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Com pouco mais de três anos de atraso – a contar da sanção da Lei de Acesso à Informação em 2011 –, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) lançou o portal de transparência da instituição. A página está hospedada no site da Alepe, relançado com um novo layout. O órgão era o único, no âmbito estadual, a não disponibilizar uma ferramenta própria com os gastos orçamentários. Até o momento, as informações do legislativo neste quesito eram divulgadas pela plataforma do Governo do Estado. 

Com a aparência mais moderna, as informações financeiras da Casa Joaquim Nabuco são abrigadas pela aba “transparência”. Nela são encontradas o quadro de pessoal, as despesas, licitações, quadro fiscal e os detalhes sobre as remunerações e gratificações dos deputados federais. Novo site entrou no ar nesse fim de semana.

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A implantação do Portal de Transparência da Casa era uma das promessas de prioridade feitas pelo deputado estadual Diogo Moraes (PSB) quando assumiu a 1ª secretaria da Mesa Diretora. 

Após o balanço do quadrimestre fiscal do Governo de Pernambuco, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) anunciou que vai protocolar dois pedidos de informações solicitando o detalhamento dos dados da folha de gastos com o pessoal e das despesas com material de consumo por unidade orçamentária das administrações direta e indireta. 

De acordo com a democrata, as informações expostas no Portal de Transparência não deixam claro, por exemplo, qual o gasto da gestão com cada categoria de servidores, mas expõe de forma ampla o quantitativo orçamentário destinado a eles. 

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Durante a exposição dos dados do quadrimestre, nessa quarta-feira (3), Krause chegou a questionar o incremento das despesas com pessoal, especificamente o elemento “vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil”, aumentado em 11,91% em relação ao mesmo período do ano passado. Ela chamou atenção para o gasto elevado com “contratação por tempo determinado”, um volume 71% maior que o gasto há quatro anos.

“É preciso que o contingenciamento alcance esses gastos com comissionados e, principalmente, com os contratos por tempo determinado. Esse pode ser um caminho efetivo para sanear as contas e permitir reajustes para os servidores efetivos o mais breve possível”, disse.

O Ministério Público Federal (MPF) em Caruaru (PE) expediu uma recomendação, nesta quinta-feira (23), para que a União deixe de repassar transferências voluntárias a 15 municípios da região Agreste que não implementaram adequadamente seus portais da transparência.

De acordo com a procuradora Natália Lourenço Soares, que assina o documento, os prazos estabelecidos por lei para que os municípios regulamentassem as obrigações impostas – referentes ao acesso à informação e à criação de portais da transparência – encerraram em maio de 2013. Em 2014, após realização de audiência pública com as prefeituras, o MPF já havia expedido recomendação para a adequada implementação dos portais, mas, segundo ela, os municípios não adotaram as providências necessárias.

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Não atenderam as recomendações as cidades de Agrestina, Altinho, Barra de Guabiraba, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Casinhas, Cumaru, Frei Miguelinho, Jataúba, Jurema, Riacho das Almas, Sanharó e Vertentes.

Adequaram-se parcialmente as exigências os municípios de Belo Jardim, Bezerros, Caruaru, Cupira, Lagoa dos Gatos, Panelas, Passira, Sairé, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Caetano, São Joaquim do Monte, Surubim, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Toritama e Vertente do Lério.

Aos municípios que atenderam parcialmente as exigências, o MPF concedeu um prazo de 10 dias. Em caso de descumprimento, será expedida nova recomendação para a suspensão do repasse de transferências voluntárias da União para esses municípios.

*Com informações do MPF

O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação para que a União deixe de repassar transferências voluntárias aos 40 municípios pernambucanos. A medida é corretiva por eles não terem implementado, em tempo hábil, os seus portais da transparência.

Há nove meses o MPF e Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que os municípios implementassem os portais, evitando assim situações danosas ao patrimônio público e a caracterização de atos de improbidade administrativa. No entanto, após o prazo para adequação dado pelo Ministério Público, diversas prefeituras não adotaram as providências necessárias.

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A Lei de Responsabilidade Fiscal define as transferências voluntárias como "a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde." Os recursos são repassados em decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos, para realização de obras e serviços de interesse comum.

Os portais da transparência devem disponibilizar informações relativas às despesas pagas e receitas arrecadadas, licitações, contratos, convênios, quadros funcionais, servidores cedidos e temporários, despesas com diárias e passagens, planos de carreira, leis municipais vigentes e data de atualização dos portais.

Os municípios que receberam a recomendação são: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Quipapá, Saloá, São Bento do Una, São João, Terezinha, Alagoinha, Arcoverde, Buíque, Ibimirim, Iguaraci, Inajá, Ingazeira, Itaíba, Manari, Pedra, Pesqueira, Poção, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga, Tuparetama e Venturosa.

O Ministério Público Federal (MPF), em Palmares, expediu recomendações a várias prefeituras da Zona da Mata pernambucana para que implementem o seu portal da transparência. Com isso, a população poderá acompanhar, em tempo real, informações sobre a execução orçamentária e financeira dos municípios.

Os documentos foram encaminhados às prefeituras Água Preta, Amaraji, Barreiros, Belém de Maria, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Cortês, Escada, Gameleira, Ipojuca, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Maraial, Palmares, Primavera, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré e Xexéu.

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A procuradora da República, Silvia Regina Pontes Lopes, ressaltou que os prazos estabelecidos em lei para os municípios regulamentarem as suas obrigações em relação à criação de portais da transparência já se encerraram. Com a nova recomendação o prazo máximo é de seis meses.

Os portais da transparência devem disponibilizar informações sobre despesas pagas e receitas arrecadadas, licitações, contratos, convênios e leis municipais. Além disso, será preciso informar o quadro funcional, servidores cedidos e temporários, despesas com passagens aéreas e diárias, planos de carreira e estruturas remuneratórias dos cargos da Câmara Municipal, bem como a data da última atualização da página.

 

O prefeito Geraldo Julio (PSB) lançou na manhã desta quarta-feira (3) o Portal da Transparência do Recife que será gerido pela Controladoria-Geral do Município e vai disponibilizar informações referentes à receita, despesas e licitações da prefeitura. O site: (www.portaltransparencia.recife.pe.gov.br) também vai divulgar os salários de todos os servidores. 

Segundo o prefeito, o portal vai ajudar no diálogo com a população dando conectividade à administração pública. “Vamos disponibilizar os bancos de dados da Prefeitura e permitir que a população ajude a fazer a gestão e o gerenciamento das áreas. Pretendemos chegar à uma fase na administração pública do Recife, que poderemos compartilhar a gestão através de conectividade”, comentou Geraldo Julio.

O Portal da Transparência foi elaborado exclusivamente por servidores da PCR em um tempo curto: 70 dias. Participaram da construção do site profissionais da Empresa Municipal de Informática (Emprel), e das secretarias de Administração e Gestão e Pessoas, Finanças, Imprensa, Governo e Participação Social. Em decorrência desse trabalho conjunto, a PCR não precisou investir recursos na formatação do novo portal.

O site foi construído com base nos portais dos governos de Pernambuco (premiado nacionalmente) e Federal. No espaço também serão disponibilizados o planejamento orçamentário, demonstrativos contábeis e fiscais, precatórios, audiências públicas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e convênios do Executivo Municipal.

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A Câmara dos Vereadores de Olinda aprovou por unanimidade nesta terça-feria o projeto de lei que extingue o auxílio-paletó (14º e 15º salários). A medida entra em vigor em 2013, pois o benefício que chegava ao montante de R$ 21 mil para cada parlamentar já foi pago nessa legislatura.

Segundo informações divulgadas por alguns vereadores, esse projeto tramitava há alguns anos e a iniciativa não é de um partido isoladamente, mas da mesa diretora da casa presidida por Marcelo Soares (PCdoB).

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Já o vice-presidente da Câmara, Marcelo Santa Cruz (PT), reforçou que os benefícios não deveriam existir em nenhuma esfera de poder, seja ela municipal, estadual ou federal, pois se os trabalhadores comuns não recebem esses vencimentos, os políticos também não deveria receber.

Um vereador de Olinda recebe mensalmente o salário de R$ 7 mil e o auxílio-paletó, livre do descontos de imposto de renda chega a três vezes mais. Com o fim da verba destinada aos 17 parlamentares, o município deve economizar R$ 595 mil.

De acordo com o vice-presidente, esta medida ajudará na criação de um portal de transparência, em que o cidadão possa fiscalizar os gastos dos parlamentares.

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