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As centrais sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central) farão uma atividade nesta segunda-feira (1), Dia do Trabalhador, a partir das 10h, na Praia do Pina, em frente ao Cassino Americano, próximo do Edifício JCPM, Praia do Pina, zona sul do Recife.   

O ato contará unificado político e cultural vai contar com várias atrações musicais e a presença de lideranças sindicais de Pernambuco. A manifestação tem como pautas: o pedido da queda da taxa de juros, o fim do endividamento das famílias, aposentadoria digna, igualdade de oportunidades para gêneros e raças no mercado de trabalho, valorização de serviço público, a revogação do novo ensino médio e reafirmar a defesa da democracia para reconstruirmos o Brasil junto com o presidente Lula. 

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1º de Maio marca a luta histórica da classe trabalhadora 

O 1º de Maio marca a luta da classe trabalhadora desde 1886, quando uma greve geral foi deflagrada nos Estados Unidos, com a reivindicação da redução da jornada, de até 17 horas, para oito horas. Dias depois, violentos confrontos entre manifestantes e polícia causaram mortes dos dois lados em Chicago. Sete operários líderes desse movimento, conhecido como Revolta de Haymarket, foram condenados à forca. 

Em protestos na data, em 1891, dez manifestantes foram mortos em Paris, fato que consolidou o Dia do Trabalhador internacionalmente. A França aprovou o turno de oito horas e decretou feriado a partir do 1º de Maio de 1919, quando começou a ser seguida por outros países. No Brasil, isso ocorreu em 1925. Os Estados Unidos não reconhecem a data, mas reduziram a jornada para oito horas em 1890. 

*Da assessoria 

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, emitiu nota nesta sexta-feira, 24, criticando o presidente Jair Bolsonaro por supostamente tentar interferir na Polícia Federal (PF), conforme disse hoje Sergio Moro quando anunciou seu pedido de demissão do Ministério da Justiça.

Para o sindicalista, a fala de Moro coloca o Brasil em meio a uma crise institucional.

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"Ao se demitir do Ministério da Justiça, hoje (24), Sergio Moro revelou que o presidente Jair Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal, para ter acesso a investigações e relatórios da entidade, o que é proibido por lei. Em meio à pandemia que mata e paralisa o nosso País, essa nova e grave crise agita nossas instituições e causa consternação e perplexidade", diz a nota.

Cerca de 6 mil pessoas foram na manhã desta segunda-feira, 16, à sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, na região do Vale do Anhangabaú, região central de São Paulo, em busca de uma das 1,8 mil vagas que estão sendo oferecidas por empresas do setor.

As primeiras pessoas chegaram ao local ainda no domingo, dia 15, a partir das 23h30, segundo informou o presidente do sindicato e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah. "Nunca vi tanta gente aqui antes", disse.

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Foram distribuídas senhas e, no início da tarde, os organizadores passaram a informar às pessoas que tinham senhas acima do número 3 mil a retornarem em outro dia. Com a procura acima das expectativas - eram esperadas 5 mil pessoas - a central decidiu prorrogar o "mutirão do emprego", como é chamado o evento, para a semana toda. O atendimento desta segunda se encerra às 17h.

O mutirão é uma parceria inédita da UGT com várias empresas para oferecer as vagas. Em troca, a entidade pretende sindicalizar a maioria dos trabalhadores que conseguirem emprego e, com isso, obter recursos com mensalidades de associados para se manter após a reforma trabalhista, que acabou com a obrigatoriedade do imposto sindical.

"Essa é uma resposta à reestruturação que estamos fazendo para continuar com nosso trabalho sindical", afirmou Patah. Segundo ele, a sindicalização será voluntária, mas, ao chegar ao sindicato o interessado em uma vaga receberá folhetos, assistirá filmes e será abordado por sindicalistas em um trabalho de convencimento. "Vamos mostrar a estrutura que oferecemos, com médicos, dentistas, lazer", explicou.

O atendimento será feito das 9h às 17h na sede do sindicato, ao lado da estação do metrô Anhangabaú. O grupo Pão de Açúcar terá mil vagas a serem preenchidas. Também estão com oferta de empregos a Droga Raia/Drogasil (25 vagas), Supermercado Hirota (11), Telhanorte (360), Calçados Clovis (22), Carrefour (85), Include Quality (70 para jovens aprendizes), Supermercado da Praça (30), Santil (3), Makro Atacadista (20) e outras (200).

Há vagas para diversas cidades da Grande São Paulo - inclusive para pessoas com deficiência - para os cargos de vendedor, atendente, auxiliar, assistente de RH, analista, motorista, cozinheiro, operador de caixa, repositor, estoquista, recepcionista, agente de fiscalização e balconista, entre outras.

Um dos temas mais questionados por sindicalistas no evento organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) para a comemoração do 1º de maio, a reforma trabalhista recebeu tratamento crítico da maior parte dos pré-candidatos presentes. Questionados, quatro dos cinco presidenciáveis disseram que era necessário rediscutir ou aperfeiçoar o texto.

Presidente do partido do qual faz parte o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), deputado Rogério Marinho (RN), o ex-governador Geraldo Alckmin foi o que defendeu com maior empenho a reforma aprovada no ano passado, afirmando que era uma atualização necessária de um texto "inspirado no tempo do Mussolini". "Se tem imperfeições, vamos corrigi-las", disse a uma plateia formada principalmente por sindicalistas. Alckmin também se posicionou contra o fim do imposto sindical, ainda que tenha deixado claro a necessidade de discussão sobre o custeio do movimento sindical.

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Já o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, se posicionou do lado oposto do tucano, defendendo a revogação do texto. "Isso é uma perversão que faz parte de uma selvageria neoliberal, mofada, que se impôs ao Brasil a partir do golpe", disse o cearense. "Nós não temos que ter medo da reforma."

Pré-candidata da Rede, Marina Silva criticou a forma apressada com que ela foi discutida no Congresso, com pouco espaço para debate. A ex-senadora também criticou o fato de o Congresso ter deixado caducar a Medida Provisória 808, que ajustava pontos polêmicos do texto. "Agora voltou tudo que era antes (da MP), estamos em uma situação de total insegurança jurídica. Um grupo está em um sistema e outro grupo está em outro", disse.

Tom parecido foi adotado pelo presidenciável pelo Solidariedade, Aldo Rebelo. "Qualquer reforma tem que levar em conta a defesa do desenvolvimento, do crescimento, das empresas, mas também a proteção dos direitos dos mais fracos", disse Aldo, para quem não é possível revogar a reforma porque ainda está pendente um decreto prometido pelo governo para ajustar alguns pontos.

Para Guilherme Afif Domingos, do PSD, é preciso rediscutir a proposta. Ele defende uma legislação para grandes corporações e outra específica pra micro e pequenas empresas. "É para ser rediscutida, estamos em um momento de transição muito profundo e a perda de emprego é considerável", declarou. "É preciso fazer uma lei que fale das várias formas de trabalho e voltada para a realidade."

A ex-ministra Marina Silva, pré-candidata da Rede à Presidência, afirmou nesta sexta-feira, 27, que, caso eleita, pretende governar com os "melhores" de cada partido, num sistema que chamou de "presidencialismo de proposição", repetindo o discurso que adotou durante toda a campanha presidencial de 2014. Por esse sistema, segundo ela, as alianças serão decididas com base nas propostas e será uma estratégia para driblar o tamanho diminuto de seu partido, na hora de enfrentar grandes votações no Congresso.

"A gente tem que perguntar como governos que tinham enorme maioria no Congresso nunca conseguiram governar", disse a ex-senadora quando questionada por um dos presentes como pretende lidar com a questão. Com três deputados e um senador, o partido de Marina não tem presença garantida nem nos debates de TV, segundo critérios da lei eleitoral.

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No evento de comemoração do 1º de Maio da União Geral dos Trabalhadores (UGT), a ex-senadora lembrou que em 2014 estava na disputa também por um partido pequeno, o PSB, e sofreu ataques da campanha da ex-presidente Dilma, que, no fim, foi derrubada pelos parlamentares.

Ainda sobre as alianças, a presidenciável disse que pretende se aliar aos "melhores" na política e também na sociedade civil. "Nem todo mundo do PT é ladrão, nem todo mundo do PSDB cometeu os atos do Aécio, nem todo mundo do PMDB é ruim", argumentou.

Reforma

Questionada sobre sua posição quanto à reforma trabalhista, a senadora criticou a forma como o projeto foi encaminhado pelo Congresso - sem discussão com a sociedade - e criticou o fato de parlamentares terem deixado caducar a Medida Provisória 808, que ajustava os pontos mais polêmicos. "Agora voltou tudo que era antes (da MP), estamos em uma situação de total insegurança jurídica. Um grupo está em um sistema e outro grupo está em outro", disse.

O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) fez nesta sexta-feira, 27, um aceno ao PT e afirmou que sua responsabilidade "cresce muito" com a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição. Ainda em busca de uma aliança com a legenda de Lula, condenado e preso em Curitiba, e em conversas com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o pedetista afirmou que o processo só está começando, e que é preciso "pensar" sobre a situação.

Em seminário promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, Ciro afirmou que o PDT apoia pré-candidatos a governador do PT no Ceará, na Bahia, no Acre e no Piauí, mas que não há reciprocidade do outro lado. "Não dá para desconfiar da minha relação com o PT, o resto é jogo. Nós não somos fominha, o PDT tem candidatos em nove Estados e o PT não apoia a gente em nenhum lugar. Tudo bem, faz parte, mas vamos e venhamos, o processo está só começando", declarou Ciro.

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O presidenciável do PDT fez uma comparação da eleição presidencial com uma corrida de Fórmula 1. Para ele, cada presidenciável está na pista "sozinho" no momento e as alianças ainda não estão formadas. "Eu sou um cara frio, tranquilo, a estrada está tortuosa, mas essa eleição está para mim. Com a tragédia que está acontecendo com o Lula, a minha responsabilidade cresceu muito", disse.

Ciro Gomes afirmou que é preciso ter "respeito e paciência com o PT" no atual momento, mas ressaltou que é preciso "pensar" sobre o cenário. "O Lula é candidato? Não vou responder? E, se ele não for, o que é que o PT vai fazer? Não vou responder nada", declarou o ex-ministro, repetindo achar natural que o PT tenha candidato.

Visita

Ao ouvir um grito da plateia de "viva Lula", Ciro Gomes completou: "e livre!". Ele afirmou que está recorrendo da decisão da Justiça Federal em Curitiba que o proibiu de visitar o petista na sala especial onde está preso, na capital paranaense.

"Estamos recorrendo na Justiça para visitar, fazer comício lá não vou, não sou do PT", disse Ciro. Ele classificou Lula como um "velho camarada" e disse que tem ajudado o petista "todos os dias nos últimos 16 anos".

'Falar por dois'

Ao citar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede), Ciro Gomes afirmou que pretende conversar tanto com ambientalistas quanto com ruralistas. "Quero ver se eu falo por dois pra gente sentar e resolver o problema", declarou.

O presidente Michel Temer mobiliza a Força e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) para tentar rachar o movimento sindical, reduzir a oposição às reformas da Previdência e trabalhista e esvaziar ações contra o governo planejadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior central brasileira e ligada ao PT. Até o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá conversar com sindicalistas aliados para barrar eventual impacto negativo das propostas entre os trabalhadores.

O governo espera que as duas centrais, que juntas superam a CUT em número de sindicatos filiados, ajudem ao menos a "embalar" o discurso sobre a necessidade das reformas. Em troca, o Planalto deverá ceder às reivindicações dos aliados e ampliar seus espaços na gestão.

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Após ser recebido em audiência privada de 40 minutos com Temer na quarta-feira, 9, o presidente da UGT, Ricardo Patah, saiu do encontro com o compromisso de levar Meirelles a uma plenária na sede da entidade em São Paulo. A exemplo do titular da Fazenda, Patah é filiado ao PSD de Gilberto Kassab, atual ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações.

"Faremos o encontro daqui a uns dez dias. Será uma reunião grande. O Michel gostou da ideia. Ele quer que o debate com a equipe econômica não se limite ao meio empresarial. A sociedade tem de participar", afirmou Patah ao Estadão.

"Vou chamar todos os presidentes estaduais para acompanhar a fala do ministro Meirelles. Vamos nesse diálogo superar as dúvidas sobre a retirada de direitos. Nossa relação com o governo é respeitosa. Não vamos ser contra apenas por sermos contra", disse Patah. A assessoria de Meirelles informou que o encontro com os sindicalistas ainda não foi marcado.

Patah disse também que Temer pretende enviar a reforma da Previdência ao Congresso Nacional no dia 3 de dezembro e a trabalhista no começo do próximo ano.

O primeiro triunfo da estratégia do presidente já foi obtido com o esvaziamento do chamado Dia Nacional de Greve, promovido pela CUT na sexta-feira. A UGT e a Força optaram por não participar. Em vez disso, marcaram uma manifestação para o próximo dia 25. "Nós falamos para a CUT que não iríamos, e a data era dia 25. Até porque a data de hoje (sexta-feira, 11) ia ter 'fora, Temer', e isso para a gente é coisa do passado", afirmou o deputado Paulinho da Força (SD-SP).

A manifestação do dia 25 vai tratar de dois temas que, na avaliação do Planalto, serão definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF): a terceirização e a prevalência do acordado sobre o legislado em questões trabalhistas. A expectativa da equipe econômica é de que pelo menos metade da reforma trabalhista seja resolvida na Justiça, o que eliminaria dois problemas: livraria o governo Temer do desgaste e esvaziaria a oposição.

"Não há a possibilidade de se fazer greve geral. Iríamos ficar na rua falando de greve geral e o povo trabalhando. Para se fazer greve, você tem de ter motivo. E não temos", disse Paulinho.

Aliados

Juntas, a UGT e a Força têm 2.892 entidades, contra 2.319 da CUT, que reúne mais de 30% dos sindicalizados. Incentivadas pelo Planalto, Força e UGT cogitaram até uma fusão há alguns meses, mas a ideia, por enquanto, não avançou.

Segundo um interlocutor do governo no Congresso, a ideia é que as entidades cumpram na gestão Temer o mesmo papel que a CUT exerceu nos governos do PT: críticas pontuais combinadas com o apoio institucional e veto ao "fora, Temer".

"Estaremos em contato com as centrais sindicais para dirimir quaisquer arestas que tiverem na proposta de reforma trabalhista que o governo pretende encaminhar. E aí estão incluídas todas elas, até mesmo a CUT, se quiser conversar", disse ao Estadão o ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima.

Pressão

Enquanto recebe o apoio dessas duas centrais na base, Temer é pressionado a aumentar o espaço na administração federal dos partidos ligados à Força e à UGT.

Líder da Força, Paulinho quer que a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, atrelada à Casa Civil, volte a ter status de ministério. "Houve um compromisso do presidente Michel Temer de transformar em ministério. Ele nos pediu para aguardar um pouco e estamos aguardando que ele nos chame", disse.

Antes mesmo de o governo atender ao pedido de Paulinho e criar secretarias ligadas à Casa Civil para tratar de questões fundiárias, o presidente do Solidariedade já havia indicado ao Planalto os nomes para ocupar diversas posições no governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, presente ao Fóruns Estadão Brasil Competitivo, na quarta-feira, admitiu que a regulamentação da terceirização e a flexibilização dos contratos de trabalho são necessárias, mas ressaltou que não podem, de maneira nenhuma, suprimir direitos dos empregados. "Precisamos de flexibilização, mas que não seja sinônimo de precarização e perda de direitos."

O tom conciliador de Patah não se reflete nas ruas. Na semana passada, a UGT e as outras principais centrais sindicais do País organizaram mobilizações contra as reformas que estão sendo propostas pelo governo federal nas leis trabalhistas e na Previdência. Com o tema "Nenhum direito a menos", os atos aconteceram em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

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Os sindicatos são críticos às reformas em estudo pelo governo Temer, pois entendem que vão retirar direitos dos trabalhadores. "Somos contra a terceirização, a reforma na Previdência, as mudanças na CLT, que privilegiam o negociado sobre o legislado, a PEC do teto de gastos e a retirada dos recursos do pré-sal para educação. São mudanças que retiram direitos", afirmou o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.

Em nota, a Força Sindical afirmou que "as propostas anunciadas pelo governo, como as reformas da Previdência e da legislação trabalhista, mostram que mais uma vez querem jogar a conta da crise econômica nas costas dos trabalhadores, que não concordam em pagar mais uma dívida que não contraíram".

No início do mês, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, apresentou as propostas de reforma trabalhista que estão em estudo. As três maiores centrais sindicais do País reagiram com ênfase, questionando a "legitimidade" do governo do presidente Michel Temer para propor modificações consideradas "radicais".

O presidente nacional da CUT, Paulo Cayres, desafiou o ministro a apresentar essas mudanças em uma assembleia de trabalhadores no chão da fábrica. Segundo o sindicalista, as modificações sugeridas por Nogueira - como a flexibilização da jornada diária para até 12 horas - representam "total desconhecimento" da situação atual do mercado de trabalho.

Para João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, os detalhes de uma provável reforma trabalhista estão sendo divulgados aos poucos, a conta-gotas, para servirem como "balão de ensaio" para o governo.

Na ocasião do anúncio, Patah declarou que o momento de recessão econômica não poderia ser usado como pretexto para retirar direitos adquiridos há muito tempo pelos trabalhadores. Sobre a proposta de incluir contratos por produtividade e por horas trabalhadas, além da opção atual, por jornada de trabalho, Patah afirmou que são medidas que precarizam as condições de emprego e colocam em risco a saúde do trabalhador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na próxima terça-feira (16) será realizado o Dia Nacional de Luta. As mobilizações ocorrerão nas capitais sob o comando das seis maiores centrais sindicais brasileiras (CTB, CUT, CSB, Força Sindical, Nova Central e UGT). Na pauta de reivindicações está a defesa dos direitos trabalhistas e do emprego.  

O dirigente sindical e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, avalia que as mudanças em curso, lideradas pelo ilegítimo governo de Michel Temer, “exigem” a mobilização. “Corremos sérios riscos de retrocesso e não podemos vacilar. O momento cobra unidade e foco na luta por um caminho que possibilite barrar a pauta regressiva que ataca, dia a dia, direitos sociais e trabalhistas históricos”, frisou.

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No texto de convocação do ato, as centrais também fazem críticas ao governo interno de Michel Temer (PMDB). O grupo afirma que as medidas que podem ser implementadas são "inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário".

Apesar das divergências entre as centrais eles asseguram que "A luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e às tentativas de criminalizar os movimentos sociais".

 

Mobilização- O ato foi decidido na assembleia da classe trabalhadora que reuniu o movimento sindical no último dia 26 e deu origem a um documento que aponta saídas para a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos e também faz duras críticas à reforma da Previdência, que prevê paridade na aposentadoria de homens e mulheres, imposição de uma idade mínima para obtenção do benefício e a desvinculação dos reajustes concedidos ao salário mínimo. 

* Com informações da assessoria 

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, descartou uma fusão imediata com a Força Sindical, mas sinalizou que no futuro as duas centrais podem vir a se unir. "Neste momento, nós estamos trabalhando um arco de alianças para unificar a ação das centrais. Essas ações conjuntas podem significar, no futuro, uma ação orgânica conjunta", disse.

Na semana passada, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), negou que a entidade tenha planos imediatos de fusão.

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A eventual união de duas das três maiores entidades sindicais do País iria superar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em número de sindicatos e arrecadação. Juntas, Força e UGT congregariam 27% dos sindicatos e superariam em 50% a arrecadação da CUT. As conversas em torno da eventual fusão foram noticiadas pela Folha de S.Paulo na semana passada.

Elogio a ministro

Patah elogiou o discurso de unidade do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que veio a São Paulo nesta quarta-feira, 25, para participar de plenária com os sindicalistas. "Nos parece que nada será alterado sem o diálogo com o mundo sindical", afirmou.

O sindicalista disse ainda que a entidade vai propor uma CPMF exclusiva para financiar a Previdência, que teria um critério progressivo e com isenção para os trabalhadores.

Favorito a ser reeleito já neste domingo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), recebeu nesta quinta-feira, 3, o apoio da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e um pedido do presidente da entidade, Ricardo Pattah, para comandar a Secretaria do Trabalho. A central representa 4 milhões de profissionais no Estado e seu dirigente é filiado ao PSD de Gilberto Kassab, candidato ao Senado na chapa de Paulo Skaf (PMDB).

"Nós queremos participar do seu governo. E queremos comandar a Secretaria do Trabalho. Temos ótimos nomes para isso", disse Pattah, em discurso diante de Alckmin e de outros sindicalistas na sede da UGT, no centro de São Paulo, na hora do almoço de ontem. Hoje, a pasta do Trabalho está sob comando de Tadeu Morais, do Solidariedade (SDD), partido da coligação que apoia Alckmin.

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Ao ouvir a mensagem dos sindicalistas e o pedido em relação à secretaria, Alckmin agradeceu, mas evitou falar em composição de um novo governo. Antes do evento, Pattah queixou-se aos jornalistas do fato de a UGT nunca ter participado diretamente de um governo. O sindicalista reconheceu que o deputado estadual David Zaia (PPS), ex-titular da pasta de Gestão, representava a categoria, mas o objetivo é conquistar mais espaço no secretariado.

"A UGT nunca participou de governo. A gente tem o David Zaia, que faz a ponte conosco. Mas vamos apresentar quadros para o governador", disse. Aliado de Dilma Rousseff (PT) na disputa presidencial, Pattah disse que a UGT é "plural" no que diz respeito à ideologias políticas, mas há consenso em torno do pedido de "espaço" em um eventual novo mandato tucano. "A UGT nunca ficou à disposição de um partido", disse o sindicalista.

O encontro com Alckmin foi articulado pelo próprio presidente da UGT. Em seu discurso, Pattah disse que o apoio ao tucano é uma "unanimidade" na central e exaltou a abertura dada pelo tucano à categoria. "Nos orgulhamos do governador que temos. É unanimidade que estamos contigo", disse. Enquanto falavam ao microfone, os sindicalistas presentes gritavam: "(Alckmin) é o melhor".

Dirigentes da UGT também entregaram ao tucano um documento com as demandas da categoria, entre elas o aumento do piso salarial. O governador prometeu atender as exigências contidas no documento.

Na luta

"Quero assumir esse compromisso. E no nosso programa de governo é emprego e salário mais alto. É o que diminui a pobreza. Essa é a nossa luta", afirmou o tucano, sob aplausos. Alckmin prometeu "canal aberto" com as centrais. "É com grande alegria que venho aqui receber as propostas. E se Deus quiser, vamos continuar trabalhando juntos, de mãos dadas", afirmou. "Governo moderno é aquele que fica perto e entende os problemas da sociedade civil organizada."

O evento em que Alckmin recebeu o apoio da UGT não foi divulgado pela assessoria de imprensa da campanha. Ontem à noite, em evento anunciado aos jornalistas, o governador recebeu apoio de sindicalistas, a maior parte ligados à Força Sindical, vinculada ao Solidariedade. O tucano discursou e pediu votos para si e para o presidenciável do PSDB, Aécio Neves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A direção estadual da União Geral dos Trabalhadores (UGT) entregou ao candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), uma pauta com 11 propostas em prol dos pernambucanos. O documento foi repassado durante um almoço do petebista com dirigentes da UGT-PE, nesta segunda-feira (30), na sede do Sindicato dos Comerciários de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. A entidade sindical, que apoia a postulação do petebista, reúne 50 sindicatos de vários segmentos e mais de 300 mil filiados no Estado. No Brasil, a União é a terceira maior força sindical.

Entre as principais propostas sugeridas pela UGT, está a criação e o fortalecimento de conselhos estaduais nas áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública, Previdência, Emprego, Transporte, Renda e Meio Ambiente. Segundo o presidente da UGT-PE, Gustavo Walfrido, através desses colegiados as entidades sindicais e a sociedade civil poderão ter espaços nas discussões das políticas públicas em prol do desenvolvimento econômico e social equilibrado de Pernambuco.

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O presidente da União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco (UGT), Gustavo Walfrido, anunciou nessa sexta-feira (25), apoio a candidatura ao pré-candidato ao governo do Estado, senador Armando Monteiro (PTB). Mesmo sendo filiado ao PMN, partido que formou uma coligação recentemente numa aliança com o Psol, o gestor da entidade disse que se for preciso sai da legenda que integra atualmente.

Walfrido garantiu conversar com sindicalistas e apresentar uma decisão coletiva em torno de 30 a 60 dias. No entanto, deixou claro sua posição, independente da aceitação dos demais membros e declarou não votar no pré-candidato apoiado pelo PMN, José Gomes (Psol).

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“Eu aqui sou filiado ao PMN e aí? Vou votar no candidato a governador do PMN? Não. Porque eu não me sinto bem votando no candidato. Não fui convidado. Não fui ouvido para nada e sou contra, e se depender de mim já está decido a minha posição. E se o PMN quiser me enquadrar, eu saio do PMN. Não tenho nenhum problema em relação a isso”, revelou

O senador e pré-candidato a governo do Estado, Armando Monteiro (PTB), se reuniu na manhã desta sexta-feira (25) com membros da União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco (UGT) para solicitar apoio a sua campanha. O encontro ocorreu na sede da entidade, no bairro de São José, no Recife e quem primeiro levantou a bandeira do petebista foi o presidente da UGT e filiado ao PMN, Gustavo Walfrido. 

Se apresentando a um público que lotou a sala de reuniões da UGT, Monteiro defendeu a criação de uma agenda pró-emprego que abarca empresários trabalhadores e indústrias. “Há momentos que a sociedade tem que buscar as convergências e neste momento, Pernambuco tem o desafio de procurar o novo”, pontuou o pré-candidato.

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O petebista reconheceu o trabalho realizado no Estado através da gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), mas frisou também a participação do ex-presidente Lula (PT) e da presidente Dilma (PT) na liberação de recursos estaduais. “Eduardo Campos valorizou essas parcerias, mas o que restou é que o povo de Pernambuco ficou a longo tempo num processo de estagnação”, criticou, disparando indiretamente depois ao pré-candidato ao governo pelo PSB, Paulo Câmara. “Essa não é uma eleição de padrinhos. Não vamos votar em padrinhos, e sim, em candidatos”, alfinetou. 

Monteiro aproveitou a reunião para pedir o apoio dos sindicalistas e também para criticar a atuação do governo socialista no interior do Estado. “Tenho muita vontade de servir a Pernambuco (...). Lá no Sertão as oportunidades não chegaram da mesma forma. (...). Os projetos maiores não chegaram às regiões mais interiorizadas. Nós queremos construir este programa com a visão de todos para receber da UGT um conjunto de propostas”, prometeu. 

Apoiando publicamente a candidatura do petebista, o presidente da UGT garantiu conversar com todos os sindicalistas em prol de Armando. “Lógico e evidente que nós vamos construir esse debate e do que eu conheço do pessoal, com certeza nós vamos fechar essa questão de apoio a Armando Monteiro para governo do Estado, mas não iremos empurrar de guela a dentro nada. Lógico quer vai ter sindicato que vai ter um posicionamento diferente e a gente vai ter que respeitar. Agora a linha é de fazer o conhecimento para que os candidatos que não tenham problema na frente fechem com o candidato Armando Monteiro”, destacou Walfrido. 

Apesar do apoio do presidente, durante a reunião alguns integrantes da UGT se manifestaram contra o apoio e inclusive, deixaram claro que também serão levadas em conta às demais candidaturas postas. 

UGT- A União Geraldo dos Trabalhadores possui atualmente mais de 60 sindicatos registrados no Ministério do Trabalho. Segundo o presidente da instituição, os 60 sindicatos representam mais de 600 mil pessoas. 

 

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) fizeram, nesta quarta-feira (11), um ato em frente ao prédio da superintendência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na capital paulista, para protestar contra a má qualidade dos serviços de internet e de telefonia fixa e móvel, prestados pelas operadoras. Depois da manifestação, o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT, Ricardo Patah, e a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dulci, entregaram o documento com reivindicações à Anatel.

Segundo Patah, a parceria da UGT com a Proteste pretende fazer com que a Anatel cumpra seu papel e fiscalize os serviços prestados pelas empresas. “As agências reguladoras em geral não estão cumprindo seu papel institucional com transparência e compromissos traduzidos em ações”, disse o dirigente. Patah se mostrou indignado com a má qualidade e o preço elevado dos serviços de telefonia. “Na Europa e nos Estados Unidos, são vendidos cartões com os quais se liga para outro país para se falar por duas horas, a preço baixo e ótima qualidade. Aqui, para ligar de bairro para bairro é uma dificuldade e caro”.

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Maria Inês ressaltou que o documento destaca os problemas que os consumidores vêm enfrentando com a telefonia móvel e fixa, e destaca a má qualidade dos serviços. “O setor da telefonia é o mais reclamado pelos consumidores no Brasil todo, então esse documento contém uma síntese desse cenário histórico. São problemas recorrentes para os quais não se tem solução, apesar das inúmeras intervenções feitas em 15 anos pela Proteste”.

Segundo ela, entre os itens a serem revisados pela Anatel estão a falta de competitividade do setor, a má qualidade do serviço de internet 3G e o fato de o marco regulatório da internet estar parado há um ano no Congresso. “A Proteste viajou 5 mil quilômetros e percebeu que o consumidor paga e não tem o serviço. Mesmo assim, a agência já autorizou o 4G”.

A expectativa da UGT e da Proteste, com a entrega das reivindicações, é a de que a Anatel estabeleça uma agenda de trabalho com base nas propostas. Maria Inês explicou que as duas entidades esperarão 15 dias por uma resposta da Anatel e, depois disso, retomarão as manifestações. O superintendente da Anatel em São Paulo, Everaldo Gomes Ferreira, recebeu o documento e garantiu que levará as reivindicações para os superiores.

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Com várias manifestações ocorrendo no País, o protesto promovido pelos centros sindicais - grupos que tradicionalmente realizam mobilizações no Brasil desde o começo do século XX - não é mais um movimento protagonista. O chamado Dia Nacional de Lutas, evento promovido pelos órgãos de interesse da classe trabalhadora, na última quinta-feira (11), parece que está perdendo representatividade.

Muitas reivindicações dos centros sindicais foram parecidas com a de outros protestos recentes. A melhoria na saúde, educação, segurança, presentes em outros protestos,  foram unificadas com a redução da carga horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais (Proposta de Emenda à Constituição231/95), o fim do fator previdenciário (Projeto de Lei 3299/08), o reajuste das aposentadorias e a rejeição do Projeto de Lei que regulamenta a terceirização (PL 4330/04).

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Mas, diferente das expectativas dos líderes das classes trabalhadoras, o movimento não foi aderido pela maioria da população que caminhou nas ruas em outras manifestações. O povo aplaude os centros sindicais, mas prefere levar o seu cartaz e fazer seu próprio manifesto. Sem liderança.

Os sindicalistas marcharam com os políticos e bandeiras de diversos partidos, atitude condenada pelos novos protestantes. “São pessoas com ambições políticas partidárias. Esse pessoal vem usando o movimento sindical como trampolim para carreira política. Além do que algumas entidades podem se tornar chapas brancas. Por isso é mais fácil eles serem recebidos pelos políticos”, opinou o cientista político Michel Zaidan Filho, sobre o encontro dos líderes sindicais com representantes do Governo de Pernambuco e da bancada oposicionista na Assembleia Legislativa (Alepe), na última quinta-feira (11).

“A gente é pluripartidário. Como temos apoio de políticos não podemos excluir eles. Eu dependo deles para votar nas pautas a favor da classe trabalhadora. Eu não podia esconder ninguém. Não existe essa preocupação. Quem dominou o processo foram as centrais sindicais. Partido político em nenhum momento se envolveu”, defendeu-se o presidente da União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco (UGT-PE), Gustavo Walfrido.

Mesmo afirmando que a passeata em Pernambuco foi vitoriosa para a classe trabalhadora, Walfrido espera que o povo tenha mais conhecimento político. “O que está faltando é consciência política da classe trabalhadora para participar. O momento é esse de dar resposta aos políticos. A partir do momento que a gente puder fazer isso. Como a sociedade fez. Vamos ter mais força”, declarou.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) lança, nesta sexta-feira (7), a "Campanha contra a Informalidade no Trabalho". A ação iniciará às 10h, na sede nacional da instituição, em São Paulo.

"Por causa desses maus patrões esses trabalhadores nunca vão ver a cor do 13º salário, do seguro-desemprego, do FGTS, das férias, da licença-maternidade e da aposentadoria. Estamos travando uma verdadeira guerra contra aqueles que mantêm o trabalhador na informalidade", destaca o presidente da UGT, Ricardo Patah, conforme informações da assessoria de comunicação da União.



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Um ato público - batizado de “Calçada Legal” - com o intuito de devolver à Prefeitura do Recife (PCR) a responsabilidade pelas calçadas, teve início nesta terça-feira (8), na Praça da Independência, bairro de São José, Centro da cidade. A mobilização percorrerá por 94 bairros para coletar 50 mil assinaturas para que o projeto seja aceito. O próximo local será a Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista.

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A sugestão foi uma iniciativa do vereador Raul Jungmann, do Partido Popular Socialista (PPS) e realizada pela União Geral dos Trabalhadores (UGT). O projeto torna o município responsável pela manutenção e conservação das calçadas – que atualmente, é obrigação dos donos dos imóveis – sem que seja acrescido nenhum tipo de taxa no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

O Parlamentar falou sobre a necessidade de um projeto de lei popular. “O conceito é mobilizar e conscientizar a população de que as pessoas podem e devem contribuir com a realização da legislação” afirmou o vereador. Raul Jungmann explicou que a ideia surgiu de uma enquete realizada em uma rede social, onde 63% das pessoas votaram pela prefeitura assumir o controle sobre as calçadas.

Adriano dos Reis, de 38 anos, que assinou o projeto disse que acreditava na proposta. “Acho que será muito vantajoso para toda a população e se isso for aprovado, o Recife vai sair ganhando” afirmou o rapaz. A partir desta quarta-feira (9) também valerá as assinaturas eletrônicas, que serão coletadas através de redes sociais que serão ativadas no dia.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse hoje que a entidade mantém o apoio ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), mas defende que todas as denúncias que atingem o pedetista sejam apuradas. "Acredito na inocência do ministro Lupi", disse, durante a 13ª reunião plenária da Executiva Nacional da UGT, realizada hoje e amanhã na capital paulista.

"Ele tem o apoio da UGT, mas deixo claro que tudo deve ser apurado, e se comprovada irregularidade, ele deve ser punido como qualquer um", acrescentou o dirigente. Lupi havia confirmado presença no evento, mas, segundo Patah, cancelou sua participação devido a uma reunião marcada pela manhã, pouco antes do embarque previsto de Brasília para São Paulo.

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Para o presidente da UGT, Luppi está sendo alvo de denúncias por causa da sua atuação em favor das bandeiras trabalhistas, o que, segundo Patah, contraria alguns setores do Congresso. "O ministro está sendo alvo de uma saraivada de denúncias por conta da demonstração do seu lado trabalhador", afirmou. O dirigente não descarta que as notícias sobre supostas irregularidades venham de colegas do próprio partido do ministro do Trabalho, o PDT.

Patah negou que Lupi viria ao encontro do sindicato para reunir apoio na sua campanha para permanecer à frente do Ministério do Trabalho. Apesar da negativa, disse que a UGT não vai abandonar o ministro enquanto não houver provas concretas das supostas irregularidades. "Não abandonamos ninguém", disse o líder sindical, ao reafirmar o apoio da UGT ao ministro do Trabalho.

Perguntado se Lupi ainda tem forças para seguir no cargo, após novas denúncias divulgadas no fim de semana e hoje na imprensa, Patah respondeu que, considerando casos de outros ministros do governo Dilma Rousseff que caíram após denúncias, a "tendência" é de que Lupi não resista até a reforma ministerial. "Pelo histórico dos últimos casos, a tendência é de que ele não chegue até a reforma ministerial", afirmou, reforçando que defende, antes de qualquer atitude, a apuração das denúncias.

Em meio à pressão dos opositores para impedir a liberação do registro do Partido Social Democrático (PSD) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, lançou hoje o braço sindical da nova legenda. De olho na capilaridade dos movimentos sociais e na força das entidades sindicais, Kassab assinou a ficha de filiação de Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), considerada a terceira maior central sindical do País.

Com a entrada de Patah - e mais 20 sindicalistas ligados à entidade, além de representantes de movimentos sociais -, Kassab se alia às bases que deram origem ao PT e segue o exemplo do PSDB, que recentemente criou um núcleo sindical para estreitar suas relações com a base dominada até então pelos petistas.

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Como presidente da UGT, Patah comanda 1.013 sindicatos que representam mais de 7 milhões de trabalhadores. No PSD, o sindicalista presidirá o núcleo responsável pelas políticas sociais do partido e terá à disposição 50% dos recursos da sigla provenientes do fundo partidário. "Será uma organização de mobilização, de ação", explicou Kassab.

De acordo com o prefeito, idealizador e presidente nacional do partido, 25% dos recursos do PSD serão destinados à direção executiva e os outros 25% para formação doutrinária, esta última sob a responsabilidade do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. "É um passo consistente que o partido dá para ter representatividade. Isso mostra a importância que estamos dando para os movimentos sociais", comemorou Kassab, ao dar as boas-vindas ao sindicalista.

Até pouco tempo, Patah orgulhava-se de não ter vínculos com nenhum partido e de presidir uma entidade sindical pluripartidária. Após ser procurado por vários partidos, ele mudou de ideia quando o prefeito de São Paulo ofereceu a coordenação das ações sindicais e sociais, mais duas vagas na executiva nacional da sigla.

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