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O subprocurador-geral da República Luiz Augusto Santos Lima defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a condenação do deputado Marco Feliciano ao pagamento de R$ 100 mil por ofender a população LGBT, "reforçando estereótipos e fomentar a intolerância e discriminação, sob apelo moral e religioso".

Ao STF, o deputado evocou liberdade religiosa e sua imunidade parlamentar, sustentando que suas declarações não incidiram em discurso de ódio - "não se confunde com legítimo discurso de aversão intensa fundado em motivo religioso".

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O parecer foi emitido no bojo de um recurso de Marco Feliciano contra decisão da 13ª Vara Cível de São Paulo, mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O processo foi movido pela Associação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual, organizadora da Parada LGBT+ de 2015. Ela sustentou que o deputado "ofendeu a comunidade LGBT, alegando que todos os gays não são humanos".

No centro do caso estão declarações do deputado sobre a performance da atriz trans Viviany Beleboni na Parada LGBT+ de 2015. Na ocasião, ela "desfilou junto a trio elétrico crucificada como Jesus Cristo, em ato de protesto contra o aumento de mortes relacionados a homofobia, transfobia, lebosfobia, e, demais discriminações a toda população LGBT".

"Pegar um crucifixo e colocar num orifício do seu corpo é só liberdade de expressão, pegar um travesti e colocar numa cruz, colocar alguém fantasiado de Jesus beijando outro homem na boca é só liberdade de expressão.." "... estou desafiando a todos lideres das igrejas... a excluírem estes homossexuais...", teria afirmado o deputado, em programa de rede nacional após a Parada de 2015.

O parecer ressalta que não é permitido, a título de crítica, "veicular de conceitos ofensivos, ofender a imagem das pessoas, macular a honra de outrem". "O exercício do direito de crítica, tal como constitucionalmente previsto, está sujeito aos mesmos limites constitucionais impostos ao direito de manifestação do pensamento e o seu abuso sujeita o infrator às sanções penais e civis previstas em lei", ressaltou.

O subprocurador-geral da República Luiz Augusto Santos Lima destaca como a "liberdade religiosa não ostenta caráter absoluto". "Não se trata unicamente do direito à liberdade religiosa e ao proselitismo religioso, mas da responsabilidade decorrente da veiculação de informações capazes de incentivar o discurso de ódio e a intolerância sem a diligência necessária por aquele que delas faz uso", pondera.

Defesa

A reportagem entrou em contato, por e-mail, com o gabinete do deputado Marco Feliciano. O espaço está aberto para manifestações.

O deputado Marco Feliciano (PL-SP) questionou, no grupo do WhatsApp do Partido Liberal (PL), a orientação da legenda em liberar os votos dos parlamentares quanto ao arcabouço fiscal do Governo Lula. A sigla, que tem a maior bancada no Congresso Nacional, também representa a oposição na Casa Legislativa. Contando com os votos do PL, o arcabouço passou pela maioria da Câmara, ainda que seja um projeto fortemente criticado pela direita congressista. 

“Precisamos de uma vez por toda saber o que, como partido, somos! Fica confuso ter que olhar orientação de partido e oposição! PL é ou não oposição? Não se vence a maioria? A maioria não é oposição? Por que orientação diferente?”, questionou Feliciano, que se afirmou confuso e frustrado com o posicionamento dos colegas. As mensagens foram obtidas pela coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles. A orientação de voto livre foi feita pelo deputado Altineu Côrtes, líder do PL na Câmara. 

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A liberação ocorreu após pleitos de Bia Kicis e Alberto Fraga, também da ala bolsonarista. No entanto, os dois parlamentares citados são do Distrito Federal e o texto do arcabouço fiscal preservou o Fundo Constitucional do DF, o que gerou uma conveniência para o voto. O questionamento de Feliciano não obteve resposta do líder Altineu Côrtes. 

Uma discussão marcou o início da CPMI do 8 de janeiro, nesta quinta-feira (24). Com os ânimos acalorados, os deputados Laura Carneiro (PSD-RJ) e Marco Feliciano (PL-SP) bateram boca.

Segundo registros do momento, Feliciano protestou contra o presidente da CPMI, Arthur Maia, por ter fechado o microfone durante um intervalo da sessão e Laura se colocou em defesa da postura de Maia. 

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Enquanto discutiam, a deputada disse para Feliciano que ele precisava aprender a respeitar mulheres e homens. Logo em seguida, ela bateu na mesa e disparou: "Quem conduz esta porcaria é ele [Arthur Maia]".

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Depois que os dois finalizaram a discussão, a sessão foi reiniciada para a oitiva do sargento Luís Marcos dos Reis, da equipe de Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A primeira reunião da Comissão de Cultura da Câmara, colegiado recheado de deputados da oposição, a ministra da Cultura do governo petista, Margareth Menezes, virou alvo. Após votação para definir o presidente da comissão, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) debochou do gênero da ministra. "Eu quero saber o que ela é. Eu sei que é uma mulher. Eu não sei se pode ser chamada de mulher ou não", disse.

Feliciano não sabia se a pasta seria uma secretaria ou um ministério ou se quem ocupava era um ministro ou uma ministra. Coube à deputada baiana Lídice da Mata (PSB-BA) falar que era Margareth Menezes. "A ministra tem nome. Margareth Menezes e estou aqui para defendê-la", afirmou Lídice, o que levou Feliciano a fazer a provocação, que gerou um bate-boca.

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"Seu presidente, nós não vamos aceitar esse tipo de colocação. Nós não podemos aceitar", disse. O presidente eleito da comissão, Marcelo Queiroz (PP-RJ) ainda riu e pediu a moderação enquanto ria. "Eu quero que ele garanta respeitar a ministra Margareth Menezes, só isso que peço", adicionou Lídice. Feliciano então disse não conhecer Margareth, uma das principais cantoras do Brasil, e que "por respeito", perguntou como ela se identifica. Trata-se de uma ironia: em diversas publicações nas redes sociais, o pastor se diz contrário à causa trans, e à ideologia de gênero, a quem ele já chamou de "maldita" nas redes sociais.

Pouco antes, o vídeo da sessão deixou vazar o comentário de um dos deputados ao microfone fazendo referência à linguagem neutra e dizendo que Margareth seria "ministre". Há uma semana Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna da Câmara para fazer uma pregação contra o feminismo e disse ser a "deputada Nikole". Parlamentares o acusaram de transfobia e pedem a cassação do mandato.

O episódio levou uma das duas deputadas trans que exercem mandato inédito na Câmara, Erika Hilton, a pedir ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para incluir Nikolas no inquérito das milícias digitais. A bancada do PSOL na Câmara entrou com notícia-crime no Supremo contra o deputado bolsonarista. Erika também levantou um abaixo-assinado para cassar o mandato do parlamentar.

Deputados bolsonaristas usaram a sessão da Comissão de Cultura para fazer um enfrentamento do governo. Feliciano mencionou o nome da ministra porque pretende convocá-la para dizer como serão usados os R$ 10 bilhões que o ministério terá de recurso. Outros três bolsonaristas discursaram - um deles, o ex-secretário da Cultura no governo Bolsonaro Mario Frias - contra a "hegemonia da esquerda" no setor e que é preciso acabar com o "monopólio".

"A gente tem que acabar com o monopólio do governo federal que cultura é só musica funk. O incentivo é só àquilo de uma cultura que é destrutiva moral. O governo federal investe em todo tipo de cultura que destrói a moral", disse o deputado Abilio Brunini (PL-MT). Ele ainda fez a defesa da cultura cristã e sacra. "Quanto se gastam em shows da Ludmilla, por exemplo, mas você nunca vai ver o governo federal gastando R$ 5 milhões num evento para promover músicas que adoram, servem a Deus. A base do nosso País é a cultura cristã."

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL) reforçou a fala ambígua feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (9), a apoiadores no Palácio da Alvorada em uma das suas poucas aparições após a derrota nas urnas.

Na fala, o presidente diz aos seus apoiadores que pedem golpe militar em frente aos quartéis generais em todo o Brasil que “quem decide meu futuro são vocês”, e que “nada está perdido”.

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O deputado federal destacou, nas suas redes sociais, algumas falas do presidente que dão a entender o apoio às manifestações antidemocráticas: “Nasa está perdido. Ponto final, somente com a morte”, “Dou a minha vida, vida física, pela pátria”, “As forças armadas, tenham certeza, estão unidas”, “Faremos a coisa certa, diferentemente de outras pessoas. Nós venceremos”. O pastor também fez questão de deixar registrada a data da fala do presidente.

Cerca de uma hora depois das publicações com as falas de Bolsonaro, Feliciano publicou “Tic Tac Tic Tac Tic Tac”, dando a entender que uma bomba está prestes a explodir, que “a hora vai chegar”. 

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Ex-aliado de partidos da esquerda, o deputado federal Marco Feliciano (PL) disse que foi vítima do PT. Nesta quinta-feira (13), o parlamentar acompanha Jair Bolsonaro (PL) em uma reunião com líderes evangélicos no Recife. 

Representante da bancada da Bíblia na Câmara, Feliciano hoje declara em guerra espiritual contra a esquerda, mas já pediu votos para o PT. O pastor se mostrou arrependido por seu passado na política e disse que foi enganado pelo Partido dos Trabalhadores. 

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"Eu e minha família fomos vítimas. Eu estive no palco com eles pedindo voto para eles, mas fui enganado uma vez só. Eu sei quanto custa encará-los de frente e colocar o dedo na ferida. Eles descem ao submundo e são capazes de destruir a reputação de qualquer pessoa", afirmou Feliciano durante o encontro do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos Do Brasil (CIMEB).   

Mais cedo, Bolsonaro fez um breve anúncio para apoiadores em frente a um hotel na Zona Sul da capital. Apoiado por bispos e líderes evangélicos do estado, o candidato à reeleição comentou sobre sua relação com o Nordeste e sinalizou que vai articular para reduzir a maioridade penal já no início de um eventual mandato.

Apesar de católico, Jair Bolsonaro (PL) tem o voto evangélico como uma das bases de apoio a sua reeleição. Com o presidente em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, um dos seus deputados mais fiéis, o pastor Marco Feliciano (PL), afirmou que espalha a informação de que a eleição de Lula (PT) repercutiria no fechamento de igrejas. 

De acordo com a CBN, o parlamentar confirmou que reproduz a mentira aos fiéis da sua congregação. "Conversamos sobre o risco de perseguição, que pode culminar no fechamento de igrejas. Tenho que alertar meu rebanho de que há um lobo nos rondando, que quer tragar nossas ovelhas através da enganação e da sutileza. A esmagadora maioria das igrejas está anunciando a seus fiéis: ‘tomemos cuidado’", disse Feliciano. 

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A fala se baseia no fechamento temporário das igrejas e estabelecimentos comerciais como medida sanitária na pandemia. Um jornal chegou a ser distribuído na entrada da Assembleia de Deus do Brás, no centro de São Paulo, com destaque à necessidade de combater a doutrinação progressista.  

No país com mais de 30% da população evangélica, a constituição brasileira veda a perseguição religiosa e o fechamento de igrejas. Em 2003, o próprio ex-presidente Lula regulamentou a liberdade para a expansão de igrejas no Brasil. 

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP) usou o Twitter, nesta segunda-feira (28), para pedir que o ministro da Educação (MEC), Milton Ribeiro, peça licença do cargo até o fim das investigações sobre o suposto esquema de propina envolvendo os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e a destinação de verbas do MEC, beneficiando amigos dos religiosos.

Feliciano disse que os evangélicos estão ‘sangrando’ após as suspeitas virem à tona.

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“Sr Ministro, quando o senhor precisou, em sua indicação, eu o defendi, quando errou empregando esquerdistas eu o repreendi. Hoje peço por favor, se licencie até o término das investigações, pois nós evangélicos estamos sangrando. Sendo provada a inocência, retorne ao cargo”, escreveu parlamentar.

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Defensor do governo Bolsonaro, o deputado também observou que a saúde mental de Milton Ribeiro deve estar sofrendo e lembrou que as suspeitas estão afetando o presidente, que este ano disputará reeleição.

“Caro ministro por sua saúde emocional, por sua família que deve estar sofrendo, por nós evangélicos que estamos sendo triturados, pelo presidente @jairbolsonaro que em um ano tão importante está sendo arrastado pra essa história estranha, não retarde  seu licenciamento”, frisou Feliciano.

Pressão

Feliciano não é o único a pedir que o ministro se afaste do cargo. Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda, já há uma pressão interna para que o presidente Jair Bolsonaro acate o afastamento do titular do MEC.

Na semana passada, depois que as denúncias de suposto lobby praticado por pastores dentro da pasta – com o vazamento de um áudio de Milton Ribeiro afirmando que o benefício aos amigos dos pastores vinha a partir de um pedido de Bolsonaro - foram divulgadas, o presidente disse que botava a ‘cara no fogo’ pelo ministro.

 

O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) usou o Twitter, nesta segunda-feira (14), para comunicar aos seus seguidores que apagou uma publicação em que elogiava o filme ‘Como se tornar o pior aluno da escola’ (2017), estrelado por Danilo Gentili e Fábio Porchat. O post citado é de 2 de novembro de 2017, quando o filme foi lançado.

O longa vem sendo alvo de críticas nas redes sociais, desde que entrou para o catálogo da Netflix. Uma cena do filme foi aos assuntos mais comentados do Twitter, no fim de semana, sob a acusação de estimular a pedofilia. A cena em questão tem o cunho sexual e é protagonizada por Fábio Porchat e dois atores mirins.

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"Comunico que apaguei o tuíte de 2017 onde elogiei o filme do Danilo Gentili. Confesso que não me recordo da cena que faz apologia à pedofilia, devo ter saído para atender telefone. Se tivesse visto faria o que sempre fiz com outros filmes, teria denunciado. Ainda dá tempo, tomando providências", escreveu.

Pouco depois, ao seguir sendo alvo de críticas, o deputado reforçou: "Reitero que não me recordava da cena específica. O filme como um todo é engraçado e foi isso que elogiei. Vendo a cena separada percebi o quão vil ela é a classificação indicativa do filme tem que ser no mínimo 18 anos".

Veja o post apagado:

Marco Feliciano, que também é pastor, afirmou estar mobilizando a Frente Parlamentar Evangélica na Câmara contra a obra. Além disso, no Twitter também disse ter acionado outros líderes políticos para tratar sobre o assunto. 

"Falei com o presidente da Frente Evangelica, deputado @DepSostenes e com o senador @MagnoMalta que é autoridade no assunto  pedofilia, também com juristas de peso e juntos  faremos uma ação coordenada", informou. 

O ministro da Justiça, Anderson Torres, também anunciou que está tomando providências jurídicas diante do filme

Uma força-tarefa da Vigilância Sanitária flagrou desrespeito às regras de distanciamento social em um culto realizado pelo deputado federal Pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP), na noite da sexta-feira, 30, em uma igreja evangélica de Morro Agudo (SP). Segundo a prefeitura, a igreja da Assembleia de Deus Leão de Israel tinha lotação superior aos 25% permitidos pelo Plano São Paulo de combate à covid-19. Os fiscais determinaram aos responsáveis que o culto fosse encerrado.

A pregação de Feliciano havia sido anunciada nas redes sociais. O próprio deputado gravou vídeo divulgado uma semana antes na página da igreja no Facebook convidando os fiéis para o "poderoso" culto. "Venha você e sua família, faça uma caravana", pediu.

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A força-tarefa, integrada também por Guarda Civil, Polícia Militar e representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), constatou aglomeração na entrada da igreja e público superior ao permitido no interior do salão de cultos.

Conforme a fase de transição do Plano São Paulo, estendida até o dia 9, celebrações coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos estão liberadas, desde que seguidos todos os protocolos de higiene e distanciamento social, com ocupação máxima de 25%.

A advogada da congregação religiosa responsável pelo evento recebeu um auto de infração lavrado pela fiscalização e, segundo informações da Guarda Civil, o culto foi encerrado logo após a chegada da força-tarefa.

'Excesso'

Procurado, o deputado Marco Feliciano não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.

O presidente da igreja, pastor Felippe Santos, admitiu que havia excesso de público, mas afirmou que o culto não foi encerrado antes da hora. "O pastor Feliciano é também deputado federal e é muito conhecido, por isso veio muita gente. Os cultos normais não lotam assim. O povo da cidade tem muita admiração por ele e queria vê-lo. As pessoas entraram na igreja e não teve como contê-las, mas todos usavam máscaras e havia álcool gel. Muitas famílias estavam na frente da igreja quando a fiscalização chegou", disse Santos.

Ainda de acordo com o pastor, os advogados da igreja conversaram com os fiscais e quem estava do lado de fora do templo foi para casa. "Houve só orientação e o culto seguiu até o fim", relatou.

O youtuber Whindersson Nunes participou do programa Conversa com Bial da Globo, nessa sexta-feira (5), e revelou que durante a sua adolescência admirava Silas Malafaia e Marco Feliciano. O comediante ainda chamou o presidente Jair Bolsonaro de "bosta". 

Segundo o humorista, no período da sua adolescência ele frequentava bastante a igreja evangélica e por isso tinha certa admiração pela dupla de pastores: “Na época, não tinha essa parada de política ainda e de envolvimento, e como eu era um adolescente que queria ter Jesus na minha vida, eu assistia a essas pessoas que eram ídolos para mim e absorvia tudo o que eles falavam". 

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Whindersson revelou que a admiração durou até os seus 18 anos. Questionado sobre a cobrança de outro youtuber, Felipe Neto, que pediu um posicionamento político mais forte diante da atual crise política, o comediante foi direto.

"Que o Bolsonaro é um bosta, todo mundo já sabe e eu não preciso ficar repetindo isso. Não vou ficar falando isso e quem quiser acreditar, que acredite, e quem não quiser, assiste aos meus vídeos e atura", concluiu.

Um dos expoentes da bancada evangélica no Congresso Nacional, o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP) confirmou em postagem no Twitter que o presidente Jair Bolsonaro "exigiu" a análise de dívidas de igrejas com a Receita Federal. Ele garante, no entanto, que essa avaliação seria feita "à luz da lei".

Feliciano criticou e chamou de "mentirosa" reportagem do Estadão/Broadcast que mostra que Bolsonaro pressiona a Receita Federal a encontrar uma solução para dívidas milionárias acumuladas pelas igrejas devido à aplicação de multas pelo Fisco. Em nota, o deputado afirmou que é "obrigação" do presidente da República requerer que a Receita analise "à luz da lei" a situação de um segmento que representa 30% da sociedade brasileira. Segundo ele, o pedido vem sendo feito desde o governo do ex-presidente Michel Temer e tem o apoio da Igreja Católica.

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Fontes do governo ouvidas sob condição de anonimato, disse que o presidente já ordenou à equipe econômica "resolver o assunto", mas a queda de braço continua por resistência da pasta. Eventual perdão das dívidas traria prejuízo às contas públicas. Na segunda-feira, Bolsonaro recebeu a portas fechadas, no Palácio do Planalto, o deputado federal David Soares, filho do missionário R. R. Soares, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. R. R. Soares fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus, que acumula R$ 144 milhões em débitos inscritos na Dívida Ativa da União - terceira maior dívida numa lista de instituições religiosas que devem R$ 1,6 bilhão. A mesma igreja ainda tem outros dois processos em curso no Carf, tribunal administrativo da Receita, que envolvem autuações de R$ 44 milhões.

Feliciano compartilhou a capa do jornal O Estado de S. Paulo e escreveu: "Pres. (presidente) apenas exigiu análise à luz da lei. Nos 13 anos do PT, a Igreja foi perseguida, com imposição de multas milionárias pela Receita sem base legal".

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a cúpula da Receita buscou internamente colocar panos quentes na revelação feita pela reportagem, diante do temor de auditores de uma interferência política do presidente no órgão. A mensagem transmitida pelo comando do Fisco é que Tostes Neto apenas explicou a legislação aplicada no caso das igrejas. Mesmo assim, a simples presença do secretário em uma reunião entre o presidente e alguém ligado a uma igreja fiscalizada e autuada já denota uma pressão indevida sobre o órgão.

A preocupação dos auditores é com o risco de uma ordem de Bolsonaro resultar em mudança de orientação nas fiscalizações realizadas "na ponta".

Ingerências

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) reagiu à pressão do presidente e pediu proteção institucional ao órgão contra "ingerências e arbitrariedades políticas".

Para o sindicato, a investida contra a Receita "é ainda mais grave" por vir na sequência de tentativas de ingerência na Polícia Federal. O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para apurar as acusações do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, de que Bolsonaro queria acesso a relatórios sigilosos de inteligência da PF. Tanto o presidente quanto o ex-ministro são alvo da apuração.

"O caso é exemplo da necessidade de revestir órgãos de Estado, como a Receita Federal, de urgente proteção institucional", diz a nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Marco Feliciano (sem partido-SP) usou sua conta no Twitter, nesta segunda-feira (2), para informar que o perfil do Partido dos Trabalhadores (PT) o bloqueou no microblog. A imagem divulgada pelo pastor mostra, entretanto, que foi ele quem bloqueou o perfil do PT. A publicação rendeu piada dos internautas.

"Aviso aos navegantes II: agora, foi o 'democrático' PT que me bloqueou. A coisa tá ficando boa!", escreveu o deputado. A imagem que ele divulgou exibe a mensagem "@ptbrasil está bloqueado", indicando que foi o próprio deputado que fez a ação.

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Nas respostas da mensagem, muitos internautas zombaram do político. "Mas foi tu quem bloqueou, gênio", ironizou o usuário @upluanleal. "Foi você que bloqueou. Dá pra ver no print. Sórdido e mentiroso", criticou o internauta @JefinhoMenes. A publicação foi apagada após a repercussão.

O deputado federal Marco Feliciano (sem partido) usou o Twitter, na noite dessa segunda-feira (6), para criticar o presidente da França, Emmanuel Macron, e cobrar um posicionamento do gestor francês sobre os incêndios que atingem a Austrália. Na publicação, Feliciano lembra que Macron soube criticar o governo brasileiro quando a Amazônia foi atingida por queimadas em 2019. 

--> Fogo na Austrália e na Amazônia tem causas diferentes

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Defensor ferrenho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal disse que Macron quis dar uma de "machão" diante do Brasil e com a Austrália que é "endinheirada" age como um "cordeirinho".

“Silêncio ensurdecedor. Já são 23 mortos na tragédia dos incêndios na Austrália e @EmmanuelMacron Lacron continua mudo”, alfinetou Marco Feliciano.

“Contra o Brasil o neocolonialista quis pagar de machão, mas com a Austrália endinheirada é um cordeirinho. Biltre!”, emendou o deputado. 

Esta não é a primeira vez que um político brasileiro cobra uma postura do presidente francês sobre os incêndios na Austrália, que ocorrem desde setembro de 2019 e já deixou meio milhão de animais mortos e 24 pessoas. Jair Bolsonaro também indagou Macron, na semana passada.  "Está pegando fogo na Austrália e o Macron disse alguma coisa, falou em colocar em dúvida a soberania da Austrália? “, chegou a perguntar o presidente. 

Expulso do Podemos, o deputado Pastor Marco Feliciano (SP) negou que tenha pedido para ficar no partido. A direção nacional da legenda manteve, nesta segunda-feira, 6, a decisão de expulsá-lo, alterando os motivos e deixando na justificativa apenas a infidelidade pelo apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Feliciano foi expulso por decisão da direção estadual do Podemos em São Paulo no dia 9 de dezembro. No dia 18, Feliciano recorreu da expulsão ao comando nacional da sigla. Fontes do partido citaram, nos bastidores, que o parlamentar havia pedido para continuar no partido ou alterar a justificativa da decisão.

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O deputado, no entanto, afirmou ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que não pediu para continuar no Podemos e que recorreu apenas em relação aos motivos da expulsão.

Confira nota do deputado após a decisão do Podemos:

"Sobre minha expulsão do Podemos, assim me manifesto:

1 - Fui expulso por infidelidade partidária, por fazer campanha para o presidente Bolsonaro em 2018. Qualquer outro motivo é fake news. Basta ler o ato de expulsão que, literalmente, afastou qualquer alegação de conduta inadequada em meu mandato.

2 - A Executiva Nacional do Podemos me procurou e externaram que não queriam minha saída. Inclusive o presidente estadual do PODEMOS, vereador Covas Neto, foi repreendido pela Executiva Nacional e pediu afastamento da presidência. Em resposta, disse que não havia mais clima para minha presença no partido, sendo todo dia atacado ora por Álvaro Dias, ora por Covas Neto.

3 - Covas Neto e Álvaro Dias só pensam em seus projetos pessoais e eleitoreiros, em detrimento dos interesses do Brasil e de São Paulo. Covas Neto transformou o Podemos de SP em um puxadinho do PSDB à serviço da candidatura do sobrinho. Já Álvaro Dias (que saiu anão da eleição presidencial com menos de 1% dos votos), age como o PT e aposta no quanto pior melhor. Ao invés de ajudar um Governo que não tem escândalo de corrupção e está tirando o Brasil do atoleiro, só pensa em ser presidente da República.

4 - Por fim, reafirmo aqui que para mim é motivo de orgulho ser expulso do Podemos por defender o presidente Bolsonaro, que está mudando o Brasil para melhor.

Deputado Federal Marco Feliciano

Vice-Líder do Governo no Congresso Nacional"

A cúpula nacional do Podemos manteve a expulsão do deputado Marco Feliciano (SP), efetivando a saída do parlamentar da legenda. A direção nacional da sigla, porém, "aliviou" os motivos para expulsá-lo, deixando na justificativa apenas a infidelidade pelo apoio de Feliciano ao presidente Jair Bolsonaro.

Feliciano foi expulso por decisão da direção estadual do Podemos em São Paulo no dia 9 de dezembro. A decisão foi tomada citando diversos motivos, entre eles os gastos de R$ 157 mil referentes a um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, caso revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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No último dia 18, Feliciano recorreu da expulsão ao comando nacional da sigla, reabrindo o caso. O parlamentar pediu para continuar no Podemos, apesar de ter sinalizado anteriormente que não tentaria reverter a decisão, e para alterar o motivo da saída caso a expulsão fosse confirmada.

A expulsão foi efetivada na tarde desta segunda-feira, 6, em reunião na capital paulista. A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu (SP), defendeu que os motivos da expulsão fossem alterados após ter sido surpreendida pela extensão da decisão tomada pela direção estadual, comandada pelo vereador Mario Covas Neto.

Feliciano comemora

Feliciano comemorou ter sido expulso por apoiar o presidente Bolsonaro. "Reafirmo aqui que para mim é motivo de orgulho ser expulso do Podemos por defender o presidente Bolsonaro, que está mudando o Brasil para melhor", afirmou Feliciano em nota.

O deputado apontou ainda a influência do líder do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR), e de Mario Covas Neto na expulsão. "Covas Neto e Alvaro Dias só pensam em seus projetos pessoais e eleitoreiros, em detrimento dos interesses do Brasil e de São Paulo", afirmou.

No mês passado, Covas Neto se licenciou do comando do partido no Estado e deve voltar em fevereiro.

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) está de olho nas conversas de bastidores de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretende trocar de vice para as eleições de 2022 e já se colocou à disposição para uma eventual mudança. O posto é atualmente ocupado pelo general Hamilton Mourão (PRTB). 

Feliciano, em entrevista à BBC, demonstrou que não quer estar em um partido que inviabilize uma possível aliança eleitoral com Bolsonaro e, por isso, não pretende fazer parte da legenda que vem sendo criada pelo presidente, o Aliança Pelo Brasil, já que uma chapa puro sangue, como são chamadas as disputas majoritárias compostas por membros de um mesmo partido, seria mais difícil. 

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Questionado pelo jornal se ele cogitava se unir ao presidente na formação do Aliança pelo Brasil e ingressar na nova sigla, Feliciano foi direto. “Eu não conversei com ele sobre isso, até porque a gente não sabe como vai ficar configurado a eleição pra daqui a 2022”, contou. 

“Existe uma notícia dada pela imprensa, né? Sobre o presidente querer um evangélico pra ser vice dele. Então eu não sei como será, não sei se serei eu. Então tem que ser feito um estudo, porque se eu estiver no mesmo partido, uma chapa pura talvez não seja tão interessante. Talvez seja interessante um partido de cá e o outro de lá estar juntos por conta de tempo de televisão e outras coisas mais”, emendou.

Na mesma entrevista, ele foi perguntado diretamente se estava no seu cálculo político ingressar em um partido que seja considerada boa parceira para uma chapa com Jair Bolsonaro e não negou: “Talvez, talvez”.

Após ser expulso do Podemos, o deputado federal Marco Feliciano usou o Twitter para se posicionar sobre a decisão unanime do partido. O pastor também atacou o presidente de São Paulo da sigla, Mario Covas Neto - responsável pelo comunicado - e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).

O apoio ao presidente Jair Bolsonaro na Câmara, acusações de assédio e o gasto de R$ 157 mil em um tratamento dental pago com dinheiro público motivaram os oito votos que confirmaram sua exclusão do partido. Com a expulsão de Marco Feliciano, o Podemos mantém a estratégia de distanciar-se do bolsonarismo e exaltar a Operação Lava Jato para atrair a centro-direita.

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"Ser expulso de um partido por apoiar o presidente Bolsonaro é para mim motivo de orgulho. @mariocovasneto ficou com medo de eu ser candidato à prefeito de São Paulo e me expulsou, pois colocou o Podemos a reboque dos interesses de seu parente @brunocovas", tuítou Feliciano ao reorçar o apoio ao presidente.

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O Podemos expulsou o deputado Marco Feliciano (SP). A decisão foi tomada pelo comando da legenda em São Paulo por oito votos a zero e foi comunicada ao parlamentar pelo presidente estadual do Podemos, Mario Covas Neto. A denúncia que originou a expulsão de Feliciano cita uma série de acusações. Entre elas, estão os gastos de R$ 157 mil referentes a um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, caso revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"Parece-nos importante destacar que entendemos por desproporcional e pouco recomendado que em pleno ano de 2019 um parlamentar ainda se utilize de recursos públicos para fins particulares, vide o caríssimo tratamento (dentário) feito pelo representado e pago com dinheiro do povo", diz parecer do Conselho de Ética do partido.

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O deputado terá três dias para recorrer à Executiva Nacional do partido se quiser reverter a decisão. A expectativa entre dirigentes da sigla, no entanto, é que ele aceite sair da legenda. Como foi expulso por decisão do Podemos, Feliciano não perde o mandato, a menos que haja uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que não deve acontecer.

A saída forçada de Feliciano acontece dentro da estratégia do Podemos de se afastar do "bolsonarismo" e se firmar como a sigla da Lava Jato. O partido tem atraído parlamentares da centro-direita descontentes com o governo e, só no Senado, passou de cinco para dez parlamentares nos últimos meses - a segunda maior bancada.

Feliciano é um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro na Câmara. Além de apoiar a eleição de Bolsonaro, contra o candidato do seu partido, o senador Álvaro Dias, ele costuma acompanhar o presidente em compromissos oficiais.

Alguns deputados e senadores, citam fontes da legenda, condicionam a negociação de migração para a legenda à saída do deputado dos quadros do Podemos. Além do apoio a Bolsonaro, acusações de assédio sexual, recebimento de propina e pagamento a supostos funcionários foram citados como justificativas para a expulsão.

Procurado pela reportagem, Feliciano não respondeu. No início do mês, quando perguntado sobre o assunto, o parlamentar afirmou que iria respeitar a decisão da legenda. "Para mim, o que acontecer está bom. Que o eleitor julgue o caso. Um partido expulsa um deputado por apoiar um presidente da República. Aí, não tem mais o que fazer", afirmou, na ocasião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Marco Feliciano (Pode-SP) defendeu que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), acabe com os bailes funks que acontecem nas comunidades paulistas, como o que foi realizado na madrugada do último domingo (1º) em Paraisópolis, onde nove jovens morreram pisoteados após um tumulto que teria sido gerado por uma perseguição policial.

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Em publicação no Twitter, Feliciano não comentou sobre as mortes, mas disse que os "moradores honestos" dessas localidades "não aguentam mais" o que chamou de "bandalheira" dos bailes funks.

“Moradores honestos da periferia de São Paulo NÃO AGUENTAM MAIS [sic] a bandalheira em bailes funk. Recebi denúncias de tráfico de drogas, prática de atos obscenos, prostituição e até pedofilia”, argumentou Feliciano. 

“O prefeito Bruno Covas tem que acabar com isso! Proporei audiência pública sobre o tema”, emendou o deputado. 

Na madrugada desse domingo, segundo informou agentes do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), acontecia uma operação na região de Paraisópolis quando dois homens, em uma motocicleta, dispararam contra os policiais. A moto teria fugido em direção ao local onde acontecia o baile, ainda atirando, o que gerou o tumulto e a perseguição por parte dos policiais. Cerca de 5 mil pessoas estavam no baile. A PM disse ainda que foi recebida com pedradas e garrafadas no local. 

Pessoas que estavam no baile e ficaram feridas, além de familiares contestam a versão da polícia. 

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