Tópicos | MENSALÃO TUCANO

O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), condenado a 20 anos e um mês por peculato e lavagem de dinheiro no processo do Mensalão tucano, fez um novo apelo por liberdade ao Supremo Tribunal Federal. Preso em cela especial no Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte, ele quer responder o processo em liberdade até julgamento de seu recurso ao Superior Tribunal de Justiça.

Segundo o advogado Maurício de Oliveira Campos Júnior, o recurso especial contra a condenação já foi admitido pelo Superior Tribunal de Justiça e aguarda tramitação, "circunstância que se amolda como luva aos requisitos legais do periculum in mora e do fumus boni iuris a justificar a concessão de efeito suspensivo".

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"Vale reiterar, a propósito, que foi justamente quanto a este último tópico que o recurso especial foi admitido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, o que só reforça a fumaça do bom direito essencial à concessão do efeito suspensivo em quaisquer das instâncias, suspendendo-se a execução provisória da pena em virtude da forte tendência da mesma sofrer modificação", escreve.

O recurso especial foi processado pelo STJ e está sob relatoria do ministro Jorge Mussi. A defesa entrou com pedido para que o apelo tenha efeito suspensivo sobre a execução da pena, que foi indeferido pelo relator. Inconformados, os advogados pediram reconsideração ao presidente da Corte, João Otávio de Noronha, que também rejeitou. Contra as decisões, moveu habeas corpus, que já foi também indeferido pelo STJ. Agora, os advogados recorrem ao STF.

Condenação

Azeredo cumpre pena em regime fechado desde maio de 2018, quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais rejeitou seu último apelo possível à segunda instância. Ele foi sentenciado por supostamente ser um dos principais articuladores de esquema que desviava recursos do Banco do Estado de Minas Gerais e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais em benefício de sua campanha de reeleição, em 2998. Na disputa, o tucano foi derrotado por Itamar Franco. O esquema segundo MP utilizava agências de publicidade de Marcos Valério para a movimentação dos recursos.

Último apelo

Em 22 de maio de 2018, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), rejeitou, por 5 a 0, o último recurso cabível contra a condenação do ex-governador de Minas Gerais. Os magistrados determinaram ainda emissão imediata de mandado de prisão contra o tucano. Por 4 a 1, desembargadores rejeitaram pedido da defesa para que o tucano aguardasse em liberdade o julgamento de embargos declaratórios.

Azeredo chegou a ser considerado foragido, mas se entregou na tarde do dia seguinte da ordem de prisão. O tucano conseguiu na Justiça o direito de ficar preso em unidade da Polícia Militar de Minas Gerais sem a necessidade da utilização de uniforme do sistema prisional do Estado.

O juiz da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte, Luiz Carlos Rezende e Santos, elencou as condições da prisão do tucano, que incluem o cumprimento da pena em uma Sala Especial e o uso de suas próprias roupas. Também está proibido o uso de algemas no tucano, "salvo em situações excepcionalíssimas".

A defesa do ex-presidente do PSDB e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, condenado a 20 anos e 10 meses de prisão no mensalão do PSDB, afirmou na apelação encaminhada nesta segunda-feira, 9, ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que a responsabilidade pela captação de recursos de publicidade de estatais mineiras durante sua reeleição em 1998 foi do publicitário Eduardo Guedes.

Guedes foi secretário de comunicação de Azeredo e, de 2009 a 2014, prestou serviços à Executiva Nacional do PSDB e atuou como conselheiro e assessor próximo do atual presidente da sigla, senador Aécio Neves.

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Em 61 páginas, o recurso dos criminalistas Castellar Modesto Guimarães Filho e Castellar Modesto Guimarães Neto pede a absolvição do tucano, condenado em dezembro do ano passado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Ele foi o primeiro nome do partido condenado por envolvimento no escândalo envolvimento no escândalo envolvendo Marcos Valério, sentenciado a 37 anos de prisão por atuar como operador do esquema petista no governo federal durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Tribunal não tem data para julgar o caso de Azeredo e, caso decida por manter a condenação, ele já pode ter de cumprir pena na prisão.

"Em sentido diverso do sustentado pelo Ministério Público Federal, a prova dos autos atestou, com absoluta clareza, que a solicitação para a destinação de verba a título de patrocínio, se deu única e exclusivamente por ato de Eduardo Guedes, então Secretário de Estado Adjunto de Comunicação Social", afirmam os defensores do tucano.

Na época secretário do governo Azeredo, Guedes atuou para captar recursos de estatais mineiras para os eventos esportivos Enduro da Independência, Mundial de Supercross e Iron Biker. Os eventos foram patrocinados pelas estatais Comig (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, atualmente Codemig), Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) e o extinto Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais, privatizado em 1998).

Os patrocínios foram operados por meio da SMP&B Comunicação e da DNA propaganda, usadas por Marcos Valério para abastecer os esquemas tucanos que, segundo um MPF serviu como "laboratório" para o do PT. Segundo a sentença em primeira instância, teriam sido desviados destes contratos ao menos R$ 3,5 milhões do dinheiro da publicidade para o caixa 2 da campanha à reeleição de Azeredo, que acabou derrotado por Itamar Franco.

Guedes é réu em outra ação do mensalão mineiro, acusado de peculato e lavagem justamente por ter atuado para captar os recursos, e seu interrogatório está marcado para o dia 10 de junho. Sua empresa manteve contrato com o PSDB de 2009 a 2014, ano em que ele deixou de assessorar Aécio e a Executiva Nacional do PSDB para evitar a exposição política do tema durante o período eleitoral.

A defesa de Azeredo afirma que as acusações do Ministério Público Federal se baseiam apenas em "presunções", reiteram os argumentos de que Azeredo não tinha conhecimento da movimentação financeira de sua campanha eleitoral e responsabiliza, além de Guedes pelos patrocínios das estatais, o então tesoureiro da campanha Cláudio Mourão pela captação de recursos junto ao operador do mensalão Marcos Valério. Tudo isso, segundo os advogados, teria ocorrido sem o conhecimento do tucano na época.

"Em razão da plena delegação de poderes, o recorrente não tomou conhecimento dos empréstimos disponibilizados por Cláudio Mourão, à época de sua candidatura, fato que foi levado ao seu conhecimento apenas findas as eleições", diz a apelação. "Percebe-se, com absoluta clareza, que as afirmações da acusação decorrem de absoluta presunção, inexistindo nos autos qualquer prova segura que as alicerce", seguem os defensores alegando que não há prova para responsabilizar o tucano.

Além disso, os defensores de Azeredo, pedem que, caso o Tribunal de Justiça não absolva o ex-governador de Minas, seja concedida pelo menos a redução de sua pena, a mais dura para um político do mensalão.

A reportagem tentou contato com Eduardo Guedes mas ele ainda não retornou. Cláudio Mourão não foi localizado para comentar o caso.

A assessoria de Aécio diz que o senador "desconhece o assunto e não guarda com ele nenhuma relação".

A juíza Melissa Pinheiro Costa Lage Giovanardi, da 9ª Vara Criminal da capital, negou pedido de suspeição apresentado contra a própria magistrada pela defesa do ex-senador Clésio Andrade dentro do mensalão tucano. Ao não aceitar a solicitação, a juíza enviou os autos para posicionamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Para Giovanardi, o pedido "aparenta ter intuito exclusivamente protelatório". Com a necessidade de decisão do TJ, conforme previsão legal, uma audiência dentro do processo que aconteceria no próximo dia 11 foi desmarcada.

Na sustentação do pedido de suspeição, a defesa do ex-senador alegou que a juíza, por ter citado o nome de Clésio Andrade na condenação de outro réu no mensalão, o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), em 16 de dezembro do ano passado, Giovanardi antecipou o julgamento da causa. Clésio foi candidato a vice-governador na chapa em que Eduardo Azeredo tentava a reeleição como governador em 1998, ano em que foi derrotado por Itamar Franco.

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Ao analisar o pedido, a juíza afirmou que "primeiramente se tratava de um pedido de declaração de incompatibilidade ou de suspeição, concluindo que, legal e formalmente, caberia a suspeição". Porém, a magistrada pontuou não ter ocorrido "por ocasião da sentença que julgou Azeredo, qualquer conclusão a respeito da participação de outro réu nos fatos". A juíza disse ainda que as menções a Clésio Andrade "ocorreram ali em virtude de simples transcrições, seja do laudo pericial constante dos autos, seja do depoimento de testemunhas."

O mensalão tucano é como ficou conhecido o esquema de desvio de recursos de empresas públicas estaduais como a Copasa via agências de publicidade de Marcos Valério.

Clésio Andrade responde por peculato e lavagem de dinheiro. Eduardo Azeredo, na condenação de dezembro, foi sentenciado a 20 anos e 10 meses de prisão em regime inicialmente fechado pelos mesmos crimes atribuídos a Clésio Andrade. Por ser decisão de primeira instância, o tucano recorre em liberdade. O processo do mensalão tucano já havia chegado para decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Porém, em 2014, tanto Clésio como Azeredo renunciaram, respectivamente, aos cargos de senador e deputado federal. Com isso, o processo foi enviado para a primeira instância em Minas Gerais. O advogado de Clésio Andrade, Eugênio Pacelli de Oliveira, a juíza está errada e já teria praticado "antecipação de julgamento em relação a outros réus no mensalão tucano. Também aguardam sentença funcionários do governo à época e sócios de Marcos Valério.

O ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), classificou nessa quinta-feira (17) como "absurda" a decisão da juíza Melissa Pinheiro Costa Lage, que o condenou a 20 anos e 10 meses em regime fechado por crimes de peculato e lavagem de dinheiro no mensalão mineiro - esquema de financiamento ilegal de sua campanha à reeleição em 1998, segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Para Azeredo, a magistrada fez "um CtrlC-CtrlV" da acusação formal do procurador-geral Rodrigo Janot. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Azeredo disse que foi vítima de uma "compensação" política - numa referência às condenações e prisões de petistas desde o processo do mensalão federal.

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O ex-presidente nacional do PSDB - cônsul honorário da Coreia do Sul em Minas Gerais e consultor para assuntos internacionais da Federação das Indústrias do Estado - também vê no momento político atual explicação para sua pena. "Por que ela deixou para dar essa decisão justo nesse momento?", perguntou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma dura sentença de 125 páginas na qual condenou o ex-governador de Minas Gerais (1994-1998) e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, a 20 anos e 10 meses de prisão por seu envolvimento no mensalão tucano - esquema desvio de dinheiro de estatais mineiras para a campanha à reeleição de Azeredo ao governo do Estado em 1998 - a juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte Marisa Pinheiro Costa Lage aponta que o tucano mentiu várias vezes em seus depoimentos perante as autoridades.

Para a magistrada, que se debruçou nos 55 volumes dos autos desde março deste ano, a responsabilidade de Azeredo nos crimes de peculato (desvio de dinheiro) e lavagem ficou comprovada "mesmo que somente após um trabalho extremamente árduo de retirar, das entranhas do processo, o detalhe, a contradição, a mentira", afirma na sentença.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira, 18, Azeredo acusou a magistrada de "não ler" os argumentos de sua defesa e disse que sua sentença foi uma "compensação política" e que vai recorrer.

Ao longo da investigação do esquema tucano, Azeredo afirmou reiteradas vezes que não tomou conhecimento do esquema de caixa 2 em sua campanha e que não acompanhava de perto as atividades de seu comitê eleitoral devido ao seu trabalho como governador do Estado.

Para a juíza, a atitude do tucano ajudou a comprovar que "em todas as oportunidades que teve para se manifestar nos autos, o acusado (Eduardo Azeredo) mentiu, objetivando, de todas as formas, confundir o julgador e se esquivar de sua responsabilidade penal"

Segundo a juíza, Azeredo "mentiu sobre as relações pessoais que possuía com os demais envolvidos,tentando fazer parecer que eram superficiais" e ao afirmar que "não se envolvia na campanha e de nada sabia sobre questões financeiras, o que restou comprovado por meio das declarações e depoimentos dos colaboradores de campanha".

A magistrada também diz que o tucano "mentiu ao afirmar que Claudio Mourão (tesoureiro da campanha de Azeredo em 1998) fora o único responsável por toda a questão financeira da campanha, o que restou esclarecido pelas contradições no próprio interrogatório do acusado e pelos depoimentos das testemunhas referidas anteriormente".

Azeredo, segundo, Marisa Pinheiro, também "mentiu sobre a contratação de Duda Mendonça (publicitário que atuou na campanha de Azeredo na época), afirmando ser o único político envolvido na campanha que não sabia dos valores que seriam pagos a ele. O tucano também faltou com a verdade, segundo a juíza, ao falar sobre a participação de Marcos Valério e a SMP&B na campanha eleitoral à reeleição de 1998.

A juíza lista outras mentiras na sentença. Apesar da dura pena dada pela Justiça de Minas, o PSDB e seus parlamentares seguem afirmando que acreditam na inocência de Azeredo.

"A decisão de primeira instância em relação a Eduardo Azeredo surpreendeu a todo o PSDB que conhece a trajetória política e a correção que sempre orientou a vida do ex-senador e ex-governador. Respeitamos a decisão da Justiça, mas estamos confiantes de que nas instâncias superiores o ex-senador possa apresentar as razões de sua inocência e haja reavaliação da decisão", afirma o partido, por meio de nota.

Os advogados do ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de envolvimento no esquema do mensalão tucano, entregaram nesta quinta-feira, 27, ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais da defesa. Essa era a última etapa para o fim da instrução do processo.

O Supremo deve decidir depois do carnaval se remete à Justiça de Minas Gerais a ação penal contra Azeredo ou se mantém o caso no STF. A maioria dos ministros, conforme expectativa do próprio tribunal, deve votar pela remessa do processo para a 1ª instância em razão da renúncia de Azeredo ao mandato parlamentar.

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O plenário do Supremo Tribunal Federal decidirá se prossegue o julgamento do mensalão tucano ou se remete o processo para a 1ª instância de Minas Gerais após a renúncia do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Nesta terça-feira, 25, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, disse que tem posição definida, mas que levará o caso para análise do plenário.

"Eu já tenho posição e voto, mas acho que essa matéria deve ser decidida institucionalmente pelo plenário", afirmou. Ele acrescentou que o plenário deverá estabelecer um critério objetivo para definir se a renúncia tem ou não o poder de tirar do Supremo a competência para julgar uma ação penal contra autoridade com foro privilegiado.

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Azeredo renunciou antes de encerrado o prazo para entregar as alegações finais, última etapa da instrução criminal. Apesar disso, Barroso afirmou que o advogado de Azeredo, José Gerardo Grossi, entregará ao STF as alegações até a quinta-feira, 27. "A partir daí o processo estará pronto seja para eu preparar o meu voto, caso se entenda que o processo deva ficar aqui, seja para o juiz de 1º grau dar a sentença, caso se decida que o processo deva baixar. Eu pretendo levar essa matéria em questão de ordem logo que terminar o julgamento da AP 470, portanto, logo depois do carnaval", afirmou. Na próxima semana, de acordo com o Supremo, não haverá sessão de julgamento.

O senador Humberto Costa (PT) classificou como estratégia a decisão do deputado federal e ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, do PSDB, de renunciar ao mandato para não ser cassado. De acordo com o senador pernambucano, a decisão de Azeredo pretende impedir seu julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e evitar que o escândalo do mensalão mineiro, ocorrido quando ele era governador de Minas, prejudique a candidatura do presidenciável Aécio Neves

“O que nós queremos é que não haja no Brasil dois pesos e duas medidas. Essa estratégia adotada pelo deputado é não somente para evitar que o Supremo se posicione sobre essa questão, como também para tentar tirar o foco sobre o PSDB, que foi o partido responsável por essa ação de corrupção em Minas Gerais”, afirmou Humberto, após sair de uma reunião de líderes do Senado com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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Para o pernambucano, o STF deve agir “da maneira como agiu com os membros do PT que foram processados” no caso da Ação Penal 470, conhecida como mensalão. “Ou seja, que sejam julgados pelo Supremo Tribunal Federal e com o mesmo rigor aplicado aos integrantes do PT.”

O ex-ministro Fernando Pimentel afirmou nesta sexta-feira, 14, que tem "confiança" em seu assessor no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, José Afonso Bicalho, réu no processo do chamado mensalão mineiro que tramita na Justiça mineira. O petista, cuja pré-candidatura ao governo de Minas foi lançada em evento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou a possibilidade de Bicalho ajudar na coordenação da campanha. A notícia de que ele era assessor do ministério foi divulgada nesta sexta pelo jornal O Globo.

Bicalho era presidente do extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) em 1998, quando, segundo o Ministério Público, foram desviados recursos de estatais mineiras para financiar a campanha pela reeleição do então governador e hoje deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

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Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou declarações finais ao Supremo Tribunal Federal no processo que tem como réu o tucano, para quem pediu 22 anos de prisão.

A ação contra Bicalho foi desmembrada desse processo e enviada para Belo Horizonte, onde também é réu, entre outros, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, já condenado a mais de 40 anos de prisão no processo do mensalão.

"Ele foi meu secretário na prefeitura, foi secretário do prefeito Marcio Lacerda até ele romper com o PT, foi meu assessor no ministério. Continua como assessor do ministro Mauro Borges. Acredito que vá continuar", afirmou Pimentel. "O fato de estar sendo processado não quer dizer nada, não foi condenado. Tenho convicção da inocência dele. Vamos esperar o resultado da Justiça" completou o petista.

Além de Bicalho, outro envolvido no mensalão mineiro, o senador Clésio Andrade, poderá participar das eleições em Minas: o PMDB já o lançou como pré-candidato ao governo. "Mas ainda estão ouvindo testemunhas", disse o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, ex-presidente da legenda.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) condene o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação em um esquema denominado mensalão mineiro.

O pedido foi encaminhado nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o processo do mensalão mineiro. Nas alegações finais entregues ao STF, o chefe do Ministério Público Federal afirma que Azeredo cometeu os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

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