz meus dias bons serem perfeitos e meus dias difíceis valerem a pena! Às vezes nem acredito que entre 7.7 bilhões de pessoas no mundo, é com você que eu vou viver até o fim dos meus dias. Você chegou e me mudou pra TÃO melhor do que um dia eu já fui (todo mundo fala isso inclusive) rsrs eu não poderia ser mais abençoado", escreveu.

O modelo então continuou e revelou o que mais gosta na amada:

"Eu amo tudo em você... seu jeito meiga e atrapalhada, seus olhos castanhos, sua forma única de falar inglês e português na mesma frase kkkk e se eu fosse escrever tudo, faltariam caracteres... mas a verdade é que eu não consigo imaginar minha vida sem você, sem nossos beijinhos matinais no pescoço, sem nossas noites de conchinha e cafuné, sem voltar pra casa e te ver me esperando com um sorriso e um abraço de 2 minutos, sem nossos papos da madrugada (que as vezes durmo no meio), sem as vezes que você me pede pra cantar do nada, sem acordar antes de você só pra te ver dormindo igual um bebê".

João então agradeceu e encerrou:

"Obrigado pelo melhor ano da minha vida. eu te amo e vou te amar pra sempre!".

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As empresas e instituições financeiras têm até o próximo dia 28 para enviar aos contribuintes os comprovantes de rendimentos referentes ao ano passado. Os informes são usados para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física 2022, cujo prazo de entrega está previsto para começar em 2 de março.

O calendário de entrega da declaração deste ano será divulgado pela Receita nos próximos dias. Tradicionalmente, o prazo começa no primeiro dia útil de março e vai até o fim de abril. Por causa da pandemia de Covid-19, o prazo final de entrega foi adiado nos últimos anos. A declaração pôde ser entregue até 30 de junho em 2020 e 31 de maio em 2021.

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Em relação aos comprovantes de rendimentos, os dados não precisam ser enviados pelos Correios. As empresas e as instituições financeiras podem mandar as informações por e-mail, divulgar links para serem baixados na internet ou fazer a divulgação em aplicativos para dispositivos móveis. Os documentos de rendimento servem para a Receita Federal cruzar dados e verificar se o contribuinte preencheu informações erradas ou sonegou imposto.

Os documentos fornecidos pelos empregadores devem conter os valores recebidos pelos contribuintes no ano anterior, assim como detalhar os valores descontados para a Previdência Social e o Imposto de Renda recolhido na fonte. Contribuições para a Previdência Complementar da empresa e aportes para o plano de saúde coletivo devem ser informados, caso existam.

Comprovantes na internet

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem pegar os comprovantes na internet. O documento está disponível na página Meu INSS  ou no aplicativo de mesmo nome disponível para os sistemas Android e iOS. O segurado deve digitar a mesma senha para consultar os demais extratos. Caso não tenha senha, basta seguir os passos informados pelo site.



Planos de saúde individuais e fundos de pensão também são obrigados a fornecer comprovantes, cujos dados serão usados para o contribuinte deduzir valores cobrados no Imposto de Renda. Os bancos e corretoras devem informar valores de todas as contas correntes e investimentos. Caso o contribuinte tenha conta em mais de uma instituição, deve obter os comprovantes de todas elas.

Atraso e erros

Se não receber os informes no prazo, o contribuinte deve procurar o setor de recursos humanos da empresa ou o gerente da instituição financeira. Se o atraso persistir, a Receita Federal pode ser acionada. Em caso de erros ou de divergência de dados, é necessário pedir novo documento corrigido.

Se não receber os dados certos antes do fim de abril, dia final de entrega da declaração, o contribuinte não precisa perder o prazo e ser multado. É possível enviar versão preliminar da declaração e depois fazer declaração retificadora.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu se pronunciar sobre as mais recentes declarações interpretadas como apologias ao nazismo. Em uma série de tuítes, Bolsonaro repudiou o nazismo "de forma irrestrita e permanente" e pediu "mais juízo e responsabilidade", mas disse que o comunismo também deve ser combatido.

Embora não explicite, a postagem do presidente se refere a dois episódios. Ao lado do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), o influenciador digital Monark foi demitido do Flow Podcast após defender, na última segunda-feira, a criação de um partido nazista no Brasil. Ele disse que estava bêbado. A Procuradoria-Geral da República (PRG) já abriu investigação sobre os dois. Nessa quarta, o jornalista e ex-BBB Adrilles Jorge foi desligado da Jovem Pan após um gesto associado a Hitler. O Senado fará amanhã uma sessão de homenagem às vítimas do Holocausto.

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"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade", publicou Bolsonaro no Twitter.

De acordo com Bolsonaro, é preciso seriedade ao abordar o tema para evitar qualquer banalização. "Que o momento seja de reflexão, de amadurecimento, a respeito de qual ambiente queremos criar para o Brasil. Tenhamos todos mais juízo e responsabilidade. Precisamos continuar trabalhando pelo futuro de nossa nação", seguiu o presidente.

O chefe do Executivo, porém, afirmou que outras ideologias que pregam "divisão de pessoas" também devem ser "combatidas por nossas leis". "Como o comunismo", escreveu.

Ele ainda reiterou seu apoio ao povo judeu. "Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo."

Bolsonaro também escreveu na rede social que o Brasil é acolhedor e, por isso, "nunca terá solo fértil para o totalitarismo". "Quem deseja o contrário está do lado errado", publicou. Com fins políticos, o governo federal defende que o País passa por um momento de corrosão das liberdades individuais com a atuação de governadores, prefeitos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no combate à pandemia.

Veja a nota de Bolsonaro na íntegra:

"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade.

É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis.

O fato de uma ideologia repugnante como a nazista ter destruído milhões de vidas exige que tenhamos extrema responsabilidade e seriedade na hora de tratar do tema, não deixando espaço para a calúnia, a difamação e a sua banalização. Não se combate uma injustiça com injustiças.

Importante lembrar que existem ainda aqueles que, na busca implacável pelo poder, banalizam essa página triste da história da humanidade e instrumentalizam a sensibilidade humana para praticar exatamente aquilo que dizem combater, assassinando reputações e destruindo pessoas.

Assim, reitero todo nosso apoio ao povo judeu, que hoje sofre não só com as cicatrizes deixadas pela história, mas também com o desrespeito daqueles que banalizam um assunto tão grave, rotulando tudo e todos na ânsia de conquistar ainda mais poder e controle sobre as pessoas.

Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo.

E a quem realmente insiste em defender a divisão de pessoas por raça/etnia, o controle total pelo Estado, a violação de liberdades, que são premissas do nazismo; bem como a quem, num desrespeito cruel ao povo judeu, banaliza um fato grave para promoção política, fica a lição:

Somos um povo maravilhoso, acolhedor. Repito: em uma família brasileira há mais diversidade do que em qualquer nação no mundo. O Brasil nunca terá solo fértil para o totalitarismo porque o amor pela liberdade corre em nossas veias. Quem deseja o contrário está do lado errado.

Que o momento seja de reflexão, de amadurecimento, a respeito de qual ambiente queremos criar para o Brasil. Tenhamos todos mais juízo e responsabilidade. Precisamos continuar trabalhando pelo futuro de nossa nação.

Boa Noite a Todos!

PR Jair Messias Bolsonaro".

O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, assumiu "completamente" nesta sexta-feira (7) suas declarações polêmicas desta semana sobre as pessoas não vacinadas contra a covid-19, as quais voltou a chamar de "irresponsáveis" a três meses das eleições presidenciais.

"Alguns podem ficar impressionados por uma maneira de falar que parece coloquial e que assumo completamente", disse Macron em entrevista coletiva junto à chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre a presidência francesa da União Europeia (UE).

"O que me impressiona é a situação [sanitária] em que estamos. A verdadeira fratura do país é esta: quando alguns fazem de sua liberdade, que se transforma em uma irresponsabilidade, um slogan", acrescentou o presidente.

Macron afirmou em entrevista publicada na terça-feira pelo jornal Le Parisien que deseja "irritar até o fim" as pessoas não vacinadas, em declarações inesperadas que provocaram críticas de toda oposição, da esquerda radical à extrema-direita.

O presidente liberal, que ainda não confirmou sua candidatura à reeleição, usou em francês o verbo "emmerder", uma gíria coloquial incomum para um chefe de Estado e que pode ser traduzida como "foder", "incomodar", "irritar", ou "complicar a vida".

Para os observadores, com esta polêmica, Macron tentou chamar a atenção dos defensores da vacinação e impor o tema da pandemia de covid-19, em uma pré-campanha eleitoral protagonizada pelos temas da direita: migração e insegurança.

Os não vacinados "não apenas colocam em perigo a vida dos outros, como também limitam a liberdade dos demais, e isso não posso aceitar", destacou Macron nesta sexta-feira, reiterando que sua estratégia para sair da crise sanitária passa por "vacinar, vacinar, vacinar".

A candidata presidencial de extrema direita, Marine Le Pen, acusou Emmanuel Macron de ser "incendiário" nesta sexta-feira, com comentários de "grande violência".

O outro candidato da extrema direita, Eric Zemmour, chamou a situação de "ridícula, infantil e cínica". Segundo ele, Macron "quer roubar as eleições dos franceses" falando apenas da pandemia.

Desde 29 de julho, o presidente Jair Bolsonaro repete com insistência uma afirmação feita por ele ainda quando era candidato ao Palácio do Planalto, sempre sem provas: a de que as urnas eletrônicas usadas no Brasil não são confiáveis e foram usadas para fraudar as últimas eleições. Desta vez, porém, as informações falsas veiculadas na transmissão ao vivo pelas redes sociais do dia 29 tiveram consequências. Após a "live bomba" com ameaças golpistas, Bolsonaro enfrentou a mais dura reação, além de se tornar investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A polêmica do voto impresso e os ataques do presidente a magistrados mobilizaram o debate nos últimos dias e ofuscaram um momento que poderia ser considerado positivo para o governo. A semana nervosa viu a Câmara aprovar a privatização dos Correios, uma das principais pautas econômicas do Planalto; a vacinação contra a covid avançou no País e Bolsonaro divulgou detalhes sobre o novo Bolsa Família. Com valor maior, o programa se chamará agora Auxílio Brasil. Nenhum destes assuntos, porém, foi tão comentado quanto o voto impresso e as investidas do chefe do Executivo contra a democracia.

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Embora tenha fracassado na tarefa de apresentar provas de fraude nas eleições, Bolsonaro conseguiu triplicar, na última live de julho, a média de visualizações em relação às transmissões ao vivo que faz toda quinta-feira. Foram 900.717 visualizações até o momento no canal oficial do presidente no YouTube, que registra, em média 258 mil a cada aparição desse tipo. No Facebook, a "live bomba" com retransmissão da TV Brasil, uma emissora pública, alcançou a marca de 1,2 milhão de visualizações, quando normalmente tem entre 250 mil e 400 mil.

Depois desse episódio, no qual Bolsonaro e um coronel da reserva apresentaram vídeos antigos com acusações inverídicas para sugerir, sem qualquer evidência, que houve adulteração nas urnas, em 2018 e 2014, as ameaças feitas pelo presidente contra as eleições ganharam ainda mais destaque. O TSE abriu inquérito administrativo contra Bolsonaro, que também foi incluído pelo Supremo na investigação das fake news. Empresários e intelectuais divulgaram manifesto a favor das eleições, assim como a cúpula do Ministério Público.

A proposta do voto impresso foi rejeitada na comissão especial da Câmara, mas na sexta-feira o presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL), puxou a emenda para o plenário. A previsão é de que o texto seja votado até quarta-feira. Lira avisou Bolsonaro, porém, que, se o governo for novamente derrotado, e ele não respeitar a decisão, o Centrão deixará de ser aliado. Citou até mesmo um "botão amarelo" a ser acionado, sinal de que tem às mãos a possibilidade de abrir caminho para o impeachment.

Para o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), o País precisa "se acostumar" ao comportamento do chefe do Executivo. "O presidente Bolsonaro é o presidente Bolsonaro. Precisamos nos acostumar com isso. Já é presidente há dois anos e meio, e todo mundo sabe o jeito dele. Ele reage. Está tudo dentro do que era esperado que fosse. Não consigo ver como isso estaria fora do padrão do comportamento dele", disse Barros ao Estadão.

O deputado também minimizou a importância do manifesto de empresários em defesa das eleições e as respostas do Judiciário ao presidente. "Quantos empresários são? Isso tudo é narrativa. Todo mundo quer pegar uma carona cada vez que isso surge como assunto. Isso não é um movimento consolidado, organizado. São os que querem fazer média (...). No Judiciário também tem muita gente querendo fazer média", afirmou Barros, alvo da CPI da Covid.

A resposta do líder do governo é contestada pelo cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Leonardo Avritzer. "É bom o Brasil não se acostumar ao jeito Bolsonaro de ser. O melhor é que Bolsonaro se acostume com a democracia no Brasil, e não que o Brasil se acostume com os seus arroubos autoritários", afirmou Avritzer, um dos principais pesquisadores sobre democracia no País.

Na sua avaliação, o discurso de Bolsonaro é muito mais do que bravata. "A gente vive um processo de erosão das instituições democráticas. O presidente está questionando a segurança do voto e, com isso, erodindo a confiança de um conjunto grande da população acerca da lisura do processo eleitoral, que é um dos fundamentos principais, se não o principal, da democracia brasileira", disse o professor. Para Avritzer, as declarações do presidente podem "ser o ponto de partida para um questionamento do resultado eleitoral de 2022, o que pode gerar muita turbulência política e até mesmo violência".

Cálculo político

Trata-se de um comportamento calculado, no diagnóstico do cientista político Bruno Carazza. Há a percepção de que Bolsonaro age assim para "energizar" sua base à medida que se vê acuado por fatores como pandemia de covid e crise econômica, além de desafiado pela liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de intenção de voto.

"Ao questionar as eleições e o Judiciário, Bolsonaro dá elementos para essa base de apoio, que não é desprezível, e soma hoje de 20 a 25% do eleitorado", observou Carazza, professor do Ibmec e da Fundação Dom Cabral. Autor do livro Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro, ele observou que, ao decidir entregar a "alma do governo" ao Centrão, com a nomeação do senador Ciro Nogueira (Progressistas) para a Casa Civil, Bolsonaro sofreu cobranças de seus apoiadores. "Isso é mais um motivo para ele tensionar, desviar a atenção da base dessa composição que fez com o Centrão no Congresso".

A reação às investidas de Bolsonaro contra a democracia têm se ampliado cada vez mais. "Não acho que bravatas levem a golpe. Eu acredito fielmente nas instituições e vamos continuar solidificando a democracia", disse o ministro do STF Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das fake news.

Subprocuradores da República cobraram uma ação do procurador-geral, Augusto Aras, visto hoje como aliado de Bolsonaro. Um manifesto assinado por 29 subprocuradores diz que o chefe do Ministério Público Federal deve agir em "defesa do STF e do TSE, de seus integrantes e de suas decisões, não lhe sendo dado assistir passivamente aos estarrecedores ataques àquelas Cortes e a seus membros".

Diante dos ataques de Bolsonaro, o presidente do Supremo, Luiz Fux, cancelou a reunião entre os Poderes e também cobrou de Aras uma posição enérgica. Ele manteve o silêncio. Bolsonaro não recuou. Ao contrário: chamou Barroso de "filho da p..." , anteontem, numa conversa com apoiadores, em Santa Catarina. O vídeo com o xingamento foi postado em suas redes sociais e apagado em seguida. "Querem decidir as coisas no tapetão", disse ele ontem, após "motociata" em Florianópolis. Dessa forma, Bolsonaro vai pautando a agenda política do País. Até quando? "O botão amarelo continua apertado. Segue com a pressão do meu dedo. Estou atento, 24 horas atento", avisou Lira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um relatório divulgado pela organização não-governamental Artigo 19, que possui escritórios em nove países, apontou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu 1.682 declarações falsas ou enganosas em 2020, uma média de quatro por dia. De acordo com o documento, os ataques do presidente à imprensa indicam uma queda no nível de liberdade de expressão no mundo em geral e no Brasil, que obteve apenas 52 pontos no quesito, em uma avaliação que vai de 0 a 100 pontos.

O índice brasileiro é o menor desde que passou a ser calculado pela ONG, em 2010. As informações integram o "Relatório Global de Expressão 2021", que analisa 161 países. O material também aponta que as declarações falsas ou enganosas de Bolsonaro colaboraram com o aumento do número de casos de Covid-19 no Brasil, país criticando pela ONG pela falta de transparência nos números da pandemia.

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"Em outros casos, a desinformação vem de indivíduos que ocupam posições relevantes — até mesmo chefes de governo, como Jair Bolsonaro — geralmente por meio de contas pessoais, em vez de oficiais, nas redes sociais. Esses indivíduos isolados podem ter um grande impacto na disseminação da desinformação. O presidente dos Estados Unidos [Donald Trump, que estava no cargo em 2020] foi provavelmente o maior impulsionador da 'infodemia' de informações errôneas sobre a COVID-19 em língua inglesa", diz trecho do relatório.

O documento frisa que Bolsonaro chamou a Covid-19 de “gripezinha” ao passo em que “promove discursos antivacinas e anti-isolamento, piorando as taxas de infecção e causando uma crise de informação com discursos altamente polarizados". Desde janeiro de 2019, quando assumiu o cargo, o presidente já soma 2.187 declarações falsas ou distorcidas.

Bolsonaro, seus assessores e ministros já deram 464 declarações públicas de atacando ou deslegitimando jornalistas. "Essas atitudes influenciam as autoridades locais e se manifestam em atitudes, assédio e ações judiciais contra jornalistas. Esse nível de agressão pública não era visto desde o fim da ditadura militar. A crescente hostilidade social contra jornalistas e seus efeitos desencorajadores não devem ser subestimados", destaca o relatório.

Com colete à prova de balas e uma Bíblia na mão, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) chegou ao Senado para depor à CPI da Covid afirmando que o presidente Jair Bolsonaro ainda irá "pedir perdão" a ele. "Infelizmente fizeram o que fizeram. Bolsonaro ainda vai pedir perdão para mim, eu tenho certeza, ele vai perceber que a equipe dele foi muito injusta", declarou o deputado a jornalistas.

Ele ainda explicou o que seria a razão do atraso de seu irmão para chegar ao Senado, o que motivou a suspensão da reunião que irá ouvir Miranda e Luis Ricardo Miranda - servidor do Ministério da Saúde que relatou pressões incomuns para fechar o negócio de compra pelo governo federal da vacina indiana Covaxin. Segundo o parlamentar, Luis Ricardo teria viajado a trabalho com a equipe da Saúde, mas foi "abandonado" na volta para Brasília.

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"Ele foi abandonado pelos membros do Ministério da Saúde no aeroporto. Excluíram ele da cerimônia. Foi lá para buscar as vacinas da Janssen. Teve que pegar avião comercial. Está vindo de aviação comercial", disse ele.

Miranda chegou para depor usando um colete à prova de balas, um dia após protocolar um pedido de prisão por coação contra o ministro da ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e o assessor da Casa Civil Élcio Franco à CPI. No documento, Miranda alega ter sido vítima de ameaças feitas por Onyx e Elcio em entrevista concedida por eles para rebater as alegações do deputado e seu irmão.

Desde que a pandemia se iniciou, pessoas mundo afora foram tomadas por diversas incertezas. Quando as definições da Covid-19 começaram a ser esclarecidas, muita gente passou a esperar com ansiedade a criação de um imunizante que cessasse o impacto do vírus. Enquanto uns torciam para a vacina ficar pronta, outros trataram rapidamente de desdenhar da única solução de cura para o coronavírus.

Com imunizantes já em andamento, e com eficácia comprovada por diversos órgãos de saúde, muita gente conhecida do público chegou a polemizar sobre o recebimento das doses. Recentemente, o cantor internacional Eric Clapton revelou que não se sentiu confortável em ser vacinado.

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O músico garantiu que passou pelo processo de vacinação apenas para agradar a família. "A propaganda disse que a vacina era segura para todos", declarou o artista. Assim como Clapton, confira cinco famosos que deram declarações polêmicas sobre a vacina da Covid-19.

Regina Duarte

Em janeiro deste ano, Regina Duarte foi bastante criticada nas redes sociais. A atriz, que chegou a trabalhar como secretária de Cultura do governo de Jair Bolsonaro, questionou no seu Instagram a eficácia da vacina contra a Covid-19: "Isso [a vacina] não elimina a necessidade de proibições de viagens. Não elimina a necessidade de fechar negócios. Não elimina a necessidade de fechamentos em geral. Não elimina a necessidade de uso de máscaras. Então... que diabos esta vacina está realmente fazendo?". Dois meses depois, Regina recebeu a primeira dose do imunizante em São Paulo.

Maite Perroni

Sucesso no grupo RBD e em diversas novelas mexicanas, a atriz e cantora Maite Perrori deixou alguns fãs furiosos. No início de dezembro do ano passado, a artista deu uma declaração controversa sobre a vacina. Ela disse, na época, que estava torcendo para a vacinação não ser obrigatória. "Cada um com seu ponto de vista, mas eu espero que não seja [obrigatória a vacina]", opinou a Lupita do folhetim Rebelde.

Elizangela

Quem também deu o que falar a respeito da vacina contra a Covid-19 foi a atriz Elizangela. Atualmente na reprise da novela Império, Elizangela foi duramente criticada ao comparar o imunizante com estupro. Publicando uma imagem com a mensagem "Penetração forçada sem consentimento é estupro", ela legendou em uma rede social: "Meu corpo, minhas regras". A postagem dividu opiniões entre os internautas.

Sikêra Jr.

O apresentador Sikêra Jr. já falou mal da vacina. Antes de ser vacinado contra a Covid-19, o comunicador disse, em novembro do ano passado, que não tomaria a CoronaVac, fórmula desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceira com o laboratório chinês Sinovac. Durante o seu programa Alerta Nacional, da RedeTV!, ele disparou: "Meu corpo, minhas regras. Olha, tenho direito a não querer, a não ser vacinado. Não tenho direito? O corpo não é meu? Meu corpo, minhas regras. Então quero convidar a todas as pessoas que fizeram essa campanha para ficar do meu lado ou pelo menos propagar isso".

Kanye West

O rapper Kanye West, ex-marido da socialite Kim Kardashian, declarou em entrevista à revista Forbes que o recebimento da vacina era um tipo de "marca da besta". O rapper americano afirmou que estava cauteloso sobre o assunto. "Eles querem colocar chips dentro de nós, querem fazer todo tipo de coisa para que não possamos atravessar os portões do céu", disse o artista.

Foto: Reprodução/Instagram

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