O mundo inteiro vem passando, desde o início de 2020, por um período totalmente atípico. Restrições, impactos sociais, sanitários e econômicos, tudo isso revirou as estruturas da sociedade. O Brasil, que vinha lentamente recuperando sua economia, afundou novamente. A crise sanitária começa a dar sinais de controle, mas a reconstrução do país ainda requer uma série de investimentos. A pergunta que fica é: quando poderemos, enfim, vislumbrar um futuro mais promissor?
Desde que o caos se instalou, tivemos, além das agora quase 600 mil mortes, o fechamento de milhares de empresas e o desemprego atingindo níveis altíssimos. E agora, o que se apresenta para o futuro próximo é uma realidade ainda dura, mesmo com a retomada econômica. Aos poucos, graças ao avanço da vacinação, podemos voltar a algo que se pareça com a vida pré-crise, embora uma série de precauções ainda sejam necessárias e tudo deva ser feito com cautela. Para que essa retomada aconteça da melhor maneira, o que precisamos, de verdade, é de um grande planejamento nacional muito bem articulado e que envolva agentes públicos e privados, com vistas a promover o impulsionamento da economia. E não se pode esquecer de manter os cuidados com a saúde e estimular a vacinação de todos, sendo esse o principal meio de controle da crise sanitária.
As administrações municipais, estaduais e federal precisam, em conjunto e sintonia, desenvolver ações que abarquem os diversos setores econômicos e possibilitem às empresas gerar novos empregos. Precisamos que as pessoas voltem a trabalhar para que possas ter seu sustento. Paralelo a isso, subsídios ainda se fazem necessários, para que os mais afetados pela crise possam ter o mínimo para sobreviver. Será um caminho longo e difícil, mas necessário para que possamos viver em estabilidade. Mesmo com as eleições do próximo ano, que podem alterar o cenário político, é preciso haver continuidade das boas iniciativas, para que seus efeitos não se percam.
O mundo se viu diante de um inimigo implacável. No Brasil, não poderia ser diferente. Olhar para o retrovisor não adianta tanto – a não ser para evitar a repetição de erros. O que importa mesmo é pensar o futuro. E esse futuro tem que ser muito bem planejado, a fim de que possamos retomar a convivência normal e nossas empresas e nossos trabalhadores retornem às atividades, com a segurança necessária. A luz no fim do túnel ainda parece fraca, mas, com trabalho dedicado e ações corretas, ela pode chegar para todos.