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Brasília - Hoje (30) é o último dia para que os estados, municípios e o Distrito Federal prestem contas dos recursos recebidos para a merenda e o transporte escolar nos anos de 2011 e 2012. A prestação deve ser feita até as 23h59 pelo Sistema de Gestão de Prestação de Contas, conhecido como Contas Online, disponível no portal eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Dúvidas  poderão ser esclarecidas pelo telefone 0800-616161.

Os entes federativos devem prestar contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O prazo, segundo FNDE, não será prorrogado e aqueles que não enviarem a prestação de contas ficarão sem os repasses até que regularizem a situação.

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Segundo levantamento do FNDE, até ontem (29) não haviam prestado contas do transporte escolar referente a 2011 o Distrito Federal e 885 municípios. Do transporte referente a 2012, não prestaram contas 2.698 municípios e oito estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Pará, Rondônia e Sergipe). Em relação à alimentação, o FNDE ainda não recebeu a prestação de contas de 2011 de 1.261 municípios, do Distrito Federal e de nove estados (Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rondônia e Tocantins); e, de 2012, de 2.687 municípios, do Distrito Federal e de 23 estados (exceto Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte).

Os números caíram em relação à semana passada, mas ainda são altos. Segundo o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino, a expectativa é que haja "grande movimento para registro hoje. Nossa intenção é que haja o menor número possível de inadimplentes, para que os alunos não sejam prejudicados". Ele explicou que na próxima semana será paga uma parcela da alimentação escolar e que os entes que não prestarem contas não a receberão.

Torino disse também que o sistema está preparado para um grande número de acessos e que não haverá sobrecarga. "Todos aqueles que entrarem terão condições técnicas para fazer a prestação de contas".

Veja a lista completa dos entes federativos que não prestaram as contas referentes a 2011 e a 2012.

2011: http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/136-prestacao-de-contas?downloa...

2012: http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/136-prestacao-de-contas?downloa...

Brasília - Municípios, estados e o Distrito Federal têm prazo de uma semana para prestar contas dos recursos recebidos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Até o dia 30 de abril, devem enviar as prestações de contas relativas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). São duas as prestações, a referente a 2011 e a de 2012. Elas devem ser feitas pelo Sistema de Gestão de Prestação de Contas, conhecido como Contas Online, disponível no portal eletrônico do FNDE.

Caso não cumpram o prazo, as localidades podem ficar sem os repasses. Até essa segunda-feira (22), em relação ao transporte escolar, 3.610 municípios e oito estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Pará, Rondônia e Sergipe) não enviaram os dados sobre o uso dos recursos em 2012. Sobre os repasses para a merenda, 3.665 cidades, o Distrito Federal e os 26 estados ainda não enviaram a prestação de contas.

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No caso das prestações de 2011, 980 municípios e o Distrito Federal ainda não informaram os dados sobre o uso dos recursos do transporte e 1.447 municípios, o Distrito Federal e 11 estados (Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Tocantins) não forneceram as informações sobre a aplicação do dinheiro destinado à alimentação escolar. Em relação ao PDDE, a prestação é feita em várias categorias o que dificulta a divulgação dos dados.

“Os números são bastante altos. Sabemos que muita gente gente deixa para a última hora, mas estamos preocupados porque os municípios que não prestarem contas ficam com os recursos da alimentação e transporte suspensos”, diz o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino.

Ele recomenda que os gestores se organizem e tenham em mãos as notas fiscais e a consolidação bancária referentes aos períodos em questão. Este é o primeiro ano que os gestores utilizam o sistema de prestação de contas informatizado. A intenção é que o procedimento seja facilitado. O sistema já preenche automaticamente os repasses do FNDE para o local em questão, “só é preciso preencher os gastos e prestar contas da aplicação”, diz o diretor.

O sistema também faz uma primeira avaliação da documentação. Se houver algum problema, não é possível o envio de dados. Dessa forma, mesmo que ainda tenham que ser aprovados pelo conselhos competentes por cada setor e pelo FNDE, “aqueles que enviarem a prestação já estarão adimplentes”, segundo Torino.

“A prestação de contas é importante para comprovar a execução dos programas com recursos transferidos pelo FNDE, demonstrando que [os repasses para] alimentação escolar e transporte escolar foram aplicados corretamente conforme a legislação prevê”, destaca o diretor. Além disso, segundo ele, é uma forma de garantir a transparência e o acesso às informações pela sociedade, uma vez que os dados ficam disponíveis na página do FNDE para que sejam acessados.

Todas as siglas políticas devem apresentar à Justiça Eleitoral a prestação de contas relativas a 2012 até 30 de abril. De acordo com a Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) é obrigatório os balanços contábeis. O documento deverá ser enviado pelos diretórios nacionais de cada uma das 30 legendas existentes ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já os diretórios estaduais devem apresentar aos Tribunais Regionais Eleitorais e os municipais, aos juízes eleitorais.

Nas prestações de contas devem possui a discriminação dos valores e a destinação dos recursos recebidos do Fundo Partidário; a origem e o valor das contribuições e doações; as despesas de caráter eleitoral, com a especificação e comprovação dos gastos com programas no rádio e televisão, comitês, propaganda, publicações, comícios, e demais atividades de campanha. Além disso, deve-se discriminar de forma detalhada as receitas e despesas.

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Para exemplificação de como funciona a prestação de contas o TSE disponibiliza na sua página da internet uma opção com os modelos de documentos que devem ser preenchidos pelos partidos. Para acessar a informação basta clicar na opção “Partida” e depois em “Contas Partidárias”. Em seguida, deve-se clicar na opção “modelos dos demonstrativos contábeis”, localizado em uma coluna à esquerda da página. Nesse link, os partidos poderão preencher os formulários conforme a exigência da legislação.

As siglas que não prestarem contas terão o repasse das cotas do Fundo Partidário suspenso.

Para acessar uma exemplificação do procedimento clique AQUI.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou o prazo para envio da prestação de contas de três programas de sua competência: Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Agora, os municípios, estados e o Distrito Federal têm até o dia 30 de abril para encaminhar os dados referentes aos anos de 2011 e 2012, pelo Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SIGPC). Quem não cumprir o prazo pode ficar sem os recursos desses três programas enquanto não regularizar a situação.

No caso dos programas de alimentação e transporte escolar, as contas dos municípios são analisadas inicialmente por conselheiros de controle social. Eles terão até o dia 14 de junho para enviar ao órgão seus pareceres, aprovando ou não as contas, pelo Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon). Já as contas do PDDE são encaminhadas diretamente ao FNDE.

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Os novos prefeitos que ainda não têm senha do SIGPC devem entrar em contato com a central de atendimento, pelo telefone 0800-616161. Também estão disponíveis no portal eletrônico do FNDE guias de orientações para auxiliar os gestores estaduais e municipais no preenchimento da prestação de contas.

*Com informações do Portal MEC


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (12) Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga os dirigentes das agências reguladoras a prestarem contas ao Senado anualmente. A proposta, de autoria do líder do PT na Casa, Walter Pinheiro (PT-BA), ainda terá de ser apreciada pelo plenário em dois turnos de votação para depois, se aprovada, ser remetida para análise e votação na Câmara dos Deputados.

A aprovação da matéria ocorreu menos de um mês depois da deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. A ação desbaratou um esquema de venda de pareceres em órgãos públicos e levou à prisão os irmãos Paulo e Rubens Vieira. Apontado como chefe do esquema, Paulo pediu demissão do cargo de diretor da Agência Nacional de Águas (ANA). Já Rubens está afastado da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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A PEC determina que ocupantes de cargos públicos sujeitos à sabatina do Senado precisam comparecer à Casa todo ano para falar das suas atividades nos respectivos órgãos. Atualmente, há apenas a previsão na Constituição para convocação dos titulares dos Ministérios e de órgãos subordinados à Presidência da República e do presidente do Banco Central. Para Pinheiro, é essencial que também os dirigentes de agências reguladoras prestem contas periódicas à sociedade e ao Parlamento.

"A oitiva anual permitirá ao Senado Federal o acompanhamento efetivo e consequencial da ação administrativa e institucional das autoridades submetidas ao seu aval como condição para a posse", afirmou o senador Anibal Diniz (PT-AC), relator da matéria na CCJ.

Cinco partidos da oposição em Olinda (PSL, PMDB, PMN, DEM e PSC) protocolaram nesta quinta-feira (22) no Ministério Público um pedido de investigação contra o prefeito reeleito Renildo Calheiros (PCdoB).

O fato se refere ao não pagamento da empresa Calex Gráfica Ltda e fraudes na prestação das contas de campanha, pois segundo algumas notas fiscais apresentadas pela gráfica, os gastos são superiores aos valores apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O documento solicita que o dono da gráfica subscreva o protocolo, apresente as notas fiscais e informe quem eram as pessoas que recebiam o material. O advogado do grupo, Marcelo Farias, também questiona os valores declarados e a origem do dinheiro que financiou a campanha de reeleição do prefeito.

“Se o caixa dois for comprovado, ficará nítido a abuso de poder econômico”, comentou o advogado da oposição. Ele também argumenta que a omissão dos gastos de campanha revela má fé do prefeito e a não declaração de alguns gastos na campanha publicitária visam ludibriar a Justiça eleitoral.

Os postulantes, que participaram apenas do primeiro turno das eleições 2012, devem prestar conta dos gastos finais da campanha até hoje (6), à Justiça Eleitoral. O prazo também é estipulado para os comitês financeiros e partidos.

Os candidatos que não apresentarem as contas eleitorais, não terão a certidão de quitação da Justiça Eleitoral e ficarão impedidos de conseguir o registro de candidatura para a próxima eleição.

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Já os 100 postulantes que disputaram o segundo turno das eleições para prefeito, no dia 28 de outubro, podem entregar as prestações de contas finais até 27 de novembro.

Sistema online - A Justiça Eleitoral liberou a atualização do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), na versão 1.07 desde o dia 11 de outubro que possibilita a entrega do arquivo eletrônico da prestação de contas final de candidatos, partidos e comitês financeiros pela internet. No entanto, o envio das informações online não isenta da obrigatoriedade de entrega dos demonstrativos e peças na forma impressa, à Justiça Eleitoral.

Para fazer o download do SPCE, basta clicar aqui.

Os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país se reunirão com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, nesta terça-feira (6), às 11h, no gabinete da Presidência em Brasília-DF. No encontro, serão discutidos a prestação de contas de campanhas, gastos da Justiça Eleitoral, biometria e número de processos relativos às eleições 2012, entre outros temas.

A previsão é que compareçam de 24 presidentes de TREs de todo o Brasil. A pós a reunião, a presidente do TSE concederá uma entrevista coletiva à imprensa no Auditório 1 da Corte por volta das 12h. O objetivo da entrevista cedida pela ministra é apresentar os números das eleições municipais deste ano.

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O prazo para os candidatos que participaram do primeiro turno das eleições municipais 2012 apresentarem a Justiça Eleitoral a prestação de contas encerra na próxima terça-feira (6). Além dos prefeituráveis, os partidos políticos e comitês financeiros também terão que encaminhar suas contas finais nesta mesma data. 

Os participantes da eleição no dia 7 de outubro que deixarem de fazer a prestação de contas não irão obter a certidão de quitação eleitoral, o que impede a aquisição de registro de candidatura para o próximo pleito, devido a não estar em dia com a Justiça Eleitoral. 

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Para os prefeituráveis que participaram do segundo turno (no dia 28 de outubro) das eleições o prazo para prestação de contas se estende até o próximo dia 27.  Primeiro turno

As contas podem ser encaminhadas através do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE) de arquivo eletrônico pela internet. No entanto, a modalidade só pode ser utilizada pelo prestador de contas caso realize a atualização do sistema para a versão 1.07. 

É importante lembrar que o envio das prestações de contas finais pela internet não isenta candidatos, partidos e comitês da obrigatoriedade de entrega dessas prestações, com todos os seus demonstrativos e peças na forma impressa, à Justiça Eleitoral.

O prazo para a prestação de contas dos postulantes que encerraram a participação nas Eleições 2012 no primeiro turno termina na próxima terça-feira (6). Os candidatos devem apresentar à Justiça Eleitoral todos os gastos e contas finais de campanha. O mesmo prazo vale para comitês financeiros e partidos.

Caso o postulante não apresente as contas eleitorais não poderá obter a certidão de quitação eleitoral e, em consequência, ficará impedido de obter o registro de candidatura para a próxima eleição por não estar quite com a Justiça Eleitoral. Os 100 que disputaram o segundo turno das eleições para prefeito, no dia 28 de outubro, podem prestar contas até o dia 27 de novembro.

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A Justiça Eleitoral liberou, pela primeira vez na internet, a atualização do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), na versão 1.07. O envio das prestações de contas finais pela internet não isenta candidatos, partidos e comitês da obrigatoriedade de entrega à Justiça Eleitoral dessas prestações, com todos os demonstrativos e peças, na forma impressa.

Para ter acesso ao download do SPCE Cadastro 1.07., clique AQUI.

A Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, criou nesta segunda-feira a Comissão de Estudos sobre Contas Eleitorais e Partidárias, designada através da portaria do TSE nº 557.

A comissão será composta por cinco integrantes, que terá 180 dias para apresentar propostas que garantam a consistência dos dados apresentados e analisados pela Justiça Eleitoral, bem como a transparência das contas de partidos políticos, candidatos e a celeridade do seu controle.

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Coordenada pelo advogado Marcello Cerqueira, a comissão tem como relator o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, e conta com a participação do ex-ministro do TSE, Hamilton Carvalhido, do ex-procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, e do advogado Marcelo Lavenère. Caso seja necessário, o prazo de 180 dias estipulados poderá ser prorrogado e a comissão se reunirá no TSE.

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou, nesta quarta-feira (5), o segundo levantamento parcial da prestação de contas dos candidatos a prefeito do Recife. Geraldo Julio (PSB), até o momento, foi o que mais arrecadou e o que mais gastou, tendo uma receita de R$4,4 milhões e um gasto de R$4,3 milhões. Em segundo lugar ficou Mendonça Filho (DEM) arrecadando R$1,7 milhões e gastando R$ 1,9 milhões. Humberto Costa (PT) aparece em terceiro recebendo e gastando R$ 1,1 milhões. Dos quatro principais postulantes ao cargo do executivo municipal, Daniel Coelho (PSDB) apresentou R$ 1.040, doados pelo seu comitê financeiro e gastou R$ 915 mil. Encerrando a prestação de contas, Jair Pedro (PSTU), informou de recebido R$ 1.040 mil, mas não apresentou despesas. No site do TSE não foram registradas informações sobre as prestações de contas  dos demais candidatos. 

A respeito dos maiores financiadores e patrocinadores de campanha, Geraldo Julio recebeu R$ 3 milhões da direção nacional do PSB, R$ 550 mil da indústria Contra Gosto, R$ 200 mil da ES Atacado e R$ 250 mil da construtora OAS. Já Mendonça Filho, o seu partido, o Democratas é o maior doador com R$ 1,3 milhão. Humberto Costa também foi bancado pelo construtora OAS que dou R$ 500 mil, a direção nacional do PT investiu R$ 475 mil. Boa parte do dinheiro da campanha de Daniel Coelho vem da direção estadual de seu partido R$ 700 mil, a direção nacional R$ 100 mil, o tucano também tirou do próprio bolso R$ 100 mil.                  

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A prestação de contas é uma obrigação determinada pela Justiça Eleitoral e os candidatos devem enviar à página do TSE na internet, os relatórios parciais nos dias 28 de julho, 2 de agosto e 2 de setembro, dos recursos arrecadados em dinheiro e os nomes dos patrocinadores.

Após quase uma década de estudos, a Receita Federal e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciaram, nesta sexta-feira, o início do funcionamento do sistema que vai gerenciar informações sobre o comércio de serviços com o exterior, o Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv). A partir de 1º de agosto, pessoas físicas e jurídicas que realizarem compra ou venda internacional de serviços de construção civil, postagem de documentos ou pacotes, manutenção, instalação e reparo deverão prestar informações ao governo, sob pena de multa.

Segundo Caio Marcos Cândido, subsecretário de Fiscalização da Receita, o objetivo do Fisco é saber mais sobre o setor de serviços, que movimentou R$ 105 bilhões no ano passado e deixou um rombo de R$ 35 bilhões nas contas externas do País. Para se ter ideia do que isso representa, o comércio de bens do Brasil gerou um superávit de R$ 29,8 bilhões no ano passado.

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De posse dos dados, a Receita pretende verificar a quantas anda o pagamento de impostos neste tipo de operação e, eventualmente, cobrar PIS, Cofins, Imposto de Renda, IOF e Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Remessas). "A informação que a Receita usa é sempre para reduzir sonegação", acrescentou Cândido.

Os dados prestados por empresas e pessoas físicas vão fazer parte do novo sistema. O governo espera que o detalhamento auxilie na elaboração de políticas públicas, como desoneração fiscal ou financiamento a juros mais baixos, para desenvolver no Brasil setores responsáveis por déficit comercial. Não precisam prestar informações os microempreendedores individuais (MEI), as empresas optantes pelo Simples Nacional e pessoas físicas que comprem ou vendam serviços cujo valor não ultrapasse R$ 20 mil mensais.

Além de aperfeiçoar o desenho de políticas públicas, o sistema também servirá para um dos projetos mais importantes na avaliação da presidente Dilma Rousseff: a exploração do pré-sal. Como boa parte das petroleiras aluga equipamentos e compra serviços de geologia no exterior, o sistema fará um retrato mais preciso dos setores que precisam de ajuda do governo para se desenvolver no País.

Cronograma

Paulatinamente, a exigência das informações será feita a todos os prestadores ou compradores de serviços do e para o exterior. A participação será plena, definiu o governo, em outubro do ano que vem. Até lá, operações de leasing, factoring, aluguel de equipamentos, turismo e toda a lista da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS) estará no ar.

Em caso de descumprimento, a Receita cobra multa de R$ 5 mil ou de 5% da operação. No caso do MDIC, a punição para pessoa física ou jurídica que não informar os dados é a exclusão de financiamentos subsidiados ou políticas públicas, como cortes de impostos.

Segundo Mauricio do Val, secretário interino de Comércio e Serviços do MDIC, o novo sistema demorou a sair do papel devido à complexidade do tema. Segundo Do Val, o Siscoserv será o único do tipo no mundo. Atualmente, o governo consegue enxergar os serviços por meio do registro das operações no Banco Central. Ele negou que o governo pretenda usar o mecanismo para impedir importações e, com isso, melhorar o saldo da balança comercial do setor. "Nossa política é de fomento à exportação", afirmou.

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) adiou o julgamento da prestação de contas do prefeito do Recife, João da Costa, do exercício financeiro de 2009, que estava marcado para esta terça-feira (6). O julgamento que aconteceria na Segunda Câmara do TCE.

O processo foi levado a julgamento pelo conselheiro relator, Carlos Porto. Mas antes de ele proferir seu voto, o conselheiro e presidente da Câmara, João Campos, solicitou vistas. Mesmo assim, valendo-se do direito de antecipar o voto que o Regimento Interno lhe confere, o conselheiro Carlos Porto decidiu pela emissão de Parecer Prévio recomendando à Câmara Municipal do Recife a rejeição das contas do gestor.

Dentre as irregularidades praticadas pelo prefeito Porto destacou, a não aplicação de 25% da receita corrente líquida do município na manutenção e desenvolvimento do ensino, tal qual determina a Constituição.

No texto do voto do relator, diz que “No Parecer ministerial, chamou-se a atenção para os indicadores da educação, onde consta que a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou o Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal (IFDM), com os dados de 2009, e que no quesito educação, o Recife aparece em 30º lugar, com nota 0,7176 (comparando-se com o resto do país, Recife fica abaixo da média, que é 0,7506)”.

A decisão de Porto não é a definitiva da Segunda Câmara. Ainda faltam votar os conselheiros João Campos e Romário Dias.

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A internet, e mais recentemente as chamadas mídias eletrônicas, transformou o convívio social entre as pessoas do mundo. Mais ainda, modificou as formas de comunicação e, em alguns casos, tornou-se importante aliado na publicidade e transparência das contas públicas.

A forma como venho utilizando essas ferramentas me rendeu o título de parlamentar mais transparente, segundo pesquisa do Instituto Midialogue, de São Paulo. O instituto avaliou a inserção dos parlamentares brasileiros na Internet e nas redes sociais, como Orkut e o Facebook. Realizado entre os dias 27 de junho e 9 de setembro de 2011, o trabalho baseou-se na coleta de mais de 70 mil dados, como postagens de conteúdos e de fotos.

Em sua análise, o Instituto destacou a transparência em relação aos gastos de gabinete, ou verba indenizatória, que apresento detalhadamente em meu site pessoal. Além disso, tenho mantido disponível um link sobre a prestação de contas da minha gestão no portal do Senado Federal. Fui considerado também o parlamentar que reúne o maior grupo de amigos no Facebook, 15 mil, e tenho mantido minha página na internet devidamente atualizada, sempre com informações do meu trabalho político e temas que avalio como importantes para a nossa sociedade.  Mais além da reprodução de conteúdo ou da cobertura das minhas atividades como homem público, tenho procurado interagir com o cidadão.

A modernização dos meios de comunicação repercute cada vez mais em uma ampla participação popular e maior controle social. O uso responsável das mídias sociais é salutar numa sociedade genuinamente democrática. Somos todos agentes sociais e responsáveis pelas informações que divulgamos, sendo também de interesse popular a veracidade dos dados e das fontes, o que favorece o pleno exercício da cidadania pela população.

Vamos continuar no nosso trabalho, agora em 2012, com a vontade de ajudar o Brasil e o nosso Pernambuco de forma clara, transparente e, assim, contribuir para uma sociedade mais democrática. 

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