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O que a preconceituosa Nádia (Eliane Giardini) nunca esperava irá acontecer. Karina (Malu Rodrigues), que está grávida de Diogo (Arthur Aguiar) dará à luz um bebê negro. A família não acreditará na paternidade até que um exame de DNA será feito às pressas e o teste dará positivo. Diante do resultado, o juíz Gustavo (Luís Melo) explicará o caso contando que sua avó era negra. "Por que não me disse antes?", perguntará Nádia. "Bebê, você sempre foi tão racista", justificará o juíz.

Juntando os fatos, a mãe de Diogo se lembrará que o avô era negro. "Está explicado pela genética. O bebê reuniu características do seu avô, Nádia, com a avó do Gustavo", explicará o médico Samuel (Eriberto Leão). Diogo, que chama Karina de vagabunda, finge que nada aconteceu e leva a mulher e o filho para casa. Sem se conformar, Nádia dispara: "Não vou aceitar essa criatura como meu neto. Assim que estiver crescido, eu despacho para bem longe".

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A gerente da ONG Pra Frente Brasil, Karina Valéria Rodrigues, filiada ao PC do B do ministro Orlando Silva, disse hoje ao Grupo Estado que, se a organização da qual foi presidente cometeu alguma irregularidade, haverá correção. A ONG está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF), mas Karina assegura que durante sua gestão não houve nenhum tipo de ilegalidade. "Nossos balancetes, desde 2004, estão todos online. Se a nossa entidade cometeu irregularidade e eles entenderem isso, corrigiremos, mas não existe nenhum ato de ilegalidade", afirmou. "Se houvesse ilegalidade não haveria a transparência que há."

A Procuradoria da República em Campinas instaurou ontem inquérito para apurar supostos atos de improbidade administrativa durante a execução do convênio do programa Segundo Tempo, firmado entre a ONG, de Jaguariúna, e o Ministério do Esporte. Representação encaminhada pelo MP Estadual, que iniciou as investigações, aponta possibilidade de direcionamento das licitações, com objetivo de beneficiar empresas cujos titulares manteriam ou mantiveram ligações de trabalho ou parentesco com Karina, ex-jogadora de basquete e hoje vereadora.

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Segundo ela, as contratações não foram feitas por meio de tomada de preço, mas sim por pregão presencial, o que eliminaria a possibilidade de favorecimento. "Talvez o Ministério Público Estadual não tenha tido tempo de solicitar essa informação. Agora vão solicitar e teremos dez dias para responder. Temos prerrogativa de pedir um prazo maior para responder, mas não vamos."

A vereadora disse que é a favor da investigação e da punição de quem usou mal os recursos públicos. "Não somos melhores que ninguém, mas não quero ser colocada no mesmo saco de uma ONG que recebeu milhões e não fez nada."

Sobre as denúncias envolvendo o ministro do Esporte, Orlando Silva, Karina limitou-se a dizer que é a favor da fiscalização do uso do dinheiro público. "No Estado democrático todo mundo é inocente até que de demonstre o contrário. Sou a favor da condenação de quem é culpado, mas contra a condenação antes de os fatos serem apurados."

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