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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cumpriu mandados de busca e apreensão para apurar o envolvimento de policiais militares na morte da família de Alex Samurai, suspeito de matar dois integrantes da corporação. Entre os dias 14 e 15 de setembro, cinco pessoas da mesma família foram executadas nas cidades de Camaragibe e Paudalho.

A resposta da Promotoria de Justiça Criminal de Camaragibe contou com o apoio da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social. "Dada a complexidade dos fatos, a partir de Procedimento de Investigação Criminal específico, sob sua presidência, foram requeridas medidas cautelares ao Poder Judiciário a fim de possibilitar uma compreensão mais aprofundada de como os fatos ocorreram e de quem deles, em tese, teve alguma participação", aponta em nota.

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Os alvos da operação e o número de ordens judiciais não foram revelados pelo MPPE. "Em face do sigilo sob o qual tramitam as diligências, não há possibilidade de serem divulgadas maiores informações", se limitou no comunicado.

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Policiais militares atiraram contra suspeitos de roubar uma Kombi na BR-232, na altura de Santo Aleixo, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, nessa segunda-feira (14). Uma perseguição foi iniciada e o veículo roubado acabou tombado na rodovia.

O dono da Kombi acionou as equipes do 25º Batalhão da Polícia Militar e uma viatura visualizou o veículo perto da BR-232.

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A Kombi recuperada pelos policiais.  Divulgação/PRF

Durante a tentativa de fuga, a Kombi tombou. O condutor trocou tiros com os policiais, mas foi capturado. Outros dois suspeitos estavam em outro carro e escaparam da prisão.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi chamada para controlar o trânsito e a ocorrência foi registrada na Delegacia de Prazeres.

Policiais militares do 12º BPM prenderam um suspeito de assalto a ônibus e recuperaram pertences subtraídos dos passageiros, na noite de quinta-feira(3), na Rua Cosme Viana, em Afogados, Zona Oeste do Recife.

O efetivo se deslocava pelo bairro quando foi abordado pelo motorista do coletivo, que fazia a linha Bongi-Afogados. O condutor relatou o crime e descreveu características da dupla envolvida.

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O policiamento seguiu em buscas e localizou um dos suspeitos no cruzamento com a Avenida Abdias de Carvalho. Foi feita a abordagem e com ele estavam os celulares das vítimas.

A ocorrência foi encaminhada para a Central de Plantões da Capital (Ceplanc), para que fossem adotados os procedimentos legais.

A Justiça paulista concedeu habeas corpus para o homem que foi amarrado por cordas, com os braços e pernas para trás, por policiais militares. A decisão em favor de Robson Rodrigo Francisco foi proferida nesta terça-feira (25) pela 12ª Câmara de Direito Criminal. O rapaz ainda não foi liberado da prisão.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou à Agência Brasil que a direção do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros II recebeu nesta quarta-feira (26) o alvará de soltura em favor de Robson. “Contudo, o preso não será posto em liberdade por estar condenado em outro processo que tramita na Justiça”, disse, em nota.

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“Esse habeas corpus é um verdadeiro bálsamo [alívio] e mostra que o Poder Judiciário está atento às legalidades e ilegalidades cometidas tanto pelos policiais militares quanto pelo próprio Robson, e o segredo foi a proporcionalidade, o que é importantíssimo de se aplicar”, disse o advogado José Luiz de Oliveira Junior. Isso porque, segundo o advogado, há a possibilidade de absolvição ou que a condenação não seja a privação de liberdade.

A audiência para julgamento de Robson está marcada para amanhã (27). Em 20 de junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) aceitou denúncia por três crimes contra o rapaz, tornando-o réu por furto qualificado por concurso de agentes, resistência à prisão e corrupção de menor de idade.

A defesa afirma que Robson foi encontrado com duas caixas de chocolate e que não há qualquer prova objetiva de que ele agiu junto a outras duas pessoas, conforme denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Segundo o advogado, Robson deve ser enquadrado no máximo por furto simples. Além disso, a defesa avalia que a estrutura do estado se mostra desproporcional, quando trata de reprimenda, especialmente ao pobre, negro e vulnerável social.

O TJSP manteve a prisão preventiva de Robson desde a audiência de custódia em 5 de junho, quando a juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli entendeu que não houve tortura nem maus-tratos contra o suspeito no momento do flagrante.

Imagens das câmeras corporais dos policiais militares e do sistema de segurança de um prédio revelaram que Robson já estava algemado, no momento de sua prisão, quando foi amarrado por cordas, de forma que não conseguisse ficar em pé nem sentado. Os vídeos, junto ao registro de uma testemunha, foram reunidos e divulgados pelo G1.

No vídeo feito pela testemunha, quando o suspeito foi levado para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), é possível vê-lo no chão, enquanto os policiais estão em pé. Na sequência, o rapaz é arrastado pelo chão por um dos agentes para dentro de uma sala. Depois, Robson é carregado por dois policiais militares, que o seguram pela corda e pela camiseta. Ainda amarrado, ele é colocado no porta-malas de uma viatura.

Advogados de entidades de direitos humanos ouvidos pela Agência Brasil avaliaram que em nenhum cenário tal conduta dos policiais, durante a prisão de Robson, seria aceitável. As cenas foram comparadas ao período da escravização e barbárie.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), na época da ocorrência, a Polícia Militar (PM) afastou das atividades operacionais seis agentes envolvidos e um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias relativas às suas ações no episódio. A última atualização enviada pela SSP, no mês passado, informava que os policiais envolvidos na ocorrência seguiam afastados das atividades operacionais, com “eventuais excessos” ainda sendo apurados.

A Agência Brasil solicitou atualização sobre a investigação dos policiais militares, mas não teve retorno da SSP até a conclusão da reportagem.

Uma mulher, de 25 anos, foi agredida com tapas no rosto por dois policiais militares em frente ao Clube Municipal de Primavera, na Mata Sul de Pernambuco, nesse fim de semana. Ela contou que sentiu que estava sendo perseguida e tentou pedir ajuda aos agentes, mas passou a ser agredida por eles após se identificar. 

Nadiane Kênia da Silva Ramos contou ao g1 que havia ingerido bebida alcoólica antes de se dirigir à viatura. A jovem se apresentou como ex-companheira do sargento reformado da PM João Soares, conhecido como João da Kombi, de 61 anos, morto na cidade em fevereiro do ano passado. Na ocasião, ela também teria sido baleada. 

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"Quando cheguei perto dos policiais, disse que era a esposa de 'João da Kombi'. Aí ele [o policial] disse: ‘Não, você era a rapariga!'. Depois, ele [o policial] desceu do carro e começou a me agredir", relatou. 

As imagens mostram Nadiane no meio da rua, quando o motorista desce do veículo e começa a desferir tapas na sua cabeça, em frente a outras pessoas. Ela tenta escapar e é empurrada em direção ao policial que estava no banco do passageiro, que também a agride no rosto. Nadiane também apontou que recebeu spray de pimenta nos olhos antes dos policiais deixarem o local. 

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Ela foi levada para casa por moradores e só conseguiu registrar a queixa por agressão no domingo (16), na delegacia de Gravatá, a cerca de 55,8 quilômetros da cidade. A mulher passou por exame de Corpo de Delito na UPA do município, no fim da tarde.  

Resposta das autoridades

A Polícia Militar informou que discorda desse tipo de conduta e vai investigar os policiais. “Ratificamos que este tipo de procedimento, agressivo, exagerado e desproporcional, não condiz com a doutrina de abordagem policial, tampouco faz parte das orientações repassadas pela corporação à sua tropa”, reforçou a corporação no comunicado. 

Em nota, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) disse que as imagens serão analisadas e os envolvidos investigados. 

O indulto de Natal decretado por Jair Bolsonaro (PL) foi apontado como inconstitucional pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). No ofício enviado à Procuradoria-Geral da República, o órgão aponta que o perdão concedido pelo presidente vai beneficiar policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru. 

O decreto deste ano autoriza o perdão de penas para crimes praticados há mais de 30 anos. “[...] Será concedido indulto natalino também aos agentes públicos que integram os órgãos de segurança pública e que, no exercício da sua função ou em decorrência dela, tenham sido condenados, ainda que provisoriamente, por fato praticado há mais de trinta anos, contados da data de publicação deste Decreto, e não considerado hediondo no momento de sua prática”, pontua parte do texto. 

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A medida foi contestada pelo Procurador-Geral de Justiça, Mário Luiz Sarrubbo, que observou não haver compatibilidade entre o indulto e dispositivos da Constituição Federal e da Convenção Americana de Direitos Humanos de 1992. 

O julgamento dos recursos da defesa dos 69 policiais condenados pelo massacre do Carandiru que ainda estão vivo está marcado para o fim de janeiro do próximo ano e, caso o indulto de Bolsonaro seja aplicado, não haverá audiência. 

A PGR deve levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a corte analise a constitucionalidade da medida. 

Quatro policiais militares foram feridos na operação policial que ainda segue em andamento, nesta segunda-feira (7), no conjunto de favelas da Mangueirinha, em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. Dois deles morreram. Os soldados Cardoso, 34 anos, e Lopes, 36 anos, foram levados às 7h11 para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, mas segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, a Secretaria Municipal de Saúde informou que já chegaram mortos.

Entre os outros dois atingidos por tiros, a secretaria  anunciou que o tenente Marques, 33 anos, chegou ao hospital às 6h46 ferido no rosto e no ombro esquerdo. “A direção da unidade informa que o paciente segue em atendimento e que, no momento, está lúcido, orientado e estável”, acrescentou.

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O quarto policial, este ferido na mão, foi levado para o Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, também em Caxias. Não há informação sobre o quadro clínico dele.

Combate a crimes

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do 15ºBPM (Duque de Caxias), de batalhões subordinados ao 3º Comando de Policiamento de Área (Baixada Fluminense) e de unidades do Comando de Operações Especiais (COE) participam da operação na comunidade. O objetivo é “coibir movimentações criminosas, incluindo as relacionadas a roubos de veículos e roubos de carga”.



Segundo a secretaria, as equipes estavam entrando por um dos acessos da Mangueirinha quando, no início da ação, criminosos fizeram disparos de arma de fogo contra as viaturas, resultando nas duas mortes e ferimentos outros policiais militares feridos “em decorrência do ataque criminoso”.

 Um jovem foi espancado por policiais militares com socos, chutes e golpes de cassetete, no Cais de Santa Rita, no Centro do Recife, na sexta-feira (23). Ele foi acusado de pular a catraca de um ônibus e tentava explicar que havia oferecido o valor da passagem ao motorista, quando começou a ser agredido. 

Um grupo de jovens que voltava de um evento no Recife Antigo, à noite, pulou a catraca do coletivo. O motorista pediu que todos os passageiros descessem e acionou os policiais no terminal. 

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O rapaz disse que ofereceu o valor da passagem ao motorista, que informou não ter troco, segundo o G1. Enquanto tentava se explicar aos policiais, o jovem recebeu um soco nas costas de um deles e começou a ser espancado.  

Nas imagens feitas por um amigo do jovem, ele ainda tenta evitar os golpes e chega a revidar com um soco. Os militares dispersaram spray de pimenta e o jogam no chão. 

O caso é investigado pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que, por meio da Corregedoria-Geral, iniciou a apuração preliminar do caso e abriu processo administrativo. 

 

Depois do temor manifestado por governantes de que policiais militares pudessem embarcar nas manifestações realizadas neste 7 de setembro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, usou parte de seu discurso para elogiar as forças de segurança, citando também as Forças Armadas.

Ao comemorar a ausência de "incidentes graves" nos atos, Fux disse ser necessário enaltecer a atuação desses quadros, dando destaque às Polícias Militar (PM) e Federal (PF). "Membros não mediram esforços para a preservação da ordem e da incolumidade do patrimônio público, com integral respeito à dignidade dos manifestantes", disse.

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Em seguida, o presidente da Corte também citou o "empenho" das Forças Armadas, dos governadores e demais agentes de segurança que monitoraram em tempo real todos os protestos. "Permitindo, assim, o seu desenrolar com ordem e paz." "De norte a sul do País, percebemos que os policiais e demais agentes atuaram conscientes de que a democracia é importante não apenas para si, mas também para seus filhos, que crescerão ao pálio da normalidade institucional que seus pais contribuíram para manter", afirmou.

Ao falar sobre os atos, Fux também comentou que os manifestantes, ao irem às ruas, exerceram as liberdades de reunião e de expressão, direitos "fundamentais ostensivamente protegidos por este STF". A observação é feita pelo presidente do STF num momento em que a Corte é acusada por bolsonaristas e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro de assinar decisões que, segundo esses ataques, iriam contra a liberdade de manifestação.

Por outro lado, Fux respondeu a essas "palavras de ordem", como ele mesmo classificou. "Cartazes e palavras de ordem veicularam duras críticas à Corte e aos seus membros", acrescentou, ao ressaltar que muitas delas vieram de Bolsonaro nas falas a apoiadores em Brasília e São Paulo.

Ao dar o recado mais duro ao presidente da República - de que o desprezo às decisões judiciais configura crime de responsabilidade -, o presidente do Supremo Tribunal afirmou que a crítica institucional não se confunde e nem se ajusta a narrativas de descredibilização do STF e de seus membros, "tal como vem sendo gravemente difundidas pelo Chefe da Nação".

"Nós, ministras e ministros do STF, sabemos que nenhuma nação constrói a sua identidade sem dissenso. A convivência entre visões diferentes sobre o mesmo mundo é pressuposto da democracia, que não sobrevive sem debates sobre o desempenho dos seus governos e de suas instituições", afirmou, para, então, alertar que a ofensa à honra de ministros, a incitação à propagação de palavras de ódio e o incentivo ao descumprimento de determinações judiciais são práticas ilícitas.

"Infelizmente, tem sido cada vez mais comum que alguns movimentos invoquem a democracia como pretexto para a promoção de ideias antidemocráticas (...) Todos sabemos que quem promove o discurso do 'nós contra eles' não propaga democracia, mas a política do caos. Em verdade, a democracia é o discurso do 'um por todos e todos por um', respeitadas as nossas diferenças e complexidades", analisou Fux, segundo quem o STF "jamais aceitará ameaças à sua independência nem intimidações ao exercício regular de suas funções". "O Supremo Tribunal Federal também não tolerará ameaças à autoridade de suas decisões", anunciou.

Na reunião Ordinária da Câmara Municipal do Recife desta segunda-feira (7), o vereador Luiz Eustáquio discutiu e aprovou três requerimentos de sua autoria, dos quais o de número 4922/2021, é dirigido ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara solicitando que os policiais militares usem câmeras acopladas nos uniformes e nas viaturas. O pedido, de acordo com o parlamentar, foi por conta da ação truculenta de alguns policiais na manifestação que aconteceu no dia 29 de maio. "Entrei com o pedido para conter essas agressões", afirmou.

Estamos diante de um desafio muito grande. Aqueles que foram contratados pela sociedade para nos proteger e manter a ordem, receberam uma ordem de desestabilizar para conter o ato que estava acontecendo. Naquele momento, eles usaram de uma força desproporcional, agressiva e criminosa quando atacaram as pessoas e elas não tinham como se defender. A polícia estava atacando o povo desarmado, algo nunca visto, nem na manifestação de 2013, onde as pessoas quebravam coisas e atacavam a polícia, ela se defendia e procurava conter os abusos. O que aconteceu no último dia 29 foi muito sério", ressaltou o parlamentar.

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Eustáquio comentou que a eficácia das câmeras acopladas diminuiu em 60% as denúncias contra agressões nos Estados Unidos. "As câmeras ajudaram a inibir a violência contra as pessoas. Aqui no Brasil, já acontece em São Paulo, onde já foram colocadas 160 câmeras e estão aumentando para três mil". Já o requerimento de número 4923/2021,  também de autoria de Eustáquio, pede câmeras acopladas nos uniformes e viaturas da Guarda Municipal.

Em aparte, o vereador Ivan Moraes (PSOL) afirmou que votaria favorável aos requerimentos para que se tenha "um olhar mais atento sobre as ações da PM". "Não é de hoje e sabemos que não é hegemônico [as ações truculentas], compreendemos que há muitos homens e mulheres valorosos e valorosas cumprindo o seu papel, honrando a farda que vestem, mas é histórico a força utilizada de forma agressiva e nociva", ressaltou.

Em seu discurso, Luiz Eustáquio também se solidarizou com a vereadora Liana Cirne (PT), que foi atingida por spray de pimenta disparado por um policial, durante a manifestação. Ele defendeu  que ao mostrar a carteira funcional de vereadora aos policiais, a parlamentar não cometeu abuso de autoridade. “Aquele era um momento de exceção, onde as pessoas estavam apanhando, levando tiro, e ela tinha que, no mínimo, se identificar diante do que estava acontecendo para pedir para os policiais pararem com a  barbárie".

Dia Internacional sobre Drogas - O terceiro requerimento discutido pelo vereador foi o de número 5060/2021, que trata da audiência pública no  próximo dia 28, sobre o Dia Internacional sobre Drogas. "Vamos discutir o projeto de lei 399, muito bem trazido pela vereadora Michele Collins (PP) a esta tribuna, que é a discussão que está acontecendo na Câmara Federal. As pessoas falam do uso medicinal da cannabis,  ninguém é contra isso, mas sim ao uso recreativo da droga", pontuou.

*Da Câmara Municipal do Recife 

 

 

Na noite desse sábado (22), policiais militares foram acionados para salvar um bebê de apenas 17 dias. A criança estava engasgada, segundo informações da assessoria de comunicação da Polícia Militar de Pernambuco. O caso aconteceu no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

De acordo com a PM, soldados do 13º Batalhão estavam realizando um patrulhamento quando receberam os pedidos de ajuda da mãe do bebê, de identidade não revelada, para salvar a criança que estava engasgada. “Imediatamente o efetivo seguiu para a casa da mulher e iniciou os procedimentos de salvamento do bebê. Os procedimentos continuaram e o recém-nascido foi conduzido ao Hospital Barão de Lucena, onde ao entrar na emergência começou a chorar para o alívio da mãe e do efetivo policial que o acompanhava”, detalhou a Polícia Militar.

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Ainda segundo a PM, o bebê ficou sob os cuidados dos profissionais de saúde do Barão de Lucena, também na Iputinga. A criança precisou continuar em observação médica.

Viralizou nas redes sociais neste sábado (13) um vídeo de agentes da Polícia Militar de São Paulo agredindo um jovem com grande violência no Jaçanã.

As fortes imagens foram registradas por um cinegrafista amador durante a madrugada. Na filmagem, é possível ver cinco policiais se revezando para bater diversas vezes na vítima, principalmente com golpes de cassetete. 

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Segundo informações da Ponte, o jovem torturado seria um morador da comunidade, de 27 anos. Ele alega que não estava fazendo nada de errado e que estava apenas aguardando a namorada. Já a PM contou em um primeiro momento que os soldados estavam fazendo um patrulhamento na região quando suspeitaram do rapaz, que resistiu à abordagem e acabou ocasionando uma queda. Após a divulgação das imagens, no entanto, o registro do caso foi atualizado.

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Em outra ação, em Barueri, na noite da última sexta-feira (12), policiais militares também foram flagrados em vídeo agredindo um homem que estava sentado em uma calçada com um celular na mão. 

De acordo com o G1, uma viatura da PM se aproximou do rapaz e um dos policiais o imobilizou com uma gravata, por motivos ainda não esclarecidos. Mesmo após a rendição, os agentes decidiram espancar a vítima, já algemada. Vizinhos que tentaram intervir para interromper o espancamento também acabaram sendo agredidos. 

Após as ocorrências de abuso registradas em vídeos, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, afirmou que os excessos verificados são lamentáveis e não condizem com as práticas da PM, motivo pelo qual os policiais envolvidos já foram afastados e responderão a inquéritos militares.

Da Sputnik Brasil

O fim da greve dos policiais militares no Ceará rendeu uma alfinetada do ex-governador do Estado, Ciro Gomes (PDT), ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No Twitter, mesmo sem citar o encerramento do motim da categoria, Gomes disse que no Ceará está o pior pesadelo de Bolsonaro e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. 

O argumento do pedetista diz respeito ao fato da greve ter sido encerrada sem a concessão de anistia aos amotinados. Ponto defendido por políticos que são ligado à categoria. 

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“Aprende, Bolsonaro e seu capanga Moro: no Ceará está o seu pior pesadelo! Generais, aqui manda a Lei!”, disparou Ciro Gomes na publicação. 

Os PMs retornam ao trabalho nesta segunda-feira (2). A categoria aceitou as propostas apresentadas pela comissão formada pelos três Poderes estaduais, além de Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), abrindo mão do principal ponto de impasse: a anistia a todos os amotinados.

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) afirmou, nesta quinta-feira (20), que os policiais militares do Ceará não eram grevistas, mas milicianos. Um protesto realizado por PMs cearenses, nessa quarta (19), na cidade de Sobral resultou no ataque a tiros contra o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE). 

De acordo com jornais locais, o grupo que fazia a mobilização murchou os pneus de viaturas policiais para que outros profissionais, não grevistas, fossem impedidos de trabalhar. No momento que Cid Gomes tentava entrar com uma retroescavadeira em um dos quartéis da PM e foi alvejado por dois tiros, os grevistas escondiam os rostos com capuz preto. 

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Ao avaliar o cenário, Túlio Gadêlha, que é do mesmo partido de Cid, comparou a greve de policiais militares com a de profissionais da saúde. 

"Quando os profissionais de saúde entram em greve, eles não levam medicamentos e ambulâncias para ruas, nem ameaçam as pessoas. Aqueles policiais no Ceará não eram grevistas. Eram milicianos", escreveu no Twitter.

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) cobrou, nessa terça-feira (4), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que o Governo do Estado nomeie mais políciais militares, uma vez que, segundo ela, 1,4 mil policiais militares se aposentaram somente em 2019. Também defendeu que delegados aprovados em concurso – cuja convocação está prevista para fevereiro de 2021 – participem, ainda neste ano, do curso de formação.

A cobrança da parlamentar, que é do mesmo partido do governador Paulo Câmara, foi exposta no momento em que ela parabenizava os 407 policiais civis formados na última segunda (3) e registrou que, em janeiro, 506 novos praças também concluíram a formação da Polícia Militar (PM).

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“Parabenizo os agentes civis que ingressaram ontem, e os militares que entraram no mês passado. Eles serão um grande orgulho para nós, que confiamos nas instituições do Estado, em especial nas polícias Civil e Militar e no Corpo de Bombeiros”, agregou. “Precisamos sempre fortalecer a segurança pública. Os índices de criminalidade estão baixando porque tem policiais na rua e investigando”, emendou a parlamentar.

A deputada registrou, ainda, a presença de 108 mulheres no grupo de policiais civis formados na última segunda (3). Também destacou que as três melhores colocadas no concurso são do sexo feminino: Jessyca Karollynne Moreira da Silva, Christiane Barbosa Fialho do Nascimento e Aline Oliveira dos Santos. “Estamos desconstruindo essa cultura de que existe profissão de homem e profissão de mulher. Os espaços são de todas e todos”, observou.

Gleide Ângelo anunciou, ainda, uma indicação em que apela ao Governo do Estado e à Secretaria de Defesa Social  pela ampliação do limite máximo de idade para inscrição em concursos públicos para ingresso na PM e no Corpo de Bombeiros. De acordo com ela, o atual limite de 28 anos está abaixo da média nacional, uma vez que, em outros Estados, a exigência costuma variar de 30 a 35 anos de idade.

*Com informações da Alepe

Policiais Federais e Policiais Militares conseguiram identificar e destruir, no dia 27/11, por volta das 9h, na zona rural de Santa Cruz/PE, cerca de 803 Kg (oitocentos e três quilos) de maconha. Além de aproximadamente 13 kg de sementes. A droga estava embalada e pronta para o consumo. Toda a maconha encontrada foi incinerada no local. 

Com essa, já se somam seis ações pontuais e consecutivas de erradicação de maconha e já se contabiliza o total de 12.260 (doze mil, duzentos e sessenta) pés de maconha. Estimamos que  a quantidade de maconha que deixou de entrar no mercado consumidor é de 5.500Kg (cinco toneladas e quinhentos quilos). Só de maconha pronta para o consumo foram incinerados 1.405Kg (uma tonelada e quatrocentos e cinco quilos).

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As constantes operações policiais de erradicação de maconha no sertão de Pernambuco, não tem dado tempo ao traficante daquela região em produzir a droga em seu pleno desenvolvimento, o que tem levado a importação da droga do Paraguai.  Isto também está demonstrado pelo aumento das apreensões feitas pela Polícia Federal de maconha vinda daquele país vizinho.

Assim com essas operações consecutivas a Polícia Federal contribui significativamente para o desabastecimento dos pontos de venda de droga em nosso estado como também em outros estados da região nordeste, evitando assim a escalada da violência tais como: assaltos, furtos, roubos, homicídios, assassinatos, acertos de contas, guerra entre facções de traficantes para controle da área para venda de drogas. Geralmente essas ocorrências são resultado e fruto do tráfico de entorpecentes. Cada ponto de venda de droga desabastecido, significa um foco a menos de violência.

*Da assessoria 

A primeira semana de aula nas escolas públicas cívico-militares do Distrito Federal será de adaptação. O chamado modelo de gestão compartilhada será adotado em quatro escolas a partir desta segunda (11):  Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho.

A proposta é que militares atuem na administração escolar e na disciplina de estudantes, enquanto os professores serão responsáveis pela parte pedagógica. O modelo é inspirado no estado de Goiás, que conta com 50 escolas como essas.

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Os estudantes receberão orientações sobre a nova dinâmica da escola. Por três meses, eles não usarão farda, o uniforme das escolas militares, mas calça jeans, camiseta branca e tênis preto, de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

“Depois, aí sim, haverá uma formatura da entrega da boina, onde os estudantes recebem o enxoval deles, o uniforme militar, e passarão a usar esse uniforme”, disse a capitão da PMDF Cristiane Caldeira, uma das responsáveis pela implantação do modelo de gestão cívico-militar nas escolas.

Em Goiás, onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país, o custo médio do uniforme completo, incluindo o calçado, fica em torno de R$ 600.

Adaptação

Segundo a capitão, haverá um período para adaptação. “Eles [estudantes] passarão por um período de adaptação à mudança de rotina. Período para que os adolescentes possam entender a dinâmica pela qual a escola está passando e o corpo docente também”.

A rotina dos estudantes vai incluir hasteamento de bandeira todos os dias cerca de 10 minutos antes do início da aula. Haverá aulas no contraturno, que serão opcionais, como  atividades esportivas, musicais e aulas de ética e cidadania, na qual os alunos terão conceitos de direito, regras da escola, entre outras questões ligadas à vivência em sociedade e disciplina.

Em cada sala de aula, estará um responsável por fazer a chamada e apresentar a turma. Também anunciará o início e o final de cada disciplina, sempre pedindo permissão aos professores.

Aparência

Para as meninas, o coque será obrigatório na rotina diária, exceto paras as atividades esportivas, quando o penteado vai ser o rabo de cavalo. Os meninos terão de usar o chamado “cabelo no padrão baixo”, cortado com máquina dois.

“No momento de adaptação, vamos orientá-los quanto a brincos, piercings, cor de unha e batom, maquiagem. Tudo será orientado para que não haja traumas”, afirmou Cristiane Caldeira.

Gestão

A gestão das quatro escolas será compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública. Os professores cuidarão da parte pedagógica e os militares, que serão da PMDF e do Corpo de Bombeiros Militar, ficarão responsáveis por questões administrativas e disciplinares. Inicialmente, o projeto será implantado nas quatro escolas, mas a intenção é que chegue a mais 36.

O projeto incluirá estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Neste ano, os uniformes serão entregues gratuitamente. O governo do Distrito Federal se baseou no modelo de Goiás - onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país.

Desempenho

O modelo de gestão compartilhada entre militares e professores em escolas no DF é estudado há mais de dois anos, segundo a PMDF. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou em 11 de janeiro a implementação da proposta para este ano letivo.

“A relação direta do desempenho escolar está calcada na disciplina. A presença do policial dentro da escola visa a aumentar o grau de disciplina desses alunos e reduzir a violência e as transgressões escolares”, disse a capitão da PMDF.  “Quanto mais tempo dentro da sala de aula assimilando conhecimento, melhor desempenho em provas e concursos.”

O assessor especial da Secretaria de Educação do DF, Mauro Oliveira, disse que professores e estudantes permanecerão na escola. A partir do próximo ano, as vagas remanescentes serão sorteadas para quem desejar estudar nesses centros de ensino.

“Os professores são os mesmos. Não se mudam alunos. Os alunos são os mesmos. Trabalha-se com a escola. Os alunos que estão lá são os que ficam. Somente posteriormente é que se cria processo por sorteio para que novos alunos entrem na escola”, ressaltou Cristiane Caldeira.

A proposta é envolver a família no processo educacional, pois a escola passa a contar com uma associação de pais e mestres. Segundo os responsáveis pela implementação do projeto, os pais poderão contribuir financeiramente com a escola de forma espontânea.

“A contribuição é voluntária. Há um incentivo para que isso aconteça. Queremos trazer os pais para próximo. A comunidade percebe a diferença e os próprios pais começam a contribuir com a PM, pois veem que estão doando e que tem sala com ar condicionado, que passa a ter datashow e que a escola está pintada.”

Alerta

A professora Miriam Fábia Alves, da Faculdade de Educação da Universidade de Goiás, que pesquisa o sistema das escolas militares, alerta sobre os riscos sociais existentes. “A exclusão ocorre de diferentes formas. A negativa do direito à educação acontece dentro da escola porque os pais que são mais pobres não têm condições efetivas para bancar o uniforme na dinâmica escolar”, disse. “Além disso, o aluno que não se adapta às regras da escola acaba sendo expulso.”

Segundo Miriam Alves, é importante observar que a disciplina militar deve ser associada à socialização. “Eu acho que isso é nocivo do ponto de vista das novas gerações, se entendemos que a escola é lugar de socialização do conhecimento, que promove a formação humana de gente, mas gente capaz de se entender nessa realidade.”

A primeira semana de aula nas escolas públicas cívico-militares do Distrito Federal será de adaptação. O chamado modelo de gestão compartilhada será adotado em quatro escolas a partir de hoje (11):  Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho.

A proposta é que militares atuem na administração escolar e na disciplina de estudantes, enquanto os professores serão responsáveis pela parte pedagógica. O modelo é inspirado no estado de Goiás, que conta com 50 escolas como essas.

Os estudantes receberão orientações sobre a nova dinâmica da escola. Por três meses, eles não usarão farda, o uniforme das escolas militares, mas calça jeans, camiseta branca e tênis preto, de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

“Depois, aí sim, haverá uma formatura da entrega da boina, onde os estudantes recebem o enxoval deles, o uniforme militar, e passarão a usar esse uniforme”, disse a capitão da PMDF Cristiane Caldeira, uma das responsáveis pela implantação do modelo de gestão cívico-militar nas escolas.

Em Goiás, onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país, o custo médio do uniforme completo, incluindo o calçado, fica em torno de R$ 600.

Adaptação

Segundo a capitão, haverá um período para adaptação. “Eles [estudantes] passarão por um período de adaptação à mudança de rotina. Período para que os adolescentes possam entender a dinâmica pela qual a escola está passando e o corpo docente também”.

A rotina dos estudantes vai incluir hasteamento de bandeira todos os dias cerca de 10 minutos antes do início da aula. Haverá aulas no contraturno, que serão opcionais, como  atividades esportivas, musicais e aulas de ética e cidadania, na qual os alunos terão conceitos de direito, regras da escola, entre outras questões ligadas à vivência em sociedade e disciplina.

Em cada sala de aula, estará um responsável por fazer a chamada e apresentar a turma. Também anunciará o início e o final de cada disciplina, sempre pedindo permissão aos professores.

Aparência

Para as meninas, o coque será obrigatório na rotina diária, exceto paras as atividades esportivas, quando o penteado vai ser o rabo de cavalo. Os meninos terão de usar o chamado “cabelo no padrão baixo”, cortado com máquina dois.

“No momento de adaptação, vamos orientá-los quanto a brincos, piercings, cor de unha e batom, maquiagem. Tudo será orientado para que não haja traumas”, afirmou Cristiane Caldeira.

Gestão

A gestão das quatro escolas será compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública. Os professores cuidarão da parte pedagógica e os militares, que serão da PMDF e do Corpo de Bombeiros Militar, ficarão responsáveis por questões administrativas e disciplinares. Inicialmente, o projeto será implantado nas quatro escolas, mas a intenção é que chegue a mais 36.

O projeto incluirá estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Neste ano, os uniformes serão entregues gratuitamente. O governo do Distrito Federal se baseou no modelo de Goiás - onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país.

Desempenho

O modelo de gestão compartilhada entre militares e professores em escolas no DF é estudado há mais de dois anos, segundo a PMDF. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou em 11 de janeiro a implementação da proposta para este ano letivo.

“A relação direta do desempenho escolar está calcada na disciplina. A presença do policial dentro da escola visa a aumentar o grau de disciplina desses alunos e reduzir a violência e as transgressões escolares”, disse a capitão da PMDF.  “Quanto mais tempo dentro da sala de aula assimilando conhecimento, melhor desempenho em provas e concursos.”

O assessor especial da Secretaria de Educação do DF, Mauro Oliveira, disse que professores e estudantes permanecerão na escola. A partir do próximo ano, as vagas remanescentes serão sorteadas para quem desejar estudar nesses centros de ensino.

“Os professores são os mesmos. Não se mudam alunos. Os alunos são os mesmos. Trabalha-se com a escola. Os alunos que estão lá são os que ficam. Somente posteriormente é que se cria processo por sorteio para que novos alunos entrem na escola”, ressaltou Cristiane Caldeira.

A proposta é envolver a família no processo educacional, pois a escola passa a contar com uma associação de pais e mestres. Segundo os responsáveis pela implementação do projeto, os pais poderão contribuir financeiramente com a escola de forma espontânea.

“A contribuição é voluntária. Há um incentivo para que isso aconteça. Queremos trazer os pais para próximo. A comunidade percebe a diferença e os próprios pais começam a contribuir com a PM, pois veem que estão doando e que tem sala com ar condicionado, que passa a ter datashow e que a escola está pintada.”

Alerta

A professora Miriam Fábia Alves, da Faculdade de Educação da Universidade de Goiás, que pesquisa o sistema das escolas militares, alerta sobre os riscos sociais existentes. “A exclusão ocorre de diferentes formas. A negativa do direito à educação acontece dentro da escola porque os pais que são mais pobres não têm condições efetivas para bancar o uniforme na dinâmica escolar”, disse. “Além disso, o aluno que não se adapta às regras da escola acaba sendo expulso.”

Segundo Miriam Alves, é importante observar que a disciplina militar deve ser associada à socialização. “Eu acho que isso é nocivo do ponto de vista das novas gerações, se entendemos que a escola é lugar de socialização do conhecimento, que promove a formação humana de gente, mas gente capaz de se entender nessa realidade.”

Dois policiais militares do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) sofreram um acidente nesta terça-feira (6). Eles faziam a escolta da comitiva que levava o presidente eleito Jair Bolsonaro até a Base Aérea do Galeão para embarcar com destino a Brasília.

De acordo com a PM, o acidente com os dois batedores ocorreu na Linha Amarela, principal via de ligação entre a Barra da Tijuca, onde mora Bolsonaro, e a Linha Vermelha, que dá acesso ao Galeão.

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Ainda segundo a PM, os dois batedores integram o Grupamento Tático de Motociclistas do batalhão. Um deles foi atendido pelo Corpo de Bombeiros no próprio local e o segundo, encaminhado para o Hospital Central da Polícia Militar. Não há informação sobre o estado de saúde do policial internado.

Bolsonaro chegou à Base Aérea do Galeão às 6h e, pouco depois das 7h, decolou para Brasília. Ele já está na capital federal, onde cumpre agenda de dois dias.

Temas ligados à lei e à ordem, como segurança pública e combate à corrupção, fortalecem as candidaturas de militares ao longo das últimas eleições nos mais distintos cargos. Pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 961 candidatos militares disputam as eleições neste ano.

Na lista de concorrentes, estão os presidenciáveis o capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSL) e Cabo Daciolo (Patriota), do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Do total, 575 são policiais militares, 202 são das Forças Armadas, 88 estão na reserva e 96 são do Corpo de Bombeiros.

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Em 2014, 765 militares concorreram às eleições, um número 194 menor em comparação à disputa deste ano. Para o cientista político da Universidade de Brasília Lúcio Rennó, apesar de não ter ocorrido um crescimento expressivo, há um desejo do eleitorado de resolver problemas do seu cotidiano e que, por vezes, estão entre as habilidades dos militares.

“Há uma sensação de medo no país todo. Até em locais onde a incidência oficial de crimes é relativamente baixa, o medo é alto, então esse tema favorece muito a uma retórica de combate ao crime e, nesse sentido, os militares em geral são favorecidos”, avaliou Rennó.

O cientista político ressaltou que a presença de candidaturas de 178 policiais civis é associada aos mesmos anseios que ligam o eleitorado aos nomes de militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

O tenente Jeovany Carvalho de Andrade Brito, de 29 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (24) em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Ele foi o oitavo policial militar (PM) assassinado neste ano no estado do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Militar, Jeovany acompanhava um grupamento de policiais do Batalhão de Cabo Frio (25º BPM) em um patrulhamento na comunidade da Coca Cola, quando começou um tiroteio entre os agentes e criminosos armados.

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Jeovanny morreu no próprio local. Um suspeito de participar do confronto ficou ferido e foi levado para o Hospital de Arraial do Cabo. O tenente estava na Polícia Militar desde 2012.

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