Tópicos | Reggae

O reggae nasceu na Jamaica, no final dos anos 1960, e se espalhou pelo mundo com o objetivo de expressar liberdade, espiritualidade e comunhão com a natureza. O ritmo foi além das músicas e passou a representar um estilo de vida, de pensamento, o que ficou eternizado com a obra do cantor jamaicano Bob Marley (1945-1981), morto em 11 de maio, data que passou a ser comemorada como Dia do Reggae.

A cuidadora de idosos Bianca Dolloski, 20 anos, conta passou a curtir o reggae influenciada pela prima, que é apaixonada pelo gênero musical e por seu representante máximo. "Bob Marley carrega consigo todo um movimento que possui como base a união, o amor, a positividade e a busca pela verdade. O reggae surgiu como forma de reação aos opressores e suas práticas discriminatórias", diz.

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"Bob tentou espalhar muitas lições de paz por meio da música e fundou raízes fortes que permanecem até hoje", comenta o vendedor Lucas Franchini, 21 anos, fã de reggae e que há um ano e meio frequenta a "Djanguru", festa que acontece mensalmente em Guarulhos, na Grande São Paulo, e que reúne DJ’s que tocam os maiores hits do reggae nacional e internacional.

Evento regueirio "Djanguru" acontece todo mês em Guarulhos | Foto: Junior Coneglian

O evento é um dos mais representativos da comunidade regueira na região e que, assim como outras manifestações do reggae pelo mundo, enfrenta preconceitos. "Quando se fala na cena reggae, as pessoas de fora logo associam ao uso de drogas e vagabundagem, e nunca observam o lado da mensagem da música, o contexto que as letras passam", comenta Franchini. "Maconheiros, vagabundos e daí para pior. Esses são só alguns dos nomes que chamam quem está na cena regueira, porém sempre seremos resistentes", complementa o estudante Vinicius Nunez, 26 anos, que frequenta a festa "Djanguru" desde 2013.

por Junior Coneglian

 Na sexta-feira (26), a cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ganha um novo projeto musical. O ‘Rock das Olindas’ investe na difusão da música autoral, com foco no rock in roll, rap, reggae e afrobeat.

Nesta primeira edição o evento terá como atrações as bandas: Etnia, Pácua e Via Sat e a banda Plugins, além do DJ Paulo Veríssimo. O ‘Rock das Olindas’ acontece no Recanto do Ingá, antigo Xinxim da Baiana, às 22h.

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Os ingressos custam R$10 e podem ser adquiridos no local do evento.

Serviço

Rock das Olindas

26 de abril | 22h

Recanto do Ingá ( Av. Sigismundo Gonçalves, 742, Carmo - Olinda) R$10

Embalada por grandes sucessos de sua história de mais de 20 anos, a banda Natiruts subiu ao palco da Várzea, na Zona Oeste do Recife, eletrizando o público que aguardava ansiosamente. A noite desta segunda-feira (4) recebeu o grupo, que tem origem de Brasília (DF), e quem esteve presente pôde ouvir os maiores hits da banda, além de músicas mais recentes.“Aqui no Recife já fizemos shows no Alto José do Pinho e na Bomba do Hemetério. Agora estamos aqui na Várzea e a sensação de tocar em comunidade é muito especial”, afirmou Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts, em entrevista ao LeiaJá antes da apresentação.\'Deixa o Menino Jogar\', \'Andei Só\', \'O Carcará e a Rosa\' e \'Quero Ser Feliz Também\' foram alguns dos clássicos da banda que fizeram os foliões sair do chão. Nem a chuva, que caiu durante parte do show, dispersou a multidão.Sempre com requintes políticos, Alexandre Carlo foi enfático logo no início da apresentação. “É sempre muito bom estar em Pernambuco. Terra do ilustríssimo presidente do Brasil, Lula. Quem é ‘Lula Livre’ bate palma”, convidou, deixando o público ao delírio.Esperada por todos os presentes, \'Natiruts Reggae Power\' era uma musica que não podia estar fora do set. E eles não decepcionaram. Quando a bateria anunciou a canção, o chão pareceu tremer e todos cantaram a plenos pulmões a letra que, talvez, tenha sido responsável pela grande projeção nacional que o Natiruts ganhou.Já próximo do fim da apresentação, Alexandre Carlo lembrou Bob Marley cantando Three Little Birds e mexeu com a emoção do público. “Quero falar no Bob Marley, mas não só nele. Precisamos mencionar grandes nomes da nossa música como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Science e Alceu Valença”, referenciou.Após uma hora de apresentação, a banda agradeceu aos fãs, à equipe que trabalhou para a apresentação acontecer e à recepção do Recife. O cantor Alexandre Carlo se despediu e deixou o público, que neste momento gritava palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a favor do ex-presidente Lula (PT).

O vocalista do Natiruts, Alexandre Carlo, chegou aos bastidores do palco da Várzea, na Zona Oeste do Recife, pouco antes de uma hora para o início do show, na noite desta segunda-feira (4). Recebeu a reportagem do LeiaJá com exclusividade em seu camarim para contar um pouco sobre as expectativas para a apresentação no Carnaval recifense. O Natiruts é uma banda de origem em Brasília (DF), em 1996. Dono de verdadeiros hits dentro das variedades do reggae (roots, fusion e alternativo), o Natiruts veio se consolidando ao longo de sua trajetória. O vocalista do grupo enalteceu a oportunidade de tocar diante de comunidades. \"Tocar em comunidade é bem legal. Não só em comunidade, show gratuito tem uma energia diferente, porque vem todo mundo, não tem a questão de pagamento de ingressos. A galera vem mais solta. Fiz Bomba do Hemetério ano passado e foi esse show que fez a gente querer voltar\", comentou Carlo. \"O Brasil está um pouco distante dessa coisa de acessibilidade à cultura, de uma forma geral. A gente toca no Brasil inteiro e a classe média é que tem acesso a esses shows, porque o ingresso tem que ser por um determinado preço... porque o Brasil é um país que a gente paga muito imposto. E a galera menos favorecida economicamente não consegue pagar esses shows\", acrescentou o cantor. Perguntado sobre a mistura de música, cenário cultural e responsabilidade política, Alexandre Carlo não se absteve em falar sobre momento em que o Brasil passa. \"É muito claro que a gente tem um preso político. Claramente ganharia as eleições no primeiro turno. Caixa dois sempre foi crime. Desde que sou gente era crime. E agora vem o ministro da Justiça e dá uma declaração dizendo que não é crime\", falou o artista. Animados para tocar no polo da Várzea, que a essa altura ja estava completamente lotado, os integrantes da banda logo subiram ao palco e garantiram um início de show eletrizante.

Olinda tem um Carnaval bastante democrático em que o frevo, estrela maior da festa, divide espaço, em total harmonia, com outros estilos musicais como o samba, maracatu, brega-funk - que em 2019 esteve presente em todos os cantos do Sítio-Histórico -, e o reggae. Esse último, inclusive, tem lugar cativo na folia olindense com direito a camarote exclusivo e um bloco que sai às ruas com um boneco gigante de Bob Marley.  É na Rua Cândida Luiza, no bairro do Guadalupe, que fica localizado o \"único\" camarote do reggae de Olinda. O espaço funciona na casa do marceneiro e empresário Niedson Lins, de 50 anos, que há quase 30 promove a folia regueira. De dentro da casa, uma aparelhagem toca, durante todo o dia, clássicos do gênero, e quem está dentro e fora curte bastante. \"Você precisava ver no Dia do Homem da Meia-Noite, isso aqui ficou cheio de gente, amanhecemos o dia. Estou aqui virado ainda\", contou.  Ele, que é um apaixonado pelo ritmo jamaicano, diz que \"nasceu com o reggae nas veias\" e que o camarote, livre de camisas ou passaportes pagos, é exclusivo para os amigos que têm a paixão em comum: \"Eu não boto aqui todo mundo, aqui é um espaço para as pessoas que amam o reggae, as pessoas roots\". Já na quarta-feira de cinzas, é dia de ganhar as ladeiras com o Bloco do Reggae. A farra sai da Associação de Guadalupe, por volta das 16h, acompanhada por um boneco gigante de Bob Marley. Quem quiser comprar a camisa do bloco, o valor é de R$ 50, com direito a open bar na concentração, que começa às 12h. Antes da saída, bandas do estilo animam os foliões regueiros. Segundo Niedson, o reggae é uma curtição.

O reggae, estilo musical jamaicano que conquistou fama em todo o planeta graças a artistas como Bob Marley, passou a integrar a lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade, anunciou a Unesco nesta quinta-feira.

A decisão de incluir o reggae na lista foi tomada pelo Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, reunido esta semana em Port-Louis, a capital das Ilhas Maurício.

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"É um dia histórico", celebrou a ministra da Cultura da Jamaica, Olivia Grange, que viajou a Maurício para a oportunidade. "Destaca a importância de nossa cultura e nossa música, cujo tema e mensagem é amor, união e paz", afirmou em uma entrevista à AFP.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) destacou que a contribuição deste estilo musical "à reflexão internacional sobre questões como a injustiça, a resistência, o amor e a condição humana demonstram a força intelectual, sociopolítica, espiritual e sensual deste elemento do patrimônio cultural".

A organização também recordou que, embora a princípio tenha sido uma expressão musical de comunidades marginalizadas, com o tempo o reggae foi "abraçado por amplos sectores da sociedade, sem distinção de sexo, etnia ou religião".

O reggae se une a uma lista criada em 2003 e que inclui quase 400 tradições ou expressões culturais, que vão da pizza napolitana até o flamenco, passando pela cerveja belga, a ioga e o tango.

O comitê da Unesco, que precisava examinar quase 40 pedidos de inscrição durante a reunião, também incluiu em sua lista as Parrandas de Cuba.

O reggae, apresentado pela Jamaica, se desenvolveu nos anos 1960 a partir do ska e do rocksteady, além de ter adicionado influências do soul e do rythm and blues americanos.

O estilo caribenho ganhou popularidade rapidamente nos Estados Unidos e Reino Unido, graças aos muitos imigrantes jamaicanos que chegaram ao país após a Segunda Guerra Mundial. Também se tornou música dos oprimidos, abordando temas sociais e políticos, a prisão e as desigualdades.

O reggae é indissociável do movimento espiritual rastafari, que sacraliza o imperador etíope Haile Selassie e promove o uso da maconha.

Em 1968, a canção "Do the Reggay" do grupo Toots and the Maytals foi a primeira a utilizar o nome reggae, um ritmo que depois conquistou grande êxito mundial graças aos clássicos de Bob Marley e seu grupo The Wailers, incluindo "No Woman, No Cry", "Stir It Up" ou "I Shot the Sheriff".

"O reggae é exclusivamente jamaicano", afirmou a ministra da Cultura antes da votação. "É uma música que nós criamos e que penetrou em todo o mundo".

Ao contrário da lista de Patrimônio Mundial, a de Patrimônio Cultural Imaterial não se estabelece segundo critérios de "excelência ou de exclusividade", de acordo com a Unesco. Não busca reunir o patrimônio "mais belo", e sim representar sua diversidade e destacar as artes e habilidades das diferentes comunidades.

O regueiro Ky-Mani Marley, filho de Bob Marley, protagonizou um momento icônico, na última quarta (19), durante o jogo entre Ajax e AEK Athens, pela Liga dos Campeões, no Amsterdam Arena (Holanda). O cantor arregimentou um coro de 50 mil torcedores que cantaram, com ele, a canção de seu pai, Three Little Birds. O momento foi amplamente compartilhado pelas redes sociais.

Enquanto seu time, o holandês Ajax, ainda não havia feito  nem levado nenhum gol, Ky-Mani Marley - que acompanhava a partida no estádio -, foi convidado para cantar durante o intervalo do jogo. Ele mandou uma das canções mais famosas de seu pai, que costuma ser tocada nos intervalos dos jogos do time, Three Little Birds, e foi acompanhado por nada menos que 50 mil torcedores que estavam nas arquibancadas. 

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O video do momento que emocionou os presentes no Amsterdam Arena rodou a internet e recebeu muitos comentários. "Este vídeo é a melhor coisa que você vai ver hoje"; "Muita emoção quando toda a torcida acompanha"; "Essas cenas são fabulosas", disseram os internautas.

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Natural de Cachoeira, na Bahia, Edson Gomes se encontrou no reggae nos anos 1980 e, de lá pra cá, se consagrou como o maior ícone deste gênero musical no Brasil. Com músicas que trazem forte crítica social, o apreço à natureza e a necessidade de resistir e lutar diante das ‘injustiças’ da vida, além de marcantes canções de amor, o cantor e compositor coleciona décadas de uma carreira bem sucedida, com 10 discos e um DVD, além de dar cara e voz à cena reggae nacional com sua musicalidade ‘roots’,ao lado da banda 'Cão de Raça'.

O LeiaJá listou 12 canções que provam que Edson Gomes é o Rei do Reggae brasileiro.

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Liberdade

Esta canção pode, também, ser chamada de hino. Não há manifestação social ou protesto, no Brasil, que aconteça sem tocá-la no carro de som. Símbolo de resistência e crítica social bem característica do reggae, está imortalizada no verso: 'Vamos, amigo, lute!'

Samarina

A canção, do disco de estreia de Edson, foi um de seus primeiros grandes sucessos. Samarina tocou incansavelmente nas rádios, na década de 1990, levando um reggae melodioso e que falava de amor pelas ondas radiofônicas Brasil afora. Gomes já declarou, em entrevistas, não gostar mais dessa música de tanto que já teve que tocá-la. Hoje, ele a executa sempre com arranjos novos.

Perdido de Amor 

"Preciso segurar essa onda que quer me afogar", diz a música de Edson Gomes que, ao ser regravada pela Timbalada, explodiu no Brasil inteiro. Uma música de amor forte, com a assinatura do rei do reggae brasileiro. 


Árvore

Sendo o reggae a música que ‘embala’ a filosofia Rastafari, nesta música, intencionalmente ou não, Edson Gomes reúne alguns dos elementos que compõem o movimento. A letra fala sobre a natureza, exaltando-a e apontando a necessidade de cuidar dela. Também fala sobre raízes que balançam, referência que poderia estar ligada aos cabelos dreadlocks usados pelos rastafaris (eles acreditam que a energia vital se encontra nos cabelos, assim como nas raízes de uma árvore).

Sangue Azul

Sangue Azul toca em temas delicados como escravidão, exploração e silenciamento do povo negro. Porém, a resistência e fé também se fazem presente na alusão a Jah, o deus rastafari: “Mas o poder, que vem do alto/Não planejou assim/Mesmo que o rádio não toque, mesmo que a TV não mostre/Aqui vamos nós, cantando reggae, aleluia Jah”.

Camelô

Mais uma música que fala pelas minorias, dessa vez a classe dos camelôs. A canção narra o enfrentamento destes trabalhadores com a polícia, e a problemática de tirar o sustento da família através do mercado informal.

Rastafari

Em Rastafari, Edson Gomes menciona uma de suas referências do Reggae, Bob Marley, e promete não deixar o reggae morrer mesmo com a ausência do músico tido como ‘pai’ do gênero.

Sistema do Vampiro

Outra canção, emblemática, que fala sobre as mazelas sociais e a perseguição do ‘sistema’. A frase, “esse sistema é um vampiro”, é automaticamente ligado ao coro que a segue por aqueles que conhecem a música.

Acorde, levante, lute

Mais uma música sobre lutar contra a opressão, dessa vez, fazendo referência aos povos indígenas. Também retoma outro tema bastante recorrente no reggae e na sua própria obra, a liberdade.

500 anos

“O corpo do índio tomba/O corpo do negro dança”. Em 500 anos, Edson retoma os problemas enfrentados pelos negros e indígenas depois do processo civilizatório do Brasil. Ele relembra as “feridas” destes povos mas, sempre falando em resistir e lutar pela liberdade e seus direitos.

Campo de Batalha

Luta e batalha são temas recorrentes na música de Edson Gomes. O incentivo à luta e à resistência estão sempre permeando as letras. Temas comumente encontrados na obra de regueiros consagrados como Peter Tosh e Bob Marley.  

 Malandrinha

Mais um clássico romântico do rei do reggae brasileiro, essa é uma das canções que se você começar a cantar provavelmente quem está do lado vai cantar junto. Para terminar nossa lista, nada melhor que o verso 'Em minha vida tudo é amor'.

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O Rap e o Reggae vão se encontrar no palco do Clube Português, no dia 18 de agosto. O Festival União Reggae + Rap 2018 traz ao Recife dois grandes expoentes desses estilos, Mano Brown e Edson Gomes.

Com um disco solo recém lançado, o Boogie Naipe, Mano Brown - líder dos Racionais Mc's, um dos maiores grupos de rap do Brasil - tem percorrido o país mostrando seu novo trabalho. Ao lado dele, sobe ao palco no festival o reggueiro Edson Gomes, tradicional nome do reggae nacional que sobe ao palco acompanhado da banda Cão de Raça para relembrar seus clássicos. 

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Além de Mano Brown e Edson Gomes, a noite também contará com representantes locais das cenas do rap e do reggae. A banda Manga Rosa, representando este último estilo, com um novo show; e os grupos A Banca Z e D'Cortesia, representando o rap pernambucano. 

Serviço

Festival União Reggae + Rap 2018

18 de agosto | 21h

Clube Português (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças)

R$ 50 a R$ 140

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Neste domingo (13), a partir das 11h, acontece o “Salvador Reggae Day”, no Parque da Cidade, localizado na Avenida Antônio Carlos Magalhães, bairro do Itaigara, em Salvador. A festa terá três shows gratuitos com participações especiais e é em celebração ao Dia Nacional do Reggae.

A Abertura do evento fica no comando do cantor Igor Salify, que está entre os três artistas baianos mais escutados nas plataformas digitais. Em seguida, se apresenta o cantor Jeremias Gomes. O DJ Fayakayano fará a discotecagem no intervalo das bandas. Dentre as atrações está ainda Zabah Bush, que convida a banda Mosiah Roots. O encerramento fica por conta de Adão Negro.

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A banda SOJA (Soldiers of Jah Army) retorna ao Recife no dia 21 de janeiro, com uma apresentação especial marcada para ser realizada no Parador, Recife Antigo. O show faz parte da turnê 'Poetry in motion', que conta com músicas do álbum homônimo. Preço de ingressos e demais atrações devem ser definidas e anunciadas em breve.

Essa será a quinta vez do grupo de reggae na capital pernambucana. A banda americana, que acumula mais de 20 anos de carreira, já se apresentou na cidade em 2010, 2012, 2014 e 2016. Na última visita ao Recife, SOJA se apresentou com o filho de Bob Marley, Julian Marley, que trouxe sua banda The Wailers.

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O grupo Soldiers Of Jah Army foi fundado em 1997, em Vírginia, nos Estados Unidos, e é uma das bandas mais populares da nova geração do reggae. Entre seus sucessos estão 'Rest Of My Life', 'Not Done Yet' e 'You And Me'.

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--> Da Jamaica para o mundo: clássicos do reggae para curtir

O reggae é um gênero musical que tem como berço a Jamaica. Ele surgiu no fim da década de 1960, do desenvolvimento do ska e do rock steady jamaicano, e recebeu influências da música tradicional africana e caribenha, além do rythm and blues e soul americanos. Como pode ser observado em muitas letras de Bob Marley, o grande ícone dessa musicalidade, as canções costumam abordar temas sociais, liberdade, política e amor.

Aproveitando o evento Encontro das Tribos, que acontece nesta sexta (24) no Recife, com atrações de reggae e também de rap, o LeiaJá separou uma lista com canções de reggae de todas as épocas para você ouvir e entrar no clima:

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Bob Marley – Them Belly Full

Ninguém melhor para começar essa lista que o mais famoso artista de reggae. Ele, que compôs inúmeros clássicos do estilo sempre abordando a busca pela paz, liberdade e igualdade social, já vendeu mais de 75 milhões de discos e foi o maior responsável - junto ao grupo The Wailers - por popularizar o ritmo no planeta. Muitas são as canções de Bob Marley que poderiam estar aqui, mas escolhemos a forte 'Them Belly Full'.

Peter Tosh - Legalize it

Parceiro de Bob Marley no The Wailers, Peter Tosh é outro gigante do reggae no cenário mundial, e um dos pioneiros no ritmo. No dia 11 de setembro de 1987, morreu assassinado. Durante sua vida, ficou muito conhecido pela sua militância e em prol dos direitos humanos e a favor da legalização da maconha, como pode ser visto na música ‘Legalize It’, de 1976, um grande clássico da sua obra.


Bunny Wailer - Dreamland

Mais um que participou, ao lado de Bob Marley e Peter Tosh, da formação original do grupo mais importante do reggae mundial, o The Wailers. Assim como Tosh, Bunny (mais tarde mudando o 'Wailer' por 'Livingston'), se lançou em carreira solo, e se aprofundou na vivência mística e religiosa. Dreamland é uma de suas canções mais cinhecidas.

Edson Gomes – Árvore

O baiano de 62 anos é considerado o maior nome do reggae brasileiro. Em suas letras ele costuma tratar de desigualdade social, corrupção, pobreza e o cotidiano brasileiro, além de músicas de amor. Também seria possível escolher várias canções de Edson Gomes que marcaram quem gosta de reggae. ‘Árvore’, um dos seus grandes sucessos, mostra toda a qualidade de compositor e letrista.

Tribo de Jah - Babilônia em Chamas 

A banda surgiu em São Luís, no Maranhão, em 1986, formada pelo vocalista Fauzi Beydoun, que era locutor de um programa de reggae de sucesso em uma rádio local. Ele se uniu a egressos da Escola de Cegos e fundou a Tribo de Jah, que entre suas características principais - além de excelentes músicos que são cegos - ter transformado o maranhão na 'Jamaica Brasileira'. ‘Babilônia em Chamas’, lançada em 1995, é certamente sua música mais simbólica.


Alpha Blondy - Jerusalem

O cantor nascido em Costa do Marfim é muito popular sobretudo na África ocidental, mas conhecido mundialmente. Suas músicas são cantadas em francês, inglês e dioula, idioma falado no seu país de origem, assim como, em alguns casos, em árabe ou hebraico. Suas canções tem um forte teor político. 'Jerusalem' é canção certa no repertório de quem é reggeiro. 


The Police - Walking on the moon

Quando o reggae estoura no mundo, muitas bandas são influenciadas e passam a trazer o rtimo entre suas influências. A banda britânica The Police é uma das mais significativas a usar o gênero jamaicano em suas músicas, assim como outras na Inglaterra, muitas ligadas ao movimento punk. 'Walking on the moon' traz a levada típica do reggae.

Natiruts – Liberdade Pra Dentro da Cabeça 

Fundada em Brasília, no ano de 1996, com o nome ‘Nativus’, a banda já chegou a emplacar vários sucessos nas rádios e caiu no gosto popular. O primeiro single lançado após a mudança para ‘Natiruts’, que ocorreu por conta de uma banda catarinense com nome muito similar, foi ‘Liberdade Pra Dentro da Cabeça’, em 1999. A música estourou e inspirpou muitos jovens a terem bandas de reggae também.


S.O.J.A. - Rest of my life

O grupo Soldiers Of Jah Army foi fundado em 1997, em Vírginia, nos Estados Unidos, e segue junto até os dias atuais, sendo uma das bandas mais conhecidas a nova geração do reggae. Uma das músicas de sucesso é ‘Rest of My Life’, do álbum Born in Babylon, o quarto do SOJA, lançado em 2009.


Planta e Raiz – Oh Chuva 

A Planta e Raíz foi formada em 1998, no litoral paulista, e começou fazendo covers de Bob Marley e Edson Gomes. Depois de um tempo passaram a investir em canções autorais, como a música ‘Oh Chuva’, com bastante sucesso. A banda está na programação do evento Encontro das Tribos, nesta sexta (24), no Recife.


Favela Reggae – Mama Sou Rastafari 

O Favela Reggae é o grupo musical desse gênero mais longevo do Recife. Uma tradição na cidade, serve de referência para a cena reggeira da capital pernambucana.


Ponto de Equilíbrio - Ponto De Equilíbrio 

A banda surgiu em 1999, em Vila Isabel, Rio de Janeiro. Ponto de Equilibrio é uma forte representante do reggae no Brasil, e as letras passam mensagens relacionadas a igualdade, amor e justiça, e as músicas tem influencia do sub, samba e ritmos regionais.

  

Com colaboração de Felipe Mendes

 

O Evento 'Maraca Storm', realizado no próximo final de semana (sábado 21 e domingo 22) promove competições amadoras de diversos esportes e shows de rock e reggae. Serão competições amadoras de surf, stand up paddle race, slackline, futevôlei, frescobol e crossfit das 9h às 17h, com inscrições através do site do evento

No sábado, haverá um show com as bandas 'Raimundos' e 'Planta e Raiz' e apresentação do 'DJ Miguela' a partir das 17h. As apresentações acontecem na pousada Parador 081, na Avenida Beira Mar de Maraca.

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Os ingressos do primeiro lote custam R$ 50 (meia-entrada), R$ 60 (inteira social) e R$ 100 (inteira) e estão à venda na loja ChilliBeans (RioMar, Recife, Tacaruna e Plaza), na Vitabrasilnet (Jaqueira e Boa Viagem), no Bar do Marcão (Maracaípe) e também através do site Bilheteria Digital.

Em comemoração aos 20 anos de carreira, a banda de reggae Natiruts aporta em Pernambuco em novembro. O show será realizado no dia 12 de novembro, na Arena Maracaípe, Litoral Sul do Estado, na festa Maraca Sunset, marcada para ocorrer às 17h.

No repertório, a banda fará o lançamento do novo DVD, intitulado “Natiruts Reggae Brasil’, gravado em Salvador, com participação artistas como Gilberto Gil, Edson Gomes, Armandinho, Ivete Sangalo, Toni Garrido (Cidade Negra), Zeider Pires (Planta & Raiz), Hélio Bentes (Ponto de Equilíbrio), Tati Portella e Sander Fróis (Chimarruts), Saulo, entre outros. O evento será sem divisão de setores e os ingresos já estão disponíveis nas lojas Chilli Beans, Vitabrasilnet, Bar do Marcão, Bali (Porto de Galinhas) e internet, com valores de R$ 50 (meia-entrada), R$ 60 (inteira social) e R$ 100 (inteira).

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Serviço

Show de Natiruts

12 de novembro |17h

Arena Maracaípe (praia de Maracaípe, Porto de Galinhas)

Vendas: lojas Chilli Beans, Vitabrasilnet, Bar do Marcão, Bali (Porto de Galinhas) e internet

Investimento: R$ 50 (meia-entrada), R$ 60 (inteira social) e R$ 100 (inteira)

Aberto ao público

A massa regueira do Recife tem uma data para marcar na agenda. No dia 14 de outubro, a cantora Dezarie, uma das maiores vozes do reggae da atualidade, volta à cidade para um show no Clube Internacional. Os ingressos estarão à venda a partir desta quarta (31), na Venda Seu Viu e nas lojas Vitabrasilnet, Urban Wave e Banca Roots.

Dezarie faz um reggae de estilo roots, bem fiel às origens do estilo, mas com algumas pinceladas de outros ritmos como o rap e o dancehall. Neste novo show, ela apresenta as canções de seu álbum mais recebte, The Fourth Book, que teve ótima recepção pela crítica sendo eleito um dos melhores da artista. 

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Serviço

Dezarie

14 de outubro | 21h

Clube Internacional (R. Benfica, 505 - Madalena)

R$ 35

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Com um público fiel em Pernambuco, a banda de reggae norte-americana Soldiers of Jah Army, conhecida pela sigla de suas iniciais, SOJA, voltou a reunir a tribo ‘rasta’ na noite deste sábado (21), no Classic Hall, em Olinda. O evento faz parte da turnê atual da banda, que já passou por Chile e Uruguai, e que ganhará sequência nos Estados Unidos, onde o conjunto foi formado, em 1997. Trata-se da terceira apresentação do grupo no Estado. Em 2012, teve show dos regueiros no mesmo local – àquela época, chamado de Chevrolet Hall – e, em 2014, um espetáculo ao ar livre, no Cabanga Iate Clube.

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Após um começo de show marcado pelos incessantes gritos da plateia, veio o coro generalizado dos regueiros com o hit “Rest of My Life” e, posteriormente, com “Everything Changes”. Musicas já consagradas em meio aos fas do gênero e que apareceram de forma mais esporádica no repertorio selecionado pela banda, que priorizou canções mais atuais. Pelos comentários em meio à plateia, a prioridade era ver os sucessos mais antigos – ou tradicionais –, mas, com a presença de palco dos integrantes do SOJA, os fãs foram ao êxtase, fazendo barulho e com o gogó afiado.

HERANÇA DE BOB – Antes da apresentação de SOJA, quem assumiu o palco foi a banda The Wailers, grupo que acompanhou Bob Marley na maior parte de sua carreira. O grupo se apresentou sob a liderança do filho do ‘rei do reggae’, Julian Marley. O show fez o público reviver a emoção dos tempos de alta criatividade no estilo musical, unindo o dinamismo do cenário musical atual – com certos momentos de pegadas mais ‘pops’ e menos ‘cruas’ – à tradição de um gênero conhecido por gerar canções e espetáculos que podem ser vistos como uma espécie de celebração.

Quem é fã de reggae sabe: as bandas do gênero, em seus shows, costumam ir além da apresentação musical propriamente dita; propõem um clima de celebração à tradição do ritmo. E foi com essa proposta que o filho de Bob Marley (falando em tradição...), Julian Marley, ao lado do grupo The Wailers, comandou a primeira apresentação da noite deste sábado (21), no Classic Hall, em Olinda. O espetáculo marcou a abertura do evento que teve, em seguida, a banda norte-americana, também do mesmo estilo, Soldiers of Jah Army (SOJA).

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Após as músicas que serviram como cartão de visitas, Julian Marley engatou seu primeiro ‘diálogo’ com o público, com a seguinte frase: “Reggae é a música do coração”, disse, e, em seguida, encenou batidas em diferentes ritmos, indicando que o som ‘rasta’ segue o compasso do coração. A reação dos presentes no local foi o reconhecimento da ideologia com aplausos e danças ainda mais empolgadas na sequência do show.

A resposta do público foi mais intensa do que nesse momento somente nos verdadeiros auges do show: as músicas que se tornaram clássicos eternos do gênero com Bob Marley. Dentre elas, os destaques reproduzidos pelo herdeiro Julian, com semblante de admiração pela memória do pai, foram as emblemáticas “No Woman No Cry”, “Get Up, Stand Up” e “One Love”. Além das também marcantes "Jamming", “Natty Dread” e “Lion in the Morning”.

No encerramento, Julian Marley e The Wailers cumprimentaram o público em tom de agradecimento pela correspondência no clima de celebração proposto no palco. Por último, saudaram SOJA, abrindo alas para a atração que assumiu o comando dos instrumentos no ‘gran finale’ da noite que reuniu a nação regueira pernambucana.

Em 2012, a banda de reggae norte-americana Soldier of Jah Army (SOJA) fez apresentação de impacto no Chevrolet Hall, em Olinda, com casa praticamente lotada e um público que vibrou do começo ao fim do show. Dois anos depois, no Cabanga, uma noite semelhante marcou o nome da banda no coração dos regueiros pernambucanos. Neste sábado (21), o grupo voltou ao palco olindense – agora, chamado Classic Hall – e o que chamou a atenção foi a lenta chegada do público, que deixou largos espacos vazios no início da noite, embora, mais perto do começo da atração principal – Julian Marley & The Wailers abriram o evento – o público tenha melhorado.

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Até instantes antes do show, as catracas não haviam dado acesso nem a metade da capacidade da casa, que tem lotação de 15 mil pessoas. O cenário não afetou a empolgação dos fiéis ‘rastas’, mas, diante do contraste em relação aos shows anteriores, a reportagem do Portal LeiaJá questionou os fãs presentes no local para saber o que, na opinião deles, poderia ter causado esse possível receio na hora de confirmar presença no evento. O preço do ingresso, a partir de R$ 75 (meia, pista) foi o principal motivo apontado.

O engenheiro eletricista Flávio Borja, de 47 anos, fã de reggae e das bandas da noite, admitiu estar surpreso negativamente por conta dos espaços vazios. “Fica um pouco do sentimento de frustração. Fui ao show no Cabanga e esperava casa lotada. Acho que o preço do ingresso pode ter afastado o pessoal, pelo menos no começo da noite. Pagamos caro para estar aqui”, disse. E completou: “Mas curti de forma intensa, com certeza. Acompanho o trabalho dos conjuntos, principalmente SOJA. 'Open Your Eyes' era a música mais esperada por mim”.

Já Josias Sebastião, de 44 anos, que compõem canções de reggae e compareceu ao evento com trajes à caráter, nas cores vermelha, verde e amarela, também apontou o fator financeiro como empecilho para que a casa tivesse mais lotada desde cedo. “Acho que essa é a resposta do público à crise que vive o nosso país. Dessa vez, o ingresso foi um pouco mais caro e, de forma geral, as pessoas têm procurado economizar nas coisas que não são essenciais à sobrevivência e qualidade de vida”, analisou.

A banda Soldiers of Jah Army, mais conhecida como SOJA, está com show marcado no Recife para o dia 21 de maio, para felicidade dos fãs que estão num jejum de dois anos sem ver os caras ao vivo. E, para instigar o público mais ainda, o vocalista da SOJA, Jacob Hemphill, postou na internet um vídeo convidando toda a massa regueira para o reencontro.

O show será no Classic Hall e também contará com uma das maiores lendas do reggae, a banda The Wailers, que acompanhava Bob Marley. Nos vocais, o herdeiro do pai do estilo, Julian Marley. Confira no vídeo, o convite do vocalista da SOJA, Jacob Hemphill.

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Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

SOJA e The Wailers

21 de maio | 20h

Classic Hall (Av. Gov. Agamenon Magalhães, s/n - Salgadinho)

R$ 110 e R$ 55

No dia 21 de maio, o Classic Hall, no Complexo Salgadinho, em Olinda, recebe um grande encontro de reggae. Dois dos maiores expoentes do estilo, Soja e a The Wailers, com Julian Marley, fazem show inédito. A última apresentação da Soja foi realizada em 2014, no Recife. O grupo mistura o hit com o groove.

Já o filho de Bob Marley nunca se apresentou na capital pernambucana. Em 2011 haveria show dele no Festival de Reggae, porém foi cancelado. A venda dos ingressos para o show será divulgada na no mês de março, assim como o horário do evento.

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