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A receita gerada pelo turismo internacional no Brasil, de janeiro a junho, aumentou 5,94% na comparação com a do primeiro semestre do ano passado, informou hoje (26) o Ministério do Turismo. Os viajantes estrangeiros deixaram no país US$ 3,24 bilhões, US$ 180 milhões a mais do que no primeiro semestre do ano passado (US$ 3,06 bilhões). Os dados são do Banco Central.

De acordo com a pasta do Turismo, o aumento de gastos dos estrangeiros acompanha a alta na chegada de turistas internacionais no período. A entrada de turistas estrangeiros no Brasil aumentou 8% no primeiro semestre em comparação com os primeiros seis meses de 2017: foram 3,15 milhões de visitantes internacionais, segundo números preliminares divulgados pelo Ministério do Turismo com base em informações da Polícia Federal.

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“Os dados reforçam que o turismo é um vetor da economia e como tal deve ser tratado”, disse, em nota, o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.

Ainda segundo a pasta, cinco dos seis primeiros meses do ano tiveram receita superior à do ano passado: janeiro (17,8%), fevereiro (14,2%), abril (19,6%), maio (2,3%) e junho (0,5%).

Brasileiros no exterior

“Já a despesa cambial turística, valor gasto pelos brasileiros no exterior, caiu em junho. Passou de US$ 1,51 bilhão (2017) para US$ 1,49 bi, o que corresponde a -1,5%.

No acumulado do ano, no entanto, a despesa cambial foi de US$ 9,57 bilhões correspondendo a um percentual de 8,72% superior ao mesmo período de 2017 (US$ 8,81 bilhões)”, diz a nota do ministério.

Uma tromba d´água, que consiste na formação de grande quantidade de vapor de água em nuvens que se movem formando um cone, assustou alguns turistas que estavam neste último final de semana no Mar Negro, na cidade de Arkhipo-Osipovka, na Rússia. Quem estava nas redondezas do local conseguiu avistar esse fenômeno.

Nas redes sociais, algumas pessoas que captaram o fato acabaram compartilhando o ocorrido, que muito se assemelha a um tornado. Em um dos compartilhamentos, o vídeo publicado no Instagram já chega a quase 4 mil visualizações. Confira o flagra.

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A Prefeitura de Veneza aprovou nesta quinta-feira (12) um regulamento que prevê o banimento de turistas e trabalhadores irregulares que violarem o "decoro" da cidade, que vem buscando formas de conter o crescente descontentamento dos moradores locais com o turismo de massa.

O projeto, que será submetido a votação do Conselho Municipal, prevê multas de 100 a 300 euros (de R$ 455 a R$ 1.365, segundo a cotação atual) para quem cometer ações que "limitem a livre acessibilidade e usabilidade das infraestruturas ferroviárias, aeroportuárias, marítimas e de transporte público local, urbano e interurbano".

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Além disso, os infratores podem ser banidos de Veneza por 48 horas e, em caso de reincidência, por até seis meses. A medida mira sobretudo comportamentos recorrentes entre turistas, como urinar em lugares públicos, fazer piqueniques no meio das ruas, sentar ou deitar nos degraus das pontes ou sob pórticos e pular nas águas dos canais venezianos.

Não será tolerada nem mesmo as práticas de se sentar na beira dos canais e colocar os pés na água e de usar pranchas de surfe em áreas alagadas em dias de "acqua alta". O regulamento também proíbe o consumo de bebidas alcóolicas nas ruas das 19h às 8h do dia seguinte.

Ainda há medidas para evitar ações abusivas contra os turistas, como a prática de pegar as bagagens de viajantes na escada para forçá-los a dar dinheiro. O objetivo do regulamento é evitar qualquer ato que possa representar uso irregular do solo público ou que atrapalhe a circulação nas estreitas vias do centro histórico de Veneza.

Nos últimos anos, a cidade vem adotando medidas para reduzir o fluxo de turistas e impondo multas para coibir comportamentos inadequados. Ainda em 2018, a Prefeitura deve começar a testar um sistema de "semáforos" para viajantes na praça San Marco.

Da Ansa

Milhares de turistas que reservaram estadias em hotéis recentemente foram avisados de que os detalhes do seu cartão de crédito podem ter sido roubados depois que o software usado para processar reservas online foi invadido.

Cadeias de hotéis de luxo estão notificando os hóspedes de que suas informações pessoais e financeiras podem ter sido roubadas, pois a empresa de software Fastbooking, sediada em Paris, sofreu uma violação em 14 de junho.

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A Fastbooking, que fornece o mecanismo de reservas para cadeias de hotéis populares em toda a Europa, disse que está colaborando com hospedagens de pelo menos 25 países para ajudá-las a alertar os clientes afetados.

A empresa disse que a violação de dados incluiu 120 mil informações de cartões de crédito em sites de reservas no exterior. "Todos os nossos mercados foram afetados, mas isso representa uma minoria de nossos clientes", disse uma porta-voz da Fastbooking.

A Fastbooking se recusou a informar quantos estabelecimentos foram afetados, mas operadoras de hotéis, incluindo a Hotel Monterey, a Hankyu Hanshin Hotels e a Royal Holdings, disseram que os dados dos seus clientes, incluindo nomes, endereços e nacionalidades, foram roubados.

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A Nova Zelândia anunciou que irá impor uma taxa especial aos turistas estrangeiros para financiar o desenvolvimento de suas infraestrutura, em um contexto de auge turístico no país.

O número de turistas que visitaram este território de 4,5 milhões de habitantes aumentou em um terço nos últimos três anos, com 3,8 milhões de visitantes registrados nos últimos 12 meses (de abril de 2017 a abril de 2018).

"Este rápido crescimento tem consequências nos custos e na disponibilidade das infraestruturas públicas", explicou o ministro do Turismo, Kelvin Davis.

A partir de meados de 2019, será imposta uma taxa de 25 a 35 dólares neozelandeses (US$ 17,5 a US$ 24,5) aos turistas estrangeiros, salvo os australianos.

O turismo é um dos pilares da economia nacional. No primeiro ano, o governo espera recolher cerca de 80 milhões de dólares neozelandeses com essa taxa, dos quais metade será destinada à infraestrutura, e a outra, a medidas de proteção ambiental.

O Ministério do Turismo lançou nesta terça-feira (27) o Plano Nacional do Turismo (PNT), que elenca um conjunto de metas para o setor nos próximos quatros anos. Entre os objetivos a serem alcançados até 2022, está a criação de 2 milhões de postos de trabalho no segmento, que somente no ano passado foi responsável por 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB), com aporte de US$ 152,2 bilhões na economia brasileira. O governo também pretende triplicar a receita do turismo no período e quase dobrar o número de pessoas que viajam dentro do país e o de estrangeiros que visitam o Brasil.

"Temos em mãos um instrumento que direciona políticas efetivas, orienta os gestores sobre as prioridades do setor e traz metas factíveis para o Brasil se tornar uma potência mundial no mercado de viagens”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão, em comunicado à imprensa.

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De acordo com o PNT, o aproveitamento do setor de turismo está ainda muito longe das potencialidades nacionais. Relatório do Fórum Econômico Mundial, de 2017, mostra que, entre 136 países, o Brasil é considerado o número um no quesito diversidade de recursos naturais, além de se destacar como 8º classificado no item recursos culturais. Apesar desta vantagem comparativa, o país está ainda muito atrás em parâmetros como ambiente de negócios (129º), priorização do setor (109º), segurança (106º), recursos humanos (93º) e abertura internacional (66º). Por causa de eventos internacionais como a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil melhorou sua infraestrutura aeroportuária e os serviços turísticos, que já figuram entre os 40 melhores do mundo, mas ainda é preciso mais, segundo o governo.

Só no ano passado, o turismo no planeta atraiu mais de 1,3 bilhão de pessoas, gerou 292 milhões de empregos e movimentou US$ 7,6 trilhões. Desse total, o Brasil recebeu menos de 0,6% dos viajantes e faturou apenas 0,4% do valor global movimentado pelo setor de viagens. Uma das metas é praticamente dobrar o número de visitantes estrangeiros, que até bateu recorde no ano passado, com 6,5 milhões de turistas, mas que pode atingir 12 milhões em 2022, de acordo com o PNT. "Nesse sentido, medidas como o aumento da promoção internacional e do número de voos e a implantação de vistos eletrônicos para desburocratizar a vinda de estrangeiros para o país serão fundamentais para ampliar o número de turistas internacionais no Brasil", diz um trecho do plano.

A ideia é aumentar a receita gerada pelos visitantes estrangeiros de US$ 6,5 para US$ 19 bilhões em quatros anos. Para isso, uma das iniciativas é ampliar o número de eventos internacionais sediados no país, já que o turista de negócios gasta, em média, US$ 82,54 por dia, enquanto o turista de lazer desembolsa uma valor médio menor (US$ 61,41 por dia), segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT). Em 2017, o Brasil foi o 15º país em número de eventos e convenções internacionais. Para o governo federal, esse desempenho pode ser ainda melhor.

Mercado interno

As viagens de brasileiros dentro do próprio país são "a mola propulsora do turismo brasileiro", segundo o ministério. Esse volume representa 93,5% do PIB gerado pelo setor, enquanto as viagens internacionais contribuem com 6,5%. Apenas em 2016, foram realizadas mais de 200 milhões de viagens em território nacional.

Apesar dos números, menos de um terço da população (cerca de 60 milhões de pessoas), viaja pelo país. O PNT prevê ampliar esse volume em mais 40 milhões de viajantes domésticos. Para isso, uma das medidas previstas é o aumento da oferta de voos e rotas regionais e o estímulo à regionalização do turismo, algo pouco explorado. 

Empregos

Segundo o PNT, o turismo impacta mais de cinquenta segmentos da economia, gerando emprego e renda, atualmente, para cerca de 7 milhões de pessoas. As principais geradoras de empregos diretos são as atividades relacionadas a hotelaria, agências de turismo, companhias aéreas, demais tipos de transportes de passageiros e turistas, além de restaurantes e empreendimentos de lazer.

Com o aumento das viagens domésticas e do número de turistas internacionais no país, o mercado de trabalho deverá se aquecer, segundo o governo, e chegar a 2022 com um aumento de 2 milhões de postos de trabalho no setor.

6.588.770 turistas estrangeiros visitaram o Brasil em 2017. É o que revela uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo e divulgada nesta segunda-feira (26). De acordo com o MTur, o número é maior que o registrado nos anos da Olimpíada e da Copa do Mundo. Ainda segundo o ministério, a alta de 0,6% em relação a 2016 teve a ajuda dos países vizinhos, visto que a América do Sul registrou um salto de 11,1% no número de turistas no ano passado. 

A pesquisa apontou, ainda, os principais estados visitados pelos turistas. São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são, nessa ordem, as principais portas de entrada do Brasil. Outro fator investigado pelo Ministério do Turismo é o meio de transporte usado pelos viajantes. Os números apontam que, apesar de ter registrado uma queda de 4,2%, o avião continua sendo o principal meio de transporte para o turista internacional - 63,5% usaram aeronaves para chegar ao Brasil. Pelas estradas, entraram 2,25 milhões de visitantes e 52,5 mil usaram navios.

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Em fevereiro, primeiro mês de funcionamento do visto eletrônico para Austrália, Japão, Canadá e Estados Unidos, foi registrado um salto de 76% no pedido de autorizações de entrada no país. Foram 25,6 mil pedidos de autorização para entrada no país, 11,1 mil a mais que no mesmo mês de 2016. “Temos defendido o reforço na promoção internacional, a modernização da Embratur e a abertura do país para o mercado global como forma de impulsionar o turismo internacional no nosso país”, revelou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Uma reunião programada para esta quinta-feira (22), em Fernando de Noronha, vai discutir uma possível redução no número de turistas que visitam a Ilha. O pedido de moção para a diminuição do número de voos com destino ao arquipélago foi solicitado pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), no fim de 2017. Apenas no ano passado, Noronha recebeu cerca de 95.000 visitantes, aponta o ICMBio. 

“O novo Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha, aprovado em junho de 2017, restringiu o número de visitantes à ilha a 246 por dia e limitando o número de voos que ocorrem por dia na ilha. Essa normativa foi  construída respeitando a média já definida pela Administração da Ilha. O pedido do ICMBio é que se cumpram as normas, tanto do ICMBio quanto da ATDEFN”, explicou o Instituto através de nota. 

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O Instituto Chico Mendes da Biodiversidade critica, ainda, os possíveis impactos que o aumento do número de turistas podem causar no local. “A ilha possui uma infraestrutrura deficitária em coleta e tratamento de esgoto, coleta de lixo, fornecimento de água, logística do porto, entre outros itens também importantes. Dessa forma, aumentando o número de visitantes - que em quatro anos aumentou de 60.000 para 95.000 visitantes- os impactos em cadeia aumentam junto”, revela.  “O Abastecimento da ilha é feito entre 7 a 10 dias. Quanto mais pessoas consumindo, menor é a disponibilidade de água para os moradores”, completa o Instituto. 

De acordo com a presidente do Conselho de Turismo de Fernando de Noronha (Contur), Adriana Flor, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o setor de Controle Migratório da Administração da Ilha, a Usina de compostagem de resíduos sólidos e a Associação de Pousadeiros de Fernando de Noronha, que são as organizações mencionadas pela pesquisa do ICMBio, vão participar do fórum.

“Nós sabemos que o problema existe, mas a solução não está exclusivamente na redução dos voos. Além do mais, não podemos tomar uma decisão sem ouvir os outros órgãos citados pelo ICMBio. Por isso, a reunião de amanhã será importante para a gente colher mais dados e ouvir essas instituições”, explica Flor. O encontro está marcado para as 9h desta quinta-feira (21) no Centro de visitante Atalaia de Turismo, na Vila do Boldró, em Fernando de Noronha. 

Ao perceber algo estranho por trás do espelho do quarto, um casal, que estava hospedado em São Vicente, no litoral de São Paulo, se assustou ao encontrar uma câmera. O imóvel tinha sido alugado através de um site de hospedagens. Os turistas desligaram e retiraram o equipamento e agora se preocupam com a possibilidade de terem sido gravados num momento íntimo.

De acordo com o boletim de ocorrência feito na quinta-feira (25), obtido pela TV Tribuna, após desligarem a câmera os turistas receberam uma ligação do dono do imóvel, que questionou se havia acontecido algum problema. Ao relatarem o ocorrido, o proprietário informou se tratar de uma medida de segurança e que estava descrito no site de reservas. No entanto, a arquiteta de 28 anos e o analista de sistemas, 27, garantiram às autoridades que não havia nada disso descrito. 

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A Polícia Civil informou à emissora de televisão que a filmadora será encaminhada ao Instituto de Criminalística, afim de descobrir se eles foram gravados e se tem alguma outra coisa armazenada. As autoridades ainda tentarão informações com o dono do imóvel para saber o motivo da instalação da câmera no quarto do imóvel

Boletim divulgado esta tarde (21) pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro revela melhoras no quadro clínico do australiano que sofreu traumatismo craniano, vítima de atropelamento na quinta-feira (18), na Praia de Copacabana, zona sul da capital fluminense. Ele permanece internado, em estado gravíssimo na UTI do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea.

Oito vítimas continuam internadas, incluindo o australiano que reside no Brasil há cerca de 20 anos. Quatro pessoas atropeladas estão no Miguel Couto e três no Hospital Municipal Souza Aguiar, região central da cidade. No acidente, morreu a bebê de oito meses Maria Louize, sepultada ontem (20).

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Um menor de sete anos e três adultos de 36, 38 e 41 anos foram declarados clinicamente estáveis e têm cirurgias ortopédicas marcadas para amanhã (22). Eles estão internados no Miguel Couto.

No Hospital Souza Aguiar permanecem dois argentinos, de 34 e 61 anos. Eles estão em recuperação, após cirurgias ortopédicas realizadas sexta-feira (19). Outra vítima, de 32 anos, foi inscrita no Sistema Estadual de Regulação, com pedido de transferência para hospital de alta complexidade em ortopedia. 

Um esquiador britânico desapareceu no leste da França, enquanto 13 mil turistas estão isolados do mundo em uma estação de esqui na Suíça e milhares de outros na Itália: a neve excepcional que cai nos Alpes nos últimos dias tem provocado muitos problemas.

Em Savoie (leste da França), caiu entre 1,50 e 1,80 m de neve em 36 horas. Uma leve melhora no clima nesta terça-feira permitiu que os socorristas lançassem as buscas por um esquiador britânico de 39 anos que desapareceu no domingo, no final do dia, de acordo com a polícia de Albertville.

A prefeitura de Savoie indicou à AFP que um helicóptero sobrevoaria a área fora da pista da estação onde o celular do turista emitiu seu último sinal.

Os acessos às estações francesas Tignes e Val d'Isere foram reabertos nesta terça-feira, mas os passeios a pé ainda estão proibidos em algumas áreas, porque o risco de avalanche permanece.

Na Suíça, as regiões de Haut-Valais (sul) registraram até 1,80 m de neve durante os últimos três dias e o alerta de avalanche está em seu nível máximo, de acordo com o serviço de meteorologia suíço.

O primeiro treinamento para a Copa do Mundo de Esqui, programada para sábado em Wengen (centro da Suíça), foi cancelado nesta terça devido ao mau tempo e aos fortes ventos que causaram danos na pista.

O resort alpino de Zermatt, no cantão do Valais (sudoeste), está isolado desde segunda-feira à noite, com cerca de 13 mil turistas, indicou à AFP uma funcionária da estação, Janine Imesch.

A estrada que leva à estação foi fechada na segunda-feira de manhã e o trem está parado desde segunda à noite.

"Não se pode esquiar ou caminhar, mas é tranquilo, um pouco romântico. Não há um pânico", garantiu Imesch.

"As chegadas e partidas não são possíveis no momento" e pode haver "cortes de energia", explicou em seu site a famosa estação, que também especifica que uma ponte aérea deve ser estabelecida ao longo do dia.

Outros vilarejos em Valais estão isolados em razão de deslizamentos de terra e do risco de avalanche, de acordo com a agência suíça ATS.

A queda excepcional de neve no lado italiano dos Alpes também isolou alguns vilarejos.

Em Sestriere, onde caíram mais de dois metros de neve em 48 horas, uma avalanche atingiu um edifício de cinco andares na madrugada desta terça-feira, perto da estrada principal que conduz à estação de esqui.

As 29 pessoas que estavam no edifício foram evacuadas e passam bem.

Várias estradas foram fechadas como medida de precaução, isolando alguns municípios, como a estação de esqui de Cervinia, no Vale de Aosta, que já havia experimentado um episódio similar no início de janeiro.

As férias escolares acabaram e o número de turistas e moradores bloqueados passou de 11.000 na semana passada para cerca de 5.000 nesta terça, de acordo com a imprensa italiana.

A era da entrada "quase grátis" no famoso Metropolitan Museum of Art de Nova York, conhecido como Met, chegou ao fim. A partir de 1º de março, os turistas pagarão uma entrada no valor de 25 dólares, ao invés de uma tarifa à vontade.

Desde 1970, o museu mais prestigiado dos Estados Unidos oferece aos seus visitantes um preço sugerido de 25 dólares por adulto, uma política "incomum" para um museu de renome internacional, destacou seu presidente, Daniel Weiss.

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A partir de 1º de março, os 25 dólares serão obrigatórios para os adultos que não forem moradores do estado de Nova York, ou seja, essencialmente para os turistas, para os quais o Met faz parte de uma etapa obrigatória de sua visita à "Big Apple".

Para não penalizar os estudantes de Nova York e de sua região, eles continuarão pagando o que desejarem. Turistas estudantes e da terceira idade permanecerão pagando tarifas reduzidas, 12 e 17 dólares, respectivamente. Os menores de 12 anos não pagam a entrada.

Esta mudança de política ocorre após meses de consultas com a Prefeitura de Nova York, que aceitou a modificação sem temer um impacto negativo para o turismo, vital para esta cidade que recebeu 61,8 milhões de visitantes em 2017.

O aumento será acompanhado por uma extensão da validade dos bilhetes para três dias consecutivos, o que estimularia os turistas a percorrer os dois anexos: o vizinho Met Breuer, de arte moderna e contemporânea; e os "Cloisters", de arte medieval, no extremo norte de Manhattan.

"Há 12 anos constatamos uma diminuição significativa da eficácia de nossa política" de preços sugeridos, explicou Weiss.

Embora 63% dos visitantes desembolsassem 25 dólares em 2004, somente 17% dos visitantes aceitaram pagar essa quantia em 2017, indicou Weiss, que chegou ao Met em 2015 para melhorar as finanças do museu, com um orçamento anual de 305 milhões de dólares.

E apesar das visitas ao Met terem aumentado nos últimos anos, a renda permaneceu no mesmo nível, detalhou.

Não obstante, os ingressos são fonte de financiamento minoritário para o Met: representam hoje 14% da renda, e mesmo com a próxima alta não superaria os 17%, segundo Weiss.

Diferentemente do Museu do Louvre de Paris, cujo ingresso custa 15 euros por adulto, o Met recebe poucos subsídios públicos e a maior parte de sua renda provém de doações que cobrem cerca da metade de seu orçamento anual.

Dois turistas argentinos morreram quando o carro em que estavam colidiu com outro veículo, na tarde desta quinta-feira (4) na esquina da Avenida Alexandre Ferreira com a Rua General Tasso Fragoso, a um quarteirão da Lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul do Rio).

Havia seis pessoas no veículo onde estavam os argentinos, um Ford Fiesta: um casal, dois filhos (um menino de 4 anos e uma adolescente de 13) e os pais da mulher. Até a noite desta quinta não havia a identificação dos mortos, que são adultos. Os outros dois adultos e as crianças estão internadas nos hospitais municipais Miguel Couto, no Leblon (zona sul), e Souza Aguiar, no centro.

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No outro veículo envolvido no acidente, uma caminhonete Ford Ranger, havia dois adultos, moradores do Rio, que não se feriram. A responsabilidade pela colisão será investigada pela Polícia Civil. Segundo a instituição, os argentinos estavam em férias no Rio, onde pretendiam permanecer até o próximo dia 16.

 

Neste ano, a Prefeitura de Salvador optou por expandir as comemorações de fim de ano para o Festival da Virada Salvador 2018, com algumas atrações de peso como Pabllo Vittar, Jota Quest, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte. O evento atrairá turistas e soteropolitanos para curtirem a festa com a família. Segundo a Prefeitura, estima-se que 2,5 milhões de pessoas estarão presentes no Festival; de acordo com os dados da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), entre os meses de novembro e dezembro de 2017, a rede hoteleira de Salvador registrou um aumento de 30% nas reservas para as festas de fim de ano.

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Ano passado, o evento foi realizado na Praça Cairú, no bairro do Comércio. Com a nova mudança de endereço para um espaço mais amplo, os shows acontecerão pela primeira vez no antigo Aeroclube, hoje Arena Daniela Mercury, na Orla da Boca do Rio.

O espaço receberá mais de 40 atrações e mais de 300 artistas, de todos os estilos musicais, passeando desde o axé até a eletrônica. Serão cinco dias de festa entre 28/12 até 01/01/2018, ainda terá 15 minutos de queima de fogos durante a virada. Tudo isso, de forma gratuita.

Na festa também haverá uma roda gigante com 36 metros de altura, palco com telas de led, Espaço Kids, praça de alimentação, Vila Pelô, Feira da Economia criativa com mais de 40 stands entre gastronomia, arte, moda, postos de saúde com equipe médica, banheiros químicos climatizados, pontos de táxi sinalizados, mais de duas mil vagas de estacionamento e a segurança será reforçada com o apoio da Guarda Municipal.

Para quem quer ver os artistas bem de pertinho, há opção do camarote em frente ao palco, com valores entre R$240 e R$800. 

Confira a programação:

Quinta-feira – 28/12 – Abertura dos portões, às 16 horas e shows com início às 18:30

Cortejo com Malê Debalê

Gustavo Lima

Gilberto Gil

Aviões do Forró

Harmonia do Samba

Duas Medidas

Sexta-feira - 29/12 - Abertura dos portões, às 16 horas e shows com início às 18:30

Cortejo com Muzenza

Rafa & Pipo Marques

Skank

Luan Santana

Cláudia Leitte

Saulo

Solange Almeida

Sábado – 30/12 – Abertura dos portões, às 16 horas e shows com início às 18:30

Abertura do Cortejo Afro

Olodum

Carlinhos Brown & Timbalada

Wesley Safadão

Jota Quest

Matheus & Kauan

Léo Santana

Domingo – 31/12 - Abertura dos portões, às 15 horas e shows com início às 18:30

Cortejo com Ilê Aiyê

Amanda Santiago

Bell Marques

Ivete Sangalo

Marília Mendonça

Alok

Psirico

Jorge e Mateus

Segunda – 01-/01 - Abertura dos portões, às 15 horas e shows com início às 18:30

Cortejo com Filhos de Gandhy

Daniel Vieira

Margareth Menezes

Daniela Mercury

Mariene de Castro

Pelo menos 11 turistas, inclusive estrangeiros, que chegaram ao Caribe mexicano em um cruzeiro americano morreram e outros 20 ficaram feridos em um acidente rodoviário quando se dirigiam a uma zona arqueológica, informou o governo de Quintana Roo.

"Um ônibus turístico saiu da estrada no trecho El Cafetal-Mahahual. Infelizmente, 11 pessoas perderam a vida", informou o governo estadual em um comunicado.

As vítimas são "visitantes de Mahahual que chegaram no cruzeiro Royal Caribbean com destino à zona arqueológica de Chacchobén", detalhou.

No ônibus, da companhia local Costa Maya, viajavam 31 passageiros.

Uma fonte do governo comentou à AFP que entre as vítimas há estrangeiros, mas passado o meio-dia, as autoridades seguiam sem detalhar o número, nem a nacionalidade.

No entanto, versões da imprensa local reportaram que haveria italianos e canadenses entre os mortos.

As causas do acidente ocorrido em uma estrada em linha reta e com pouco tráfego são desconhecidas.

Mahahual, 350 km ao sul de Cancún e próximo da fronteira com Belize, é uma região turística onde chegam diversos navios de cruzeiro internacionais.

- Pouca informação -

"O capotamento do ônibus ocorreu nas primeiras horas da manhã e de imediato as autoridades foram avisadas (...) para os trabalhos de resgate pertinentes", destacou a companhia turística.

As autoridades não informaram a procedência do cruzeiro. Na página web da Royal Caribeban, os cruzeiros pelo Caribe partem dos Estados Unidos e de Porto Rico.

A AFP contatou uma porta-voz da Royal Caribbean, que recusou-se a comentar o acidente. Em sua conta no Twitter, a empresa se limitou a dar suas condolências. "Estamos fazendo tudo o que podemos por nossos hóspedes, inclusive assistência médica e transporte", destacou.

A empresa de cruzeiros, fundada na Noruega e com escritórios em Miami, promove viagens para a região arqueológica de Chacchobén, localizada a 70 km de Chetumal, capital de Quintana Roo e fronteiriça com Belize.

De Mahahual, que também tem uma zona de praias e restaurantes, partem diversos passeios turísticos para os visitantes que chegam nos cruzeiros e são a principal fonte de renda do porto.

Quintana Roo, onde ficam Cancún e a Riviera Maia, é o destino mexicano mais visitado por turistas estrangeiros.

Milhares de turistas estrangeiros se preparavam nesta quinta-feira (30) para deixar a ilha indonésia de Bali, um dia depois da reabertura do aeroporto de Denpasar, que permaneceu fechado por três dias em consequência das cinzas emitidas pelo vulcão Agung.

"Desde a reabertura do aeroporto, os voos recomeçaram e a situação volta progressivamente ao normal", declarou Israwadi, porta-voz do aeroporto internacional, que como muitos indonésios tem apenas um nome.

"Milhares de pessoas deixaram Bali. Na noite passada, mais de 1.000 pessoas embarcaram em aviões", completou, sem divulgar números preciso sobre a quantidade de turistas que já deixaram a ilha e os que ainda permanecem no território indonésio.

Quase 120.000 turistas estavam retidos desde segunda-feira (27) na ilha, que tem praias paradisíacas e atrai viajantes de todo o mundo, depois que o vulcão Agung entrou em atividade.

O aeroporto foi reaberto na tarde de quarta-feira, após uma mudança de direção do vento.

A última erupção do Agung em 1963 provocou 1.600 mortes depois que muitos moradores não foram retirados da região a tempo.

A Austrália decidiu proibir a partir de 2019 o acesso ao Uluru, maior monólito do mundo, pelo temor de que a região se transforme em um "parque temático", sem o respeito necessário ao profundo significado cultural da gigantesca rocha vermelha.

Escalar o monólito, também conhecido como Ayers Rock, é considerado por muitos turistas como uma atividade obrigatória durante a visita à Austrália.

As escaladas acontecem contra a vontade dos aborígenes proprietários, os Anangu, que consideram o local sagrado.

Em uma reunião da diretoria do Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta, integrado por proprietários aborígenes e representantes do parque nacional, foi aprovada por unanimidade a proibição do acesso aos turistas.

A medida entrará em vigor em outubro de 2019.

"Desta decisão podem ficar orgulhosos tanto os Anangu como os não-Anangu, e ter consciência de que fechá-lo é apropriado", disse o presidente da diretoria, Sammy Wilson.

Ele afirmou ao canal ABC que o local "não é um parque temático".

"Algumas pessoas no setor turístico e no governo poderiam dizer que é necessário mantê-lo aberto, mas não são eles que fazem a lei nestas terras. É um local extremamente importante, não um espaço de jogos ou um parque temático ao estilo Disney", completou

A relação dos aborígenes com a rocha tem milhares de anos e para eles a região tem um alto significado espiritual e cultural.

Wilson pediu aos turistas que respeitem a medida.

"Se viajo a outro país e há um local sagrado, uma zona de acesso restrito, não entro e começo a escalar, eu respeito".

"O mesmo acontece com os Anangu. Recebemos bem os turistas, não estamos impedindo o turismo, apenas esta atividade", completou.

Há muitos anos as autoridades do parque tentam proibir a escalada de forma definitiva. Atualmente o acesso ao monólito de 348 metros de altura é livre.

Quase 300.000 pessoas visitam a região a cada ano. Não existem números oficiais sobre as escaladas, mas as autoridades acreditam que a quantidade diminuiu consideravelmente.

Escalar o Uluru não é uma missão fácil e muitos morreram na tentativa ao longo dos anos nesta região do centro da Austrália, onde no verão a temperatura alcançar 45 graus centígrados.

O Ministério Público de Marselha, na França, afirmou que quatro jovens turistas dos Estados Unidos foram atacadas com ácido na principal estação de trem da cidade por uma mulher que já foi detida.

Segundo uma porta-voz do Ministério Público, duas das turistas foram feridas no rosto neste domingo na estação Saint Charles. Uma delas está com uma possível lesão ocular. As quatro vítimas foram hospitalizadas.

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De acordo com as autoridades, não há nenhum indício até o momento de que o ataque tenha relação com terrorismo. A embaixada dos Estados Unidos em Paris informou que está em contato com as autoridades francesas sobre a questão. Fonte: Associated Press.

A fuga de mais de mil pessoas da ilha italiana de Ischia, em Nápoles, após o terremoto que atingiu o local, foi cercada de polêmicas durante a noite desta segunda-feira (21) e a madrugada desta terça-feira (22).

Isso porque as companhias que fazem o transporte marítimo entre a ilha e o continente cobraram as passagens de quem estava tentando fugir da cidade por conta do desastre e longas filas se formaram no porto de Ischia.

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Por conta da falta de um plano de evacuação, centenas de pessoas precisaram dormir nas filas - ou em seus carros - esperando a chance de poder deixar o local. Entre os afetados, estava o produtor cinematográfico Gaetano di Vaio, que usou as redes sociais para criticar.

"Vergonha em Ischia. Nessa noite, milhares de pessoas, em pânico total, foram obrigadas a pagar antes um ingresso para depois embarcar após horas e horas de espera. Espero que haja advogados interessados nisso. Em uma situação de altíssima emergência, isso é imperdoável", escreveu.

Outro italiano, chamado Mariano Bonky, publicou uma foto da passagem em suas redes sociais e ironizou dizendo que "esse é um plano de evacuação.. fazer fila por duas horas e pagar a passagem. Sem palavras".

Ao desembarcar de um dos barcos, durante a madrugada, a cara de espanto de todos era visível. "A minha filha ficou com medo e o fato de estarmos em uma ilha me causou susto. Decidimos voltar", disse uma jovem mãe à ANSA durante o desembarque.

Apesar do governo local dizer que não havia a necessidade de abandonar a ilha italiana, muitos turistas não pensaram duas vezes e anteciparam o fim das férias. De acordo com as autoridades da Defesa Civil, 1.051 pessoas deixaram Ischia após o terremoto registrado pouco antes das 21h (16h) de ontem.

Por outro lado, as embarcações que fazem viagem do continente até Casamicciola, uma das áreas mais afetadas pelos tremores, caíram 60% nesta terça, com uma grande quantidade de italianos e estrangeiros pedindo o reembolso dos bilhetes.

Em pleno verão europeu, a ilha de Ischia, no sul do país, é um dos balneários mais visitados durante essa época tanto por italianos como por estrangeiros.

"Nenhum verão a mais como este". Cansados da invasão de seus espaços, os vizinhos do bairro de Barceloneta decidiram reconquistar a principal praia de Barcelona, um dos tantos destinos europeus que começa a ver com hostilidade o seu sucesso turístico.

Dos românticos canais de Veneza à cidade amuralhada de Dubrovnik, passando pela selvagem ilha escocesa de Skye, o antes bem visto turismo para alguns virou um pesadelo.

No bairro costeiro de Barceloneta, os vizinhos protestam há anos. Aos problemas de falta de civilidade, com muita bebedeira e sexo em espaços públicos, soma-se o astronômico encarecimento das moradias, impossibilitando a muitos de continuar vivendo ali.

"Não queremos turistas em nossos edifícios" e "não são bem-vindos", diziam cartazes de um protesto de sábado em Barcelona, no qual dezenas de habitantes recuperaram um espaço da praia, normalmente dominada por turistas.

Manifestações semelhantes se espalham por toda a Espanha, o terceiro destino mundial, e com um setor turístico próspero graças à instabilidade de concorrentes como Tunísia e Egito.

Um grupo de extrema esquerda, inclusive, elevou o tom dos protestos no início do mês, invadindo um ônibus turístico em Barcelona para pintar o para-brisas e irrompendo no porto de Palma de Mallorca, nas ilhas Baleares, com sinalizadores de fumaça vermelha e lançando confetes nos frequentadores de um restaurante.

Este popular arquipélago acaba de limitar a 623.000 os seus locais turísticos, e quer reduzi-los para cerca de 120.000 nos próximos anos.

"A base da economia, a base do trabalho, de tudo, é o turismo. Agora convém ter um turismo ordenado", admite Arturo Monferrer, aposentado de 67 anos, em Palma.

- Explosão turística -

"Nunca acreditei que tivesse que defender o setor turístico espanhol", atividade que gera 11% da riqueza do país, surpreendeu-se recentemente o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy.

Internacionalmente, um em cada 10 empregos está relacionado a este setor que supõe 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT).

"O turismo não é o inimigo", assegura à AFP o seu secretário-geral, Taleb Rifai.

De 1995 a 2016 o número de viajantes internacionais passou de 525 milhões para 1,235 bilhão, graças à criação das companhias de baixo custo e à incorporação de mercados emergentes como China, Índia e países do Golfo.

Mas alguns destinos parecem ter chegado ao limite.

Em Dubrovnik, na Croácia, parada de muitos cruzeiros e cenário da famosa série "Game of Thrones", as ruelas de sua cidade amuralhada são um formigueiro a ser evitado pelos moradores locais.

"Às vezes, para entrar na parte antiga precisa esperar uma hora com uma temperatura de 40 graus", lamenta Ana Belosevic, funcionária de um hotel de 27 anos.

As autoridades instalaram câmeras nos acessos à cidade amuralhada para controlar o fluxo de visitantes e querem reduzir a chegada dos turistas de cruzeiros.

Medidas similares foram implantadas na outra margem do mar Adriático, em Veneza, de apenas 265.000 habitantes e com 24 milhões de turistas por ano.

Na primavera, aprovaram a implantação de um sistema de reservas para ter acesso à popular praça San Marco nos horários de pico, e multa de 500 euros por fazer piquenique ou tomar banho nos canais.

Em Florença, as autoridades optaram por regar com mangueiras os arredores de seus principais monumentos, onde costumam sentar-se multidões de turistas para comer ou descansar.

- "Um bom problema" -

Entre as soluções apresentadas para esta saturação destaca-se dispersar os visitantes do centro para áreas menos frequentadas, afirma à AFP Rafat Ali, fundador da plataforma de informação turística Skift.

Mas isto expandiu o problema para zonas até agora alheias ao turismo, especialmente pelo surgimento de plataformas de aluguel de imóveis para férias como Airbnb, cujos anúncios aumentam em áreas residenciais.

Em Lisboa, a explosão do turismo nos últimos anos coloca em uma situação complicada os humildes moradores de seu bairro mais antigo, Alfama, cheio de apartamentos turísticos que encarecem o mercado imobiliário.

"Hoje em Alfama é difícil encontrar aluguéis por menos de 1.000 euros por mês, uma soma enorme em relação ao salário de um português, normalmente inferior", explica Maria de Lurdes Pinheiro, presidente da associação de patrimônio e população de Alfama.

Inclusive na remota ilha de Skye, na Escócia, cuja paisagem selvagem atrai cada vez mais turistas, as autoridades se mostram preocupadas pelos colapsos nas estradas, o prejuízo ambiental e a falta de alojamento associada a este sucesso.

"A solução fácil é dizer 'sem mais turismo', mas é muito perigoso", adverte Rifai. "Os mesmos que dizem hoje que não querem turismo serão os primeiros a chorar quando o perderem", afirma.

E a Turquia sabe bem disso, já que está desesperada para impulsionar novamente um setor-chave cujos lucros caíram 30% em 2016 por conta dos atentados e do golpe de Estado frustrado.

Na terça-feira, o governo turco aprovou prolongar as férias da Festa muçulmana do Sacrifício para fomentar o turismo interno.

"Muito turismo é um bom problema a se ter. O pior é ninguém vir", ironiza Rafat Ali.

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