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A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio do setor de educação do Patronato Penitenciário, promove cursos para reeducandos do regime aberto. Ao todo, a iniciativa conta com 125 alunos e as formações oferecidas são de encanador, pintor, mecânico de motos, fabricação de doces e salgados, produção de bolos e tortas, realizadas no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.

De acordo com o órgão, os cursos são para preparar os reeducandos para o retorno à sociedade, como também, diminuir os casos de reincidência criminal. Cada formação terá uma carga horária de 60 horas/aula e duração de 15 dias. As turmas são compostas por 25 alunos, nos horários da manhã e tarde.

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“Uma qualificação profissional é o divisor de águas na vida dos reeducandos do regime aberto, eles aprendem um ofício e não caem na reincidência criminal”, ressalta, por meio da assessoria, o superintendente do Patronato Penitenciário, Josafá Reis.

Os reeducandos do regime aberto e livramento condicional interessados em participar das  qualificações devem se inscrever no setor educacional do Patronato Penitenciário.

Oito egressos do sistema prisional de Pernambuco receberam bolsas de estudos de nível superior. As oportunidades são fruto de uma parceria entre o Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), o Instituto Recomeçar e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Os cursos oferecidos são recursos humanos, análise de desenvolvimento de sistema e gastronomia. As aulas são realizadas de forma remota há um mês, em razão da pandemia da Covid-19, na sala de informática do Patronato, no Recife.

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Um dos beneficiados é Clodoaldo Martins, 45. Acompanhado há três anos pelo Patronato Penitenciário, ele celebra a oportunidade de ingressar em uma graduação. “É o acontecimento mais importante da minha vida, sem sombra de dúvidas. Estou adquirindo conhecimento para em um futuro breve ser um profissional capacitado no ramo da gastronomia”, disse Martins, conforme informações da assessoria de imprensa da SJDH.

De acordo com a Secretaria, os egressos foram escolhidos após análise psicológica e da assistência social do Patronato. “Esses reeducandos estão aproveitando essa oportunidade para melhorar o seu futuro profissional, como pessoa e como cidadão”, comemorou o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico.

Empresas do ramo da construção civil em Pernambuco têm se beneficiado do Patronato Penitenciário, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco que possibilita a contratação de reeducandos. O patronato acompanha os egressos do sistema prisional para verificar itens como as condições de trabalho e comportamento em parceria com as prefeituras, enquanto cada empresa paga um salário mínimo (R$ 1.045,00), vale transporte e alimentação, ajudando no sustento e ressocialização dos reeducandos. 

Na empresa Portela Distribuidora, que fica no Recife, há reeducandos trabalhando no setor operacional, expedição e estoque, na conferência de 35 mil itens de construção, entre materiais elétricos, como tomadas, fios e conexões; e hidráulicos. Todos recebem também capacitação sobre a logística da empresa e um curso de empilhadeira.

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“Temos 14 apenados e um mix muito grande de produtos, eles dão uma grande ajuda. Temos um, inclusive, que está conosco há cinco anos, e atualmente exerce uma função de extrema confiança. Estamos muito satisfeitos com o trabalho”, explicou o supervisor de logística, Jamilson Aureliano. 

Em Abreu e Lima, a fábrica Granplast tem funcionários que são dos regimes aberto e semiaberto, estes com acompanhamento da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). Ao todo são 37 apenados no setor de produção, montagem e embalagem dos produtos, setor que conta com 31 mulheres produzindo caixa de descarga de plástico, assento sanitário, tubo de descarga, caixinha de luz, calhas e eletrodutos. 

“No período de abril até setembro, tivemos um aumento de 90% na demanda e eles têm contribuído de maneira satisfatória, demonstrando interesse e motivação para o trabalho”, comemora o supervisor de Produção, Carlos Alberto da Silva.

De acordo com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, o convênio de empregabilidade, regulamentado pela Lei de Execução Penal,isenta o empregador de encargos trabalhistas como FGTS, 13º salário e férias. “Além de apoiar a ressocialização, o empregador é beneficiado com uma redução de aproximadamente 40% na despesa com o contratado. Podendo promover jornadas de trabalho de até 40 horas/semanais e utilizar a iniciativa como prática de responsabilidade social da empresa”, explicou ele.

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A equipe de limpeza urbana do município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ganhou o reforço de 50 reeducandos em uma parceria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e a prefeitura da cidade. Os presos fazem parte do regime aberto.

 Entre as atividades exercidas pelos reeducandos estão limpeza, capinação, varrição e recolhimento de entulho. O trabalho será realizado de segunda a sexta no bairro Ponte dos Carvalhos e em localidades do entorno. 

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 Como cumprem pena no regime aberto, os detentos não têm vínculo com unidades prisionais, voltando para casa após o trabalho. Eles serão remunerados com um salário mínimo. O convênio é regido pela Lei de Execuções Penais e não gera vínculo empregatício e desobriga o pagamento de encargos como férias e FGTS. 

 O Patronato Penitenciário, órgão da SJDH, ampara os reeducandos com assistência psicossocial e jurídica. "Os cabenses vão poder estimular e ajudar na ressocialização dessas pessoas que, apesar de terem cometido erros, hoje tentam recuperar sua integridade. Cidades como Recife, Olinda, Caruaru e Petrolina também contam com os reeducandos e também são responsáveis pelo sucesso do projeto", diz o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Com informações da assessoria

A primeira profissão de José Érico Serafim, de 33 anos, foi pintor. Sobrevivia com a realização de outros bicos, mas a pintura lhe fascinava mais. A profissão foi interrompida quando ele acertou dois tiros em um adolescente de 13 anos em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), em 2014 e foi preso e condenado por tentativa de homicídio. A pintura voltou para a sua vida agora e ele a enxerga como um caminho para parar de cometer erros e organizar sua vida e a de sua mãe. 

Serafim é integrante do projeto Pinte Seu Patrimônio, uma parceria entre o Governo de Pernambuco e a Prefeitura de Olinda, que busca manter preservado o Sítio Histórico da cidade. No projeto, o morador é responsável por adquirir os materiais para a reforma de seu imóvel, enquanto o Governo do Estado oferece a mão de obra carcerária por meio do Patronato Penitenciário e da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), e a prefeitura, o apoio técnico. O projeto foi um dos vencedores da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2019.

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“Hoje eu me sinto uma pessoa melhor”, diz Serafim. Ele mora em uma palafita com a mãe em Olinda e sonha em construir uma casa de tijolo para os dois após conseguir a liberdade. 

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Para os moradores, a vantagem é a economia e a preservação de seu bem. Eles não gastam com a contratação de mão de obra especializada, que seria necessária para esse tipo de recuperação.

Já os reeducandos recebem capacitação e uma chance de se integrarem ao mercado de trabalho. Segundo a secretária executiva de Patrimônio de Olinda, Ana Cláudia Fonseca, diversas vezes os moradores contrataram os reeducandos para serviços extras. “O projeto oferece uma inclusão social dos reeducandos. Eles estão vivenciando o dia a dia do Sítio Histórico”, destaca a secretária.

O detento Roberto da Silva, 52, trabalhava como servente de pedreiro e foi preso por roubo. Desde 2018 usa tornozeleira eletrônica e dorme em sua casa no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. “Não tenho mais idade para estar dentro do sistema penitenciário. Minha rotina lá era de aperreio e estresse. Minha família sofria humilhação na fila, humilhação dos agentes penitenciários”, recorda ele enquanto faz a decapagem de um casarão na Rua de São Bento, onde funciona o Olinda Sorvetes e Sucos. Roberto espera poder continuar com o serviço de restauro.

A pintura não é feita com tinta acrílica tradicional, que, nas casas de alvenaria antiga, gera bolhas na parede e pode danificar a estrutura. O material utilizado no Pinte Seu Patrimônio é cal, por permitir que a parede respire. 

O morador do Sítio Histórico interessado em inscrever seu imóvel deve comparecer à Secretaria de Patrimônio. Ele precisa estar com o IPTU em dia e não ter nenhum processo de dano ao patrimônio não resolvido. A secretaria fica localizada na Rua de São Bento, 160, bairro do Varadouro.

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Dez reeducandos começaram a trabalhar nesta segunda-feira (8) no Terminal Integrado (TI) de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Eles estão atuando nos turnos da manhã e da tarde, em grupos de cinco, no controle de acesso ao TI, evitando a entrada irregular de passageiros.

A iniciativa é fruto de um convênio assinado entre o Grande Recife Consórcio de Transporte, por meio do Consórcio Conorte, e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco. A parceria faz parte do programa "Vida Novas, Novos Rumos", desenvolvido pelo Patronato Penitenciário de Pernambuco, órgão vinculado à SJDH.

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Além do terminal, outros quatro presos devem realizar o mesmo serviço na Estação de BRT Cruz de Rebouças, que faz parte do Corredor Norte-Sul e mais três trabalharão em esquema de escala, cobrindo as folgas dos demais.

Os reeducandos cumprem pena em regime aberto e irão trabalhar de segunda à sexta-feira por oito horas diárias, em contratos regidos pela Lei de Execuções Penais. Cada um receberá um salário mínimo, mas não terá encargos trabalhistas, como FGTS, 13º salário e férias.

A expectativa é que a atividade possa ser ampliada para outros terminais em breve. O objetivo da ação é reintegrar os egressos do sistema prisional à sociedade e reduzir a reincidência criminal através do trabalho.

Um convênio entre o Patronato Penitenciário de Pernambuco e o Grande Recife Consórcio de Transporte oferecerá oportunidade para que reeducandos do sistema prisional trabalhem no BRT da Região Metropolitana do Recife. Ainda não há data para início.

A quantidade de egressos que serão contratados também ainda está em definição. A ideia é que os presos atuem em serviço de limpeza, capinação e pintura dos terminais e estações de BRT.

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As vagas serão ofertadas nas estações e terminais do corredor Norte-Sul do BRT, que passa pelos municípios de Igarassu, Cruz de Rebouças, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife. O corredor, segundo o Grande Recife, conta com oito linhas e 25 estações, atendendo 66 mil usuários por dia.

 

Por semana, são recolhidos cerca de três mil sacos de 200 litros de lixo na praia e na avenida da orla de Olinda, no Grande Recife, no trecho de Rio Doce até o Carmo.  Esse trabalho tem sido realizado por 30 reeducandos do regime aberto, atendidos pelo Patronato Penitenciário de Pernambuco.

A iniciativa é fruto de um convênio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos com a Prefeitura de Olinda. Os condenados passam por entrevista, curso de formação e orientações jurídicas para serem contratados.

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Os reeducandos varrem, capinam e limpam a orla e o calçadão. O trabalho é executado das 7h30 às 13h30 e o eles recebem um salário mínimo e passagem. As parcerias buscam inserir presos à sociedade e ao mercado de trabalho, além de diminuir a reincidência criminal no estado. Atualmente, os convênios garantem atividade para 823 reeducandos.

 

Nesta sexta-feira (19) será realizado no bairro de São José o 2° casamento coletivo dos reeducandos do Patronato Penitenciário. Desta vez, a cerimônia será às 15h no auditório do Edifício 4 de Outubro, no 2° andar. Dezoito casais da Região Metropolitana do Recife em regime aberto e livramento condicional terão a união oficializada pelo 2º Cartório de Ofício Civil, do bairro de Santo Antônio.

O 1º casamento foi realizado em setembro de 2014.  Este ano, o casamento será presidido pelo pastor Barbalho e terá como padrinhos o juiz Clicério Bezerra (1ª Vara da Família da Capital), Juiz Cícero Bittencourt de Magalhães (2ª Vara de Execução Penal) e o Promotor Marcellus Ugiette. 

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O Patronato Penitenciário de Pernambuco é um órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos – através da executiva de Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor – e objetiva promover a reinserção social dos egressos e liberados do sistema prisional do Estado. Atualmente, existem 5.100 reeducandos sob supervisão do Patronato.   

Com informações da assessoria

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