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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltar a defender, nesta quinta-feira (1º), que as plataformas digitais sejam responsabilizadas por conteúdos impulsionados por algoritmos. "Os provedores devem ser responsáveis por aquilo que ganham frutos econômicos", disse o magistrado na abertura do ano judiciário da Justiça Eleitoral.

O ministro deu um recado ao Congresso ao afirmar que o Legislativo atue na regulação das redes sociais. "Faz-se necessário uma regulamentação não só do TSE, porque essa será feita. Como foi feita em 2022, será realizada em 2024", disse.

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Moraes ainda afirmou que a discussão sobre regulamentação das plataformas não deve ser apenas nacional e defendeu que a Organização das Nações Unidas (ONU) entre no debate. "Há 35 países que já regulamentaram as redes sociais sem qualquer risco à liberdade de expressão", disse o ministro.

"Não é mais tempo de ingenuidade por parte das autoridades de se entender que as big techs são grandes depósitos de notícias sem qualquer responsabilidade", declarou.

Diante dos desafios com a desinformação nas redes, o ministro defendeu um novo "equacionamento das regras eleitorais" para a defesa da democracia. Ele criticou a falta de transparência na metodologia dos algoritmos, o "induzimento do eleitorado" e a "utilização perigosa de inteligência artificial durante as eleições".

Consolidado como um dos principais aplicativos, o Tik Tok se tornou a rede social com mais usuários em 2020. Com vídeos curtos, a plataforma, inicialmente usada para entretenimento, ganha novas funcionalidades e se torna aliada na divulgação profissional e busca por uma vaga de emprego. Entretanto, saber usá-la ao seu favor e não exagerar na hora de produzir conteúdo é essencial.

“As redes sociais são excelentes espaços para que o candidato a uma oportunidade se apresente de forma clara, produzindo conteúdo relevante dentro de sua área de atuação'', salienta o jornalista e mestre em comunicação e inovação, Robson Gisoldi.

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Esta busca por oportunidade, fez a jornalista freelancer Amanda Trindade entrar para o TikTok. Por muito tempo, a comunicadora estava alheia à rede social, porém, há seis meses, ela criou um perfil para “caçar” pautas.

“Lá (TikTok) há muitas histórias interessantes, diferentes e, até, caricatas. Além disso, a rede social permite encurtar a distância entre o assunto, personagem e o jornalista. Claro que tem muita coisa para fins de entretenimento, mas, a gente aprende a filtrar e aguçar o olhar jornalístico para algumas questões levantadas na plataforma”, explica.

Ela conta que ainda não tem conteúdo produzido na plataforma, “sou apenas onipresente lá”, afirma. Entretanto, a jornalista não descarta a possibilidade de compartilhar na rede temas relacionados à profissão.

“Não tem nada muito certo e também não quero fazer as mesmas coisas que todo mundo faz, com aquelas danças e apontando frases. Quero entregar conteúdo que mostra o fazer jornalístico, os perrengues das pautas e a falta de glamour da profissão. Mas, é algo que ainda estou pensando”, ressalta.

Dicas de carreira

Conteúdos ainda não tão populares no TikTok, mas que estão conquistando cada vez mais espaço, são os vídeos com dicas de currículo e entrevista de emprego. Através da hashtag #careeradvice, que em tradução livre seria ‘dica de carreira’, usuários podem ter acesso à dicas, em inglês e português, sobre construção e organização de currículo, comportamento e linguagem corporal durante entrevista de emprego.

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TikTok Resumes

Em julho deste ano, a rede social lançou, em caráter experimental, uma plataforma para que usuários divulgassem currículos em formato de vídeo para as empresas cadastradas na iniciativa.

Chamada de Tik Tok Resumes, a extensão permite que os interessados concorressem às vagas oferecidas na plataforma de uma forma mais lúdica e sem tantas formalidades. No entanto, a plataforma ficou restrita a usuários dos Estados Unidos e ainda não há previsão para expandir para outros países.

Na dúvida, use com moderação

Por muito tempo, as redes sociais não eram vistas como aliadas na busca por emprego ou como ferramenta para divulgação pessoal. Entretanto, como o fortalecimento delas e o surgimento de criadores de conteúdo fez o cenário mudar. Porém, para quem opta pela vida “on-line” deve usá-la com parcimônia.

Sobre isso, Robson Gisoldi pontua: “O profissional que utiliza as redes, a fim de entrar no mercado, precisa de cautela. Pode mandar o bom-humor, a criatividade e a originalidade. Mas, cuidado, com danças, músicas ou memes que prejudiquem seus objetivos profissionais naquele momento. Faça bom uso desse universo de oportunidades”.

Os internautas brasileiros foram à loucura, nesta sexta (28), após a rainha do pop, Madonna, postar uma foto engrossando a campanha #EleNão, contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). Já o ator Alexandre Nero resolveu pegar carona na manifestação da 'gringa' e tumultuou as redes sociais ainda mais com um vídeo carregado de ironia.

Nero publicou um vídeo em que interpreta um apoiador de Bolsonaro criticando o posicionamento de Madonna. Ele disparou várias frases comumente ditas pelo candidato como: "Vocês viram agora? Essa tal de Madonna que eu não sei nem o que faz na vida vem falar #EleNão, ela não sabe nem o que significa. Fica mamamando na teta do governo, fica vivendo dessa 'Lei do Adnet', cheio de dinheiro esses vagabundos..". 

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O vídeo ganhou muitos compartilhamentos e comentários. Muitos deles acreditando que Alexandre seria seguidor do candidato em questão. Quando percebeu a confusão ele repoostou o conteúdo, mas com a seguinte legenda: "Por mais louco que seja, tem gente que tá levando esse vídeo a sério. Nem eu achava que era tão bom ator", brincou. Mais tarde, ele postou a foto de um gatinho para fazer as pazes com os seguidores: "Uma foto de gatinho fofo para vocês me amarem", escreveu.  

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MC Loma e as Gêmeas Lacração usaram as redes sociais para esclarecer a polêmica sobre a ausência no programa de Tony Nunes, da TV Diário, no Ceará, na última quarta-feira (14). As meninas, que já tinham compartilhado vídeos no Instagram para explicar a história, usaram novamente a rede para colocar um ponto final na confusão.

"Genthi, estamos aqui para deixar claro o que realmente aconteceu e dizer a verdade, pois estão inventando mentiras sobre nós. Quem nos conhece sabe que sempre fomos alegres e sempre colocamos nossos fãs e todos meios de comunicação à frente de tudo, sempre vamos em todas as entrevistas, porém nesse caso manipularam toda situação para ter audiência, onde isso não é novidade", iniciou a jovem.

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A MC desmentiu que tenha feito exigências, como chegar de helicóptero à emissora, e que elas estavam com sono e enjoadas após um voo. “Primeiramente temos medo de altura, todos os voos que temos ficamos com medo de qualquer turbulência, temos medo de qualquer barulho que escutamos, nunca exigimos nada, muito menos um helicóptero, morremos de medo de altura (..) chegamos lá dormindo, então pararam na frente e falaram pra descermos, porém não tinha como fazermos naquele momento pois estávamos com muito sono e muito enjoo por causa do voo, sempre ficamos assim, mas quando da fazemos todas entrevistas possíveis, mas esse dia não dava mesmo", justificou. Confira a postagem:

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A versão da pernambucana não foi aceita pela emissora, pois se levanta a hipótese que a ausência no programa foi uma armação para que o trio participasse de outra atração em uma emissora filiada da Rede Globo.

Após apagar todas as fotos ao lado do senador Aécio Neves, Luciano Huck resolveu fazer outra limpa no seu Instagram. Dessa vez quem perdeu espaço na rede social do apresentador foi o empresário Joesley Batista, dono da JBS e responsável pelas delações contra Aécio, Michel Temer e outros políticos. 

Na internet, as pessoas não deixaram o fato passar despercebido e além de ressucitarem as fotos apagadas, também não perderam a oportunidade de brincar com a situação. 

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O SuperStar vem fazendo a alegria das redes sociais nas noites de domingo. Apesar de nem sempre ser o campeão de audiência, segundo os números do Ibope, na Internet o programa 'bomba'.

Além da polêmica sobre as apresentações musicais serem ao vivo ou playback e a performance da jurada Sandy, os internautas ficam atentos às caras, bocas e declaraçãos de todos os participantes da atração - da apresentadora às bandas concorrentes, passando, é claro, pelos jurados. Os memes acabam por virar uma atração extra do programa. Confira alguns. 

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O Ministério da Educação (MEC) informou que é falso um vídeo que circulou na sexta-feira (7) nas redes sociais com a suposta prova do Exame Nacional do Ensino Médio de 2014 (Enem). De acordo com mensagem postada nos perfis oficiais do MEC no Twitter e no Facebook, o conteúdo do vídeo é falso e a Polícia Federal está apurando os responsáveis pela publicação.

Cerca de 8,7 milhões de alunos participam das provas do Enem que são aplicadas neste sábado (8) e no domingo (9) em 1,7 mil cidades de todo o país. As provas tiveram início às 13h (horário de Brasília) e tem duração de quatro horas e meia no primeiro dia de aplicação e cinco horas e meia no domingo.

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O vídeo divulgado mostra uma pessoa folheando uma suposta prova em branco. O esclarecimento publicado pelo MEC informa que “os procedimentos de segurança do Inep identificaram durante a madrugada a postagem nas redes sociais de um vídeo com uma suposta prova do Enem 2014. Esclarecemos que o conteúdo do vídeo é falso e a Polícia Federal já está apurando os responsáveis pela postagem que, quando identificados, serão punidos com o rigor da lei”.

Não é a primeira vez que boatos são divulgados às vésperas do exame. Em 2012, mensagens foram publicadas no Twitter informando aos candidatos que a prova tinha sido cancelada. Entretanto, a informação se referia à edição de 2009, quando o exame foi de fato adiado depois que um caderno prova foi roubado da gráfica que imprimia o material.

A rede de microblog Twitter, que tem 200 milhões de usuários, prepara a abertura de capital. A companhia informou nesta quinta-feira (12), por meio do próprio Twitter, que entrou com pedido de registro inicial de companhia aberta na Securities and Exchange Commission (SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos).

"Entramos confidencialmente com um pedido na SEC para um planejado IPO (oferta pública inicial de ações)", disse a companhia, no microblog. Um porta-voz do Twitter confirmou a informação. Se o Twitter acabar se tornando uma empresa de capital aberto, a companhia terá que tornar públicos seus documentos financeiros confidenciais depois que isso ocorrer. Por enquanto, porém, o Twitter pode se comunicar de forma privada com a SEC.

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O fato de o Twitter estar utilizando esse artifício significa que a receita anual da companhia é menor do que US$ 1 bilhão, uma vez que empresas com receita anual que ultrapassa esse valor precisam tornar o processo público. 

As eleições americanas em 2008 mostraram ao mundo que as redes sociais, se bem usadas, podem se transformar em poderosas ferramentas de marketing, sendo verdadeiras aliadas dos políticos durante a campanha. O então candidato Barack Obama fez uso, na medida certa, das mais diversas ferramentas, criou e atualizou bem suas contas do Twitter, Facebook, MySpace e Flickr, e os resultados acabaram sendo favoráveis em sua condução à Casa Branca.

No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT), também investiu - enquanto candidata em 2010 - nas redes sociais e também colheu os resultados positivos da utilização das ferramentas. A sensação de proximidade, de contato mais íntimo com o político pode ser decisivo para o eleitor na hora do voto, conforme afirmam especialistas em marketing político.

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Um recente estudo, intitulado “Influenciadores do G20”, divulgado pela agência de relações públicas Burson-Marsteller e pela empresa de análise de redes sociais Klout, revela que o perfil de Dilma no Twitter está em 2° lugar no ranking dos mais influentes em assuntos políticos no Brasil. O perfil da presidente só fica atrás do jornalista Lauro Jardim.

Para os especialistas, o fato é intrigante, uma vez que a presidente Dilma não utiliza a ferramenta desde 2010. “A falta de uso mostra uma total descontinuidade de relacionamento após o período eleitoral. Em 13 de dezembro de 2010 a já presidente eleita disse que o contato via Twitter seria mantido”, diz o estrategista de marketing digital, Gabriel Rossi.

Diante do estranhamento que o resultado do levantamento causou na Web, a agência Burson-Marsteller se apressou em soltar uma nota. “Foi feito com base na metodologia do Klout, que mede diversas variáveis do Twitter, não apenas a atividade dos posts e o número de seguidores. Entre elas estão o alcance, a amplificação e o impacto da rede de seguidores”, reforça o estrategista.

Apesar das explicações feitas pela Burson-Marsteller, Rossini diz que é um equívoco não mensurar a interação, completamente ausente no caso de Dilma. “É assim que medimos a satisfação dos internautas. A primeira mulher a assumir a presidência do Brasil poderia aproveitar sua popularidade e mudar esta postura, dando um exemplo para os governantes de todo o mundo, fazendo da rede social um importante canal de comunicação com a população que representa”, avalia.

 

Debate local - Mais uma disputa municipal se aproxima no País, com candidatos tentando se eleger, ou se reeleger, em cargos proporcionais ou majoritários. De olho no eleitorado da capital pernambucana, o pré-candidato à Prefeitura do Recife, pela corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB), Maurício Rands, mantém contas nas redes sociais. Rands diz que “gosta” do contato com a população através das ferramentas, mas que procura balancear esta relação com os contatos diretos e com os eleitores. “Faço uma analogia do contato através das redes sociais e contatos diretos com a democracia participativa e a democracia representativa: as duas são necessárias, se complementam”, frisa Rands.

O deputado federal peemedebista e pré-candidato à Prefeitura do Recife, Raul Henry, também procura não se manter “escravo” das redes sociais. “Procuro ter o contato com a população através delas, mas não quero me tornar um escravo. Vejo deputados que ficam o tempo todo no Twitter. Alguns ficam no Congresso trocando farpas com outros deputados que também estão no local, através do Twitter”, pontuou. Henry também lembrou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proibe propaganda eleitoral via Twitter antes do dia 6 de julho. A desobediência pode acarretar em multa que varia de R$ 5 mil a R$ 30 mil.

 

Apesar desta perspectiva, o pouco uso das redes sociais por políticos brasileiros foi um dos dados apontados no estudo “Influenciadores do G20”.  Segundo o levantamento, alguns dos políticos mais importantes do Brasil não estão tirando proveito das redes sociais como ferramenta de comunicação estratégica. “Twitter e Facebook são vias de duas mãos. Ao mesmo tempo em que o candidato pode apresentar projetos e plataformas políticas nestas redes sociais, precisa enxergar a vantagem estratégica de utilizá-las como um termômetro dos anseios da população e de como melhorar sua imagem junto ao eleitorado. O segredo é entender bem o comportamento do cidadão na Web e desenvolver táticas específicas que maximizem seu potencial na internet”, complementa Gabriel Rossini.

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