Tópicos | Medalha Tiradentes

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na última quarta-feira (6), o Projeto de Resolução 03/23, concedendo a Medalha Tiradentes, maior honraria entregue pela Casa, para a cantora Margareth Menezes, que atualmente é ministra da Cultura da gestão Lula (PT). O projeto é assinado pela deputada estadual Verônica Lima (PT-RJ), que preside a Comissão de Cultura da Alerj.

“Além de uma artista renomada, reconhecida nacional e internacionalmente, a nossa ministra Margareth tem sido fundamental para colocarmos a cultura do nosso país na primeira prateleira de importância das políticas públicas”, declarou a parlamentar.

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A artista soteropolitana possui um longo legado de contribuições à cultura, sendo símbolo de potência vocal e social no universo afro-pop-brasileiro. É a primeira mulher preta a assumir o Ministério da Cultura.

Margareth é ganhadora de dois troféus Caymmi, dois troféus Imprensa, quatro troféus Dodô e Osmar, além de ter sido indicada para o Grammy Awards e Grammy Latino. Contabiliza 21 turnês mundiais. Além da quantidade de prêmios, Margareth Menezes pelo trabalho que desenvolve na gestão da Associação Fábrica Cultural, fundada em 2004 por ela.

Outros deputados também comentaram sobre a entrega da honraria em plenário, como por exemplo Dani Balbi (PcdoB-RJ) que elogiou a artista. “Ela revolucionou, com o coletivo Fábrica, a maneira como os coletivos populares agora acessam o Fundo da Cultura”.

Três deputados estaduais do Rio de Janeiro querem entregar uma honraria ao técnico Jorge Jesus, do Flamengo. Alexandre Knoploch (PSL), André Ceciliano (PT) e Rodrigo Bacellar (Solidariedade) protocolaram uma proposta para que o português receba da Assembleia Legislativa do Rio a Medalha Tiradentes, reconhecimento mais alto do Estado e entregue para quem realizou serviços públicos relevantes.

A ideia ainda precisa ser aprovada em plenário - a proposta tramita na Assembleia desde agosto. A Medalha Tiradentes foi criada em 1989 e tem entre os premiados anteriores o presidente Jair Bolsonaro, agraciado em 2016, e a vereadora do Rio Marielle Franco, que recebeu a honraria de forma póstuma no ano passado. Também constam na lista de homenageados o escritor Olavo de Carvalho, o educador Paulo Freire, o bispo Edir Macedo e o papa Bento XVI.

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Na proposta protocolada para premiar Jorge Jesus, os deputados apresentaram o currículo completo do técnico do Flamengo, com a carreira dele desde os tempos de meio-campista, na década de 1970. O texto está publicado no site da Assembleia Legislativa e é idêntico à página sobre o treinador publicada pela versão em português da Wikipédia, enciclopédia virtual colaborativa.

Curiosamente, os autores da proposta de premiar Jesus são de correntes políticas opostas. Knoploch é do mesmo partido do presidente Bolsonaro. Já Ceciliano preside atualmente a Assembleia e é filiado ao PT, oposição ao governo federal.

Jorge Jesus está no Flamengo desde junho, quando assinou contrato por uma temporada. Sob o comando do treinador, a equipe atualmente lidera o Campeonato Brasileiro com sete vitórias consecutivas e está na semifinal da Copa Libertadores. O adversário no torneio continental será o Grêmio.

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai conceder a Medalha Tiradentes, maior honraria do Estado designada para homenagear pessoas que prestaram expressivos serviços à causa pública, para a primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro. A concessão da medalha para Michele foi sugerida pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL) e aprovada pela Casa nessa quarta-feira (17).

Ao justificar a solicitação, Knoploch destacou a atuação de Michelle para a comunidade surda e pontuou que a primeira-dama “surpreendeu ao discursar em Libras”, tornando-se a primeira cônjuge de um presidente da República a discursar em uma posse presidencial.

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“A promoção do ser humano é o seu lema e sua causa de vida. Seu exemplo de caráter e dedicação aos mais carentes e excluídos nos serve de alento no momento em que a violência se torna imperativa nas nossas relações sociais, bem como é um sopro de esperança de que dias melhores se avizinham”, argumentou o deputado.

O projeto foi aprovado sem discussão no plenário da Alerj. Os deputados Enfermeira Rejane (PCdoB), Waldeck Carneiro (PT), Flávio Serafini (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Dani Monteiro (PSOL), Mônica Francisco (PSOL) e Renan Ferreirinha (PSOL) votaram contra a entrega da medalha.

Apesar de ser discreta, Michelle Bolsonaro é considerada de grande influência diante das decisões de do presidente. Contudo, ela teve seu nome citado no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentações financeiras atípicas na conta bancária de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Michelle apontada pelo Coaf como uma das receptoras de um cheque de R$ 24 mil da conta de Queiroz.

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