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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se manteve estável durante a segunda noite internado após as cirurgias de artroplastia total de quadril à direita e de blefaroplastia, realizadas na última sexta-feira (29), no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília (DF). De acordo com boletim médico divulgado às 10h deste domingo (1º/10), Lula caminhou, subiu e desceu escadas, com assistência fisioterapêutica.

O comunicado diz, ainda, que as equipes médicas do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, da Dra. Ana Helena Germoglio e do Prof Dr. Giancarlo Cavalli Polesello, responsáveis pelo cuidado do presidente, avaliam a possibilidade de alta ainda para este domingo. Inicialmente, as previsões davam conta de que Lula se manteria em observação hospitalar até a próxima terça-feira (03/10).

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Confira a íntegra do boletim médico:

"O paciente Luiz Inácio Lula da Silva, submetido em 29/9 a cirurgia de artroplastia total de quadril à direita e também a blefaroplastia, passou a noite estável e segue em recuperação. Caminhou, subiu e desceu escadas, com assistência fisioterapêutica. As equipes médicas do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, da Dra. Ana Helena Germoglio e Prof Dr. Giancarlo Cavalli Polesello, responsáveis pelo seu cuidado, avaliam a possibilidade de alta ainda para o dia de hoje."


Dr. Rafael Gadia - Superintendente de Governança Clínica
Dr. Mauro Suzuki - Diretor Clínico"

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou, por volta das 8 horas desta sexta-feira (29), ao hospital Sírio Libanês, em Brasília, para ser internado e realizar cirurgia no quadril. O procedimento é chamado de artroplastia total de quadril e será feito do lado direito. A previsão é de duração de 2 horas a 3 horas. Lula também vai fazer exames antes do procedimento.

A cirurgia é para eliminar dores que o presidente sente no quadril desde agosto do ano passado. Será instalada uma prótese no lugar das partes lesionadas do quadril.

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Cerca de quatro pessoas vão operar o presidente, além de dois médicos que o acompanharão, que são o médico pessoal de Lula, Roberto Kalil Filho, e a médica da Presidência da República, Ana Helena Germóglio. Ele tem direito a um acompanhante na UTI. A primeira-dama, Janja da Silva, acompanha o presidente.

O petista deve ficar, no mínimo, um dia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a expectativa é de que ele deixe o hospital na terça-feira, dia 3 de outubro. A ideia do presidente é não deixar de trabalhar durante a recuperação e despachar com ministros no Palácio da Alvorada, residência oficial, por cerca de três semanas. Não haverá passagem de cargo para o vice-presidente Geraldo Alckmin enquanto o petista se recupera.

Por volta das 17 horas, Kalil Filho e Germóglio, além do ortopedista responsável pela operação - que ainda não teve o nome divulgado - darão entrevista a jornalistas sobre o procedimento.

Lula deve ser submetido à anestesia geral e o procedimento cirúrgico deve durar cerca de duas horas. Em entrevista ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ortopedista Leandro Ejnisman, especialista em quadril do hospital Albert Einstein em São Paulo disse que pode ser retirado um pedaço com cerca de 5 cm a 6 cm de diâmetro do fêmur para colocar uma prótese no lugar.

Ejnisman disse que se trata de um procedimento "complexo, mas seguro". Segundo o médico, a operação deverá deixar o quadril do petista 100% curado. "Mais de 98% dos pacientes têm bom resultado e ficam felizes com a operação", disse o médico.

A expectativa do governo é que o chefe do Executivo retome as viagens internacionais no final de novembro, quando deve embarcar a Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da COP-28. Até lá, deve permanecer em Brasília.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (26), que ficará em Brasília até o fim de novembro, quando viajará para participar da COP 28, nos Emirados Árabes, após a cirurgia que fará no quadril nesta sexta-feira (29). Apesar disso, Lula afirmou que trabalhará "normalmente" na capital federal, mas que não será visto utilizando andador.

"Só vou viajar agora dia 28 ou 29 de novembro, para os Emirados Árabes", declarou Lula durante transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, a Conversa com o Presidente, nesta terça-feira. "Até lá, vou ficar aqui em Brasília, não vou poder pegar avião, mas vou trabalhar normalmente", disse.

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O chefe do Executivo contou que Ricardo Stuckert, fotógrafo da Presidência da República, disse que não quer fotografá-lo de andador. "Então, significa que vocês não vão me ver de andador, muleta, vocês vão me ver sempre bonito, como se eu não tivesse sequer operado, mas vou ter que ter um pouco de cuidado", ponderou.

Lula disse estar otimista com o procedimento, mas reforçou que o que o preocupa é a anestesia. "Tenho certeza que vou voltar bem", comentou.

O presidente contou ainda que está sentindo dor na "cabeça do fêmur", como costuma dizer, desde agosto de 2022, durante a campanha eleitoral. Ele disse que queria operar logo após a vitória nas eleições, mas pensou que poderiam surgir especulações em relação à sua saúde física: "Se eu operar agora", pensou na época, "vão dizer: 'Lula está velho, ganhou as eleições e já está internado'".

A cirurgia pela qual o presidente passará na sexta-feira para eliminar as dores que sente no quadril será com anestesia geral e demandará que o ele despache do Palácio da Alvorada por pelo menos três semanas.

O procedimento é uma artroplastia total de quadril, no lado direito, pelo qual será instalada uma prótese no lugar das partes lesionadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que, se depender dele, não ficará nem um dia afastado da Presidência por causa da cirurgia que fará na sexta-feira, 29. Ele afirmou, porém, ter medo de anestesia.

O petista declarou estar tranquilo para "ir sexta-feira ao hospital, internar, fazer a minha cirurgia, e quem sabe na segunda-feira já estar outra vez trabalhando".

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"Se depender de mim eu não fico nem um dia afastado", disse ele a jornalistas no Itamaraty depois de reuniões com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chính.

"Se depender de mim, na segunda-feira, para a surpresa do Stuckert (Ricardo Stuckert, fotógrafo da Presidência da República), eu estarei lá no Palácio do Planalto despachando ou no Alvorada", disse o presidente da República.

"É uma cirurgia que a ciência domina bem, não é nenhuma novidade. Obviamente é sempre cirurgia, é sempre anestesia. E, se vocês querem saber da verdade, o que eu tenho mesmo é medo de anestesia", declarou Lula.

"Mas os médicos dizem que a anestesia avançou muito, não é como no passado mais, é mais tranquilo", afirmou o presidente.

Lula fará uma cirurgia no quadril para tratar as dores que sente na "cabeça do fêmur", como costuma dizer. A operação será na unidade de Brasília do Hospital Sírio-libanês.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, nesta segunda-feira (25), que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi orientado por seus médicos a usar máscara em reuniões e eventos. A ideia é evitar alguma contaminação que possa atrapalhar a cirurgia no quadril marcada para sexta-feira (29).

Lula apareceu de máscara no Ministério das Relações Exteriores, onde se encontra com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Cính. Por isso Padilha foi questionado por jornalistas sobre o uso do objeto pelo presidente.

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"Orientação médica pré-cirurgia que o presidente, nos eventos públicos e nas reuniões maiores, esteja de máscara para evitar qualquer situação que possa atrapalhar a cirurgia ou mesmo atrasar a cirurgia", respondeu Padilha, que também é médico.

Ele falou no Palácio do Planalto.

"O presidente reforçou a orientação médica que durante essa semana ele fique concentrado em Brasília. Vai fazer a cirurgia na sexta-feira, já programada. A orientação médica é que ele possa se concentrar aqui", declarou o ministro das Relações Institucionais.

Lula teria compromissos em Minas Gerais e em São Paulo nesta semana para fazer os lançamentos regionais do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nesses locais, mas cancelou. A cirurgia será para eliminar dores na "cabeça do fêmur", como diz o presidente, que o incomodam há meses.

O governo federal cancelou os lançamentos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em São Paulo e Minas Gerais, que estavam previstos para semana que vem. O adiamento se deu pelo fato de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, querer permanecer seus últimos dias antes da cirurgia de quadril em Brasília. Não há nova data prevista para os lançamentos do PAC nos dois Estados.

Desde o lançamento oficial do programa em 11 de agosto, no Rio de Janeiro, o governo se comprometeu a promover o PAC em todos os Estados. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é quem comanda as cerimônias.

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A cirurgia no quadril de Lula deverá ser feita na sexta-feira (29), na unidade de Brasília do hospital sírio-libanês.

A equipe médica será deslocada de São Paulo para a capital do País para o procedimento.

O presidente tem reclamado publicamente das dores "na cabeça do fêmur", como costuma dizer.

O evento de São Paulo previa a participação de ministros, além do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que planeja concorrer à prefeitura da capital paulista.

Esse seria o primeiro palanque de pauta positiva para o governo federal que Lula e Tarcísio dividiriam. Anteriormente, Lula tinha dividido evento com o governador por conta das chuvas no litoral paulista, no início do ano.

Às vésperas de uma cirurgia no quadril, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mudou os hábitos de sua rotina fora do País. Nas últimas viagens ao exterior, Lula reduziu os deslocamentos, esquivou-se de compromissos externos indispensáveis e passou a receber visitantes em seu hotel.

O presidente reclamou de dores nas pernas e até os passos dele passaram a ser contados pela equipe de preparação da viagem, composta por diplomatas locais, equipe avançada e pelo cerimonial do Palácio do Planalto.

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Os cuidados passaram a ser tomados porque o presidente não reduziu o ritmo de viagens internacionais, o que deverá fazer somente depois da cirurgia no quadril, marcada para 29 de setembro.

Lula vai passar por uma artroplastia. Ele sofre com artrose na cabeça do fêmur, o que gera dores - o desgaste da cartilagem faz com que haja atrito direto entre ossos e inflamação local.

Na cirurgia, o presidente vai receber uma prótese de silicone. O presidente passou por ao menos duas infiltrações no quadril, procedimento operatório invasivo para redução de dores.

Havana

Lula viajou a Havana, Cuba, para uma reunião do G-77 com a China, que reúne países em desenvolvimento, além de uma conversa com o ditador cubano Miguel Díaz-Canel, com quem deve tratar da renegociação da dívida da ilha com o Brasil.

Em seguida, Lula seguiu para Nova York, para a Assembleia Geral das Nações Unidas, além de agendas de governo com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O presidente adiou uma passagem pelo México, onde teria um prometido encontro formal com o aliado Andrés Manuel López Obrador, presidente do país.

Serão as últimas viagens de Lula antes da cirurgia. Logo após, Lula passará por tratamento fisioterápico e deverá evitar viagens ao exterior por cerca de dois meses.

Cuidados na Índia

A equipe do governo brasileiro adotou cuidados na passagem de Lula por Nova Délhi, encerrada na segunda-feira passada. Na chegada ao Bharat Mandapam, sede da cúpula de líderes, Lula foi caminhando por um tapete vermelho até o primeiro-ministro Narendra Modi, o anfitrião.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o acompanhou no trajeto. Eles deram cerca de 120 passos.

A preparação dessa chegada ao G-20 e a visita, para um tributo, ao Raj Gath, onde estão as cinzas de Mahatma Gandhi, causaram preocupação na equipe diplomática, justamente por serem momentos em que Lula precisaria caminhar mais e até descer escadas.

No hotel Taj Palace, os diplomatas escolheram um quarto que o presidente pudesse acessar sem ter de subir as escadas do hall de entrada.

Desconforto levou a adaptar cerimônias em Angola

Durante viagem à África, Lula passou por momentos de desconforto e queixou-se de dores. Em Angola, no mês passado, cerimônias foram adaptadas para minimizar o desgaste.

Os primeiros compromissos de Lula foram no Palácio Presidencial, em Luanda, onde discursou três vezes. Lula passou parte das três cerimônias iniciais sentado, também depois de se deslocar perante a tropa das Forças Armadas e de visitar o mausoléu do ex-presidente António Agostinho Neto.

Segundo a Presidência de Angola, o cerimonial típico do país foi adaptado para as necessidades de Lula.

Ele e o presidente João Lourenço assistiram sentados à cerimônia de assinatura de atos entre ministros.

Se o protocolo padrão fosse mantido, os presidentes permaneceriam de pé e fariam um breve pronunciamento.

Em seguida, responderiam, cada um, a duas perguntas da imprensa brasileira e duas da imprensa angolana.

A fase dos questionamentos de jornalistas foi cortada da programação a pedido do governo brasileiro, segundo os angolanos, para reduzir o tempo que Lula permaneceria de pé.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que irá realizar no final de setembro cirurgia no quadril para tratar de uma dor crônica que, segundo ele, acomete a cabeça do fêmur. Conforme mostrou a reportagem ontem, 31, a data prevista para o procedimento é 29 de setembro.

"Eu, desde o ano passado, tenho um problema na cabeça do fêmur. Desde o ano passado, estou sendo instigado a fazer uma cirurgia no quadril. E eu não quis fazer. Primeiro, porque vieram as eleições, estava em campanha, não ia fazer. Depois eu ganhei e falei, Não posso parar agora e ir para o hospital, eu preciso governar esse País e recuperar tudo o que eles destruíram. E agora eu não posso parar enquanto eu não viajar", comentou o presidente, em cerimônia em Luís Gomes (RN), onde visitou as obras do Túnel Major Salles no Ramal do Apodi, uma estrutura para distribuição de água, nesta sexta-feira, 1º.

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De acordo com Lula, a última viagem internacional que fará antes da cirurgia será para participar da 78ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, entre 18 e 21 de setembro. No percurso, o petista irá parar em Cuba. Na volta ao Brasil, ele contou que irá receber o presidente do Vietnã, Võ Van Thuong, no dia 26.

"E aí eu vou me preparar para fazer a tal da cirurgia", contou. "Eu vou parar, porque quero confessar para vocês que essa dor dói de manhã, dói de dia, dói sentado, dói em pé, dói deitado, e não tem remédio, o remédio é operar", lamentou.

Lula reclama há meses de dores no fêmur. Em julho, ele fez um procedimento para aliviar o desconforto e disse que faria a cirurgia para corrigir definitivamente o problema em outubro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja fazer a cirurgia para resolver as dores no quadril na última semana de setembro, provavelmente no dia 29. A informação é da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

Lula reclama há meses de dores no fêmur. Ele fez um procedimento para aliviar o desconforto em 26 de julho e disse que faria a cirurgia para corrigir definitivamente o problema em outubro.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará por uma nova infiltração de medicamentos para diminuir as dores na região da perna e quadril, nesta quarta-feira (26). Lula tem artrose na cabeça do fêmur, que é o desgaste na cartilagem que reveste as articulações, e vem se queixando de dores com mais frequência.

O procedimento será realizada no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, e Lula deve ter alta ainda hoje. A agenda de trabalho do presidente para esta quarta não chegou a ser divulgada, mas os compromissos previstos foram desmarcados. A previsão é que ele trabalhe da residência oficial no Palácio da Alvorada até sexta-feira (28).

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Nesta terça-feira (25), Lula confirmou que passará por cirurgia no quadril em outubro deste ano. No último domingo (23), o presidente já havia realizado uma infiltração no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para reduzir as dores, mas, segundo ele, o quadril voltou a doer com mais intensidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que deve operar a cabeça do fêmur em outubro. Essa seria a janela de oportunidade para fazer a cirurgia e se recuperar em meio aos compromissos da Presidência da República, segundo ele. Lula citou como exemplo compromissos internacionais, como a reunião dos Brics, na África do Sul, e a conversa que teve com a Nasa sobre monitoramento da Amazônia.

O presidente disse que quer passar pelo procedimento para parar de sentir dor. Ele afirmou que sente dores no osso há tempos, e que isso afeta seu humor. "Você fica uma pessoa chata e ninguém quer dar bom dia por medo de levar um esporro", declarou em sua live semanal.

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Lula disse que no fim de semana, em São Paulo, fez um teste para o tratamento no fêmur. Segundo ele, a dor foi aliviada momentaneamente e depois voltou. O presidente disse que confia no vice, Geraldo Alckmin, para comandar o governo durante seu provável afastamento para se recuperar da cirurgia.

O Brasil terá que lidar com um aumento significativo dos casos de fratura no quadril nas próximas décadas. A estimativa é de que o País terá quase quatro vezes mais incidentes desse tipo até 2050, segundo um estudo global recente da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. A tendência de alta foi registrada também em outros 18 países pesquisados. Os cientistas ainda apontam que a situação é particularmente preocupante entre os homens.

Para chegar a esses dados, os pesquisadores analisaram informações de pacientes com 50 anos ou mais hospitalizados com fratura de quadril entre 2005 a 2018 em 19 países. No total, 4 115 046 ocorrências desse tipo foram identificadas. Além disso, eles levaram em conta padrões de tratamento e taxas de mortalidade por todas as causas. Tudo isso ajudou a estimar o número de fraturas no quadril que, globalmente, deve praticamente dobrar em 30 anos.

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No Brasil, especificamente, deve ocorrer um salto de 50,5 mil casos para 199,1 mil. Vale destacar, contudo, que somente os pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foram incluídos na análise. Significa que cerca de 30% da população que tem acesso a planos de saúde particulares ficaram de fora. "O número [de casos de fratura no quadril] é um pouco maior do que parece", esclarece a endocrinologista Marise Lazaretti Castro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Entre as razões relacionadas ao aumento, estão a falta de tratamento adequado contra a osteoporose para quem já teve uma lesão do tipo e o envelhecimento acelerado da população mundial.

O endocrinologista Sérgio Maeda, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), afirma que muita gente abandona o tratamento por causa dos efeitos colaterais dos medicamentos tradicionalmente indicados, chamados de bisfosfonatos.

"Mas eles previnem muito mais as fraturas do que causam efeitos colaterais", tranquiliza Maeda. As reações adversas temidas são, em geral, fraturas atípicas e osteonecrose de mandíbula (uma lesão na região bucal), mas elas são raras: acontecem em menos de 3% dos pacientes.

Estudo alerta para a osteoporose em homens

Uma das descobertas inéditas do trabalho é que a disparada de fraturas no quadril pelo mundo deve ser maior entre os homens nos próximos 30 anos, apesar de a osteoporose ser mais comum em mulheres. Elas costumam ser as mais afetadas porque depois da menopausa há queda na produção de hormônios que protegem o esqueleto. Para ter ideia, 30% delas apresentam o diagnóstico a partir dos 50 anos, contra 10% dos homens, estima a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, no levantamento, as taxas de mortalidade pelo trauma se mostraram maiores em homens que em mulheres. Os especialistas comentam que isso se deve à falta de atenção médica, atrelada ao estigma de que eles não são afetados pela doença. Sem falar no abandono da medicação.

"A ginecologista costuma pedir o exame de densitometria óssea [que avalia a situação da massa óssea e ajuda no diagnóstico da osteoporse] para a mulher quando ela entra no período da menopausa, mas não existe essa rotina para o homem, que, ainda por cima, tem mais resistência a ir ao médico", contextualiza Marise.

O aposentado Paulo Fukusaki, de 59 anos, passou por vários endocrinologistas, mas nenhum solicitou o exame de densitometria óssea. Ao fazê-lo pela primeira vez, há 10 anos, surpreendeu-se com a notícia de que já estava com uma osteoporose avançada e iniciou o tratamento. "Agora, já consegui deter a perda da massa óssea e recuperar uma parte", conta.

Fukusaki aproveitou a experiência para alertar os irmãos sobre o assunto. "Falei para pesquisarem sobre a doença", diz. Os irmãos começaram, então, a fazer um acompanhamento. Depois, descobriram o processo de enfraquecimento dos ossos e começaram a tratar o quadro.

Prevenção e tratamento devem ser intensificados

Para ambos os sexos, a prevenção da osteoporose (e, consequentemente, de futuras fraturas no quadril) deve começar ainda na infância, quando os ossos estão em fase de calcificação, indicam os médicos.

A recomendação é estimular a ingestão de laticínios - como leite, queijos e iogurtes -, que fornecem cálcio ao organismo. O mineral auxilia na mineralização dos ossos. Para garantir o aproveitamento do cálcio, porém, é essencial proporcionar ao corpo doses adequadas de vitamina D, obtida a partir do contato com raios solares. Estima-se que cerca de 15 a 20 minutos de exposição solar sejam suficientes. Às vezes, é necessário recorrer à suplementação dessa substância - vale confirmar com um especialista.

Outra medida primordial para evitar a osteoporose é fazer exercício físico. As modalidades mais indicadas nesse cenário são aquelas de maior resistência ou impacto, como musculação e corrida. São elas que contribuem de forma mais significativa para a formação dos ossos. Na fase adulta, quando se atinge o chamado "pico de massa óssea", segundo Maeda, deve-se manter uma alimentação saudável e a prática de exercíciospara manter essa reserva.

Paulo Fukusaki seguiu à risca as recomendações e, hoje, pratica musculação e corre de três a quatro vezes por semana. "No começo foi difícil, mas a médica me explicou que eu tinha que encarar isso como se fosse tomar remédio. No fim, acabei gostando. Agora, se não faço algum dia, sinto falta", relata.

Outro ponto essencial no combate à osteoporose é incluir a densitometria óssea no check-up anual, principalmente se houver predisposição à doença - como histórico familiar, fraturas anteriores por trauma leve e idade avançada. Para a endocrinologista, o Brasil deve facilitar o acesso ao exame (indisponível em algumas regiões) e também o acompanhamento preventivo com nutricionistas e fisioterapeutas pelo SUS.

"Nas próximas décadas, teremos um aumento expressivo no número de idosos nos países em desenvolvimento, e o sistema de saúde tem que se preparar para isso", afirma Marise.

Zico usou as suas redes sociais para tranquilizar os seus fãs após passar por uma cirurgia no quadril e um procedimento no joelho. 

No feed do seu Instagram, o ex-jogador e ídolo do Flamengo postou um clique e gravou um vídeo para agradecer as mensagens de carinho e orações feitas em seu nome.

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"Oi, galera! Está tudo bem. Fiz a cirurgia, coloquei a prótese no quadril e agora vou ficar um pouquinho de molho para me recuperar bem. Vou fazer a fisioterapia para voltar zerado", disse ele no vídeo.

[@#video#@]

Já na legenda, ele escreveu: "Já no quarto e graças a Deus deu tudo certo na colocação da prótese no quadril direito. Obrigado a todos pelas mensagens de carinho e de boa recuperação. Vamos em frente e livre das dores".

Em um segundo post, ele mostrou que já está conseguindo dar seus primeiros passos após a cirurgia. 

[@#podcast#@]

Uma idosa de 69 anos, usuária do Sistema Único de Saúde, foi beneficiada com recente decisão liminar que obrigou o Estado de Pernambuco a providenciar a internação da paciente para realização de cirurgia de artroplastia total do quadril com implante de prótese não cimentada. A ordem judicial, em resposta a ação proposta pela Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), frisou ainda que o procedimento deverá ser realizado em hospital da rede pública ou privada, às custas do Estado.

A idosa, que sofre há cerca de quatro anos de fortes dores no quadril, encontra-se atualmente sem poder se locomover em razão de uma grave artrose na região. Seu médico assistente indicou, então, a realização do procedimento cirúrgico, negado pela Secretaria de Saúde do Estado. 

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Embora tratando-se de procedimento de urgência, em razão do agravamento do estado clínico da idosa, não houve resposta alguma por parte do Estado no sentido de garantir à paciente o devido tratamento, razão pela qual a Aduseps ingressou com ação judicial e obteve resposta favorável do Poder Judiciário.

*Da assessoria

Em razão de dores no quadril após duas cirurgias, e das dificuldades para andar que enfrenta pelos problemas de saúde, Pelé faltou ao evento de lançamento no Brasil do filme que conta a história de sua vida - "Pelé, o nascimento de uma lenda" - que ocorreria na manhã desta segunda-feira, em São Paulo.

A assessoria de imprensa do "Rei do Futebol" informou que vai marcar outro encontro para que ele possa comparecer e comentar sobre o longa, que conta os principais fatos de sua vida, desde a infância na cidade mineira de Três Corações à primeira Copa do Mundo que conquistou pelo Brasil, em 1958, com 17 anos.

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O filme narra ainda os principais momentos de Pelé no Santos e na seleção brasileira, e já estreou nos Estados Unidos, em abril do ano passado. No Brasil, o filme chegaria aos cinemas antes da Copa do Mundo, mas a produção atrasou.

Pelé, que faz 77 anos no próximo dia 23, já passou por duas cirurgias no quadril - uma em 2013 e outra no ano passado - e comparece a alguns eventos com um andador. O Rei também tem sofrido com problemas de saúde nos últimos anos. Em 2014, por exemplo, ele ficou internado durante 16 dias após ter infecção urinária, que se agravou para um quadro inflamatório no corpo inteiro de acordo com os médicos

"Pelé, o nascimento de uma lenda" é em inglês, mas com participação de atores brasileiros, como Milton Gonçalves e Seu Jorge, no papel de Dondinho, pai de Pelé.

Pelé está nos Estados Unidos fazendo exercícios de fisioterapia em razão de uma nova cirurgia no quadril, feita no dia 3 dezembro de 2015. O Rei do Futebol passa bem, mas ainda não definiu quando retornará ao Brasil.

De acordo com a assessoria do jogador, o procedimento foi realizado como reparo da primeira cirurgia, de 2012. Foi necessário um reposicionamento da prótese na ligação do fêmur e do quadril e a intervenção já estava prevista. Pelé, que está com 75 anos, resolveu aproveitar o período de férias com as filhas nos Estados Unidos, onde tem residência, para se hospitalizar. O procedimento foi feito no Hospital for Special Surgery, em Nova York. O ex-jogador ficou internado entre os dias 3 a 7 de dezembro. Após o retorno ao Brasil, as sessões de fisioterapia continuarão sendo realizadas.

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Nos últimos anos, Pelé vem sendo submetido a uma série de cirurgias. Em julho do ano passado, o Rei do Futebol passou por uma cirurgia na coluna para "descompressão de raiz nervosa". Dois meses antes, uma intervenção havia sido feita na próstata. Em novembro de 2014, Pelé foi internado após exames de revisão de sua cirurgia de cálculos renais diagnosticarem uma infecção urinária. Três dias depois, ele foi transferido para a UTI e foi submetido a uma hemodiálise para ajudar o rim a filtrar o sangue.

Após anunciar o cancelamento de sua turnê Born This Way, Lady Gaga foi clicada por um fã em Chicago, em uma cafeteria, neste último final de semana, em uma cadeira de rodas. No Twitter, a cantora postou uma foto da cadeira e escreveu: "Esta é a Emma". Segundo a gerente da cafeteria, a cantora não foi reconhecida durante a maior parte do tempo em que esteve no local e usava chapéu e óculos escuros.

Lady Gaga está sofrendo de uma doença chamada sinovite, inflamação que às vezes acompanha torção ou outro tipo de lesão. Ela cancelou os shows da turnê e precisará se submeter a cirurgia no lado direito do quadril, lesionado devido aos movimentos intensos e repetitivos realizados em suas performances. O cancelamento da turnê pode render um prejuízo estimado em 25 milhões de dólares à estrela.





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