Tópicos | Jack Daniels Festival

A segunda edição do Jack Daniels Festival foi um sucesso de público. Várias bandas se apresentaram em mais de 16 horas de apresentações em três espaços diferentes da Coudelaria Souza Leão, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, nesse sábado (17). Mais esperadas pelo público, as principais atrações, Nação Zumbi e Planet Hemp, fizeram homenagens ao cantor e compositor Chico Science, nome forte do movimento manguebeat na década de 1990.

Se o público esperava muita animação e músicas já conhecidas, as atrações do II Jack Daniels Festival foram o ponto de encontro ideal. Apesar das falhas no acesso, quando os espectadores conseguiram descansar - haja caminhada -, puderam acompanhar grandes apresentações nos três palcos. Tiê, Scalene, Nação Zumbi, Planet Hemp, entre outras bandas, conseguiram empolgar os fãs, mesmo com a chuva aparecendo no finalzinho.

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Ex-banda de Chico Science, Nação Zumbi mesclou sucessos do manguebeat com o novo repertório e levou o público ao delírio quando o vocalista Jorge Du Peixe mencionou seu antecessor. Mais tarde, foi a vez de Marcelo D2, em parceria com o Planet Hemp de BNegão, relembrar o cantor e compositor que marcou época nos anos 1990. Para quem esteve presente o momento é para guardar na lembrança.

"Esperamos tanto por algo desse tipo e quando acontece só nos resta curtir o momento. Está tudo perfeito, mal consigo descrever o que sinto", disse a estudante Ana Cláudia, 21 anos.

A noite de sábado (17) foi de muita música e animação no Jack Daniels Festival, realizado na Coudelaria Souza Leão, bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. Ao som de bandas consagradas no cenário nacional como Nação Zumbi e Planet Hemp, o público teve uma noite quase perfeita na casa de festas, exceto por um serviço essencial: o transporte.

Como a estrutura da Coudelaria fica no alto de um morro, o transporte de passageiros é feito por uma equipe de vans que levam grupos de 10 por viagem. O problema é que nem todo mundo conseguiu chegar de forma tranquila. A estrutura do evento deixou a desejar tanto na entrada quanto na subida para as áreas dos shows.

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"Nós fomos informados por um segurança de que não teríamos mais vans para subir e a justificativa era que pessoas estariam subindo a pé e por isso o serviço foi suspendido. O problema é que ele falou isso de forma isolada. Não havia ninguém da organização explicando o ocorrido na fila. A confusão foi grande", reclamou a estudante de mestrado, Valentine Carvalho.

Antes mesmo de chegar na área das vans já era possível perceber que o acesso não seria fácil para o público. A fila para chegar nos veículos era quilométrica, sem contar o trânsito lento na avenida Caxangá, principal trajeto para o local do show. Por volta da 1h, pessoas que haviam chegado três horas antes ainda aguardavam uma chance de subir. Foi aí que piorou a situação, que já não era das melhores.

"Tivemos que subir a pé mesmo, pois não havia previsão para retomar o transporte. Muita gente indo junta, ainda vimos uma van de reportagem e alguns carros particulares subindo, mas do evento já não tinha uma sequer", disse o jornalista Ramon Andrade.

Como era de se esperar, a noite terminou mal para muita gente. Parte dos indignados preferiu dar meia volta e ir embora. Mas os que ficaram tentaram relevar o ocorrido, porém, preocupados com a saída.

"Nem parece o mesmo evento do ano passado. E quando você finalmente chega, parece que não tem nada errado lá embaixo, porque aqui no pátio está tudo bem. Chegamos cedo para acompanhar o show da Tiê, mas perdemos. Agora não sei como vai ser a volta. Espero que o serviço seja normalizado, pois do jeito que está será uma noite perdida", completou Valentine.

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