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Além de chegar à conclusão de que o preferido para o posto de vice-presidente em uma possível candidatura de Jair Bolsonaro em 2022 é Sérgio Moro, o instituto Paraná Pesquisas também questionou sobre qual filho do presidente teria perfil para suceder o pai. A pesquisa divulgada no dia 19 de dezembro entrevistou 2.222 nos 26 estados e no Distrito Federal.

Os escândalos envolvendo os filhos de Jair Bolsonaro aparentemente diminuíram o apoio ao clã. Dos quatro filhos que foram opções na pesquisa, o melhor cotado para ser sucessor político do pai foi o deputado federal do Estado de São Paulo, Eduardo Bolsonaro, que ficou com 22,6%.

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Em primeiro lugar na pesquisa ficou a opção nenhum deles, que teve 46,4% de adesão. Flavio Bolsonaro teve 11,5% dos votos, Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, teve 7,7%. O filho mais novo, Jair Renan Bolsonaro, membro da diretoria do novo partido do presidente, Aliança Pelo Brasil, ficou com apenas 1,9% dos votos.

Com um cenário ainda indefinido em relação a uma data para a conclusão do julgamento do processo de impeachment no Congresso contra a presidente Dilma Rousseff, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), considera que o ideal é que a discussão se arraste até o início do próximo ano.

O recesso Legislativo está previsto para se iniciar no próximo dia 22. Até o momento, não foi definido, porém, se a comissão, que cuidará do processo de impedimento contra a petista, atuará durante o período em que não haverá atividades no Congresso.

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"Talvez o recesso seja um momento para os parlamentares se encontrarem com as suas bases, com aqueles que aqui representam, e colherem de forma mais direta um sentimento que é amplo na sociedade brasileira, de que a presidente vem perdendo as condições objetivas de governar o País", afirmou Aécio. Ele se reuniu na noite de quarta-feira, 2, com lideranças da oposição após o anúncio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a abertura do processo de impeachment.

"Ao contrario do que alguns governistas hoje acreditam, que o recesso possa esfriar um pouco o tema no Congresso, esse período pode possibilitar que o tema esquente muito, no momento do retorno dos parlamentares, em que eles poderão expressar o sentimento do restaurante da esquina da casa dele, do jornaleiro, da família", emendou Aécio.

Nos cálculos do tucano, que disputou a última eleição presidencial, a situação do governo deverá se agravar nos próximos meses quando há uma sinalização de piora no quadro econômico e principalmente na questão do emprego.

Questionado sobre a escolha dos nomes que o partido indicará para compor a comissão do impeachment, o senador afirmou que serão escalados os nomes mais qualificados.

"O PSDB da Câmara colocará alguns dos seu nomes mais qualificados para que o debate se dê em alto nível e caberá à comissão, a partir dos nomes indicados, definir o relator e presidente. Mas quem vai conduzir essa comissão não serão os líderes partidários, mas a opinião publica e o sentimento da sociedade brasileira", afirmou.

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Com base na pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), que fez uma análise sobre a relação entre a orientação sexual e a opinião do recifense, o programa Opinião Brasil fomenta o debate sobre o tema com dois representantes do movimento LGBT. Para falar sobre o assunto, o apresentador Thiago Graf recebe a fundadora do movimento Mães pela igualdade, Eleonora Pereira, representante do grupo nacional de mulheres que combatem a homofobia e defendem o direito dos filhos. O outro convidado é Ricardo Omena, Coordenador do Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT, entidade que promove uma assessoria jurídica, psicológica e de assistência social para o público.

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Uma das indagações da pesquisa foi sobre o fato de o entrevistado se considerar ou não homofóbico. Sobre isso, mais de 86% da amostra respondeu que não se considerava. Segundo Eleonora Pereira, um dos motivos que leva a este número é a falta de um conceito.

“A sociedade ainda não tem um conceito específico do que é homofobia. Então, a sociedade não se vê como homofóbica. Culturalmente, as piadas com o homossexual foram naturalizadas. Eu posso ser amiga de um homossexual, mas dentro da minha casa não. Eu não aceito, eu não respeito, eu isolo aquela pessoa, e a partir do momento em que você isola aquela pessoa, isso já é um ato homofóbico”, aponta Eleonora.

Ainda segundo os entrevistados, essa falta de conceituação termina tendo como consequência a falta de punição, uma vez que os crimes cometidos contra o público LGBT, mesmo com todos os indícios de ser um ato discriminatório, não recebe a devida punição.

“Existe toda uma luta diária nossa para que um dia vire realmente um crime homofóbico. Sentimos muita falta, porque há uma maquiagem nos crimes, que terminam não sendo considerados como atos de homofobia, mesmo você tendo todas as características”, opina Ricardo Omena.

A produção do Opinião Brasil também foi às ruas e conversou com a população sobre a temática. Confira todos os detalhes desta edição do programa no vídeo.

O Opinião Brasil é exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

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Enquanto o Congresso Nacional e a presidente Dilma Rousseff (PT) discutem a realização de um plebiscito que pode acontecer no dia 8 de setembro sobre a reforma política, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), uma consulta popular já foi definida para a próxima sexta-feira (12). Na cidade, a votação começará a partir das 6h30 e colherá a opinião dos jaboatonenses sobre 12 áreas distintas. 

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Segundo o prefeito da cidade, Elias Gomes (PSDB), a ideia surgiu a partir das mobilizações populares ocorridas em todo o País. “Nós estamos vendo o Brasil nos principais centros urbanos se manifestando e querendo participar. Eu entendi que à medida que a população levantou as diversas bandeiras, mesmo que difusas, ao invés de a gente ficar se escondendo e fugindo desse debate como se ele fosse um problema, eu julgo que esta é uma oportunidade de organizar esse diálogo de forma organizada”, justificou.

O prefeito afirmou que para a realização do processo serão disponibilizadas mais de 500 urnas tradicionais. Os equipamentos serão distribuídos em pontos estratégicos da cidade, por onde passam mais pessoas como: terminais de ônibus, escolas, igrejas, postos de saúde, etc. No dia, alguns dos objetos serão itinerantes e circularão das 6h30 até às 20h, em apenas alguns pontos. Cada cidadão receberá uma cédula para indicar o que considera prioritário para o município. Cada tema terá opções a serem marcadas com um ”X” e um espaço em branco para novas sugestões.

Após a consulta popular presencial, a Prefeitura de Jaboatão promoverá um novo processo, desta vez virtual por meio das redes sociais. Porém, cada cidadão com 16 anos ou mais só poderá votar uma única vez com apresentação da carteira de identidade. Diante das informações da opinião pública, ocorrerá a terceira e última etapa: uma plenária. “Nesta plenária nós vamos levar o plano de investimento da cidade para cada área, como saúde, educação, meio ambiente, segurança e de acordo com as demandas nós vamos mostrar onde é que a gente pode deslocar recursos. Isso vai ser pactuado dentro de um limite financeiro e o que for das esferas estaduais e federais mobilizaremos as pessoas para a cobrança”, contou Gomes.

De acordo com o tucano, os prazos para a realização das demandas apresentadas pela população podem variar. No entanto, o gestor explicou que algumas coisas solicitadas podem já estar em andamento, além disso, ele prometeu criar um cronograma de acordo com as necessidades das pautas e dos orçamentos dos investimentos.

Entre as áreas colocadas pela prefeitura estão: transportes, saúde, infraestrutura, educação, segurança, meio ambiente e outros seis aspectos sociais. Segundo o secretário de Comunicação Social e Democratização Digital de Jaboatão, Jorge Lemos, a previsão é que na próxima segunda-feira (15) o resultado da consulta popular seja divulgado.

Sob protesto da opinião publica diante do retorno à presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou uma reforma administrativa que poderá gerar uma economia de R$ 262 milhões no orçamento da Casa para os próximos dois anos. A divulgação das medidas, porém, não diminui a pressão sob o peemedebista, pois nesta quarta-feira (20) uma organização não-governamental entregará aos senadores uma petição com 1,6 milhões de assinaturas, colhidas pela internet, pedindo o impeachment do presidente do Senado.

De fato, reações como essa ganharam repercussão desde que o PMDB sinalizou a intenção de indicar Calheiros para a presidência, após acordo com o PT no ano passado. No dia da abertura oficial do ano legislativo, enquanto participava da cerimônia oficial, o senador subiu a rampa do Congresso Nacional sob gritos de "fora, Renan". Nas redes sociais, manifestações também pedem a renúncia.

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Mesmo com a petição assinada pela população, o conteúdo não tem valor jurídico. Cabe ao Senado decidir sobre qualquer cassação do cargo, mas os aliados do senador já avisaram que os processos serão arquivados no Conselho de Ética. Logo após a eleição da nova Mesa Diretora da Casa, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) avisou que os casos seriam arquivados.

Dias antes de ser eleito, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Renan ao Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de notas frias para justificar patrimônio. Em 2007, ele renunciou ao posto para escapar da cassação, após denúncias de corrupção e uso de documento falso.

Reforma - No Senado, Renan quer enxugar as despesas e, entre as ações anunciadas, está a extinção de mais de 500 funções de chefia e assessoramento em todas as unidades do Senado. Com isso, segundo ele, a economia no próximo biênio será de R$ 26 milhões. Os contratos de mão de obra terceirizada que vencem no meio do ano não serão renovados e os outros contratos serão reduzidos para que haja uma economia de R$ 66 milhões.

O presidente também anunciou a extinção do atendimento ambulatorial gratuito para servidores do Senado no Serviço Médico, já que os servidores possuem plano de saúde compatível. Os médicos passarão a atender apenas aos casos de emergência e atuarão também na perícia médica e medicina do trabalho.

A carga horária de trabalho dos servidores do Senado será ampliada de seis para sete horas diárias. A mudança segundo Renan, representará um aumento de 50 mil horas úteis de trabalho por mês. Segundo o presidente, a estimativa de economia anual com a redução de nomeações e contratações é de cerca de R$ 160 milhões.

A opinião pública representa o conjunto de opiniões de variados indivíduos. Neste conjunto, é possível identificar indivíduos com opiniões semelhantes. As pesquisas de opinião pública identificam as opiniões dos indivíduos. Os órgãos de comunicação e as interações entre indivíduos possibilitam a formação da opinião pública.

Diante de escândalos de corrupção, a seguinte assertiva surge: a opinião pública está apática, pois ela não se manifesta. Para os formuladores da afirmação mostrada, opinião pública apática é aquela que “não vai às ruas”. Os indivíduos “ficam em casa observando os fatos”.

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Tenho a hipótese, e esta já era uma preocupação de Tocqueville, de que nas sociedades capitalistas os indivíduos estão fortemente preocupados com o seu bem-estar. Se os indivíduos estão bem economicamente, eles não se preocupam com casos que não interferem em sua vida diretamente.

Então, a hipótese mostrada possibilita a existência de outra: parte da opinião pública brasileira crer que a corrupção não afeta o seu dia a dia. A causa desta hipótese, caso seja verdadeira, pode ser: 1) Os brasileiros crêem que as instituições são incapazes de combater a corrupção; 2) A corrupção é um fenômeno social que faz parte do cotidiano social e institucional. Portanto, não tem solução.

Outro ponto a se destacar: na era FHC, MST, movimentos sindicais e UNE atuavam sistematicamente. Eles levavam parte das opiniões dos indivíduos para a esfera pública. E possibilitavam dimensão social a esta parte da opinião. Na era Lula, estes movimentos optaram pelo silêncio. Foram variados os escândalos de corrupção na era Lula, mas foram escassas as manifestações destes movimentos.

Parte da opinião pública brasileira não está em estado de letargia comunicacional. Apesar do silêncio dos movimentos sociais, ela, através das redes sociais, manifesta os seus respectivos descontentamentos. Além disto, a imprensa sugere uma agenda à opinião pública. E esta agenda é bem aceita por ela.

Uma indagação fundamental: por que as recentes ações de Dilma contra a corrupção não possibilitaram o aumento da sua aprovação no eleitorado? Duas hipóteses: 1) Indivíduos não acreditam nas ações de Dilma; 2) O enfrentamento à corrupção não é uma forte variável, assim como o bem-estar econômico, que influencia os indivíduos a admirarem presidentes.

Portanto, tenho a hipótese que: parte da opinião pública não sofre de apatia. Apenas alguns temas não lhe incentivam fortemente. Este é o caso da corrupção!

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