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O Ministério do Desenvolvimento Regional autorizou o empenho e a transferência de R$ 10,112 milhões ao Estado de Mato Grosso para execução de ações de Defesa Civil de combate aos incêndios. A Portaria com a liberação dos recursos está publicada em edição extra do Diário Oficial da União que circula nesta tarde.

Os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul sofrem com incêndios florestais, sobretudo na região do Pantanal. A liberação desses recursos para o Mato Grosso foi anunciada nesta quarta, em reunião do ministro Rogério Marinho com o governador do Estado, Mauro Mendes.

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Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Regional, esse repasse irá custear 32 ações, a serem implementadas nos próximos 90 dias. Estão previstas a aquisição de agente retardante para o combate às chamas, locação de veículos, maquinários e aeronaves, aquisição de combustível e compra de equipamentos como abafadores, roçadeiras, mangueiras, sopradores e tanques para armazenamento de água.

A cidade de Cuiabá amanheceu nesta terça-feira, 15, coberta pela fumaça. A capital de Mato Grosso vem quebrando recordes consecutivos de altas temperaturas nos últimos dias e sofre com a baixa umidade do ar, características da região neste período do ano. O grande volume de incêndios florestais registrados em 2020 no Centro-Oeste tem contribuído aumentar para as cortinas de fumaça que têm se formado constantemente no município.

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Desde a noite de segunda-feira, 14, o volume de fumaça no ar começou a aumentar consideravelmente. Nesta terça, ao amanhecer, o céu estava cinza e a fuligem limitava a vista de prédios e pontos mais distantes do campo de visão. O Aeroporto Internacional Marechal Rondon não chegou a ser fechado, mas teve de operar por instrumentos devido à baixa visibilidade.

Com a grande repercussão nacional provocada pelos incêndios no Pantanal, a qualidade do ar em Cuiabá foi um dos assuntos mais comentados na manhã de hoje nas redes sociais. Segundo o Corpo de Bombeiros, a densa fumaça que amanheceu sobre a cidade vem principalmente do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e da Serra de São Vicente, cortada pela BR-364.

Cuiabá já soma mais de 100 dias sem chuvas. No último domingo, 13, a cidade bateu recorde ao marcar 42,7º. É a primeira vez que esta temperatura é alcançada desde 1911, data em que se iniciaram os registros. No sábado, 12, a máxima foi de 42,4º e na quinta-feira, 10, 42,6º, recorde até então.

Na segunda-feira, 14, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), anunciou que irá decretar estado de calamidade por conta dos incêndios florestais que se espalham no estado para poder pleitear mais recursos federais e desburocratizar ações de combate ao fogo. De acordo com ele, o período sem chuvas deve durar até outubro.

"A gente ganha mais celeridade para fazer algumas aquisições públicas. Senão, uma locação aí de mais viaturas ou aquisição, ou alocação de aeronaves pode demorar 90 dias", justificou.

Atualmente, segundo o governador, há 2,5 mil homens, seis aeronaves, três helicópteros, 40 equipes dos bombeiros atuando em todo o estado de Mato Grosso.

Há cerca de dois meses o Pantanal mato-grossense vem sendo atingido por incêndios. Segundo perícia realizada pelo Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT), as chamas foram causadas por ação humana. 

Os laudos foram encaminhados para a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) para que um inquérito seja aberto, a fim de encontrar e punir os responsáveis pelos incêndios. A perícia é feita por dois profissionais com apoio de imagens de satélites para encontrar a origem dos focos de queimadas. Os peritos detectaram queima de pasto, fogo em raízes de árvore para retirar mel de abelha e incêndios em máquina agrícola e em veículo. 

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Na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal (RPPN), em Barão de Melgaço, a causa do fogo foi dada como queima intencional de vegetação desmatada para criação de área de pasto para gado. A Força Aérea Brasileira (FAB) também auxiliou neste trabalho ao sobrevoar a área e detectar o uso de madeiras, palanques de cerca e rodeios para o gado. Na Fazenda Espírito Santo, uma máquina agrícola que fazia limpeza de área com enleiramento (parte do processo da junção do material que formará o feno) pegou fogo. 

Também houve fogo em outras áreas, com chamas causadas por um acidente automobilístico na Rodovia Transpantaneira e retirada de mel de abelhas silvestres usando fumaça para retirar os favos na Fazenda São José, localizada na região conhecida como Moitão. 

Punição Legal

A pena para quem provocar incêndios em áreas protegidas é de multa, que varia de valor de acordo com o tamanho da área, danificação, tipo de vegetação, danos à fauna, flora e se é um caso de reincidência ou não, variando de R$ 1 mil a R$ 7,5 mil por hectare, conforme decreto federal 6514/2008. Em caso de flagrante, o infrator é encaminhado para a delegacia para registro do Boletim de Ocorrência e pode ser detido.

Considerando toda a área queimada, a punição para os crimes ambientais cometidos no Pantanal este ano pode chegar a R$ 50 milhões em multa ambiental, com detenção um a quatro anos, em caso de dolo, e de no mínimo seis meses em caso de incêndio  não intencional.

Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) do Mato Grosso, de janeiro a setembro de 2020, mais de 5 mil focos de calor foram localizados em propriedades privadas. Outros 3 mil incêndios foram detectados em terras indígenas e 890 em unidades de conservação. A próxima perícia deverá ser feita na Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque Estadual de Chapada dos Guimarães, onde o fogo destruiu mais de 2 mil hectares. 

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Uma densa fumaça ocasionada por incêndios florestais encobriu a cidade de Cuiabá no final da manhã desta segunda-feira (31). A fumaça é proveniente de queimadas que ocorrem há mais de 10 dias em regiões próximas, como a Chapada dos Guimarães. Nas redes sociais, moradores da capital de Mato Grosso registraram o céu da cidade encoberto pela fumaça. Imagens mostram que a fumaça prejudicou a visibilidade do município, não sendo possível enxergar completamente os prédios e paisagens mais distantes.

Moradores de Cuiabá também relataram a dificuldade para respirar devido à fumaça e às altas temperaturas que atingem a cidade, deixando o tempo ainda mais seco. Além disso, a capital passa por um intenso período de estiagem, sem previsão de chuva e com baixa umidade relativa do ar, que somada à fumaça fruto de queimadas, podem ocasionar diversos problemas respiratórios na população.

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Nos próximos dias, o clima deve ficar ainda mais quente. Conforme previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desta terça-feira (1º) até domingo (6) os termômetros podem registrar até 41ºC e a possibilidade de chuva é de apenas 5%.

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Uma mulher de 59 anos foi presa suspeita de espancar e maltratar sua mãe, de 92 anos, em Guarantã do Norte-MT. A suspeita foi autuada em flagrante por lesão corporal e maus tratos a idoso.

Uma testemunha disse ter escutado gritos da casa ao lado na noite do domingo (23). Ela foi verificar o que acontecia e flagrou a suspeita discutido e agredindo a própria mãe.

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Segundo a Polícia Civil, a idosa vinha sofrendo maus tratos há certo tempo e as agressões se tornaram mais frequentes. A violência ocorrência na presença do marido da suspeita.

A mulher foi autuada e presa. O companheiro também foi detido e conduzido para esclarecimentos.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um policial civil, identificado como Wusguesley Cavalcante Pereira, quebrando o braço da massoterapeuta Dediane da Silva Coelho, 34 anos, durante uma briga na loja de conveniência em um posto de combustível de Cuiabá, Mato Grosso. A Corregedoria da Polícia Civil confirmou que está apurando a gravação.

A briga aconteceu no dia 26 de julho, quando a esteticista estava bebendo na conveniência do posto com a amiga Rosângela Rodrigues. Segundo o G1, na mesa ao lado estava dois policiais civis e duas mulheres e uma delas começou a dar em cima de Dediane, que afirma ter deixado claro que não estava gostando da atitude.

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A vítima revela que quando decidiu ir embora com a sua amiga, a mulher da mesa ao lado tentou beijá-la. Dediane reagiu e deu um tapa na mulher, o que defendeu a ira dos policiais. No momento que os policiais decidiram intervir, um deles acabou quebrando o braço da Vítima.

No vídeo gravado por um cliente que estava na mesa ao lado, mostra o exato momento da confusão e quando o policial quebra o braço da vítima. Ela precisou ser socorrida e colocar uma placa de titânio no osso quebrado.

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O cacique Raoni Metuktire, de 89 anos, conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos povos indígenas, está internado em um hospital no Mato Grosso. Sua saúde começou a ficar mais delicada desde a última quinta (16), quando apresentou hemorragia, diarreia e indisposição e foi levado às pressas de sua aldeia que fica no Parque Nacional do Xingu até o Hospital Santa Inês, na cidade de Colíder, a 648 km de Cuiabá (MT). 

Segundo a equipe médica, o líder indígena não apresenta sintomas de Covid-19. Seu sobrinho-neto, Patxon Metuktire, disse ao jornal Folha de São Paulo que Raoni tem se alimentado mal desde a morte de sua esposa, Bekwyjkà Metuktire, em junho. “Eu estive lá e vi que o meu tio ficou muito triste. A morte dela tem muita relação com esse adoecimento dele”, afirmou.

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O medo da Covid-19 vem assolando as terras indígenas e segundo Patxon também vem atormentando seu tio, que demonstrava grande preocupação e dava indícios de um possível quadro de depressão. “Ele relutou muito em querer vir para o hospital por medo de pegar essa doença”, disse ele. 

O Hospital Santa Inês, onde o cacique está internado, é particular, mas não tem estrutura para exames mais complexos, como os que são necessários no caso de Raoni, segundo o médico Eduardo Massahiro Ono. “O Raoni está sofrendo uma hemorragia digestiva, e só um diagnóstico mais preciso vai apontar onde esse sangramento está localizado. Aqui, não conseguimos fazer esse procedimento”, explicou Ono, contando também que para controlar o quadro de anemia, o líder indígena precisa de transfusão de sangue. 

Inicialmente, Raoni seria levado ao Hospital Regional de Colíder, o que não foi possível, uma vez que a unidade de saúde se tornou um centro de referência em tratamento de pacientes com Covid-19 e o risco de mantê-lo lá seria muito elevado. “Vamos levá-lo de avião ainda hoje para Sinop [cidade da região norte de Mato Grosso com mais estrutura clínica]”, disse seu sobrinho-neto Patxon. à Folha, o próprio Raoni, que está lúcido, afirmou que está “ficando forte novamente”. 

Ataques do governo

O Cacique Raoni é internacionalmente conhecido por sua defesa dos direitos dos povos indígenas há décadas. Ainda em 1989, ele teve um encontro histórico com o cantor britânico Sting (ex-The Police) durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira (PA). Em maio de 2019, teve reuniões com o Papa Francisco e com o presidente da França, Emmanuel Macron, em busca de apoio e recursos na Europa para financiar atividades de fiscalização e proteção das terras indígenas caiapós no Brasil. 

As reuniões com lideranças europeias lhe renderam ataques do próprio Bolsonaro, que tem o presidente francês como um desafeto na questão ambiental, apesar da manifesta intenção do cacique de conversar com o mandatário brasileiro, que se recusou a receber o cacique. Em julho, Bolsonaro afirmou que não reconhece o cacique como uma autoridade no Brasil. “Ele é um cidadão, como outro qualquer que nós devemos respeito e consideração. Mas ele não é autoridade", disse o presidente.

Na Assembleia Geral da ONU de setembro de 2019, Bolsonaro elevou o tom. “Muitas vezes alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peças de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia." 

Em resposta, o cacique afirmou que Bolsonaro “não tem coração bom", “não tem liderança e tem que sair [do governo]”. Apesar disso, convidou membros do governo a comparecerem ao encontro que presidiu na aldeia Piaraçu, mas nenhum representante foi enviado. 

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A disseminação do novo coronavírus acelerou em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Estados que vinham registrando os menores índices de casos e mortes na região Centro-Oeste, novo epicentro da doença no País. Nos dois Estados há hospitais lotados e pacientes precisam esperar pela desocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Mato Grosso já cogita transferir doentes para outros Estados. Enquanto o número de mortes sobe, os governos enfrentam dificuldade para manter a quarentena.

A situação é mais dramática em Mato Grosso, onde apenas neste fim de semana, 31 pessoas morreram em decorrência da doença. Entre as vítimas, a assistente social Mariah Castro, de 21 anos, que não registrava comorbidades, morreu no sábado, no hospital particular onde estava internada, em Cuiabá, com quadro de pneumonia. Testes confirmaram a covid-19. Em redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte prematura da jovem. Em Tangará da Serra, o aposentado João Socoré, de 73, morreu 20 dias depois do óbito de seu irmão, Sebastião Socoré, um ano mais novo.

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Em menos de um mês, desde 18 de junho, o número de mortes mais que triplicou, subindo de 295 para 1.077. Os casos positivos chegaram a 28.791. Foram 273 confirmações em 24 horas. Conforme a Secretaria da Saúde do Estado, a taxa de ocupação de leitos de UTI é de 98%, com 260 pacientes internados. O Estado sofre também com a falta de testes até para pacientes com sintomas respiratórios. Quando há teste, o resultado demora. Nesta segunda-feira, 13, duas mil amostras aguardavam análise.

A capital Cuiabá lidera o ranking do Estado com 6.231 casos e 325 mortes - 12 nas últimas 24 horas. A cidade atingiu 100% de ocupação dos leitos de UTI e há pacientes na fila de espera. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou a entrega de 20 leitos de UTI nesta segunda. Desses, cinco foram ativados e já estão ocupados. "Há dezenas de pessoas na fila por atendimento que já serão transferidas. Sei que logo vai encher, mas esperamos que seja por pouco tempo e que as pessoas tenham alta logo", disse o prefeito.

Segundo o gestor, se houver necessidade de transferência, isso não será possível, pois não há vagas em todo o Estado na rede pública e privada. "Precisamos de bombas de infusão para abrir mais UTIs", disse. Pinheiro anunciou que iniciará esta semana a entrega do "kit covid" para pacientes com os primeiros sintomas da doença. "Apesar de toda polêmica na área médica, tudo deve ser feito para salvar vidas", afirmou.

O kit inclui medicamentos como a hidroxicloroquina, sem comprovação científica de ser eficaz contra a doença. Cuiabá está em toque de recolher a partir das 20 horas, mas há desrespeito. A fiscalização já aplicou mais de mil multas, a maioria em bares e distribuidoras de bebidas.

A pasta estadual da saúde informou que, nesta segunda, dez pacientes com covid-19 continuavam à espera de leitos em UTI. A Secretaria considerava a possibilidade de transferir doentes para outros Estados, "caso exista vaga e seja viável a transferência, considerando o quadro clínico individual". Conforme a pasta, o governo trabalha em parceria com os municípios para abrir mais de 200 vagas de UTI em Mato Grosso.

Corpos em container

Em Mato Grosso do Sul, a média diária de mortes que era inferior a uma até a metade de junho, agora é de seis. O número de casos cresceu seis vezes em um mês. Nesta segunda-feira, o Estado chegou a 13.461 casos positivos e 167 mortes. A capital Campo Grande tem 4.640 casos e 37 óbitos. De sábado para domingo, foram 15 novos óbitos pelo novo coronavírus no Estado. O Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, referência para a covid-19, registrou ao menos quatro mortes. Sem espaço na câmara mortuária, alguns corpos foram armazenados em um container, alugado no início da pandemia.

Mesmo com toque de recolher a partir das 20 horas, na capital, as aglomerações acontecem. Na madrugada desta segunda, a Guarda Municipal precisou intervir para acabar com uma "rave" - festa com música eletrônica - no bairro Chácara dos Poderes. Cerca de 40 pessoas foram abordadas e obrigadas a voltar para casa. Em outro bairro da capital, uma mulher foi presa ao se negar a fechar um bar onde 18 pessoas consumiam bebidas. O governo de Mato Grosso do Sul informou que ainda esta semana serão tomadas "medidas mais duras" para frear o novo vírus.

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal realizam uma operação nesta quarta-feira, 17, para reunir novas provas de um esquema de desvio de recursos públicos do estado de Mato Grosso entre 2012 e 2018. Entre os alvos estão cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, e mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em endereços ligados a pessoas investigadas. A ordem para as medidas cautelares partiu do ministro Raul Araújo, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com informações da Procuradoria, além do Tribunal de Contas, duas fazendas, oito empresas e oito pessoas físicas são alvos da ação, intitulada Operação Ararath. Além das buscas, o relator acatou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a quebra de sigilos e para compartilhamento de informações entre os investigadores e a Receita Federal relacionadas a 33 empresas e 30 pessoas físicas que teriam participação no esquema.

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A operação desta quarta-feira é uma nova etapa de investigação iniciada no Supremo Tribunal Federal (STF), que tiveram como ponto de partida, entre outras provas, informações fornecidas em acordos de colaboração premiada firmadas entre investigados e o Ministério Público Federal. Segundo o MPF, Um dos colaboradores declarou que o então governador do estado, Silval Barbosa (MDB), pagou R$ 53 milhões aos conselheiros que, em contrapartida, deveriam aprovar as contas da gestão e não apresentar obstáculos ao andamento de projetos e obras do Executivo estadual, sobretudo voltados para os preparativos para a Copa do Mundo de 2014. Barbosa foi preso em 2015 por fraudes em incentivos fiscais do Estado. Ele foi alvo de um novo mandado em 2017, em investigação por esquema de fraudes à licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas. Com o aprofundamento das investigações, o caso, que tinha como relator na Suprema Corte o ministro Luiz Fux, foi desmembrado.

Em decorrência da prerrogativa de foro por prerrogativa de função, a parte relacionada aos conselheiros passou a tramitar no Superior Tribunal de Justiça. As investigações preliminares apontam a utilização - por parte dos conselheiros - de empresas e de pessoas físicas para esconder o recebimento das vantagens indevidas. Assim, estão sendo apuradas as práticas dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Na petição enviada ao STJ, em que solicita as medidas cautelares, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo descreve a atuação dos próprios conselheiros e de pessoas ligadas a eles em um esquema complexo que inclui dezenas de operações comerciais financeiras. Entre as irregularidades, estão a compra de imóveis e empresas, como um motel, que teria como sócio um dos conselheiros investigados, e um buffet, de propriedade de outro integrante do órgão de Contas de Mato Grosso.

No documento, a autora também destaca que apesar de parte dos investigados já tenha sido alvo de medidas cautelares, as novas buscas são necessárias para o esclarecimento completo do esquema criminoso. Em relação às buscas na sede do Tribunal de Contas do Estado, a ordem judicial é destinada especialmente às secretarias de Tecnologia da Informação e de Administração, que deverão fornecer dados referentes a contratos firmados pela Corte de Contas com empresas investigadas no esquema criminoso.

COM A PALAVRA, O TCE-MT

Até a publicação desta matéria, a reportagem não obteve contato com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso. O espaço permanece aberto a manifestações.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), disse, nesta quinta-feira (4), que foi diagnosticado com a Covid-19 e passará a trabalhar isolado em sua residência, ao invés do gabinete no palácio do governo. Mendes diz que não tem nenhum sintoma e passa bem.

"Pelo dever da função, do cargo que honrosamente ocupo, de governador do Mato Grosso, tenho que comunicar a todos os mato-grossenses que vou ter que me afastar da presença diária do meu gabinete", disse o governador, em um vídeo publicado nas redes sociais. "Daqui em diante, vou despachar de casa, por videoconferência, sem os atendimentos presenciais. O Governo continuará a tomar todas as medidas necessárias contra a covid-19", ele escreveu.

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Mendes teve o primeiro resultado positivo para covid-19 informado nesta quarta, 3, e logo em seguida fez o exame de contraprova, também positivo. Na mensagem que gravou para informar sobre o recolhimento em casa, o governador reforçou a importância de medidas de higiene e isolamento social para conter o avanço da doença.

"Se puder ficar em casa, fique. Se tiver que trabalhar, tome todos os cuidados sanitários, de distanciamento e use a máscara", disse o governador.

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretária Estadual de Saúde do Mato Grosso, o Estado tinha 1.925 casos de coronavírus confirmados até esta quinta-feira. É o Estado com o menor número de mortes no País, com um total de 20 óbitos.

Nesta semana, no entanto, a secretaria estadual divulgou uma nota em que demonstra preocupação com o avanço de casos em Dourados, cidade mais atingida pelo novo coronavírus no Mato Grosso.

"Com 378 pessoas com a doença, o município preocupa porque o avanço diário tem sido significativo", diz a secretaria.

O município teve 39 casos confirmados nas últimas 24 horas, um avanço de mais de 10% em apenas um dia.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar uma "ajuda de custo" de R$ 1 mil criada para procuradores e promotores do Mato Grosso desembolsarem gastos com a própria saúde. O benefício, apelidado de "bônus covid", também já entrou na mira do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Na avaliação de Augusto Aras, o pagamento do "bônus covid" agrava a crise fiscal e afeta negativamente as "receitas estaduais em uma conjuntura de queda de arrecadação tributária, em decorrência dos impactos econômicos do surto de epidemia nacional do novo coronavírus".

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O benefício foi criado pelo procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira. No caso de servidores (efetivos e comissionados), o valor do "bônus covid" será de R$ 500. Para procuradores e promotores, o benefício é o dobro - salta para R$ 1 mil. O impacto da medida aos cofres públicos pode chegar a R$ 680 mil por mês.

Conforme as regras fixadas por Pereira, o beneficiário deverá apresentar a cada 12 meses a comprovação dos gastos, por meio da apresentação de boletos bancários ou notas fiscais emitidas por planos ou seguros de saúde.

Críticas

Para o procurador-geral da República, no entanto, benefícios dessa natureza só devem ser pagos para compensar "despesas efetuadas no exercício do cargo, de que são exemplo clássico as diárias e o transporte para cobrir os custos de deslocamento no interesse do serviço", o que não é o caso do "bônus covid".

"Pagamento de plano de saúde, no entanto, é despesa ordinária com saúde, não relacionada com o efetivo exercício do cargo público. Não pode ser indenizado, portanto, ao servidor ou a agente público que receba pelo regime constitucional do subsídio", observou Aras.

O procurador-geral da República também aponta que o "bônus covid" gera desigualdade entre distintos órgãos do MP brasileiro, "na medida em que os membros de uns Estados recebem determinadas vantagens e outros não".

Outro lado

Em nota, o MP de Mato Grosso alega que os recursos já estavam previstos no orçamento deste ano. "Ou seja, não se trata de um dispêndio financeiro sem lastro orçamentário que venha a exigir o aporte de suplementações ou remanejamento orçamentário, e estava planejado antes mesmo da pandemia", informa a instituição.

Segundo o MP-MT, como o Congresso discute o congelamento de salários de servidores públicos das esferas federal, estadual e municipal, a "ajuda de custo teve que ser regulamentada agora".

Enquanto a pandemia do novo coronavírus provoca desemprego, redução de salários e corrói as contas públicas do País, o procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, decidiu criar uma "ajuda de custo" para procuradores, promotores e servidores desembolsarem gastos com a própria saúde. O benefício, apelidado de "bônus covid", já entrou na mira do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

No caso de servidores (efetivos e comissionados), o valor do "bônus covid" será de R$ 500. Para procuradores e promotores, o benefício é o dobro - R$ 1 mil. Um total de 1.111 pessoas podem ser beneficiadas e o custo aos cofres públicos pode chegar a R$ 680 mil por mês, segundo o CNMP. Atualmente um procurador de Justiça do Mato Grosso tem o salário bruto de R$ 35,4 mil.

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"Não me parece minimamente razoável, no atual cenário de crise mundial, a elevação de dispêndios públicos mediante a criação de indenização a membros e servidores", escreveu o conselheiro Valter Shuenquener de Araújo, do CNMP, em ofício ao procurador-geral da República e presidente do conselho, Augusto Aras. Em nota, o MP de Mato Grosso diz que os recursos já estavam previstos no orçamento deste ano. "Não se trata de um dispêndio financeiro sem lastro orçamentário."

Mato Grosso aparece em 25º lugar na lista das unidades federativas com mais casos confirmados do novo coronavírus, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, com 365 pessoas contaminadas e 13 óbitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Eleita Miss Mato Grosso em 2019, Ingrid Santin fez um desabafo na internet. Ela contou em um vídeo que foi assediada sexualmente enquanto estava no trânsito. No conteúdo divulgado, Ingrid revelou que estava em sua moto quando um homem iniciou uma perseguição. Após parar em uma rua de Rondonópolis, a modelo disse que o motoqueiro apalpou suas pernas e as partes íntimas.

“O indivíduo se aproximou com a moto e eu percebi que ele começou a acelerar, olhando pelo retrovisor, e ele conseguiu se aproximar e ficar bem do meu lado, e colocou a mão entre as minhas pernas e nas minhas partes íntimas. [...] A minha reação foi puxar a moto pro outro lado. Eu quase caí”, relatou. Após o episódio, Ingrid afirmou que tentou buscar ajuda no local, buzinando sua motocicleta e gritando, mas não tinha ninguém por perto.

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Ingrid contou que foi para a casa da irmã e, no dia seguinte ao abuso, fez um boletim de ocorrência na delegacia da mulher. Ela declarou que ao fazer o depoimento se sentiu humilhada: “Infelizmente eu percebi um sistema que não é efetivo”. A miss informou que uma senhora, que lhe atendeu na delegacia, avisou que não tinha condições de registrar a denúncia, já que ela não tinha anotado a placa do suspeito. Segundo informações do G1, a polícia identificou o homem acusado por Ingrid Santin. Ele possui três boletins de ocorrência por crimes de ato sexual e importunação sexual, entre 2015 e 2020.

Confira:

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Uma criança de oito meses morreu eletrocutada após uma pipa enroscar em fiação elétrica e romper um cabo de alta tensão em Rondonópolis-MT no domingo (26). Outras cinco pessoas ficaram feridas e foram socorridas.

O Corpo de Bombeiros informou que Ana Elisa Romero estava com a mãe e a avó na frente de casa enquanto crianças soltavam pipa na rua.

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As crianças tentaram puxar a pipa que havia ficado presa na fiação, mas ocorreu um curto circuito e o fio caiu em cima das pessoas que estavam na calçada da casa.

A criança morreu ainda no local do acidente. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levaram os demais feridos para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Na última sexta (10), um vídeo em que um homem aparece agredindo um morador de rua em Sinop, Mato Grosso, causou indignação nas redes sociais. O agressor foi identificado logo após as imagens serem compartilhadas na internet. Ele é Adonias Correia Santana, madeireiro conhecido como Tiririca.

Segundo o G1, além de empresário Adonias era também tesoureiro do Partido Social Liberal(PSL). O partido decidiu expulsá-lo do cargo após seus dirigentes tomarem conhecimento das imagens. “Espero que ele responda na Justiça pela agressão”, disse Aécio Guerino, dirigente da sigla no Mato Grosso. 

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Já de acordo com um portal local, o Agora MT, o empresário teria dito ter sido assaltado por Anderson no dia anterior à agressão e que por esse motivo voltou ao local para uma espécie de acerto de contas. “Mas esse cara é um pilantra. Ele vive de pegar dinheiro das pessoas, de aposentadas, mulheres. Ele tem 20 anos, tem toda força para trabalhar, mas vive de pedir dinheiro. Não imaginava que (o vídeo) teria toda essa repercussão. Quem me conhece sabe que não nego um prato de comida para quem precisa". 

O vídeo que registra uma agressão a um homem não identificado na cidade de Sinop, No Mato Grosso, caiu nas redes sociais e revoltou os internautas, nesta sexta (10). As imagens mostram dois outros homens, dentro de um carro, oferecendo ajuda financeira ao pedestre, no entanto, ao se aproximar do veículo, o rapaz acaba recebendo um tapa no rosto. 

No vídeo, os agressores aparecem conversando com o rapaz que relata estar passando por dificuldades por estar desempregado. Um dos homens, dentro do carro, oferece uma nota de R$ 20 à vítima que acaba sendo agredida ao se aproximar da janela do veículo. As imagens foram filmadas de dentro do próprio veículo e estão circulando pela internet. 

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Segundo alguns internautas, os agressores seriam  Adonias Luis Correia de Santana, de 43 anos, conhecido como Tiririca, empresário morador da cidade de Tabaporã, e Hildebrando José Pais dos Santos, de idade não identificada, morador da cidade de Sinop, proprietário da empresa Pajé. Segundo a imprensa local, um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Judiciária de Sinop e, agora, a Polícia Civil vai investigar o caso.

Após a viralização do vídeo e a repercussão da violência nas redes sociais, o homem acabou sendo encontrado e identificado. O jovem se chama Anderson e é dependente químico. Ao tomar conhecimento da história, o ex-jogador de futebol Juninho Pernambucano decidiu ajudá-lo e se comprometeu a pagar pela internação do rapaz em uma clínica especializada para tratar o vício. 

Poliana Souza é a primeira mulher brasileira a assumir o cargo de vice-presidente de marketing da Coca-Cola Brasil. Segundo a marca, Poliana foi promovida depois de "atingir resultados significativos na posição de diretora de marketing". 

Poliana, que é do Cuiabá, capital do Mato Grosso, é executiva de marketing há mais de 14 anos. Já trabalhou na P&G e tem experiência em várias categorias e posições no Brasil, EUA, Porto Rico, além de expertise em diferentes áreas de marketing.

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Segundo o site Olhar Conceito, a vice-presidente de marketing da Coca-Coca é uma das líderes da pauta de igualdade de gênero e tem papel ativo nos pilares de diversidade e inclusão da empresa.

Em Sinop, município matogrossensse com cerca de 140 mil habitantes a 505 quilômetros de Cuiabá, um homem terá que pagar solidariamente o equivalente a 40% de uma indenização de R$ 6 mil e outra de R$ 5 mil a título de danos morais e estéticos por ter instigado seu colega a agredir um motorista durante uma briga de trânsito.

A confusão aconteceu em 2006, quando o carro da vítima foi fechado pelos automóveis do agressor e de seu amigo. Segundo informações divulgadas pela Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso - processo nº 0001373-97.2007.8.11.0015 -, o agressor tirou a vítima abruptamente do carro e começou a agredi-la.

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Ao invés de intervir para apaziguar os ânimos, o réu reiterou que a vítima 'aguentava a briga', o que segundo os autos, 'excitou ainda mais o agressor em seus atos violentos'. O réu apelou ao Tribunal de Justiça.

A relatora do caso no TJ, desembargadora Marilsen Andrade Addário, disse que foi constatado nos autos que o apelante incitou as agressões.

"Tendo participado, ainda que de forma indireta, do evento danoso, em conduta incompatível com o esperado de um homem sensato, resta configurada sua culpa e via de consequência o dever de indenizar", ponderou Marilsen em seu voto seguido pelos desembargadores da Segunda Câmara de Direito Privado.

Segundo consta no processo, a vítima seguia pela Avenida das Acácias quando teve sua passagem impedida pelos veículos conduzidos pelos requeridos.

Um dos motoristas à frente fez manobra 'cavalo de pau', desceu do automóvel e na sequência desferiu um soco no rosto do motorista e o obrigou a sair do próprio carro. O agressor continuou a golpear o motorista.

Assistindo a tudo isso, e ainda instigando o agressor, o co-réu nada fez.

"Agressões físicas são atos de barbárie, afronta à civilidade, à cortesia, à generosidade e à urbanidade preconizadas para a vida em sociedade e regulada dessa forma pelo legislador, conforme normativas acima enunciadas", diz a decisão judicial.

Para o juiz de primeira instância, 'resta imaginar que péssima película engendrada seria a vida nas grandes cidades se a cada esquina um motorista ou outro resolvesse descer do veículo, desferir socos, dizer o que viesse à mente e depois ir embora, folgadamente, sem qualquer consequência'.

O magistrado de primeiro grau argumentou que as atitudes do réu não são as esperadas de um homem nobre.

"Se não 'entrou' na rixa, significa que estava com a 'cabeça mais fria', mais calmo. Podia ter colaborado no sentido apaziguar os ânimos. Mas teria agido em sentido diverso. Instigou o seu parceiro a agredir o requerente. No mínimo, participou das agressões ainda que indiretamente. Desta forma, deve responder pelos danos causados de forma solidária com o segundo requerido", pontuou o juiz.

"Levando-se em consideração referidos fatos e fatores, é justo e razoável a condenação na quantia de R$ 6.000 que atende satisfatoriamente os critérios de proporcionalidade e de razoabilidade, considerando as circunstâncias do caso concreto", decretou o acórdão do TJ.

O Tribunal também impôs a título de 'danos estéticos R$ 5.000 que devem ser pagos na proporção de 60% para o agressor direto e 40% para o instigador'.

Em ação semelhante à do Partido Social Democrático, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), moveu ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que determine que o terceiro colocado nas eleições ao Senado no Estado assuma interinamente a cadeira da ex-juíza Selma Arruda (Podemos), cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Neste caso, Carlos Fávaro (PSD), que ficou em terceiro em 2018, com 15% dos votos e é filiado ao partido, ficaria com a vaga.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, mesmo cassada, Selma pode ter uma sobrevida ainda maior no mandato e só perder a função efetivamente em abril, quando uma nova eleição para a vaga deve ser realizada em Mato Grosso. A possibilidade começou a ser discutida nos bastidores do Senado em meio à indefinição sobre quando a parlamentar terá de deixar o gabinete e o salário de R$ 33,7 mil mensais, além das verbas extras a que tem direito.

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Por meio da Procuradoria-Geral do Estado, o governador afirma ao Supremo que, como o acórdão que cassou Selma foi publicado em 19 de dezembro, "a decisão está produzindo efeitos plenamente e a representação do Estado de Mato Grosso está inferior aos mandamentos constitucionais".

"Mais que isso, o início da próxima sessão legislativa deve ser marcado por votações de relevantes questões de viés federativo, como a PEC do Pacto Federativo e a Reforma Tributária - fatos notórios, inclusive. Desse modo, os prejuízos advindos de eventual sub representação de um Estado no Senado Federal são incalculáveis e, possivelmente, irreparáveis", escreve.

Os argumentos são os mesmos de uma ação movida pelo PSD, partido de Fávaro, que também moveu uma ação no Supremo. No mérito, tanto o partido quanto o governo estadual querem que o Supremo decida que em todos os casos em que seja decretada a perda de mandato de Senador da República, não havendo suplentes, e desde que as eleições em questão permaneçam válidas, seja nomeado interinamente o candidato mais bem colocado nas eleições para exercer o cargo até que o novo senador, eleito nos termos do art. 224, 430, do Código Eleitoral, seja empossado".

A cassação de Selma, por 6 a 1, se deu por suposto caixa dois de R$ 1,2 milhão. Segundo a quebra de sigilo, os valores, que foram gastos pela ex-juíza em sua campanha, haviam sido transferidos por seu primeiro suplente, Gilberto Possamai.

As transferências ocorreram antes do período eleitoral, o que teria possibilitado gastos com a campanha antecipadamente, com a contratação de empresas de pesquisa e de marketing (para a produção de vídeos, jingles e fotos) em período de pré-campanha, o que é proibido pela legislação.

Selma ficou famosa em Mato Grosso como "Sérgio Moro de saias", por sua pena pesada em ações criminais contra políticos e servidores públicos. Ela mandou prender o ex-governador Silval Barbosa (MT) e empresários influentes no Estado, em 2017. Selma também condenou a 26 anos e sete meses de prisão o ex-deputado José Riva por "escabroso esquema" na presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A equipe do Luverdense, da cidade de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, pode estar com seus dias contados. Passando por uma grave crise financeira, o clube lançou uma campanha nesta terça-feira (3) para encontrar um investidor até o próximo sábado (7), do contrário o clube deve fechar as portas.

É um apelo feito pelo clube: "Temos 5 dias para encontrar alguém que possa impedir o fim do Luverdense Esporte Clube. Precisamos do apoio de todos em divulgar nosso apelo. Não podemos deixar nosso clube morrer".

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O clube ainda relata que tudo teve início em 2017, quando o Luverdense caiu para a terceira divisão nacional e perdeu as cotas televisivas e patrocinadores relevantes por conta da baixa visibilidade na série C. Desde então, a equipe sofre com a questão financeira e garante que vai encerrar as atividades se não encontrar apoio até o próximo sábado (7).

"Agradecemos demais o forte empenho de todos que estão nos ajudando. O Luverdense precisa do carinho de vocês para seguirmos firmes e fortes. A situação é difícil, o perigo de falência é real, mas uma simples palavra de apoio anima muito. Juntos, somos fortes. #SalveOLuverdense", disse o clube através do Twitter.

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