Tópicos | tempestade de areia

Nessa sexta-feira (15) uma tempestade de areia tomou os céus do Mato Grosso do Sul. O fenômeno, também conhecido como ‘haboob’, deixou rastros de destruição em diferentes cidades do estado, além de mortos em um naufrágio.

A tempestade teve início pela tarde, escurecendo o céu rapidamente e assustando moradores. As rajadas de vento registraram velocidade de 94 km/h nas proximidades do aeroporto de Campo Grande, além de uma visibilidade de apenas 800 metros, causada pela densidade da areia.

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Segundo o portal de meteorologia MetSul, a tempestade foi causada por uma frente fria vinda do Paraguai, com ventos fortes que se estenderam por centenas de quilômetros.

Naufrágio

Uma embarcação transportava 21 turistas no Rio Paraguai, a 446 km de Campo Grande, e afundou. O Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul foi acionado para realizar buscas por sete pessoas. Em nota os bombeiros informaram que seis corpos foram achados, dois ainda ontem e quatro na manhã deste sábado (16).

Apagão

Os ventos ocasionaram danos na rede elétrica da capital, além da explosão de transformadores. Também houve registro de problemas com eletricidade nos municípios de Dourados, Corumbá, Sidrolandia, Ponta Porã e Douradina.

Fotos e vídeos

Imagens foram registradas e compartilhadas nas redes sociais. Usuários no Twitter publicaram fotos e vídeos. Confira:

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Uma nova tempestade de areia voltou a atingir o interior de São Paulo na tarde desta sexta-feira (1). O fenômeno foi registrado por volta das 14h30 nas cidades de Andradina, Penápolis, que chegou a ficar sem energia em algumas partes do município, Presidente Prudente e Tupã, onde foi noticiada uma morte após o desmoronamento de um barranco. As informações são do UOL.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as rajadas de vento de 80,64 km/h foram a causa do incidente envolvendo o homem de 42 anos. O corpo de bombeiros informou que a vítima foi socorrida na Santa Casa da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. A informação foi confirmada pelo hospital.

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A situação foi ainda mais grave em Presidente Prudente, que registrou ventos de 103 km/h, e precisou da ação das autoridades em vários pontos da cidade para atender as ocorrências. Em nota, a prefeitura afirmou que deu prioridade aos chamados que ofereceram riscos à integridade da população, “como fios energizados caídos nas vidas e árvores que ameaçavam cair sobre as residências”.

De maneira semelhante, o fenômeno chegou até  Goiânia (GO). Os moradores da capital do estado de Goiás chegaram a presenciar ventanias, acompanhadas de raios e chuva, de 98 km/h. A primeira incidência deste tipo de situação foi registrada no último domingo (26), também no interior de São Paulo e em Minas Gerais.

Na ocasião, moradores das regiões publicaram nas redes sociais a intensa movimentação da nuvem de poeira. Nesta sexta, os vídeos voltaram a viralizar. Acompanhe, a seguir, os registros no Twitter:

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Moradores de Franca, no interior de São Paulo, relataram espanto nas redes sociais quando uma enorme nuvem transformou o dia em noite. A tempestade de areia passou por locais como Presidente Prudente, Jales, Araçatuba, Barretos e algumas cidades de Minas Gerais que fazem fronteira com o Estado.

Segundo a meteorologista Estael Sias, da MetSul, o fenômeno é comum em países da Ásia, onde é conhecido como "haboob". Ele é causado por temporais de chuva com ventos fortes que, ao entrarem em contato com o solo seco, encontram resquícios de queimada, poeira e vegetação, os quais acabam criando um "rolo compressor" de sujeira que pode chegar a até 10 quilômetros de altura.

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"Primeiro, vem a nuvem de temporal e tempestade, que gerou a corrente de vento mais horizontal e bagunçou todos esses detritos. Como faz meses que não chove naquela região, tem muita poeira, o solo e a vegetação estão secos, e as queimadas também contribuíram", explica Estael.

Os satélites do Instituto Nacional de Meteorologia mostraram que o município de Franca registrava ventos intensos de até 60 quilômetros neste domingo, 26. A região também estava sob alerta de tempestades com até 30 milímetros de chuva por hora e risco de granizo, como o que atingiu partes da capital paulista na véspera, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.

Apesar de Estael explicar que este é um evento natural devido às condições do clima, ela também aponta que ele é mais característico de países da Ásia e não tão comum ao Sudeste do Brasil. Entretanto, ela diz que o fenômeno tem uma forma de se dissipar sozinho: "O vento que segue da tempestade vai ajudando a espalhar mais essa areia e ela se dissolve, como o processo do nevoeiro, que é lento mas ajudado pelo próprio vento".

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Na última segunda-feira (15), a China teve parte da região norte e da capital afetada por uma tempestade de areia. O ocorrido provocou o cancelamento de mais de 400 voos nos dois principais aeroportos de Pequim, por conta dos ventos fortes e o perigo da baixa visibilidade. Segundo o Centro Meteorológico Nacional, o fenômeno foi o mais intenso da última década.

A tempestade chegou sem previsão e atingiu cidadãos que estavam nas ruas. Com a visão debilitada, eles se protegeram como puderam, precisaram usar óculos para proteger a visão e conseguiam enxergar até 300 metros à frente. Os prédios no centro de Pequim não podiam ser vistos, e até o sol ficou com o brilho opaco diante da quantidade de areia que o fenômeno carregava.

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O fenômeno começou no deserto de Gobi, na divisa da região norte da China com a região sul da Mongólia. A área está entre os cinco maiores desertos do mundo, com uma extensão de aproximadamente 1.125.000 km², onde as tempestades costumam ocorrer com frequência na primavera.

Ainda está em pauta quanto a poluição tem influência sobre esse fenômeno. Nos últimos anos, o Partido Comunista da China tenta reduzir a emissão de gases carbônicos, seja em Pequim ou em outras regiões. Segundo a organização, uma meta foi estipulada para que nos próximos cinco anos haja queda de 18% na taxa de emissão. De acordo com dados divulgados pelo Global Carbon Atlas, a China é o país com maior índice de emissão de dióxido de carbono desde 2007.

A cidade de Pequim, na China, amanheceu nesta quinta-feira (4) com níveis de contaminação considerados perigosos pelas autoridades e com pouca visibilidade em sua atmosfera urbana, por conta da tempestade de areia que afeta a região, obrigando o cancelamento de diversos voos.

A tormenta, um fenômeno habitual no norte da China a cada primavera por conta da proximidade de desertos como o de Gobi, fez com que o nível de partículas PM10 (cerca de 10 mícrons de diâmetro) supere os 1 mil microgramas por metro cúbico, uma das concentrações mais altas do ano.

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Também é alto, embora um pouco menor (mais de 500 microgramas por metro cúbico), o nível das menores partículas PM2.5, consideradas as mais nocivas para a saúde.

As autoridades de Pequim emitiram um alerta azul por conta da tempestade de areia, que atinge uma vasta região do norte do país, incluindo as regiões de Xinjiang e Mongólia Interior, nos extremos noroeste e norte do país. De acordo com meteorologistas, esta situação deve afetar a região até amanhã. Diante dos atuais níveis de contaminação, recomenda-se que grupos de risco - como crianças e idosos - não saiam de suas casas.

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