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Quando falamos em mentalidade de sucesso, é possível pensar nas maneiras de condicionar a mente para obter prosperidade e riqueza, por exemplo. E existem diversas ferramentas que ajudam nesse processo. Uma delas é a Neurociência, campo de estudo do cérebro.  Mas como a Neurociência influi na mudança de mindset? Como ela ajuda a formar uma mentalidade de riqueza e prosperidade?

Bom, a Neurociência é dona de um poder sem igual em tudo o que visa ao progresso do ser humano, uma vez que desempenha um papel importante no entendimento das bases de uma mudança de mindset. Ao investigar os processos cerebrais relativos ao comportamento humano e à cognição, a Neurociência fornece insights valiosos sobre como ocorrem as mudanças de mentalidade de uma pessoa e como elas podem ser facilitadoras na busca de um mindset de riqueza e sucesso.

São muitas as maneiras pelas quais a Neurociência pode influenciar a mudança positiva de mindset. Entre os conceitos e proposições que podem ser usados, algumas das mais importantes são a plasticidade cerebral, a regulação emocional, a otimização do desempenho cognitivo e a compreensão dos processos de aprendizagem.

Quando a Neurociência revelou, por exemplo, que o cérebro é altamente plástico, ou seja, que ele pode se adaptar e mudar ao longo da vida, trouxe nova luz às possibilidades de mudarmos significativamente padrões de pensamentos e de comportamentos por meio da reorganização das conexões neurais. Logo, também se concluiu que é possível desenvolver novas perspectivas e padrões de pensamentos com práticas específicas, como o treinamento mental, a autossugestão e a aprendizagem continuada, isto é, o lifelong learning. Desse modo, podemos usar a exposição a diferentes perspectivas e situações, aos novos aprendizados, ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca ativa de experiências enriquecedoras como ferramentas de promoção de mudanças que desejamos em nossa mentalidade. Dentro desse contexto, fica clara a importância do aprendizado contínuo e do mindset de crescimento para alcançar riqueza e prosperidade.

Enfim, podemos resumir que a Neurociência oferece uma base científica sólida para entendermos os processos cerebrais envolvidos nas mudanças de mindset e melhor explorar o potencial do nosso cérebro para seguirmos na direção de uma vida mais realizada e abundante, construindo com eficácia e solidez um mindset de riqueza e prosperidade. Além disso, ela nos ajuda a entender a importância da prática consistente e do ambiente propício para promover tais mudanças de modo duradouro.

Hoje, 4 de setembro, é comemorado o Dia Mundial do Taekwondo. Atualmente, muitas pessoas querem fazer atividades físicas sem ao menos pesquisar os benefícios e as necessidades que precisam. Essa arte marcial pode ser confundida com outras artes. Dentre todas, ela geralmente não está entre as mais conhecidas como o jiu-jitsu, judô e aikido – pois essas atividades fazem o uso de quedas e projeções para se proteger e se estabelecer após cair. Ainda assim, ela faz parte que trabalha mãos e pés para o combate e aplicação das leis físicas nos golpes.

Confira a seguir, cinco benefícios da arte marcial para o corpo e mente, de acordo com o Mestre Maciel do Guarulhos Taekwondo:

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Melhora a coordenação motora; 

Trabalha mais a memória; 

Desenvolve a autoconfiança; 

Produz mais paciência; 

Aprende técnicas de defesa pessoal; 

Passa a ter mais flexibilidade e equilíbrio; 

Ajuda a tratar o trabalho em equipe; 

Aprimora o autocontrole e a coragem; 

Desenvolve o respeito ao próximo; 

Passa a ser mais disciplinado. 

 

Todo mundo deseja se desenvolver, “crescer” na vida, alcançar o sucesso e a prosperidade. Poucos são os que realmente se preparam e se empenham para tal. Menos ainda são os que sabem utilizar a principal ferramenta nessa jornada: a mente. Uma mentalidade de crescimento e sucesso é chave essencial para a realização de sonhos e conquista de grandes feitos. É que esse deve ser um movimento de dentro para fora.

Carol Dweck, autora do best-seller “Mindset”, afirma que existem dois tipos de mentalidade: a mentalidade fixa, ou limitada, e a mentalidade ilimitada, de crescimento ou riqueza. Enquanto o primeiro tipo traz a crença da incapacidade e da estagnação, o segundo liberta e impulsiona. Pessoas de mentalidade ilimitada acreditam que podem adquirir ou ampliar as habilidades de que precisam para realizar o que desejam.

Nesse contexto, é sempre importante ressaltar que o corpo só realiza aquilo em que a mente acredita e o que ela comanda. Portanto, para agir na direção de determinado objetivo, é preciso, antes de tudo, introjetar o desejo daquela realização na mente. Assim, quando a programação mental está adequada, o corpo também agirá de acordo. Tudo depende das crenças alimentadas na mente – em especial no subconsciente. São os “programas” que “rodam” no cérebro – ou seja, as crenças – que definem até onde se pode chegar e quais resultados serão obtidos.

Logo, para ter sucesso e ser rico financeiramente, é preciso modelar-se, condicionar-se, programar-se mentalmente para ser rico. Isso porque, mesmo que tenha utilizado as várias chaves do sucesso, da prosperidade e da riqueza financeira, se o seu modelo mental não estiver programado adequadamente, estará condenado ao insucesso, à escassez e a pobreza financeira. É por isso, por exemplo, que uma pessoa que enriquece, mas não tem uma mentalidade adequada, facilmente perde tudo o que ajuntou. Por outro lado, uma pessoa com mentalidade de crescimento conseguirá mais facilmente construir e manter uma riqueza.

A mente é um poderoso e gigantesco universo. Saber bem utilizá-la é um dos segredos para alcançar o sucesso e até mesmo a riqueza financeira. É preciso extirpar os pensamentos limitantes, negativos ou derrotistas, e alimentar os positivos e de crescimento. Se todo grande resultado começa por uma boa ideia, que ela seja a melhor possível.

Divertida Mente 2 está entre as animações anunciadas no ano passado pela Pixar e uma das novidades prometidas (ou várias delas) são muitas novas emoções.

De acordo com Pete Docter, CEO da Pixar e diretor do primeiro Divertida Mente, o objetivo da sequência é ser “mais verdadeira” com relação ao comportamento humano, seguindo a pesquisa feita para o primeiro projeto da franquia. Isso quer dizer que podemos conhecer as representações de mais de 27 emoções no futuro.

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Divertida Mente 2 será dirigido por Kelsey Mann, que foi Chefe de História para Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica e trabalhou em O Bom Dinossauro e Lightyear. Docter mencionou que o novo diretor deu diversas ideias para o 2º filme, mas não contou detalhes sobre o enredo.

“É realmente comovente e muito sincero, muito pessoal para ele [Mann], mas também universal da mesma maneira que estávamos falando antes, tendo a ver com… bem, novamente, não quero dar spoilers do filme dele, mas tem um um grande coração, um núcleo realmente grande que é central para algumas dessas novas emoções aparecerem. Está tudo conectado.”

Apostas de que a animação focará na adolescência de Riley, protagonista do primeiro filme, já começaram a circular. O roteiro é assinado por Meg LeFauve, que também estava envolvida no longa de 2015.

Além disso, Amy Poehler, voz original da Alegria, foi confirmada no elenco.

A previsão de estreia da sequência é entre junho e agosto de 2024.

O hipnólogo e youtuber, Pyong Lee, foi um dos palestrantes do segundo dia do GoDigital Festival, nesta sexta-feira (27). Na ocasião, o também ex-BBB, relembrou a trajetória pessoal e mostrou o ‘poder da mente’. "A mente é a ferramenta mais poderosa do mundo", alegou.

Para mostrar as habilidades, ele realizou uma hipnose coletiva com a plateia, que não negou participação. Em outro momento, Lee escolheu cinco ouvintes e aplicou técnicas de hipnose, levando os espectadores que lotavam o Centro de Convenções, em Olinda, à loucura.

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GoDigital

A segunda edição do GoDigital Festival, diferente de 2021, conta com três dias de evento, de 26 a 28 de janeiro. Na programação, estão nomes como Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Gilberto Augusto, fundador da SpaceEdu, Kaisser, Igor 3k, do Flow, e Carlinhos Maia, que encerra o festival no sábado (28).

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É normal que, em alguns momentos da vida, uma pessoa se sinta insatisfeita com algo em sua aparência. No entanto, existem pessoas que sofrem diariamente com o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), que ocorre quando alguém se preocupa constantemente com a sua imagem e tem a tendência de enxergar defeitos em uma ou mais partes do seu corpo.

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A psicóloga Caroline Cavalcante explica que esse transtorno é descrito no Manual de Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) como transtorno obsessivo compulsivo e outros. Segundo ela, pessoas que se encaixam nesse quadro apresentam comportamentos repetitivos, como verificar a aparência no espelho diversas vezes durante o dia e arrumar-se de forma excessiva.

Caroline considera importante ressaltar que a condição de preocupação excessiva não significa vaidade. Além do desgaste de energia, tempo e saúde, o Transtorno Dismórfico Corporal causa sentimentos de vergonha, medo e uma busca desenfreada para tentar corrigir e esconder o que é percebido como falha. “A pessoa também pode apresentar comorbidade com outros transtornos, como ansiedade e depressão”, complementa.

De acordo com o Manual MSD, o TDC atinge cerca de 2% a 3% da população mundial. A psicóloga aponta que um dos critérios para a identificação desse transtorno é quando ele afeta as condutas social e profissional ou outras atividades.

“Um exemplo disso pode ser evidenciado quando a pessoa que possui o TDC fica com medo e vergonha de sair de casa, com receio de ter esse defeito pontuado ou visto por outras pessoas, ou que elas vão olhar para alguma parte do seu corpo”, exemplifica Caroline.

A psicóloga também fala sobre a diversidade que há no Brasil: corpos, cabelos e cores diferentes. No entanto, de acordo com Caroline, os padrões de beleza difundidos correspondem ao padrão eurocêntrico. “Ao estar vinculado às mídias sociais, temos um determinado padrão a ser percebido, visto como belo e protagonista desse espaço, que impacta diretamente a saúde das pessoas que estão fora desse padrão idealizável”, observa.

Embora essas questões sociais e culturais envolvam homens e mulheres, Caroline afirma que o componente de gênero é potencializador dentro desse assunto, considerando que as mulheres são frequentemente avaliadas em relação à aparência. Por causa da pressão social, o gênero feminino está mais sujeito a tentar estar e/ou permanecer dentro de um padrão normativo.

A nutricionista Aline Reis explica que há uma intensa relação entre o TDC e os transtornos alimentares, especialmente a bulimia nervosa e anorexia nervosa. A associação ocorre quando uma pessoa busca alterar o peso ou a forma corporal para obter maior satisfação com o seu corpo, por meio de dietas e a eliminação de alguns grupos de alimentos essenciais para o organismo, como carboidratos e gorduras.

Aline também acredita no potencial de influência das mídias sociais no desenvolvimento desses transtornos. Ela cita, por exemplo, o contato massivo que temos com imagens de corpos, principalmente modificados por recursos e filtros das redes sociais.

“Na tentativa de se encaixar na imagem corporal desejada, o que quase sempre significa dizer ‘se encaixar em um padrão de corpo magro’, são realizadas alterações nos hábitos alimentares, o que pode funcionar como gatilho para o desenvolvimento de transtornos alimentares”, esclarece.

A nutricionista ressalta que não há uma alimentação adequada que funcione para todas as pessoas. É necessário entender a origem de constante preocupação e se pode existir algum comportamento alimentar inadequado em consequência disso. “O ideal é realizar acompanhamento com nutricionista especialista em transtornos alimentares, o qual terá melhor manuseio da relação entre imagem corporal e alimentação”, ressalta.

Caroline Cavalcante aponta que a melhor forma de tratamento consiste na psicoterapia, na tentativa de ressignificar a relação da pessoa com o seu corpo. Aline Reis afirma que, de modo geral, qualquer transtorno de imagem e alimentar irá requerer uma equipe multidisciplinar para o tratamento.

“No que concerne à nutrição, ocorre com sessões semanais ou quinzenais, por um longo período, visando estabelecer não só um consumo alimentar adequado, mas também melhorar as atitudes alimentares, crenças e cognições sobre o ato de comer, além de trabalhar de modo intenso a relação entre a comida, sentimentos, percepções e imagem corporal”, conclui.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel)

 

 

Apenas cinco minutos repetindo posturas como a da “Ponte” e do “Camelo” são suficientes para deixar um iogue, novo ou veterano, com o corpo mais relaxado. Independentemente da experiência em ioga, praticar regularmente pode trazer benefícios múltiplos à saúde. A acessibilidade da prática também é grande: o praticante precisa de pouco ou nenhum equipamento e pode exercitar as posturas aprendidas em qualquer lugar com espaço suficiente para se mover. 

Aquele pequeno espaço ao lado da cama? O chão da própria sala? Ambos apropriados para começar a vida de iogue. Basta posicionar o tapete em um local adequado e o praticante está pronto para iniciar. 

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Além disso, não importa o que a cultura do Instagram diga – enraizado nas práticas espirituais da Índia, o ioga é menos sobre ficar de ponta cabeça e muito mais sobre construir força mental e física, e consolidar hábitos saudáveis para a vida. Neste 21 de junho, que celebra o Dia Mundial do Ioga, profissionais convidam praticantes e não praticantes a refletirem sobre o verdadeiro sentido de "iogar".

“Ioga não é para ser fácil ou te transformar num ser ‘zen-namastê-gratiluz’. Aprendi que não é sobre flexibilidade corporal ou sobre a conquista de ‘posturas avançadas’, que decorar uma série de posturas pré-determinadas não faz ninguém se tornar um yogini. Os āsanas (posturas) têm importância no caminho do ioga, mas representam uma parte pequena do mesmo”, é o que explica ao LeiaJá a iogue Laura Melo (@yogacomlaura no Instagram), de 54 anos, instrutora desde a década de 80. 

Para Melo, as posturas funcionam como “meios” e não como “fins” na prática do ioga. “A prática é sobre mergulhar profundamente e incansavelmente em sua verdadeira identidade. Você precisa entender que o ioga não é sobre flexibilidade extrema ou contorcer seus músculos e coluna em formas extravagantes. Trata-se de respirar, encontrar força interior através da meditação e criar liberdade no corpo com poses básicas de ioga”, diz a profissional. 

Ela adverte: “Portanto, não se preocupe em perder peso ou se curvar para trás (isso virá em breve). Em vez disso, entenda que o ioga é um processo e um estilo de vida. Entenda que mesmo que você não consiga fazer algumas das posturas mais complexas, fazer um esforço para perceber a respiração e guiá-la cuidadosamente terá efeitos igualmente profundos em sua prática, e isso é muito mais profundo do que ser capaz de jogar o pé atrás da cabeça”. 

Asanas: conheça algumas 

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Benefícios do ioga 

1. Melhora a força, equilíbrio e flexibilidade 

Movimentos lentos e respiração profunda aumentam o fluxo sanguíneo e aquecem os músculos, enquanto manter uma postura pode aumentar a força. 

2. Ajuda no alívio da dor nas costas 

Ioga é tão bom quanto alongamento básico para aliviar a dor e melhorar a mobilidade em pessoas com dor lombar. 

3. Pode aliviar os sintomas da artrite 

A ioga suave demonstrou aliviar um pouco do desconforto das articulações sensíveis e inchadas de pessoas com artrite, de acordo com uma revisão da Johns Hopkins de 11 estudos recentes. 

4. Beneficia a saúde do coração 

A prática regular de ioga pode reduzir os níveis de estresse e inflamação em todo o corpo, contribuindo para corações mais saudáveis. Vários dos fatores que contribuem para doenças cardíacas, incluindo pressão alta e excesso de peso, também podem ser abordados através do ioga. 

5. Ajuda a dormir melhor 

Pesquisas mostram que uma rotina consistente de ioga na hora de dormir pode ajudá-lo a ter a mentalidade certa e preparar seu corpo para adormecer e permanecer dormindo. 

6. Pode significar mais energia e bom humor 

Você pode sentir um aumento da energia mental e física, um aumento no estado de alerta e entusiasmo e menos sentimentos negativos depois de entrar em uma rotina de praticar ioga. 

7. Ajuda a controlar o estresse 

De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, evidências científicas mostram que o ioga apoia o gerenciamento do estresse, saúde mental, atenção plena, alimentação saudável, perda de peso e sono de qualidade. 

 

Incentivar o cuidado humano e diminuir os impactos, principalmente mentais, causados pela pandemia da Covid-19. Essa é a proposta do novo projeto da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que contará com prática meditativas, às segundas-feiras, sempre às 9h, por meio do YouTube.

Batizada de “Medita Rural”, a iniciativa gratuita busca diminuir os sofrimentos oriundos do novo coronavírus, refletidos na saúde mental e emocional da população. Muitos deles foram causados pelas mudanças bruscas em virtude da pandemia, tais como o isolamento social, as tecnologias que passaram a fazer parte dos trabalhos e o luto em decorrência das mortes.

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As práticas de meditação serão ensinadas pelo facilitador de Mindfulness Nico Felipe, que também é servidor da UFRPE. A apresentação do projeto será realizada na próxima sexta-feira (11), às 15h, no YouTube da instituição de ensino.

“Idealizada pelo servidor, lotado na Comissão Interna de Carreira (CIS/UFRPE) e em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) e Assessoria de Comunicação (Ascom), a série Medita Rural será estruturada em episódios de meditações guiadas em 20 minutos, nas segundas-feiras. Cada sessão ou episódio estará alicerçado numa temática específica do cotidiano”, detalhou a Universidade.

O primeiro episódio da série será exibido no dia 13 deste mês. O tema a ser discutido é “Meditar é parar um momento do dia para ficar um pouco comigo mesmo (a) e apenas observar”.

O cenário de pandemia causado pelo novo coronavírus (Covid-19) resultou em um misto de incertezas na população e provocou diversas angústias, transtornos e perturbações psicológicas, seja por questões de saúde ou por conta da economia, que também foi afetada na crise sanitária. Diante desta situação, este novo quadro de ansiedade que destaca o medo constante do novo vírus ganhou um nome: coronofobia.

De acordo com o psicanalista, pós graduado em neurociência Gregor Osipoff, as fobias são representações de medos internos, que podem ser relacionadas com o passado do paciente. “Elas se manifestam em forma de fobia, com os mais variados sintomas psicológicos e fisiológicos”, descreve.

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No caso da coronofobia, Osipoff aponta que o fato da pandemia se estender por tanto tempo, junto ao crescimento do quadro de infecção, pode contribuir com a manifestação do transtorno. Neste caso, as pessoas devem observar se o medo não interfere em seus aspectos emocionais e psicológicos, que impedem as realizações de projetos futuros e cria distúrbios de comportamento que as deixam mais ansiosas e depressivas de maneira irracional.

Para amenizar os quadros da coronofobia ou de qualquer outra fobia, Osipoff, explica que o primeiro passo é se reconhecer neste quadro e procurar por um especialista que possa proporcionar conforto emocional, pois esses transtornos podem afetar a qualidade de vida e privar a vítima de seguir com as atividades essenciais do cotidiano. “Em especial o quadro da coronofobia, em que as pessoas são bombardeadas o dia inteiro por informações ligadas ao assunto, o que as deixam ainda mais transtornadas com o tema. Para amenizar, é recomendável ficar longe do conteúdo que provoca o transtorno e procurar um especialista da área”, orienta o psicanalista.

Além das incertezas e medos causados pela pandemia, a neuropsicóloga Nívea Loza lembra que este é um momento de administração dos lutos, uma vez que a doença já vitimou mais de 460 mil pessoas no país e muitos familiares não tiveram a chance de se despedirem, o que pode gerar diversas doenças emocionais. “Com isso, podem surgir outras fobias, como por exemplo a fobia social, na qual as pessoas começam a temer as relações que envolvem muita gente. Vivemos um momento de perturbação emocional, de medo e pânico, além da incerteza de quando tudo isso acabará”, ressalta.

Segundo a neuropsicóloga, a coronofobia não se resume apenas ao medo de ser infectado, mas também outros receios como: temer que pessoas próximas contraíram o vírus, achar que perderá tudo, a insegurança de se relacionar com outras pessoas, as sequelas que infecção pode deixar e o temor da morte. “No momento, é preciso ter calma, cuidado, tranquilidade e ter certeza de que tudo isso passará”, afirma Nívea.

Jogar videogame pode ser benéfico para a saúde mental, afirma um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford em um estudo publicado nesta segunda-feira (16), baseado nos jogos "Animal Crossing" da Nintendo e "Plants vs. Zombies" da Electronic Arts.

"Ao contrário dos temores generalizados de que muito tempo gasto jogando videogame pode gerar vício e prejudique a saúde mental, encontramos uma pequena correlação entre jogos e bem-estar", afirmam os autores da pesquisa.

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"Nossos resultados são a favor da ideia de que os jogos online oferecem uma alternativa satisfatória aos encontros frente a frente neste momento excepcional" de contatos restritos por causa da pandemia do novo coronavírus, afirma Matti Vuorre, um dos autores do estudo, à AFP.

Os videogames, especialmente os jogos online, são frequentemente acusados de afetar a saúde psicológica dos jogadores. Estudos anteriores criticaram o efeito dos períodos excessivamente longos nos mais jovens. Desde 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o vício em videogames como uma doença psicológica, "uma decisão criticada por muitos pesquisadores", segundo Vuorre.

Ao contrário de estudos anteriores baseados em autoavaliações de tempo realizadas com os jogadores, os pesquisadores de Oxford usaram dados das conexões virtuais fornecidas pelos desenvolvedores.

Trabalhando com a EA e Nintendo, "pela primeira vez, fomos capazes de questionar a relação entre forma de jogar e o bem-estar", acrescentou outro autor do estudo, o professor Andrew Przybylski, em comunicado.

Assim, pessoas que passam mais de quatro horas por dia em média jogando "Animal Crossing" comentaram estar mais felizes.

Tanto este jogo de simulação quanto o jogo de "Plants vs. Zombies" têm gráficos coloridos semelhantes aos de desenhos animados, e nenhum deles está entre os títulos mais polêmicos por sua violência ou incitação para gastar dinheiro.

"Nossos resultados foram notavelmente semelhantes para os dois títulos, que não pertencem ao mesmo gênero", explica Vuorre. "A realização de estudos adicionais fornecerá a oportunidade de estudar uma amostra mais ampla de gêneros", disse ele.

O Brasil já era considerado um país ansioso mesmo antes do coronavírus, com 18 milhões de brasileiros convivendo com o transtorno, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Por causa da pandemia, os relatos de pessoas com ansiedade só têm aumentado.

Segundo pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por meio de um questionário on-line durante os dias 20 de março e 20 de abril, que contou com a resposta de 1.460 pessoas de 23 Estados, os casos de ansiedade e estresse tiveram um aumento de 80%. Além disso, a pesquisa revelou que as mulheres são mais propensas do que os homens a sofrer com ansiedade e estresse durante esse período.

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No início da pesquisa (entre 20 e 25 de março), o percentual de pessoas que relataram sintomas de estresse agudo era de 6,9%. O número subiu para 9,7% (entre 15 e 20 de abril). Os casos de crise aguda de ansiedade apresentaram um salto de 8,7% para 14,9%.

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O psicólogo Raimundo Neto, pós-graduado em Neuropsicologia e especialista em Avaliação Psicológica, explica que, por sua natureza, o ser humano está acostumado a sobreviver em grupo. No entanto, com a obrigação do isolamento social, tudo precisou ser modificado, inclusive a rede de apoio social, os familiares e amigos. Reencontros e um simples abraços precisaram ser substituídos por contato virtual.

As transformações de atividades cotidianas repentinamente provocaram uma série de impactos e repercussões emocionais que podem ser interpretadas negativamente e aos quais as pessoas não estavam acostumadas.

De acordo com o psicólogo, os primeiros sinais de uma ansiedade, com episódio depressivo ou estresse acima do normal, são notados em atividades cotidianas como arrumar a casa, ir ao banco e não conseguir produzir no trabalho.  “A capacidade de memorização, de atenção e uma mudança abrupta de humor são alertas para buscar uma avaliação profissional”, observa Raimundo Neto.

“Para driblar os pensamentos negativos é importante primeiramente uma autoanálise sobre aquilo que anda ‘alimentando’ a mente. Consumir o dia inteiro noticiários televisivos, acompanhando o número de óbitos e infectados, pode trazer um impacto negativo para a saúde mental. Uma vez que constantemente se está falando sobre o assunto, ele começa a fazer parte maior do cotidiano. É importante buscar outras fontes de informações, não implicando se alienar do que está acontecendo, mas não permitir que tudo seja assimilado de maneira passiva”, explica o especialista.

As práticas diárias de exercício físico, meditação, tarefas vistas como espirituais, música, leitura, assistir filmes e seriados podem ser consideradas estratégias para a diminuição da ansiedade e a promoção de saúde mental.

A universitária Thainá Ramos confessa que no início da pandemia teve muitas crises de ansiedade. Antes de começar o isolamento social, a jovem já tinha parado de tomar remédios que ajudavam a controlar a angústia, mas teve que voltar porque passava noites em claro com falta de ar. “Pensava no que poderia acontecer daqui a um ou dois meses. Tentava imaginar como iria ficar o mundo, os meus familiares e amigos. Cheguei até imaginar que poderia está com os sintomas”, relata.

Thainá buscou ajuda com uma psicóloga on-line para aprender a lidar melhor com a situação atual.  Deixou de assistir os noticiários, caçar informações na internet e de entrar tanto nas redes sociais, porque sempre tinha algo relacionado à pandemia.

Com auxílio de uma profissional da saúde, a universitária montou uma rotina de exercício físico, começou assistir filmes e seriados, colocou o planejamento de abrir a doceria que desejava e se dedicar mais a si. “Hoje, me sinto bem melhor e não tomo mais remédio. Quando percebo que estou prestes a ter uma crise, procuro ocupar a minha mente e não entrar naquele jogo da ansiedade. Procuro fazer e ver coisas que vão me deixar alegre, danço, ouço música e converso com meu namorado e minha família, eles me ajudam bastante a lidar com tudo isso”, conta Thainá Ramos.

A rotina de trabalho da assistente social Tayane Ramos se modificou durante o período de pandemia. Ela começou a trabalhar um dia sim e o outro não. Com a ajuda de terapia on-line, que mantém há mais de um ano, e de remédios, tem conseguido ficar estável, mas no início da quarentena, afirma, as crises se intensificaram e ela enfrentou noites de insônia e falta de apetite.

Hoje, Tayane tenta perceber quais são os gatilhos que podem despertar as crises de ansiedade. “Tento me acalmar e repetir que vai passar igual das inúmeras vezes. A partir do momento que vou me acalmando e respirando fundo, vai ficando tudo melhor. Eu acho importante sentir e lidar com as crises”, afirma a assistente social.

Além de assistir a seriados, conversar com as amigas e a família, a internet tem sido muito útil para a jovem. Ela conta que compartilhava nas redes sociais o que sentia e percebia que muitas pessoas passavam por isso também, e de alguma forma buscava ajudar e ser ajudada. “Nós precisamos fazer isso, enfrentar a situação e conversar com pessoas que têm ansiedade, ler textos que confortem, mas é fundamental a ajuda de um profissional, saber se deve tomar remédio ou não. É necessário levar a saúde mental como prioridade e buscar ajuda. Apesar da dor que sentimos e dos sintomas, somos fortes e capazes de conseguir vencer”, conclui Tayane Ramos.

Por Amanda Martins

O Brasil era o oitavo país do mundo no ranking de suicídio, em 2016. No ano passado, o suicídio tornou-se a quarta causa de morte entre homens e mulheres de 15 a 29 anos, no país. Os dados estatísticos são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo Eduardo Oliveira Martins, psicólogo e pós-graduado em Saúde Pública, o Brasil está carente de grandes investimentos estruturais e educacionais sobre o assunto. Para Eduardo, é preciso combater o preconceito que existe contra as pessoas que têm a doença. 

A saúde mental ainda é pouco discutida, apesar da relevância do assunto, e são muitos os casos que acabam prejudicando o paciente, como o desemprego, por exemplo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),em agosto de 2018 havia mais de 27 milhões de desempregados. Eduardo Oliveira destaca o prejuízo para a saúde mental de quem vive essa realidade. Ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto. Para ajudar a esclarecê-las, o LeiaJá entrevistou o especialista.

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LeiaJá - O que é saúde mental?

Eduardo Martins - Saúde mental está além de vivenciar ausência de doenças. É quando conseguimos equacionar de maneira saudável e fluida em nós o equilíbrio do bem-estar físico, mental e social. É mais do que a ausência de transtornos mentais ou deficiências. É uma parte integrante e essencial da saúde e devemos proteger nossa saúde mental com comportamentos ligados ao autoconhecimento, higiene mental através de atividades laborais, exercícios e lazer. Deve ser um compromisso pessoal e social, assim como deve ser olhado pelo poder público e sociedade como uma política pública.

LeiaJá - Qual a importância da conscientização para a saúde mental?

Eduardo Martins - Falar de saúde mental para população é uma busca constante na tentativa de amenizar a desinformação. De forma geral devemos trabalhar na perspectiva de motivar o outro a cuidar de si, cuidar das suas questões psicológicas, afetivas, humanas, sociais e espirituais, pois estas questões intrínsecas da pessoalidade humana são elementos que, se estiverem em harmonia, qualificam a autopercepção e facilitam a organização, o equilíbrio emocional e psicológico do outro. Vivemos em um país e em uma sociedade preconceituosa, e o preconceito com pessoas portadores de transtornos psicopatológicos, cujos sintomas são visíveis e interferem no cotidiano dos acometidos por estas doenças, gera muitos comentários pejorativos, promove ações excludentes e estigmatiza o portador. Uma forma importante de amenizarmos os julgamentos inadequados e os rótulos sobre as doenças mentais é a informação, o conhecimento sobre as questões de saúde mental. Enquanto na sociedade existirem falas referindo-se à depressão e ao depressivo como preguiçosos, pessoas que não querem trabalhar, sem iniciativa, indivíduos que desistem fácil das coisas, teremos muita dificuldade de construir um novo olhar sobre os portadores de transtorno mental. 

LeiaJá - Quando a pessoa deve procurar ajuda profissional?

Eduardo Martins - Um importante indicador para a busca de ajuda profissional é quando os sintomas estiverem impedindo o sujeito de viver questões do cotidiano. Quando as reações diante de situações geradoras de frustrações no trabalho, na escola, na faculdade ou na família são desproporcionais e frequentes; se as oscilações de humor são constantes e existe dificuldade de controlar as emoções como frustrações ou raiva; se há crises de insônia freqüentes; se no relacionamento com a comida existem eventos característicos de compulsão, perda periódica de apetite, abuso de substâncias como álcool e outras drogas; se há tristeza crônica acompanhada de desconforto e angústia; isolamento social; ideação de suicídio, entre outras questões, podem ser indicadores para busca de ajuda profissional. 

LeiaJá - É possível que a pessoa esteja com depressão sem que perceba?

Eduardo Martins - Tristeza e depressão são coisas que aparentemente se parecem, porém diferenciam-se em segmentos importantes. Tristeza é uma condição ou estado mental passageiro, um estado psicológico comum diante de situações que estejamos enfrentando, uma decepção com amigos, ou uma mágoa no trabalho, enfim, é normal ficar triste e, por si só, estar triste não indica que alguém esteja com depressão. Depressão é uma condição crônica de desconforto e angústia e, para ser diagnosticada como depressão, é necessário identificar pelo menos cinco ou mais sintomas presentes por pelo menos duas semanas. Questões como humor deprimido, perda de interesse ou prazer, sensação de vazio, proeminente diminuição do prazer ou interesse em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta, insônia ou hipersônia quase todos os dias, entre outros, são indicadores de depressão. Estar com depressão sem perceber seria fruto de um prejuízo profundo de consciência e autopercepção. Avalio que há a vigência de não se perceber que está deprimindo; porém, diria que há um índice significativo em não admitir que esteja deprimido, pelo inadequado julgamento de achar que depressão é sinal de fraqueza. 

LeiaJá - Quais as doenças mentais mais diagnosticadas?

Eduardo Martins - Os transtornos de ansiedade são muito comuns, como síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo, entre outros.

LeiaJá - Quais as formas de combater as doenças mentais e manter uma mente saudável?

Eduardo Martins - Atividades que estimulem o autoconhecimento e que possibilitem uma higiene mental. Atividades laborais, caminhadas, andar de bicicleta, dançar, nadar, psicoterapia como mecanismo de prevenção, autoconhecimento e ressignificação da história de vida. Bons hábitos de vida como uma boa alimentação e boas noites de sono. Frequentar bons ciclos de pessoas que estimulem práticas de convivência fraterna, diálogos saudáveis e tenham o movimento de solidariedade e compromisso coletivo.

LeiaJá - Alimentação, rotina, exercícios físicos são importantes para manter a saúde mental?

Eduardo Martins - Diria que são fundamentais e, se colocados em adequada sequência de encadeamento, são um rico instrumento de prevenção. Uma boa alimentação facilita o bem-estar físico e previne doenças crônicas. Pesquisas já comprovaram que nutrientes obtidos através da alimentação influenciam significativamente na saúde neurológica e emocional, em particular na depressão. Os exercícios físicos, por sua vez, geram a produção de serotonina, dopamina e noradrenalina, que combatem desordens de humor, falta de concentração, depressão e ansiedade. As endorfinas também ajudam na regulação da dor e nas emoções, promovem o relaxamento natural do corpo e a sensação de prazer. Diria que a alimentação, a prática de exercícios físicos e um sono regular e organizado são grandes aliados do cuidado em saúde mental.

LeiaJá - Depois que a campanha janeiro branco passou a existir, diminuíram os casos de depressão registrados?

Eduardo Martins - Não temos dados estatísticos sobre esse tipo de pesquisa que associa a diminuição de casos relacionados à vigência da pesquisa, porém, quando você estimula as pessoas a cuidarem de algo relacionado à sua saúde, a tendência é que pessoas sintam-se impulsionadas a buscarem cuidar do segmento de saúde proposto na campanha. A tendência é que a busca pelo cuidado em saúde mental não diminua, e sim, aumente. 

LeiaJá - Qual o profissional competente para atendimento e diagnósticos da doença?

Eduardo Martins - Para atendimento e diagnóstico, os trabalhos em parcerias entre psicólogos e psiquiatras são os mais indicados. Porém, não podemos esquecer as equipes multiprofissionais existentes nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que fazem um trabalho importante, qualificado e eficaz. Nestas equipes existem outros segmentos e categorias profissionais que trabalham de forma integrada e contribuem significativamente para o cuidado em saúde mental.

LeiaJá - Há atendimento desse profissional nas unidades públicas de saúde?

Eduardo Martins - Sim. Existem nos CAPS profissionais e equipes capacitadas para o cuidado em saúde mental no município de Belém. E é pertinente frisar que em algumas unidades de saúde do município existe o psicólogo que atua no programa de saúde mental na atenção básica para os casos que estão no perfil previsto para atendimento, que são casos não severos, diagnosticados e matriciados pelos CAPS. Ou para questões de saúde mental detectadas em acompanhamentos na Unidade Básica de Saúde que estejam no perfil da atenção básica para acompanhamento em saúde mental.

LeiaJá - O que as pessoas que procuram esse tipo de ajuda devem fazer?

Eduardo Martins - Devem ser frequentes nos atendimentos. Devem cumprir os prognósticos, confiar nas equipes profissionais, aderir ao tratamento e buscar no dia a dia ressignificar sua história e condição de saúde mental.

 

 

 

O Brasil era o oitavo país do mundo no ranking de suicídio, em 2016. No ano passado, o suicídio tornou-se a quarta causa de morte entre homens e mulheres de 15 a 29 anos, no país. Os dados estatísticos são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo Eduardo Oliveira Martins, psicólogo e pós-graduado em Saúde Pública, o Brasil está carente de grandes investimentos estruturais e educacionais sobre o assunto. Para Eduardo, é preciso combater o preconceito que existe contra as pessoas que têm a doença. 

A saúde mental ainda é pouco discutida, apesar da relevância do assunto, e são muitos os casos que acabam prejudicando o paciente, como o desemprego, por exemplo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),em agosto de 2018 havia mais de 27 milhões de desempregados. Eduardo Oliveira destaca o prejuízo para a saúde mental de quem vive essa realidade. Ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto. Para ajudar a esclarecê-las, o LeiaJá entrevistou o especialista.

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LeiaJá - O que é saúde mental?

Eduardo Martins - Saúde mental está além de vivenciar ausência de doenças. É quando conseguimos equacionar de maneira saudável e fluida em nós o equilíbrio do bem-estar físico, mental e social. É mais do que a ausência de transtornos mentais ou deficiências. É uma parte integrante e essencial da saúde e devemos proteger nossa saúde mental com comportamentos ligados ao autoconhecimento, higiene mental através de atividades laborais, exercícios e lazer. Deve ser um compromisso pessoal e social, assim como deve ser olhado pelo poder público e sociedade como uma política pública.

LeiaJá - Qual a importância da conscientização para a saúde mental?

Eduardo Martins - Falar de saúde mental para população é uma busca constante na tentativa de amenizar a desinformação. De forma geral devemos trabalhar na perspectiva de motivar o outro a cuidar de si, cuidar das suas questões psicológicas, afetivas, humanas, sociais e espirituais, pois estas questões intrínsecas da pessoalidade humana são elementos que, se estiverem em harmonia, qualificam a autopercepção e facilitam a organização, o equilíbrio emocional e psicológico do outro. Vivemos em um país e em uma sociedade preconceituosa, e o preconceito com pessoas portadores de transtornos psicopatológicos, cujos sintomas são visíveis e interferem no cotidiano dos acometidos por estas doenças, gera muitos comentários pejorativos, promove ações excludentes e estigmatiza o portador. Uma forma importante de amenizarmos os julgamentos inadequados e os rótulos sobre as doenças mentais é a informação, o conhecimento sobre as questões de saúde mental. Enquanto na sociedade existirem falas referindo-se à depressão e ao depressivo como preguiçosos, pessoas que não querem trabalhar, sem iniciativa, indivíduos que desistem fácil das coisas, teremos muita dificuldade de construir um novo olhar sobre os portadores de transtorno mental. 

LeiaJá - Quando a pessoa deve procurar ajuda profissional?

Eduardo Martins - Um importante indicador para a busca de ajuda profissional é quando os sintomas estiverem impedindo o sujeito de viver questões do cotidiano. Quando as reações diante de situações geradoras de frustrações no trabalho, na escola, na faculdade ou na família são desproporcionais e frequentes; se as oscilações de humor são constantes e existe dificuldade de controlar as emoções como frustrações ou raiva; se há crises de insônia freqüentes; se no relacionamento com a comida existem eventos característicos de compulsão, perda periódica de apetite, abuso de substâncias como álcool e outras drogas; se há tristeza crônica acompanhada de desconforto e angústia; isolamento social; ideação de suicídio, entre outras questões, podem ser indicadores para busca de ajuda profissional. 

LeiaJá - É possível que a pessoa esteja com depressão sem que perceba?

Eduardo Martins - Tristeza e depressão são coisas que aparentemente se parecem, porém diferenciam-se em segmentos importantes. Tristeza é uma condição ou estado mental passageiro, um estado psicológico comum diante de situações que estejamos enfrentando, uma decepção com amigos, ou uma mágoa no trabalho, enfim, é normal ficar triste e, por si só, estar triste não indica que alguém esteja com depressão. Depressão é uma condição crônica de desconforto e angústia e, para ser diagnosticada como depressão, é necessário identificar pelo menos cinco ou mais sintomas presentes por pelo menos duas semanas. Questões como humor deprimido, perda de interesse ou prazer, sensação de vazio, proeminente diminuição do prazer ou interesse em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta, insônia ou hipersônia quase todos os dias, entre outros, são indicadores de depressão. Estar com depressão sem perceber seria fruto de um prejuízo profundo de consciência e autopercepção. Avalio que há a vigência de não se perceber que está deprimindo; porém, diria que há um índice significativo em não admitir que esteja deprimido, pelo inadequado julgamento de achar que depressão é sinal de fraqueza. 

LeiaJá - Quais as doenças mentais mais diagnosticadas?

Eduardo Martins - Os transtornos de ansiedade são muito comuns (como síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse). 

 

 

Alice* já duvidava da qualidade de seu trabalho e da própria sanidade quando precisou aprender a lidar com os comentários preconceituosos sobre os transtornos de ansiedade e depressão que enfrentava. “Pedi demissão do trabalho por não suportar as crises. Tive que ficar em casa e ouvir de familiares que eu não saia porque era preguiçosa. Isso me deixava muito mal, com ainda mais vontade de chorar”, lembra. Em tratamento há cerca de quatro anos, a jornalista é mais uma pessoa acometida por distúrbios psíquicos que teve seu processo terapêutico atrapalhado pela psicofobia, o preconceito contra vítimas de transtornos psiquiátricos. O comportamento é tão comum que a Associação Brasileira de Psiquiatria dedica o mês de abril à sua campanha de “Enfrentamento à Psicofobia”. 

Para Alice, a cobrança é o pior caminho quando o assunto é lidar com alguém que sofre de distúrbios mentais. “A pessoa que está doente deseja ser compreendida. Acontece uma coisa muito grave: é preciso dizer o que está sentindo para ganhar empatia. Ninguém sabe a dor que outro está passando, então o negócio é ser gentil sempre”, comenta. A jornalista lembra que, embora a escuta dos amigos seja importante, ela não substitui o tratamento médico. “É importante se mostrar presente, mas sem tentar achar uma solução, porque a solução é buscar ajuda profissional”, defende. 

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De acordo com o médico psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), o ator Chico Anysio é patrono da campanha, por ter sido um grande defensor do combate à psicofobia. Em referência à data do aniversário do artista, doze de abril foi escolhido para ser o dia nacional de enfrentamento ao preconceito contra pessoas acometidas por transtornos mentais. “A psicofobia leva a várias consequências, como a não procura a tratamento psiquiátrico ou a interrupção dele, além de perdas escolares, familiares, de trabalho e até suicídio”, comenta Antônio.

O especialista alerta ainda que a psicofobia não parte apenas de familiares e amigos. “Não temos estudos detalhados sobre quem costuma praticar, mas, devido à falta de auto aceitação, o preconceito pode partir da própria pessoa acometida pelo transtorno”, completa.

"Você sente que ninguém te entende", relata vítima de psicofobia. (Arte/Chico Peixoto)

Desde os 19 anos de idade, Angélica* se submete a tratamento médico para ansiedade e depressão. Dezesseis anos depois, ela segue enfrentando as doenças e os comentários preconceituosos. “Acho que a pior coisa de se ouvir é que a gente não consegue se curar, porque não quer. Você sente que ninguém te entende e fica com medo de falar sobre o que está acontecendo, porque parece que as pessoas não vão te entender, mas recriminar”, lamenta.

Angélica, no entanto, acredita que, com o passar dos anos, a psicofobia vem perdendo força. “É o que posso dizer com a minha vivência. Acredito que depressão e ansiedade estão mais em pauta na internet e nos meios de comunicação. No fim, preconceito é falta de informação”, conclui.

Mais informações sobre a campanha “Enfrentamento à Psicofobia” podem ser obtidas no site da Associação Brasileira de Psiquiatria. Confira, a seguir, o vídeo oficial da ação:

 

*Nome fictício

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, criaram um aparelho especial que pode transcrever palavras que o usuário verbaliza internamente em seu cérebro. Chamado AlterEgo, o headset se prende na mandíbula e no rosto, onde os eletrodos captam sinais neuromusculares desencadeados quando alguém pensa algo.

Os sinais são enviados a um sistema de aprendizado de máquina que foi treinado para correlacionar sinais específicos com suas respectivas palavras associadas. O dispositivo também inclui fones de condução óssea, que transmitem vibrações através dos ossos da face até o ouvido interno.

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Como eles não obstruem o canal auditivo, os fones de ouvido permitem que o sistema transmita informações ao usuário sem interromper uma conversa com outra pessoa, por exemplo. Em um dos experimentos, os pesquisadores usaram o aparelho para receber silenciosamente respostas sobre o horário local.

Os pesquisadores testaram o dispositivo em um estudo envolvendo 10 participantes e descobriram que ele transcreveu vocalizações internas com uma precisão de 92%, em média. Os pesquisadores agora estão trabalhando na coleta de dados para possibilitar a expansão do vocabulário que o sistema pode compreender. O AlterEgo ainda está em fase de desenvolvimento e nada garante que ele seja lançado.

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Aos 67 anos, Marina Yamanishi está às voltas com games - não os dos netos, mas os que ela criou. Marina faz parte de um grupo, ainda restrito, de idosos que está aprendendo programação para inventar jogos digitais. Escolas na área, voltadas para crianças e jovens, já expandem a faixa etária das turmas para ensinar a linguagem dos códigos aos maiores de 60.

"Jogava porque meus filhos sempre gostaram. Então, para fazer companhia, comecei. Sabia jogar, mas não imaginava como eram feitos", conta ela, veterana de um curso de programação em Campinas, no interior de São Paulo. "Já montamos alguns jogos do tipo Mario Bros. Começamos com um mais fácil, como Atari, e depois fomos para outros", diz.

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A ideia das classes para idosos partiu de Fabio Ota, CEO da International School of Game (ISGame), escola especializada em cursos de programação. "Não tem apostila. Isso faz com que pensem mais, ativem a memória e a concentração.

"Segundo ele, é comum que os idosos estranhem no início. "No primeiro mês, eles têm muita dificuldade. Temos um trabalho grande para que não desistam do curso". Antes das aulas, os idosos que ainda não têm familiaridade com a tecnologia passam por classes de inclusão digital, para aprender o básico, como mexer no mouse e acessar a internet.

Nos primeiros meses, desenvolvem games mais simples, em duas dimensões. "No segundo módulo, eles preparam jogos para crianças. Depois, entramos em uma parte de criatividade, em que desenham personagens e pensam em um jogo um pouco mais bem elaborado."

Ota foi além de oferecer as aulas e resolveu pesquisar os efeitos da criação de games para a saúde dos idosos. Durante cinco meses, avaliou pessoas com mais de 65 anos que participavam das aulas em um projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Segundo ele, a programação de games ajuda a prevenir o declínio cognitivo. A professora Sandra Elias, de 52 anos, aluna mais jovem da turma da ISGame, comprova. "Meus sentidos estão muito mais aguçados. Minha terapia é fazer jogos", disse.

Sem mistério

O procurador de Justiça Reginaldo Costa, de 71 anos, percebeu que aprender programação ajudou até a melhorar o desempenho no trabalho. "O computador é, para mim, um mistério para lá de misterioso. Sou do tempo do telex e sofro bastante com questões banais por pura ignorância", diz ele, que participou de um curso experimental de programação de games para idosos na unidade em Perdizes, zona oeste de São Paulo, da Happy Code, escola especializada na área.

"Nunca tinha imaginado aquilo. Você cria um joguinho, vê a coisa se montando. Tendo quem te oriente, parece tão fácil", diz. Depois do curso-piloto, a Happy Code acaba de lançar aulas de programação de games para idosos.

O curso contempla até quem não tem nenhuma intimidade com a tecnologia. "Temos avós que levam os netos às unidades. Um avô vai ser capaz de jogar o mesmo videogame do neto", afirma Walter Fernandes, diretor da escola.

A SuperGeeks, voltada para crianças e adolescentes, também planeja lançar cursos de programação para adultos e idosos ainda este ano em todas as unidades. O semestre de aulas custará R$ 1,5 mil. "Eles gostam, principalmente de jogos mais retrô. Mas também entraremos na parte de aplicativos e robótica, para mexerem com coisas manuais", explica o fundador da SuperGeeks, Marco Giroto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os casos de jovens e crianças com transtornos de ansiedade relacionados ao acesso ilimitado à rede têm aumentado no mundo todo. Os problemas psicológicos da nova geração preocupam profissionais de saúde.

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O comportamento das pessoas é afetado pelo uso da internet, diz a psicanalista e professora universitária Elizabeth Levy. “As redes sociais modificam, sim, o comportamento das pessoas. Por exemplo, você vê entre os jovens comportamentos extremamente inibidos, comportamento em sociedade que tem uma diferença de como eles são na rede social”, afirma Elizabeth.

Segundo a psicanalista, o uso da internet por crianças aumenta na mesma proporção em que crescem os acessos de jovens e adultos. “Hoje em dia, as crianças estão reclamando que os pais passam o tempo todo plugados, então muda o comportamento, como se você deixasse de fazer determinadas coisas que você fazia antes para fazer isso. A internet é maravilhosa para muitas coisas, mas tudo o que é excessivo pode ser patológico. A partir do momento em que o uso excessivo se torna presente isso é complicado e muda o comportamento das pessoas, tanto para o bem, quanto para o mal”, diz Elizabeth Levy. 

O uso descontrolado da internet pode gerar isolamento social e outros problemas de saúde. “Obesidade, por passar muitas horas na internet, questões neuropsicológicas, questões de agitação muito forte, de ansiedade, de depressão. Dependendo do que é feito com o conteúdo da internet algumas crianças ou jovens podem apresentar transtornos depressivos e até mesmo, com jogos imersivos, como o da baleia azul e outros, pode levar ao suicídio ou até o risco de suicídio”, explica a psicanalista. “Tem sites que ensinam você a se automutilar, como se tornar uma pessoa anoréxica, por exemplo, e todas essas questões se desdobram e fazem com que as doenças apareçam de forma mais forte, então é preciso ter cuidado com isso”, assinala. Além da ansiedade, informa Elizabeth, existe também o distúrbio do sono.

A psicanalista informa que a ansiedade é causada por inúmeros fatores, mas, atualmente, a ansiedade social tem se tornado muito comum. “A ansiedade social ainda é pouco discutida porque ansiedade normalmente é generalizada. É uma espécie de fobia social, uma dificuldade no relacionamento, uma dificuldade de interação. É mais fácil que ela se relacione via redes sociais. Nessa sociedade a pessoa tem medo de ser ridicularizada, medo de ser inadequada, medo de ser julgada, medo de ser criticada”, comenta. 

Segundo a psicanalista, pessoas que se preocupam com a imagem que querem passar para os outros nas redes sociais tendem a apresentar mudanças de humor, tanto positivas quanto negativas. “Isso também é algo que pode ser muito complicado, porque as pessoas ficam à mercê da rede social, acordam, dormem e comem na rede social, como se a vida fosse um reality show 24 horas, e às vezes isso não é realidade. Nem sempre a pessoa acorda bem, nem sempre está comendo naquele lugar, ou o lugar que é postado na rede é o lugar onde a pessoa está”, observa Elizabeth. 

Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgada em fevereiro de 2017, mostrou que 9,3% dos brasileiros possuem algum tipo de ansiedade e a depressão chega a 5,8% da população brasileira. Outros dados dessa pesquisa informam que as pessoas com depressão no Brasil, no ano de 2015, eram em torno de 11,5 milhões e 18,6 milhões tinham transtorno de ansiedade.

A advogada Gabriela Farias, de 25 anos, conta como é sofrer de ansiedade e como a internet se faz presente nessa realidade. “Acho que hoje em dia a internet gera um grande fluxo de informação o tempo inteiro, o que nos torna ansiosos para estarmos atualizados. Não consigo ficar muito tempo sem mexer no celular, isso me deixa ansiosa e, consequentemente, faz mal para a minha saúde”, conta Gabriela.

O universitário Gabriel Marques conta que o uso exagerado das redes sociais o prejudica na concentração em algumas outras atividades. “Sempre tento pensar bem em relação a isso. Já me afastei das redes sociais umas duas vezes no período de três anos, para saber lidar com isso. Hoje eu já consigo me repreender a ponto de ir tirando algumas manias, mas ainda as tenho”, relata Gabriel.

A advogada Gabriela tenta ser cautelosa com o uso das redes: “Eu acho que tudo precisa de um limite. Se ultrapassado, pode fazer muito mal, sim, como fez para mim. Para pessoas que já têm ansiedade crônica, a internet ajuda a intensificar nosso psicológico. As redes sociais principalmente. Precisar da aceitação das pessoas é quase doentio. Mas se cada um souber a sua própria delimitação, não tem por que interferir. O problema é justamente saber isso”, diz.

Por Angra dos Reis, Alinne Morais, Barbara Pacheco, Daryl Hannah e Rebeca Nogueira.

O ex-presidente Lula, durante entrevista concedida nesta sexta-feira (17), disse que tinha um desejo em particular. O petista falou que espera que no próximo ano o número de pobres tenha diminuído, aumentado o número de empregos, que as pessoas estejam comendo e morando melhor e que tenham mais expectativa de vida. “Eu espero que 2018 seja melhor”, ressaltou. 

O ex-presidente também disse que espera, no próximo ano, uma eleição livre e democrática. Lula chegou a dizer que o candidato que vença a eleição presidencial precisa ser respeitado e que vale até mesmo mentir. “Então, eu acho que eleição é feita para isso. Você disputa, você diz o que você quiser, você xinga quem você quiser, você conta a verdade, você conta a mentira, você faz o que você quiser mas tem o dia, que é o dia D, o dia de abrir as urnas, ali tem um resultado e o resultado tem que ser acatado e que governe o que ganhou as eleições”. 

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“Então, eu espero que a gente chegue nas eleições não importa quantos candidatos tenham. Pode ter 10, 15 ou 30 candidatos, o importante é que a eleição seja democrática e que, ao terminar, vença o que tiver mais votos e que os outros passe a respeitar o resultado das eleições como eu respeitei em 89, como eu respeitei em 94, como eu respeitei em 98”, falou. 

Lula ainda destacou que “jogo democrático foi truncado da forma mais vergonhosa possível com a mentira inventada de uma pedalada desrespeitando os votos”.

Entre os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é comum encontramos um clima de nervosismo nos momentos que antecedem a prova. No entanto, controlar o lado emocional é importante para manter a calma durante a seleção, tarefa nada fácil diante da pressão pela aprovação.

Com a promessa de ajudar os candidatos do Enem, o hipnólogo Water Veríssimo promoverá uma palestra sobre os princípios da hipnose, mostrando como o método pode contribuir para a tranquilidade dos estudantes. “A hipnose ajuda a trazer bem estar e confiança, fazendo com que o candidato tenha como foco único a sua performance na prova, evitando auto sabotagem, nervosismo e falta de concentração”, comenta o especialista, conforme informações da assessoria de imprensa. 

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O encontro será realizado no dia 29 de outubro, na sede do Grupo Essencial de Aprovação, localizado no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. O atendimento ocorrerá das 13h às 18h. Na ocasião, os candidatos devem entregar um quilo de alimento não perecível; as arrecadações serão doadas para uma instituição de caridade. 

Durante a palestra, os feras poderão aprender a técnica da auto hipnose. Os interessados em participar do encontro devem se inscrever pela internet.

Serviço: 

Palestra “Hipnose no Enem e em concursos públicos”

Quando: domingo, 29 de outubro de 2017

Horário: das 13h às 18h

Onde: Grupo Essencial de Aprovação (Rua Miguel Couto, 53, Boa Vista – Recife/PE)

Inscrições: http://bit.do/hipnosenoenem

Taxa de participação: 1kg de alimento não perecível

Saiba mais sobre hipnose no Recife em: www.facebook.com/waterverissimo

Realização: Grupo de Estudos Hipnose Recife, Instituto Water Veríssimo e Grupo Essencial de Aprovação.

Mais informações: (81) 99609-4775 / 98644-7517 / 99977-2180

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