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Um grupo de 71 senadores e deputados da Rede Sustentabilidade, do PSOL e do PT entrou com uma representação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, na Procuradoria Geral da República. Eles argumentam que Bolsonaro quebrou o decoro exigido para o cargo máximo do país “ao se utilizar de declarações potencialmente falsas para fazer insinuações levianas, sexistas, machistas e misóginas” contra a jornalista da Folha de S.Paulo, Patrícia Campos Mello.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que esse é um ataque contra as mulheres e a democracia. Ele questionou o fato de um presidente da República proferir ataques contra jornalistas, a oposição e até o Congresso Nacional. Ao negar motivação política, Randolfe declarou que Bolsonaro atentou contra a dignidade humana, assegurada na Constituição, e as mulheres. Ele citou ainda que a representação tem como base um julgamento recente do Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Fundamentamos este crime baseado inclusive no mandado de injunção julgado ano passado pelo Supremo Tribunal Federal, número 4.733, que estabeleceu que qualquer tipo de preconceito contra grupos vulneráveis, e se trata aqui da vulnerabilidade de ofensas às mulheres, compreende na sua dimensão social crime de todos os tipos", declarou Randolfe.

Fake News

Vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR) negou que Bolsonaro tenha ofendido a jornalista.

"O presidente Bolsonaro tem um jeito diferente de tratar várias situações, e, na verdade, sem nenhuma humilhação sem nenhum ataque, sem diminuir a qualidade a importância dos jornalistas. Às vezes, ele é provocado e qualquer ser humano quando provocado reage. Portanto, eu acho que isso é mais política do que mais um problema jurídico, um problema que possa levar o presente aos tribunais", afirmou.

Se o procurador-geral da República, Augusto Aras, acatar a representação, poderá oferecer denúncia ao STF por crime comum contra Bolsonaro.

Em depoimento à CPI das Fake News, o ex-funcionário da empresa de marketing digital, Hans River, acusou a repórter de oferecer sexo em troca de informação sobre o disparo de notícias falsas na campanha eleitoral contra o PT. Em resposta, o jornal Folha de S.Paulo publicou as transcrições das conversas entre o depoente e a jornalista, o que contradiz Hans River. Por seu depoimento falso, ele será reconvocado e poderá ter os sigilos quebrados.

*Da Agência Senado

Após as declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta segunda-feira (16), em que chamou Paulo Freire, de "energúmeno", a viúva do educador não ficou calada. Ana Maria Freire, de 86 anos, respondeu às ofensas proferidas contra o falecido marido, em entrevista, e acusou Bolsonaro de ter inveja da trajetória do Patrono da Educação Brasileira.

"A palavra não se adequa a Paulo. Paulo não é isso. Paulo não é nenhum demônio que veio à Terra. Pelo contrário, Paulo veio à Terra para pacificar o mundo", disse Ana Maria à Revista Época. A educadora afirmou que o motivo de Bolsonaro criticar tanto Paulo Freire é, puramente, inveja de sua história. 

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"No fundo, ele [Bolsonaro] tem um pouco de inveja também, [queria] ser como Paulo foi, mas não pode, não consegue. Tem de estar o tempo todo de pontaria armada para atingir alguém", publicou o site. A educadora também afirmou que as críticas feitas por Bolsonaro não seriam "postura de um presidente" e que completou chamando o presidente de "nefasto".

"Paulo está lá sossegado no lugar dele, está lá no céu. Bolsonaro é um homem sem nenhum pudor, sem nenhum caráter, sem nenhuma autocensura. Tudo o que ele tem na cabeça contra as outras pessoas, ele só tira das ofensas os três filhos, nem os outros dois ele tira. É um homem nefasto, uma coisa absolutamente terrível”, afirmou.

Circula nas redes sociais um vídeo em que passageiros de um voo que ia de São Paulo até Porto Alegre hostilizam a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na hora de desembarcar da aeronave alguns ocupantes cantavam "A sua hora vai chegar", em tom de provocação, ao que a petista não se intimida e responde: “ótimo é o Bolsonaro. Eu sei em quem você defende”. 

O episódio teria acontecido na última quinta-feira (5). Com a continuação das provocações, a ex-presidente diz que os passageiros defendem milícias.

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Na troca de farpas os ocupantes ofendem Dilma, chamando-a de “bandida” e afirmam que ela “quebrou o país”. Antes de sair, a petista ainda responde com ironia: "Ah é, fui eu? Tá ótimo, então". Na internet, usuários saíram em defesa da petista. Confira o vídeo:

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (3), às 14h30, para instaurar processos contra os deputados do PSL Filipe Barros (PR) e Carla Zambelli (SP).

O processo contra Zambelli é movido pelo próprio PSL. O partido acusa a deputada de ter ofendido  Joice Hasselmann (PSL-SP) nas redes sociais após ela deixar o cargo de líder do governo.

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"[As publicações] ultrapassam todos os limites aceitáveis do bom embate para a pura incitação à violência moral e ética", afirma o PSL no processo em que pede a cassação do mandato de Zambelli por quebra de decoro.

Já o processo contra Filipe Barros foi apresentado pelo PT. O partido afirma que, durante uma reunião da CPMI das Fake News, Barros quebrou o decoro ao fazer uma associação "improcedente e caluniosa" do PT com uma organização criminosa; além de ter ofendido o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE).

Após instalar os processos, o Conselho de Ética vai sortear a lista tríplice para escolha dos relatores dos casos. 

*Da Agência Câmara

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) decidiu na tarde desta quarta-feira, 23, investigar administrativamente os deputados Alexandre Knoploch, do PSL, e Eliomar Coelho, do PSOL. Os dois discutiram asperamente em uma sessão no último dia 11, e teriam trocado ofensas no Plenário da Casa. Eles se acusam mutuamente de agressão verbal. Outros deputados e seguranças intervieram para evitar que os dois colegas entrassem em confronto físico. As punições podem ir de advertências até à perda dos mandatos.

O deputado do PSL teria atacado Eliomar com ofensas envolvendo a idade do psolista, que tem 78 anos. O oposicionista teria reagido à menção, por Knoploch, de sua suposta movimentação financeira detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Knoploch também teria insinuado que o oposicionista protagonizara um "caso severo de doença psiquiátrica".

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Eliomar afirma que apenas reagiu aos ataques do deputado do PSL. Ele diz que estava sentado no plenário quando foi atacado de maneira "violenta e grosseira" por Knoploch. Interpelou-o então duramente e foi contido por colegas. Por isso, a discussão do comportamento do psolista foi incluído na reunião do Conselho desta quarta-feira. Inicialmente, apenas o procedimento de Knoploch estava pautado.

O relator da investigação - que vai apurar a ação do dos dois parlamentares no incidente - será Max Lemos (MDB). Caberá a ele aprofundar a análise do incidente.

Também estava na pauta do Conselho, presidido por Martha Rocha (PDT), uma reclamação contra o deputado Rodrigo Amorim (PSL), mas ela foi arquivada. O caso envolvia um incidente na sede do Colégio Pedro II, há duas semanas. Amorim se dirigiu à instituição, com o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) a pretexto de "inspecioná-la". O parlamentar estadual entrou na escola, que é federal, sem autorização da direção. Ele, Silveira e assessores teriam se apresentado como policiais. A Reitoria acusou Amorim de abuso de autoridade.

Na sessão de ontem do Conselho, também houve um incidente. Amorim e o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL) discutiram e tiveram de ser separados.

Histórico

Amorim e Knoploch já se envolveram em outras confusões - dentro e fora da Assembleia. Em audiência sobre cotas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em junho, Knoploch deu um soco num estudante que protestava contra sua presença. Um segurança dos parlamentares chegou a levar a mão à arma que carregava consigo na cintura.

Na ocasião, Knoploch alegou que se defendeu. Afirmou também que o guarda-costas apenas evitou que lhe tomassem a pistola.

Já em outubro Amorim dirigiu-se agressivamente ao prefeito de Mesquita, município da Baixada Fluminense, que participava de uma sessão na Alerj. O deputado abordou Jorge Miranda (PSDB) para cobrar explicações sobre uma sindicância que apura se o integrante do PSL foi funcionário fantasma na Prefeitura da cidade.

"Fala agora que eu sou fantasma, palhaço. Fala agora que eu sou fantasma, p(*)! Fala agora se você é homem. Você é um frouxo! Seu m(*)!", disse o parlamentar.

Amorim é acusado de, em 2011 e 2012, ter trabalhado ao mesmo tempo nomeado nas prefeituras de Nova Iguaçu e Teresópolis, distantes mais de cem quilômetros entre si. O parlamentar afirma não ter cometido irregularidades. Miranda, porém, negou ter chamado o parlamentar de fantasma.

Amorim, em nota, afirmou que questionou o prefeito por espalhar "calúnias" contra ele, em "blogs apócrifos". Prometeu processá-lo por "calúnia eleitoral". Knoploch acompanhou o colega na confusão, mas alegou ter apenas afastado um assessor do prefeito. Teria evitado que agredisse o colega.

O governador de São Paulo, João Doria, foi alvo de xingamentos de bolsonaristas em uma agenda em Taubaté na noite dessa terça (15). Mas o tucano não se conteve e disparou ofensas contra os seus críticos, sobrando até mesmo para o senador Major Olímpio.

Um pequeno grupo de manifestantes levou cartazes que chamavam João Doria de mentiroso e uma caixa de som com microfone para atrapalhar a solenidade do Feito em SP, concurso de culinária regional.

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O tucano se irritou e disparou ofensas contra os bolsonaristas. “Vai para casa, vagabundo. Vai comer sua mortadela com a sua mãe, seu sem vergonha. Vai cobrar do Major Olímpio seus ‘duzentinhos’ para vir aqui falar bobagem no microfone. Vai para casa, aposentado”, gritou Doria.

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O Twitter disse nesta sexta-feira que a conta do diretor-executivo Jack Dorsey tinha sido "comprometida" depois que uma série de mensagens erráticas e ofensivas foram publicadas.

Os tuítes contendo insultos raciais e sugestões sobre uma bomba apareceram por volta de 20h00 GMT (17h00 em Brasília) na conta @jack do fundador do serviço de mensagens curtas, antes de serem excluídos.

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Alguns dos tuítes continham a hashtag #ChucklingSquad, que acredita-se que indica a identidade do grupo de hackers.

As mensagens continham epítetos raciais e incluíam um retuíte de uma mensagem de apoio a Alemanha nazista.

"Estamos cientes de que @jack foi comprometida e estamos investigando o que aconteceu", disse um porta-voz do Twitter.

A empresa informou mais tarde que a conta de Dorsey estava protegida e que "não havia indicação de que os sistemas do Twitter foram comprometidos".

Parecia que os tuítes postados na conta de Dorsey pelo hacker ficaram no ar durante meia hora antes de serem removidos.

Uma enxurrada de comentários na plataforma questionou por que o cofundador do Twitter não protegeu sua conta com autenticação de dois fatores e interpretou como um sinal perturbador o fato de que o serviço não tenha conseguido manter seu próprio chefe seguro na plataforma.

O consultor de segurança britânico Graham Cluley disse que o incidente destacou a importância da autenticação de dois fatores, em que um usuário deve confirmar a conta por meio de um serviço externo.

"Todos devem garantir que o 2FA esteja ativado, usar uma senha exclusiva e verificar quais aplicativos eles vincularam às suas contas", tuitou Cluley.

A primeira-dama da França, Brigitte Macron, agradeceu nesta quinta-feira (29) todas as mensagens que demonstraram o apoio de brasileiros, depois de ser alvo das farpas trocadas entre os presidentes Jair Bolsonaro e Emmanuel Macron.

"Eu quero simplesmente dizer duas palavras aos brasileiros e às brasileiras. Duas palavras em português, espero que me entendam: Muito obrigada", afirmou Brigitte ao comentar a polêmica pela primeira vez.

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Nos últimos dias, a primeira-dama francesa recebeu diversas mensagens de brasileiros pelas redes sociais. A hashtag #DesculpaBrigitte foi uma das mais compartilhadas no Twitter e ganhou destaque na imprensa do país europeu.

A demonstração de apoio ocorreu após um usuário do Facebook postar no último sábado (24) a foto de Bolsonaro com a primeira-dama Michelle, de 37 anos. Na imagem, foi feita uma montagem com Macron e Brigitte, que tem 66 anos de idade. A postagem diz: "entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?". O próprio presidente reagiu comentando "Não humilha, cara kkkkkk", ao internauta.

A resposta, porém, viralizou e foi repercutida na imprensa francesa, que fez duras críticas contra Bolsonaro e sua atitude sexista.

Apesar de excluir a resposta, o presidente brasileiro manteve o comentário do seguidor. Na última terça-feira (27), Bolsonaro chegou a afirmar que não ofendeu a primeira-dama francesa.

Macron, por sua vez, classificou "os ataques" como "desrespeitosos". "É uma coisa triste para o Brasil. As mulheres brasileiras devem estar tristes, tenho certeza que sentem vergonha", afirmou.

Os dois líderes têm trocado farpas desde a semana passada, quando Macron criticou as queimadas na Amazônia.

Da Ansa

A segunda instância da Justiça Federal encerrou o processo no qual o presidente Jair Bolsonaro respondia por declarações ofensivas a negros e quilombolas. O caso teve origem em palestra dada pelo então deputado federal no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril de 2017. Na ocasião, Bolsonaro contou que visitara um quilombo e que "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas".

Bolsonaro chegou a ser condenado pela 26ª Vara Federal do Rio a pagar uma multa de R$ 50 mil reais nesse caso. Mas os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) reverteram a decisão em setembro do ano passado.

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Após ter um primeiro recurso negado, o Ministério Público Federal da 2ª região desistiu de recorrer. O TRF-2 certificou o trânsito em julgado no dia 15 de maio. Com isso, Bolsonaro ficou definitivamente livre do caso.

No ano passado, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido rejeitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro pelo crime de racismo.

Referindo-se ao mesmo evento no Hebraica, a PGR acusou o parlamentar de se manifestar de modo negativo e discriminatório sobre quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs.

Na palestra, Bolsonaro disse: "Alguém já viu um japonês pedindo esmola por aí? Porque é uma raça que tem vergonha na cara. Não é igual essa raça que tá aí embaixo ou como uma minoria tá ruminando aqui do lado." Na ocasião, o parlamentar também afirmou que visitou um quilombola em Eldorado Paulista, onde "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais".

Afirmou ainda: "Foram quatro (filhos) homens, a quinta eu dei uma fraquejada, veio uma mulher, ela tem seis anos de idade e foi feita sem aditivos, acredite se quiser" e "se algum idiota vier falar comigo sobre misoginia, homofobia, racismo, 'baitolismo', eu não vou responder sobre isso."

Em novembro de 2018, o sertanejo Eduardo Costa não gostou do discurso feito por Fernanda Lima durante o programa "Amor & Sexo", exibido na TV. Na época, ele classificou a apresentadora de "imbecil" e declarou que ela "só faz programa pra maconheiro, pra bandido, pra esquerdista derrotado".

Segundo informações do colunista Ancelmo Gois, o Ministério Público do Rio de Janeiro, na ação movida por Fernanda, aconselhou que o cantor preste serviços comunitários durante um mês, determinando que 50 horas sejam pagas. Até o momento, Eduardo Costa não se manifestou sobre o assunto.

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Após ter xingado Fernanda Lima, Eduardo voltou atrás e se arrependeu do que tinha dito. "Eu escrevi algo a respeito da Fernanda Lima no meu Instagram e eu me arrependo, fui infeliz nas palavras e eu gostaria de pedir desculpas a ela, ao marido e aos filhos dela, para toda a família e para os fãs, porque eu fui infeliz nas minhas palavras", disse, em entrevista ao programa Fofocalizando, no mesmo mês das ofensas contra a esposa de Rodrigo Hilbert.

O meia-atacante francês Franck Ribéry foi multado pelo Bayern de Munique, neste domingo (6), por usar palavrões e xingamentos ao responder internautas nas redes sociais. O jogador do time alemão recebeu duras críticas ao publicar vídeo em que comia um pedaço de carne coberto por uma camada fina de ouro.

"Ele usou palavras que nós, do Bayern de Munique, não podemos aceitar. E que Franck, como modelo de jogador do Bayern, nunca poderia usar. Eu tive uma conversa longa com ele ontem e o informei de que deveria receber uma dura multa. Ele aceitou a punição", disse neste domingo Hasan Salihamidzic, diretor esportivo do Bayern. O dirigente não revelou o valor.

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Ribéry causou repercussão nas redes sociais ao publicar, na quinta-feira, vídeo em que mostrava sua visita ao restaurante Nusr-Et, em Dubai. A casa pertence ao chef Nusret Gokce, astro da cozinha na Turquia.

No vídeo, o meia do Bayern assiste ao chef servir um grande pedaço de carne coberto por uma camada de ouro. "Não há melhor jeito de começar o ano do que comendo um prato deste em uma visita ao irmão turco", declarou o jogador francês.

Salihamidzic afirmou neste domingo que Ribéry foi convidado para comer aquele prato e que ele não pagou por aquela refeição específica. Mas desembolsou 1.200 euros (cerca de R$ 5 mil) pelo restante.

"Como isso não ficou claro no vídeo, Franck foi criticado e ofendido. E não apenas ele, mas também sua esposa, que está grávida, seus filhos e sua mãe, que está no hospital para fazer uma operação. Ele tinha todo o direito de se defender. Eu apoio o jogador neste sentido. Mas, em algum momento, ele perdeu a linha."

Rogério Flausino, vocalista da banda Jota Quest, foi condenado a pagar 50 mil reais de indenização à dupla sertaneja Nycolas e Fabyane, após ofensas proferidas contra eles em um show na Exposição Agropecuária e Industrial do Norte Fluminense, em 2016 - segundo a Inter TV, de Campos do Goytacazes, local da apresentação.

Rogério e banda saíram do palco, mas iriam retornar para um bis, quando a dupla subiu ao palco e começou seu show.

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Irritado, Rogério teria começado a ofender verbalmente os cantores - quando voltou para o palco e começou a última música.

Agora, ele terá que pagar 25 mil reais para cada um dos dois - conforme determinou o juiz Eron Simas, da 1ª Vara Cível de Campos dos Goytacazes.

O papa Francisco pediu perdão pelas feridas e ofensas provocadas à população da cidade chilena de Osorno, dividida pela designação do bispo Juan Barros - acusado de encobrir abusos sexuais -, em mensagem lida por seu enviado, Charles Scicluna, durante missa.

"O papa Francisco me encarregou de pedir perdão a cada um dos fiéis da diocese de Osorno e a todos os habitantes deste território por terem sido profundamente feridos e ofendidos", disse Scicluna durante a cerimônia realizada na Catedral San Mateo de Osorno, 930 km ao sul de Santiago.

A juíza Tônia Yuka Kôroku, da 13ª Vara Cível, condenou o ator Alexandre Frota a indenizar em R$ 50 mil o juiz Luís Eduardo Scarabelli a título de danos morais. O magistrado absolveu a ex-chefe da Secretaria de Política para as Mulheres do governo Dilma, Eleonora Menicucci, em ação movida por Frota. Após o resultado, ele postou mensagens nas redes sociais em que chamou Scarabelli de 'ativista do movimento gay' e afirmou que o juiz 'julgou com a bunda'.

Frota processou a ex-ministra após ela fazer críticas sobre a visita do ator ao ministro da Educação, Mendonça Filho, em maio do ano passado, e também por tê-lo acusado de fazer apologia ao estupro durante entrevista.

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Eleonora havia sido condenada em primeira instância e teria que pagar uma indenização de R$ 10 mil, mas recorreu e acabou absolvida por Scarabelli, da 2ª Turma Cível do Colégio Recursal Central de São Paulo.

"Terminou agora a audiência e, como a gente já esperava, eu fui julgado por um juiz ativista do movimento gay. O juiz não julgou com a cabeça, julgou com a bunda. E deu a causa para a Eleonora, por enquanto. Isso gera jurisprudência", afirmou Frota, após sair da audiência.

Em dezembro, a juíza Tônia Kôroku determinou liminarmente que Frota tirasse do ar as mensagens consideradas ofensivas ao juiz.

Na decisão desta sexta-feira, 8, que condenou Frota a pagar R$ 50 mil, a magistrada afirma que o ator "é figura pública que possui milhares de seguidores nas redes sociais, de sorte que as suas postagens direcionadas a ofender o autor (juiz Scarabelli) tiveram amplo alcance".

"Restou suficientemente comprovado que o réu abusou de seu direito de livre manifestação com a clara intenção de ofender a honra, a imagem, o nome e a atividade profissional exercida pelo autor", anotou a magistrada.

Defesa

A reportagem fez contato com a defesa do ator Alexandre Frota. O espaço está aberto para manifestação.

Os advogados Débora Rodrigues e Igor Tamasauskas, constituídos pelo juiz Luís Eduardo Scarabelli, disseram que a decisão contém claramente um recado a quem faz da ofensa o argumento. "Essa decisão mostra que o Judiciário está atento para colocar limites em quem desrespeita o debate público com ofensas."

Após a polêmica envolvendo uma peça na qual uma atriz transexual faria o papel de Jesus, que foi suspenso na Arena Carioca, no Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) reafirmou que não permitirá em espaços administrados pela prefeitura eventos que ofendam as religiões das pessoas. A declaração aconteceu, nesta quarta-feira (6), durante a abertura dos Jogos Estudantis, na Barra da Tijuca. 

O prefeito garantiu que a atitude não é uma censura. “Se você considera censura, eu vou dizer a você que é. É uma censura que garante os direitos de liberdade religiosa e das pessoas não serem ofendidas na sua liberdade religiosa. Não chamo isso de censura. Enquanto eu for prefeito, nos espaços públicos administrados pela prefeitura, nós não permitiremos qualquer manifestação que ofenda a religião das pessoas”, ressaltou. 

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No Recife, uma exposição de arte denominada ““Tramações: Cultura Visual, Gênero e Sexualidades, em cartaz no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também foi alvo de muita polêmica. Segundo a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), a exposição é “contra todos os princípios religiosos e conter peças não apenas provocativas, mas caricaturas e distorções nitidamente ofensiva a símbolos das religiões cristãs”

Nessa segunda- feira (4), a vereadora do Recife Irmã Aimée definiu a apresentação pública na UFPE como um “horror”. Ela chegou a dizer que Bíblia sagrada se tornou, novamente, alvo de uma expressão de desrespeito. “A exposição trouxe páginas rasgadas da Bíblia, além de desenhos de partes íntimas nas folhas do livro sagrado, que horror”, lamentou no plenário da Câmara Municipal do Recife. 

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que aumente de R$ 50 mil para R$ 300 mil a multa imposta ao deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) por declarações ofensivas a negros, quilombolas, migrantes, mulheres e LGBTs em palestra proferida no Rio há um ano.

Em parecer enviado ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), o MPF pede indenização por danos morais coletivos e sustenta que a multa se justifica pela gravidade da fala, e pelo fato de o réu poder arcar com o valor (segundo a legislação, o cálculo deve ter "critérios da solidariedade e exemplaridade"). Procurado pela reportagem, Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a decisão.

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Em abril do ano passado, diante de uma plateia cheia no auditório do Clube Hebraica, da comunidade judaica e localizado na zona sul do Rio, Bolsonaro debochou de quilombolas - disse "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas (...) Não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais" e "alguém já viu um japonês pedindo esmola por aí? Não, porque é uma raça que tem vergonha na cara. Não é igual a essa raça que tá aí embaixo, ou como uma minoria que tá ruminando aqui do lado..."

Afirmou ainda: "Foram quatro (filhos) homens, a quinta eu dei uma fraquejada, veio uma mulher, ela tem seis anos de idade e foi feita sem aditivos, acredite se quiser", "os gays lá no país que vocês defendem esse tipo de ideologia foram executados e, mais ainda, os líderes do candomblé lá em Cuba também foram pro paredão" e "se algum idiota vier falar comigo sobre misoginia, homofobia, racismo, 'baitolismo', eu não vou responder sobre isso." As declarações motivaram repúdio público à época, dentro e fora da comunidade judaica.

A multa anterior havia sido estabelecida pela 26ª Vara Federal do Rio. O dinheiro será destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, "gerido por um conselho federal para reparar danos coletivos em áreas como meio ambiente e patrimônio histórico", segundo o MPF.

Três recursos ainda serão julgados: um do MPF, contra o valor estabelecido; um da defesa, que alega que Bolsonaro tem imunidade parlamentar, liberdade de expressão e que não teria havido ato ilícito a ser indenizado; um da Fundação Cultural Palmares, que requer maior indenização e honorários para a advocacia pública.

"Chega a ser tristemente irônico que as mensagens injuriosas tenham sido lançadas em recinto que congrega grupo dos mais perseguidos na história", frisou o procurador regional André Terrigno no parecer do MPF. "É o binômio perseguição/resistência que tem caracterizado os judeus na história, a culminar com o horrendo genocídio nazista do século passado. Talvez o réu nem tenha atentado para o fato de que também os judeus foram animalizados e, sob a ótica nazista, não servissem nem para a reprodução."

A fala do agora pré-candidato do PSL à Presidência da República, líder das pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro, quando o cenário exclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (preso pela Lava Jato), deu origem também a uma ação penal proposta então pela Procuradoria-Geral da República ao STF. Isso por causa do foro privilegiado.

Mês passado, o parlamentar foi denunciado por racismo e discriminação contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs. Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sua conduta foi "severamente reprovável" e atinge "valores e princípios fundamentais da República Federativa do Brasil". Foi estabelecida multa R$ 400 mil, por danos morais coletivos.

Familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que votou a favor da concessão do habeas corpus ao ex-presidente Lula, foram hostilizados em redes sociais, nesta quinta-feira, 5, em Marília, interior de São Paulo, onde reside a família. Na página da sobrinha do ministro, Cintia Sugimoto, foram postados xingamentos a Dias Toffoli, como "nosso ministro, sem competência, mas um tremendo f..., mal parido".

Os comentários resvalaram para ofensas com palavras de baixo calão e referências impublicáveis à mãe do ministro. "Triste, lamentável ver esse tipo de comentário, ofendendo uma pessoa pública, uma mãe já falecida, uma mulher, uma família toda", escreveu Cíntia, pedindo respeito à família. O pai dela e irmão do ministro José Luiz Dias Toffoli, também em rede social, lamentou o fato. "Hoje, minha filha Cíntia digitou e publicou o texto abaixo, devido às maldades de pessoas que não nos conhecem ou mesmo desprezam-nos por ódio e inveja."

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No texto, Cíntia afirma que as pessoas que a conhecem sabem de sua ideologia política e que expõe seus pensamentos por entender que vive numa democracia. "O que precisamos é de respeito, e se vamos publicar algo que vamos reivindicar, protestar... que seja com argumentos", escreveu.

O YouTube vai retirar de sua plataforma os 16 vídeos com ofensas à vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), assassinada no dia 14. A retirada foi determinada pela Justiça, em ação proposta pela irmã de Marielle, Anielle Franco, e pela mulher da vereadora, Mônica Benício. As duas pediram à Justiça que determinasse a retirada de 40 vídeos postados no Youtube. Até aquela data, haviam sido vistos por mais de 13 milhões de pessoas.

"Até agora foram contabilizadas 13.405.111 visualizações, a honra e a memória de Marielle Franco foram manchadas para quase treze milhões e meio de pessoas. É um registro sem precedentes. É um caso sem precedentes", afirmaram as autoras no pedido de retirada. Os advogados também pediam que a Justiça impedisse o YouTube de aceitar novas postagens ofensivas a Marielle.

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A juíza Márcia Correia Hollanda, da 47ª Vara Cível do Rio, considerou que só dezesseis vídeos eram ofensivos à vítima. Em decisão liminar (provisória) na quinta-feira (22), concedeu prazo de 72 horas para que o YouTube retire essas mensagens da plataforma. A pena é multa diária de mil reais.

"Ao analisar os vídeos indicados, verifico que alguns deles, realmente, extrapolaram o que a Constituição fixou como limite ao direito de livremente se manifestar. Tais vídeos e áudios fizeram referência direta a Marielle, apontando-a como vinculada a facções criminosas e tráfico ou imputações maliciosas sobre as suas bandeiras políticas, como o aborto, fatos que podem caracterizar violação à honra e à imagem da falecida e que certamente causam desconforto e angústia a seus familiares. Note-se que nenhum dos divulgadores apresentou prova concreta sobre o declarado", afirmou a juíza na decisão.

Sobre o pedido para impedir novas postagens, a magistrada disse que "não vejo como impedir, sem o estabelecimento do contraditório, a divulgação de novos vídeos, mas entendo possível que o réu exerça o controle a posteriori dos conteúdos inapropriados, promovendo sua exclusão em prazo razoável, seja por indicação expressa do novo conteúdo, seja pelo exercício de seu dever de responsabilidade sobre o que permite seja divulgado através de seus serviços".

O Google, proprietário do YouTube, afirmou nesta sexta-feira (23) que vai retirar os vídeos. Em nota, a empresa elogiou a iniciativa da juíza de analisar individualmente cada vídeo.

"A decisão examinou individualmente cada um dos vídeos indicados pelas autoras e concluiu pela ilegalidade de parte deles, determinando sua remoção. Os vídeos foram devidamente identificados por meio de URLs específicas e serão removidos no prazo designado pela decisão. O Google respeita a autoridade do Poder Judiciário, a quem compete avaliar a licitude de publicações".

O processo continua tramitando. Familiares de Marielle e advogadas do PSOL seguem recolhendo postagens ofensivas à vereadora divulgadas pelas redes sociais. O objetivo é processar os responsáveis.

Rivalidade entre torcidas é algo normal, e acontece em qualquer lugar. O problema é quando algumas pessoas passam para ofensas, como tem ocorrido entre as torcidas do BBB 18. O programa já está em sua reta final, e por isso as pessoas têm ficado mais agitadas para defender seus participantes preferidos.

O tio de Kaysar, Nacib Abage, resolveu fazer um vídeo e publicar na conta de Instagram do brother para os fãs do programa, repudiando o ódio e as brigas entre torcidas.

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- O amor deve existir entre todos nós. Não estamos aqui para brigarmos com uma competição. Fazemos as rivalidades entre torcidas e torcidas, mas que o amor predomine em todos nós. Sem brigas, sem encrencas, sem absolutamente essas guerras que estão se formando nos próprios jogos da vida.

A legenda do vídeo ainda contou com um pedido: Pedimos a todos que estão usando as mídias para atacar e ofender os participantes, que repensem seus atos e não percam mais tempo e energia com guerras e discórdia entre as torcidas. Devemos torcer sim, por aqueles com quem temos afinidade, mas de nenhuma forma diminuir o outro.

O empresário Wesley Batista, acionista do Grupo J&F, foi hostilizado neste domingo, 11, enquanto almoçava na churrascaria Barbacoa, no bairro do Itaim-Bibi, em São Paulo. Wesley deixou a prisão no dia 20 de fevereiro por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Confundido com seu irmão, Joesley Batista, que foi solto na sexta-feira, Wesley foi chamado de "ladrão" e ouviu gritos de "Fora, Joesley!", conforme mostram vídeos gravados por clientes do restaurante.

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Assista ao vídeo:

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Em meio ao clima hostil, o empresário permaneceu sentado até terminar sua refeição.

Wesley foi preso em setembro de 2017 na Operação Tendão de Aquiles - a prisão foi determinada na investigação sobre uso de informação privilegiada para obter ganhos econômicos (insider trading).

Com a palavra, Wesley

Procurada, a assessoria de imprensa do empresário informou que não vai se manifestar.

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