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Hong Kong confirmou nesta terça-feira (4) a primeira morte provocada pelo coronavírus em seu território. A vítima é um homem de 39 anos que estava internado após ter visitado o epicentro do surto viral, a cidade de Wuhan, na região central da China.

Além do homem que morreu, outras 12 pessoas estão infectadas em Hong Kong, segundo dados oficiais.

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Também nesta terça, a China informou que o número de mortos no país chegou a 425 e que o número de casos registrados superou a marca de 20 mil. Também já houve um registro de morte nas Filipinas.

Hong Kong anunciou, neste terça-feira (28), que fechará locais públicos, como estádios, museus e piscinas, para enfrentar a propagação do novo coronavírus, que já provocou a morte de 106 pessoas na China.

Todos os espaços de lazer serão fechados a partir de quarta-feira para evitar "as reuniões de pessoas", informaram as autoridades, que no sábado decretaram estado de emergência máximo em todo território de Hong Kong.

Até agora, a ex-colônia britânica registrou oito casos de vírus. Seis deles foram em pessoas procedentes da China continental de trem.

Todas as salas e quadras de esporte, piscinas pública, praias, centros de férias e estabelecimentos culturais, como os museus, ficarão fechados até novo aviso, anunciou um comunicado oficial.

Atualmente fechadas pelas festas do Ano Novo chinês, escolas e universidades permanecerão fechadas até 17 de fevereiro.

Desde segunda-feira, todos os habitantes da província de Hubei, epicentro da epidemia, e todas as pessoas que a visitaram nas últimas duas semanas, estão proibidas de entrar em Hong Kong.

A chefe-executiva de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta terça-feira (28) que o território vai suspender a emissão de vistos de viagem para turistas da China em meio a preocupações com a disseminação do surto de coronavírus iniciado na cidade chinesa de Wuhan.

O governo de Hong Kong também decidiu suspender os serviços ferroviário de alta velocidade e de balsas entre o território e a China continental e cortou pela metade os voos provenientes de aeroportos chineses.

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Mais cedo, a Bolsa de Hong Kong anunciou que voltará a operar nesta quarta-feira (29), como estava previsto, após permanecer fechada por alguns dias em função do feriado do ano-novo chinês.

O governo de Hong Kong declarou emergência com o surto de coronavírus e vai fechar escolas primárias e secundárias até o dia 17 de fevereiro.

A chefe do Executivo da cidade, Carrie Lam, também anunciou neste sábado (25), um bloqueio dos transportes para a cidade de Wuhan, na China, epicentro do caso. Hong Kong já confirmou cinco casos do novo vírus.

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Dois policiais foram agredidos por militantes pró-democracia em Hong Kong neste domingo (19), em meio aos confrontos em uma manifestação por mais liberdade democrática neste território semiautônomo.

Os distúrbios aconteceram quando a polícia ordenou a dispersão da manifestação previamente autorizada. A ordem foi dada depois que manifestantes lançaram garrafas de água e tinta nos agentes.

Um grupo de oficiais à paisana, que conversava com os manifestantes, foi atacado por homens com os rostos cobertos que os atingiram com pedaços de pau e guarda-chuvas. Dois policiais foram feridos na cabeça.

"Atos dessa natureza não podem ser aceitáveis", afirmou a polícia em um comunicado no Facebook.

A polícia lançou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

Hong Kong está há sete meses mergulhada em protestos nas ruas, alguns violentos, que levaram à sua pior crise em décadas.

Uma companhia aérea de Hong Kong obrigou uma japonesa a fazer um teste de gravidez antes de permitir que ela embarcasse para uma ilha do Pacífico para onde muitas mães viajam para que seus filhos tenham nacionalidade americana.

Em novembro, Midori Nishida, de 25, foi escoltada até um banheiro público no aeroporto de Hong Kong. No recinto, pediram-lhe que urinasse para fazer o teste de gravidez.

Quando comprovaram que não estava grávida, ela obteve permissão para embarcar em um voo da companhia Hong Kong Express, rumo ao território americano de Saipan.

Em um questionário, Nichida havia declarado não estar grávida. Ainda assim, os funcionários da empresa lhe pediram que se submetesse a uma avaliação "apta para voar", criada para mulheres com tamanho corporal, ou forma similar à de uma grávida.

O resultado do teste deu negativo. "Foi muito humilhante e frustrante", disse Nishida ao "Wall Street Journal".

A jovem cresceu em Saipan, uma ilha onde sua família viveu por mais de 20 anos.

A empresa pediu desculpas a Nishida e disse à AFP que a prática foi interrompida.

"Suspendemos imediatamente a prática, enquanto ela é revista. Gostaríamos de nos desculpar pela angústia causada", afirmou a companhia, em um comunicado.

A Hong Kong Express explicou ter tomado "medidas em voos para Saipan a partir de fevereiro de 2019 para ajudar a garantir que as leis de migração americanas não fossem minadas". Ainda segundo a empresa, o objetivo era atender às preocupações das autoridades da ilha.

"Reconhecemos as importantes preocupações que esta prática causou", afirmou.

Saipan é um destino popular para as mulheres que desejam dar à luz em solo americano para garantir esta cidadania para seus filhos.

A polícia de Hong Kong disse ter desativado uma bomba e detido quatro homens por fabricarem explosivos. Eles foram presos em um apartamento em que haveria itens relacionados a protestos, como máscaras e equipamento de proteção. 

Os homens presos tinham entre 21 e 29 anos, disse um oficial nesta quarta-feira (15). (Com agências internacionais)

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Quase um terço dos adultos de Hong Kong sofre, ou sofreu, estresse pós-traumático (TEPT) desde o início dos protestos pró-democracia e incidentes violentos no território chinês - aponta um estudo publicado nesta sexta-feira (10) pela revista científica The Lancet.

Além disso, mais de 10% da população adulta apresenta sintomas de possível depressão, proporção comparável à observada em conflitos armados, ou após um atentado, de acordo com um estudo de dez anos realizado por pesquisadores da Universidade de Hong Kong.

A prevalência de sintomas de TEPT observada desde o início da crise é seis vezes maior do que a do movimento social anterior, a chamada "Revolução dos Guarda-Chuvas" de 2014, na qual não houve violência.

Em março de 2015, 5% dos adultos apresentaram sintomas de TEPT em comparação com 32% das pessoas observadas entre setembro e novembro de 2019.

Já 11% dos adultos apresentaram sintomas de depressão em comparação com 2% durante a "Revolução dos Guarda-Chuvas", e 6,5%, em 2017, segundo o estudo.

Os pesquisadores também observaram que a consulta às redes sociais para acompanhar as notícias políticas pode contribuir para a depressão, ou o para o quadro de TEPT.

"Hong Kong não tem recursos para lidar com esse aumento de problemas psicológicos", disse o professor Gabriel Leung, da Universidade de Hong Kong e codiretor do estudo.

Os pesquisadores entrevistaram 18.000 pessoas entre 2009 e 2019 e afirmam que é o maior estudo do mundo sobre o impacto de movimentos sociais na saúde mental das pessoas.

O relatório não leva em consideração, porém, os menores de 18 anos, que estão muito expostos às consequências dos protestos.

Em junho passado, Hong Kong entrou em sua pior crise política desde 1997, quando deixou de ser uma colônia britânica para retornar à China, com manifestações violentas exigindo reformas democráticas e denunciando a interferência de Pequim.

"Em um contexto de agitação social que aumenta em todo mundo, em grandes cidades como Barcelona, Nova Délhi, Paris, ou Santiago em 2019, a questão do impacto dos problemas sociais na saúde mental da população é uma questão fundamental da saúde pública", disse o outro coautor do estudo, Michael Ni, da Universidade de Hong Kong.

O protesto em Hong Kong surgiu inicialmente contra um projeto de lei que tentava autorizar extradições para a China continental, o qual as autoridades acabaram rejeitando, e se expandiu para denunciar o controle exercido por Pequim.

O movimento pró-democracia em Hong Kong procura pressionar o Executivo local a atender às suas demandas. Entre elas, o estabelecimento de um verdadeiro sufrágio universal, uma investigação independente sobre o comportamento da polícia e a anistia para todos os detidos desde junho. Foram cerca de 6.500 pessoas, quase um terço delas com menos de 20 anos.

Dezenas de pessoas foram presas neste domingo (5) em Hong Kong durante uma marcha contra "comerciantes paralelos", que compram grandes quantidades de produtos isentos de impostos no território e os levam de volta para vender na China com lucro.

Na manifestação, coquetéis molotov foram jogados em uma delegacia de polícia. Segundo um dos organizadores, 42 pessoas foram detidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Pelo menos 400 pessoas foram presas durante protesto pró-democracia em Hong Kong nesta quarta-feira (1º). É o maior número de detidos em apenas um dia das manifestações que começaram em junho do ano passado.

Houve confronto entre a polícia, que usou gás lacrimogêneo, e manifestantes, que revidaram com coquetéis molotov. "Acreditamos que o número total do protesto de hoje (quarta-feira) exceda um milhão de pessoas", afirmou, em comunicado, a organização Frente Civil pelos Direitos Humanos.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia de Hong Kong prendeu pelo menos 15 pessoas no sábado, durante confrontos com manifestantes pró-democracia que entraram em um shopping perto da fronteira chinesa para denunciar a chegada de turistas chineses que vêm às compras.

Policiais, vestidos com roupas civis e carregando bastões, prenderam 14 pessoas à tarde, incluindo um adolescente de 14 anos, que estava se manifestando no centro comercial do bairro Sheung Shui, forçando as lojas a fecharem.

A polícia de choque foi responsável por apoiar os agentes, usando spray de pimenta para dispersar os moradores que protestavam contra as prisões.

Mais tarde, em um incidente separado dentro do shopping, um homem foi preso com a cabeça coberta de sangue.

Após a saída da polícia, alguns manifestantes permaneceram em uma passarela próxima, atacando os transeuntes que seriam turistas chineses.

A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, disse que muitos turistas e cidadãos ficaram decepcionados por ter "a noite de Natal arruinada por um grupo de desordeiros descuidados e egoístas". Os protestos na ex-colônia britânica voltaram a ter confrontos nas festividades de final de ano, embora dezembro tenha começado mais pacífico após candidatos pró-democracia obterem vitória esmagadora nas eleições locais de novembro. Cerca de 25 pessoas ficaram feridas.

Lam disse que o governo fará o possível para manter a lei e a ordem e restaurar a paz em Hong Kong. "Tais atos ilegais não só acabaram com o clima festivo como também afetou o comércio legal."

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Manifestantes antigoverno marcharam nesta terça, 24, e quarta, 25, vestidos de preto e usando máscaras por decorados centros comerciais. Os protestos foram convocados pelas redes sociais, e incitaram as mobilizações principalmente em áreas comerciais.

Manifestantes cantavam slogans pró-democracia como "Libertem Hong Kong" e "A revolução da nossa época". A polícia usou spray de pimenta e gás lacrimogêneo para dispersar as multidões.

Uma autoridade da área da saúde informou que 25 pessoas ficaram feridas ao longo da noite. Entre elas, um homem que caiu do segundo andar de um shopping enquanto tentava fugir da polícia.

"Os confrontos são esperados, não interessa que seja Natal", disse à Reuters Chan, um dono de restaurante de 28 anos que participou dos protestos. "Estou desapontado que o governo não responda a nenhuma de nossas exigências."

A polícia considerou que a reação às mobilizações foi "controlada".

Os protestos já duram seis meses, e são a pior crise da ex-colônia britânica. O movimento, que começou contra uma lei extinta que pretendia permitir a extradição de pessoas para a China territorial, impacta a economia e o turismo de Hong Kong. O território entrou em recessão no terceiro trimestre, com uma redução no Produto Interno Bruto (PIB) de 3,2%. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Confrontos esporádicos eclodiram nesta quarta-feira entre ativistas pró-democracia e a polícia de choque em Hong Kong, um dia após violentos enfrentamentos condenados pelo governo pró-chinês, que acusou os "manifestantes irresponsáveis e egoístas" de estragar as festividades de Natal.

"Tais atos ilegais não só estragaram o ambiente festivo, mas também prejudicaram o comércio local", criticou a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, nesta quarta-feira no Facebook.

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Em Mong Kok, um distrito comercial movimento e palco de frequentes confrontos nos últimos seis meses, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão de manifestantes que partiu para cima de agentes da polícia, constatou um jornalista da AFP.

Gás de pimenta também foi utilizado em pelo menos dois shoppings durante os confrontos entre a polícia e os manifestantes.

Muitos jovens manifestantes foram presos, alguns por policiais à paisana que se misturaram à multidão, segundo imagens transmitidas ao vivo pela televisão local.

No entanto, os confrontos desta quarta-feira foram menos violentos do que os do dia anterior, em que centenas de militantes vestidos de preto enfrentaram por várias horas as forças policiais em um dos bairros mais movimentados da cidade, Harbor City.

A situação se agravou quando os manifestantes descobriram policiais vestidos à paisana e começaram a lançar objetos nos agentes, que tentavam se desviar.

A polícia de choque intercedeu para dispersar os manifestantes com cassetetes e gás pimenta, enquanto os comerciantes fechavam suas lojas às pressas.

Em Hong Kong, palco desde junho da mais grave crise na ex-colônia britânica desde a sua devolução à Pequim em 1997, a violência diminuiu de intensidade no último mês.

Mas, na Internet, foram lançadas convocações para ações pontuais durante as festas de Natal e de Ano Novo, visando principalmente os distritos onde estão concentradas as butiques e lojas de departamento.

O movimento de contestação nasceu em oposição a um projeto de lei destinado a autorizar extradições para a China continental.

O Executivo local pró-Pequim renunciou ao plano, mas os manifestantes ampliaram suas demandas, pedindo eleições livres e mais democracia.

Em Hong Kong, onde vive uma grande comunidade cristã, a noite de Natal é tradicionalmente muito animada em bares e outros comércios.

O movimento impactou o turismo e a economia do centro financeiro, que entrou em recessão no terceiro trimestre pela primeira vez em dez anos, com o PIB caindo 3,2%.

O primeiro-ministro chinês expressou à chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, seu "apoio inabalável" após uma recente manifestação em massa de grupos pró-democracia e da derrota esmagadora de seu governo nas eleições locais no território semi-autônomo.

A ex-colônia britânica atravessa desde junho sua pior crise desde seu retorno à China em 1997, com atos praticamente diários para exigir reformas democráticas e se opor ao que os manifestantes consideram a crescente interferência de Pequim nos assuntos locais.

O movimento também exige a renúncia do impopular Lam, mas Li Keqiang garantiu o "apoio inabalável" de Pequim ao Executivo de Hong Kong para manter a "prosperidade e estabilidade em Hong Kong".

"O governo central reconhece plenamente os esforços que você e seu Executivo estão fazendo", disse Li, após uma reunião com Lam em Pequim.

Lam viajou para Pequim no fim de semana, para uma de suas visitas habituais em que também planeja se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping.

Sob o sistema de "um país, dois sistemas", Hong Kong desfruta de liberdades desconhecidas no resto da China.

O primeiro-ministro chinês afirmou que o Executivo de Lam "faz todo o possível para manter a estabilidade social" em meio a "uma situação sem precedentes e complicada".

"Hong Kong deve superar essa situação. O governo local deve continuar seu trabalho, interromper a violência e o consequente caos, de acordo com as leis, e restaurar a ordem", disse o primeiro-ministro chinês a Lam.

Em 8 de dezembro, uma das maiores manifestações pró-democracia dos últimos meses ocorreu em Hong Kong, com a presença de 800.000 pessoas, segundo os organizadores, mobilizadas pacificamente.

As eleições locais de 24 de novembro passado foram vencidas pelo campo pró-democracia contra os partidos pró-Pequim.

A polícia de Hong Kong realizou, neste domingo (15), detenções e usou spray de pimenta contra manifestantes pró-democracia em centros comerciais. Mobilizações de militantes vestidos de preto ocorreram em vários lugares, acompanhadas de atos de vandalismo.

A polícia de choque usou spray de pimenta e fez prisões em pelo menos dois shopping centers, sob as vaias de transeuntes. Repórteres da AFP no shopping de Shatin viram a prisão de um estudante do ensino médio e de um adolescente de 16 anos, que gritaram seus nomes quando a polícia os levou embora.

Uma senhora idosa foi derrubada no início da tarde após uma discussão que começou quando um homem tentou impedir que ativistas fizessem pichações no mesmo shopping.

Ativistas mascarados também saquearam restaurantes administrados pela Maxim's, gigante de catering pertencente a um magnata que se tornou alvo frequente dos manifestantes porque sua filha criticou o movimento pró-democracia.

Esses distúrbios são os primeiras após três semanas de calmaria entre manifestantes e policiais, após a vitória esmagadora dos pró-democracia nas eleições locais de 24 de novembro.

Além disso, cerca de mil pessoas agitando bandeiras chinesas se reuniram neste domingo em um parque para apoiar a polícia da cidade.

No sábado, a polícia anunciou a prisão de cinco adolescentes acusados de participação na morte de um homem, atingido por um tijolo na cabeça durante confrontos entre manifestantes pró e contrários ao governo em novembro.

Os três homens e duas mulheres, com idades entre 15 e 18 anos, foram detidos na sexta-feira e acusados de homicídio, distúrbios e agressões. No momento estão em prisão provisória e aguardam a investigação, de acordo com a polícia.

Em meados de novembro, um homem de 70 anos foi atingido por um tijolo na cabeça quando tentava retirar as barricadas erguidas por militantes pró-democracia.

A ex-colônia britânica enfrenta desde junho a pior crise desde sua devolução à China em 1997, com atos praticamente diários para exigir reformas democráticas e pedir uma investigação sobre o comportamento da polícia.

O movimento nasceu de um projeto de lei que pretendia autorizar extradições para a China. O texto foi retirado, mas os manifestantes ampliaram suas reivindicações para exigir mais democracia.

No domingo passado, cerca de 800.000 manifestantes pró-democracia, de acordo com os organizadores (183.000 segundo a polícia), realizaram passeatas sem grandes incidentes.

Carrie Lam, chefe do Executivo local, está atualmente em Pequim, onde deve se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping na segunda-feira.

O movimento tem tido um grande impacto sobre o turismo e a economia do centro financeiro, que entrou em recessão.

O aeroporto de Hong Kong anunciou neste domingo uma queda de 16% no número de passageiros em novembro em comparação com o mesmo mês do ano passado.

A polícia de Hong Kong anunciou nesta terça-feira (10) ter desativado duas bombas artesanais em uma escola, sem precisar se o fato está ligado à crise política que sacode o território. Um grupo de especialistas desativou os dois artefatos, descobertos por um guarda na escola de ensino médio Wah Yan College, no bairro financeiro de Wan Chai.

"As bombas estavam concluídas e poderiam funcionar perfeitamente" se fossem ativadas, declarou à imprensa Alick McWhirter, um oficial encarregado da desativação. Segundo McWhirter, os dois artefatos continham, no total, 10 quilos de potentes explosivos e poderiam ser ativados com um celular.

As bombas, com nitrato de amônio, tinham pregos para provocar mais danos. "Estes dois dispositivos tinham apenas um objetivo: matar e mutilar pessoas", disse McWhirter. Segundo a polícia, o colégio provavelmente não era o alvo, apenas o local de esconderijo das bombas.

A onda de protestos em Hong Kong já dura seis meses, mas nas três últimas semanas houve uma redução dos confrontos entre a polícia e os ativistas pró-democracia. No domingo (8), uma grande manifestação aconteceu sem incidentes.

Milhares de ativistas pró-democracia saíram às ruas de Hong Kong, neste domingo (8), para participar de uma manifestação que coincidiu com os seis meses do início de seus protestos e dar às autoridades uma "última chance" de atender às suas reivindicações.

"Há 800 mil pessoas participando do protesto", relatou Eric Lai, da Frente Cívica para os Direitos Humanos, ao anoitecer deste domingo, quando ainda havia milhares de manifestantes nas ruas.

A polícia, que tradicionalmente divulga números baixos deste tipo de manifestação, disse à imprensa que cerca de 183 mil pessoas compareceram à passeata. Trata-se de sua estimativa mais elevada em meses.

Desde junho, a ex-colônia britânica se encontra mergulhada em sua pior crise desde sua devolução para Pequim em 1997. A cidade vem sendo tomada por manifestações quase diárias para exigir reformas democráticas, assim como uma investigação imparcial da atuação da polícia durante os protestos.

- "Última chance" -

"Não importa como expressamos nossas opiniões: manifestação pacífica, eleições... O governo não quer ouvir", disse um manifestante de 50 anos que se identificou como Wong.

"O que abalou a sociedade durante esses meses não vai desaparecer, enquanto o governo se recusar a resolver essa injustiça sistemática", acrescentou Sirius Tam, de 21.

A polícia de Hong Kong autorizou essa manifestação, organizada pela Frente Cívica para os Direitos Humanos em toda ilha, algo que não ocorria desde meados de agosto.

"É a última chance que o povo dá a [Carrie] Lam", declarou na sexta-feira Jimmy Sham, um dos responsáveis pela Frente.

O protesto deste domingo coincidiu com a véspera do aniversário de seis meses de mobilização, que começou com uma grande manifestação em 9 de junho. O gatilho inicial foi a rejeição a um projeto de lei para facilitar as extradições para a China. O texto acabou sendo retirado de pauta. Desde essa data, cerca de 6.000 pessoas foram presas e centenas feridas, segundo a polícia.

Os manifestantes estão convocando pelas redes sociais um bloqueio do transporte público para esta segunda-feira, a data exata do aniversário, caso as autoridades locais não atendam às suas demandas.

- Nenhum sinal de mudança -

Para os manifestantes, não houve qualquer sinal de mudança de atitude por parte do governo local. Desde as eleições, Carrie Lam, cuja taxa de apoio entre a população está em níveis historicamente baixos, não fez concessões ao lado da pró-democracia.

A reputação da polícia também foi seriamente danificada.

Segundo uma pesquisa publicada na sexta-feira pelo Programa de Opinião Pública, as forças de segurança registraram um índice recorde de rejeição. Pelo menos 40% dos entrevistados atribuíram a nota mais baixa, ou seja, zero, à polícia.

O novo chefe da polícia da cidade, Chris Tang, parece determinado a manter a linha de seu antecessor. Rejeitou o pedido de investigação independente e alertou que a polícia reprimiria qualquer ato violento na manifestação deste domingo.

A polícia relatou que duas facas e uma pistola foram apreendidas, e 11 pessoas, detidas, neste domingo, em Hong Kong.

"Achamos que havia um grupo que queria provocar o caos durante o protesto (...) e atacar a polícia", afirmou o delegado Lee Kwai-Wa, do escritório de combate ao crime organizado.

Em um novo dia de protestos pró-democracia, milhares de pessoas voltaram às ruas em Hong Kong neste domingo (8), em um ato batizado como "Marcha do Dia dos Direitos Humanos". A iniciativa marca seis meses do início da série de manifestações deflagradas para barrar a controversa lei que permitiria a extradição de condenados à China continental.

Apesar da desistência da lei por parte das autoridades locais, os protestos continuaram e se acentuaram para exigir democracia. O ato deste domingo foi convocado pela Frente Civil dos Direitos Humanos, que obteve autorização da polícia, e teve início no Victoria Park, localizado no distrito comercial de Causeway Bay, e seguiu para o Chater Road. 

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De acordo com as autoridades, antes do protesto, pelo menos 11 pessoas foram detidas e uma arma apreendida. Para os organizadores, a grande marcha é a "última chance" para o governo de Carrie Lam encerrar a crise política, que ficou com um clima relativamente mais calmo depois que os movimentos pró-democracia conquistaram uma vitória expressiva nas eleições.

Da Ansa

Protestos em grande escala ocorreram em Hong Kong enquanto a polícia usava gás lacrimogêneo a fim de dispersar os manifestantes.

Uma grande multidão foi às ruas nesse domingo (30), a fim de dar as boas vindas à legislação americana que apoia os direitos humanos e a democracia em Hong Kong.

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Os manifestantes também fizeram uma marcha, exigindo que o governo de Hong Kong aceite suas reivindicações, que incluem a introdução de voto direto para a escolha do chefe do Executivo do território. Os organizadores disseram que 380 mil pessoas participaram da marcha.

À tarde, a polícia disparou gás lacrimogêneo contra os manifestantes, alegando que alguns deles atiraram tijolos.

A mídia de Hong Kong relatou que alguns dos manifestantes jogaram coquetéis Molotov e vandalizaram restaurantes que acreditavam ser a favor de Pequim.

Em meio à crescente frustação, um grupo pro-democracia pretende realizar grande manifestação no próximo domingo (8), em seguida a outra organizada pelo grupo, com a participação de cerca de 1 milhão de pessoas.

*Emissora pública de televisão do Japão

Milhares de manifestantes pró-democracia voltaram às ruas de Hong Kong, neste domingo (1º), após um breve período de calma pouco habitual em quase seis meses de protestos contra o governo.

Esta nova jornada de mobilizações acontece uma semana depois das eleições locais, nas quais o movimento pró-democracia obteve uma esmagadora maioria. Apesar disso, nem o Executivo local, nem o governo chinês aceitaram fazer qualquer concessão.

A Polícia autorizou três concentrações para este domingo, por meio de uma "carta de não objeção", e pediu aos participantes que sejam pacíficos.

Uma das marchas seguiu para o consulado dos Estados Unidos, para agradecer pelo apoio de Washington à mobilização. Alguns manifestantes levaram uma bandeira dos Estados Unidos e cantaram o hino deste país.

"Gostaria de enviar uma mensagem para o governo: não terminamos e isso não acabou", disse um dos manifestantes, de 27 anos, que não quis ser identificado.

Ele também disse esperar que os três protestos aconteçam de forma pacífica.

"Me preocupa que a opinião pública mude, se a violência e os confrontos continuarem", afirmou.

À noite, os manifestantes vão-se reunir para lembrar Pequim e as autoridades chinesas de suas cinco reivindicações, entre elas a instauração de um verdadeiro sufrágio universal e uma investigação independente sobre a violência policial.

Logo cedo neste domingo, crianças e idosos participaram de uma manifestação pacífica, que transcorreu sem incidentes.

No sábado à noite, no bairro popular de Mong Kog, manifestantes bloquearam ruas, e a polícia usou gás lacrimogêneo. Esta foi a primeira vez desde as eleições de 24 de novembro.

Desde o início dos protestos em junho, foram lançadas mais de 12.000 granadas de gás lacrimogêneo, segundo a polícia.

Neste domingo, um vídeo postado on-line mostrava um manifestante, agredindo brutalmente um homem que tentava retirar uma barricada. A vítima tropeça e cai no chão, após ser atingida na cabeça com um objeto contundente.

Também neste domingo, o chefe da Polícia de Hong Kong, Chris Tang Ping-keung, relatou que este ataque aconteceu ontem à noite em Mong Kok. "Isso poderia tê-lo matado", afirmou Tang.

Segundo a Polícia, "até agora nenhuma pessoa foi detida", e "a vítima, ferida, apresenta um grave traumatismo craniano e foi hospitalizada".

Uma fonte policial confirmou que uma investigação está em curso.

A mobilização em Hong Kong começou em junho como uma rejeição a um projeto de lei destinado a autorizar as extradições para a China. O texto foi retirado de pauta, mas a medida veio tarde demais, segundo os manifestantes, que aumentaram sua pauta de reivindicações.

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