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O governo da Sardenha começou nesta segunda-feira (8) a aplicar testes rápidos para Covid-19 em todas as pessoas que chegam à ilha, que é a única das 20 regiões da Itália no regime menos restritivo de regras contra a pandemia.

Os exames já estão sendo efetuados em passageiros dos barcos e aviões que chegam a cidades como Cagliari e Olbia. São dispensados de fazer o teste apenas aqueles que apresentam comprovante de vacinação ou de negatividade para a Covid-19.

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O contingente de viajantes que chegam à Sardenha é formado sobretudo por trabalhadores, já que deslocamentos entre regiões na Itália estão permitidos apenas em casos essenciais. "O controle não é um problema, pelo menos assim ficamos tranquilos", disse um passageiro no porto de Olbia.

Os viajantes só são liberados em caso de resultado negativo para a Covid-19, e a Sardenha já estuda estender a medida para a temporada de verão na Europa, a partir do fim de junho, quando o turismo iniciar sua retomada.

A ilha é a única região italiana na "faixa branca", que permite a reabertura de academias e atendimento presencial em restaurantes durante a noite. Além disso, deixa de valer o toque de recolher noturno entre 22h e 5h, embora o governo sardo tenha mantido a restrição a partir das 23h30.

Até o momento, a região contabiliza 41.745 casos e 1.183 mortes na pandemia, enquanto a Itália inteira tem pouco mais de 3 milhões de contágios e quase 100 mil óbitos. 

Da Ansa

A ilha italiana da Sardenha, região que tem o turismo como um dos pilares de sua economia, pretende exigir um certificado de negatividade ou de vacinação contra o novo coronavírus para permitir a entrada de visitantes na próxima temporada de verão na Europa.

O plano foi revelado pelo governador Christian Solinas em entrevista ao jornal local L'Unione Sarda. Segundo ele, a gestão regional já trabalha para implantar a medida, o que pode provocar um novo embate com o governo nacional.

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"Quem entrar na Sardenha deverá apresentar um certificado de negatividade ou de vacinação. O sistema de controles começará bem antes do início da temporada de verão [que vai de junho a setembro]", disse Solinas.

De acordo com o governador, a situação atual exige um "modelo que proteja a saúde dos sardos e das atividades econômicas, constituído justamente sobre as certificações sanitárias".

"Devemos nos defender de todos os modos das variantes do vírus", ressaltou.

A ideia de exigir um "passaporte sanitário" para turistas já havia sido ventilada por Solinas antes do verão boreal de 2020, mas, na época, o governo italiano, então chefiado por Giuseppe Conte, definiu a ideia como "inconstitucional".

Além disso, Roma contestou na Justiça um decreto do governo da Sardenha que previa testes obrigatórios para Covid-19 em todos os turistas que entrassem na ilha sem um certificado de negatividade, inclusive italianos.

Até o momento, a região contabiliza 40.207 casos e 1.066 mortes na pandemia, enquanto a Itália inteira tem 2,72 milhões de contágios e 93.577 óbitos.

Da Ansa

A fuga de mais de mil pessoas da ilha italiana de Ischia, em Nápoles, após o terremoto que atingiu o local, foi cercada de polêmicas durante a noite desta segunda-feira (21) e a madrugada desta terça-feira (22).

Isso porque as companhias que fazem o transporte marítimo entre a ilha e o continente cobraram as passagens de quem estava tentando fugir da cidade por conta do desastre e longas filas se formaram no porto de Ischia.

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Por conta da falta de um plano de evacuação, centenas de pessoas precisaram dormir nas filas - ou em seus carros - esperando a chance de poder deixar o local. Entre os afetados, estava o produtor cinematográfico Gaetano di Vaio, que usou as redes sociais para criticar.

"Vergonha em Ischia. Nessa noite, milhares de pessoas, em pânico total, foram obrigadas a pagar antes um ingresso para depois embarcar após horas e horas de espera. Espero que haja advogados interessados nisso. Em uma situação de altíssima emergência, isso é imperdoável", escreveu.

Outro italiano, chamado Mariano Bonky, publicou uma foto da passagem em suas redes sociais e ironizou dizendo que "esse é um plano de evacuação.. fazer fila por duas horas e pagar a passagem. Sem palavras".

Ao desembarcar de um dos barcos, durante a madrugada, a cara de espanto de todos era visível. "A minha filha ficou com medo e o fato de estarmos em uma ilha me causou susto. Decidimos voltar", disse uma jovem mãe à ANSA durante o desembarque.

Apesar do governo local dizer que não havia a necessidade de abandonar a ilha italiana, muitos turistas não pensaram duas vezes e anteciparam o fim das férias. De acordo com as autoridades da Defesa Civil, 1.051 pessoas deixaram Ischia após o terremoto registrado pouco antes das 21h (16h) de ontem.

Por outro lado, as embarcações que fazem viagem do continente até Casamicciola, uma das áreas mais afetadas pelos tremores, caíram 60% nesta terça, com uma grande quantidade de italianos e estrangeiros pedindo o reembolso dos bilhetes.

Em pleno verão europeu, a ilha de Ischia, no sul do país, é um dos balneários mais visitados durante essa época tanto por italianos como por estrangeiros.

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