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Na manhã desta quarta (13), os três homenageados do Carnaval 2016 do Recife estiveram presentes no Paço do Frevo, no Bairro do Recife, para o anúncio da programação oficial da festa. O Maestro Forró, Mestre Shacon Viana - da nação do Maracatu Porto Rico - e José Levino - do Clube Carnavalesco Misto Pão Duro - falaram sobre as honrarias e sobre o que os foliões poderão esperar da festa neste ano. 

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Francisco Amâncio da Silva, o Maestro Forró, falou sobre a emoção em ser homenageado na maior festa da cidade: "Esta homenagem remete a dois sentimentos. O de agradecimento pelo reconhecimento do nosso trabalho - pela gestão e pelo povo pernambucano - O segundo é de muita responsabilidade porque eu já vi cidades com carnavais fenomenais, mas nunca igual ao do Recife", disse o maestro. O músico também fez questão de mencionar grandes artistas locais que são inspiração para ele próprio como Claudionor Germano, o sambista Belo X e o coquista Zé Amâncio do Coco, pai de Forró e, segundo ele, sua principal influência. Forró também agradeceu aos 21 músicos que o acompanham na Orquestra da Bomba do Hemetério e os seis técnicos que os acompanham pelas viagens mundo afora. E completou: "A maior responsabilidade deste carnaval é estar ao lado de duas agremiações centenárias, o Porto Rico e o Clube Pão Duro".

O presidente José Levino, responsável pelo Clube Pão Duro, disse poucas palavras com a voz embargada e não conteve a emoção: "Eu estou neste clube há 50 anos, completei 80 e nunca pensei em chegar no lugar onde estou". Com lágrimas nos olhos, o presidente agradeceu a todos pela oportunidade: "É só o que eu posso falar, muito obrigado".

Já o Mestre Shacon Viana, da Nação do Maracatu Porto Rico, lembrou grandes nomes do maracatu de baque virado como Luís de França, Dona Santa e Dona Ivanize, referências desta manifestação cultural pernambucana. Ao lado de sua mãe, rainha e matriarca do Porto Rico, Shacon falou da alegria de comemorar o centenário da nação e a homenagem recebida com sua presença: "A melhor homenagem é quando a gente consegue fazer presente com a pessoa responsável por toda a história", disse em referência às três décadas de trabalho de Dona Elda em prol da continuidade da nação. Ela também falou sobre este momento: "O coração abraça, sorri e chora", disse. O mestre adiantou alguns detalhes sobre o carnaval 2016 do Porto Rico: "A gente vai trazer os anos 1970 para o século 21. A gente vai mostrar o que o nosso povo tem de melhor". 

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