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Uma das datas mais tradicionais e emblemáticas da história do Brasil, o 7 de Setembro, este ano, marca os 200 anos desde que o país rompeu os laços com Portugal e passou a abandonar a condição de colônia. A façanha histórica é relatada no hino nacional brasileiro, está alinhada aos valores das Forças Armadas e é rememorada, anualmente, nos desfiles organizados em todo o país. 

Sempre importante e comemorado, o 7S, como tem sido apelidado nos últimos anos, também foi incorporado por movimentos políticos, para reforçar ideais relacionados ao patriotismo, nacionalismo e conservadorismo. Essa movimentação foi intensificada após a posse do presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018, e a data cívica acabou por se tornar um símbolo bolsonarista, visto em campanhas políticas e em manifestações partidárias. 

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Sem dúvida, o Dia da Independência é, em 2022, uma demonstração de presença e força, pois serve como um atestado em tempo real da polarização política que marca o Brasil. Nesta quarta-feira (7), o chefe do Executivo participa de um desfile do Bicentenário da Independência em Brasília, no Distrito Federal, enquanto sua militância organiza manifestações nacionalmente. 

As pautas se repetem: rejeição ao Partido dos Trabalhadores e ao “comunismo”, ofensas ao Supremo Tribunal Federal e críticas à imprensa. Nos anos anteriores, o caráter antidemocrático desses atos chamou atenção até mesmo internacionalmente. 

LeiaJá também: primeiras horas do 7 de Setembro em 2022 

- - > ‘Bolsonaro cita 1964 e 2016 em fala de 'bem contra o mal'’ 

- - ‘Funcionário do Planalto distribui bandeiras do Brasil’ 

- - ‘Bolsonaro volta a falar em liberdade e convocar para atos’  

Heranças do Brasil Colônia 

Além da perspectiva política, que domina o discurso da Independência na atualidade, o contexto histórico tem um papel fundamental para o posicionamento do Brasil, hoje, enquanto potência mundial. Em desenvolvimento, o país é considerado emergente e mesmo após 200 anos de independência, não conseguiu se recuperar das diversas feridas socioeconômicas provocadas ainda durante a exploração europeia. 

Apesar de ser industrializado e capitalista, o Brasil sofre com uma desigualdade social acentuada, além de um histórico de crises econômicas consecutivas e uma dívida externa alta. Exportador de alguns dos principais commodities no mundo — como minérios e soja —, o Brasil é reconhecido como polo industrial, mas possui uma fragilidade econômica maior do que as grandes potências, como os Estados Unidos e a China. Assim, é visto como uma economia dependente e periférica. 

O baixo investimento em educação, pesquisa e tecnologia também evidencia a dependência tecnológica brasileira, que acaba por atrair mais serviços do setor privado estrangeiro, sem garantia de oferta permanente ou a longo prazo. O LeiaJá convidou um cientista político para elucidar algumas das dúvidas acerca dos significados de independência para o país. Confira a entrevista abaixo. 

— Victor Tavares Barbosa, mestre e doutorando em Ciência Política na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

LeiaJá: A independência surgiu para  romper com os laços da colonização, frente a uma ameaça de recolonização. Esse discurso hoje é bastante aproveitado como metáfora base para diversos políticos. Qual a relação entre a independência e a soberania nacional? Como tem sido utilizado, por exemplo, pelo atual governo? 

VTB: No cenário político, os conceitos de independência e soberania nacional quase sempre são cooptados como elementos de distinção entre “nós” e “eles”. Bolsonaro, enquanto um populista, recorre a esse discurso nacionalista como uma estratégia de mobilização popular contra quem ele considera ser os “inimigos do povo ou inimigos da nação”, no caso, a esquerda. Essa instrumentalização dos signos nacionalistas não é algo novo no Brasil nem no restante do mundo, mas aqui Bolsonaro se coloca enquanto o “defensor da pátria” mais para angariar votos e apoiadores do que realmente como um plano de defesa da soberania e dos interesses nacionais.  

LeiaJá: Como as partes políticas têm lidado com o discurso de permanência ou retorno ao poder? 

VTB: A permanência da direita ou o retorno da esquerda ao governo será uma confirmação do tipo de projeto nacional que a maioria dos brasileiros quer para o país. Enquanto a permanência da direita remonta a um Brasil moralmente conservador e economicamente neoliberal, o retorno da esquerda aponta a uma percepção de que as políticas neoliberais não conseguiram atender às demandas de crescimento econômico e eliminação das desigualdades sociais. E as partes políticas têm lidado exatamente dessa forma e buscado perguntar ao eleitor “qual Brasil você quer?”.

LeiaJá: Quais aspectos da colonização na política hoje? O Brasil é independente de forma econômica e cultural?  

VTB: Na perspectiva de autores decoloniais, como Aníbal Quijano e Walter Mignolo, a colonização não se encerrou com a independência dos países colonizados, mas permaneceu ativa através do sistema de poder vigente. E vai se expressar na política de diferentes maneiras, do micro ao macro, atravessando as clivagens sociais de raça, classe e gênero. Por exemplo, a criação da ideia de raça, que é colonial, naturalizava os colonizados não-brancos como inferiores aos colonizadores para legitimar a subordinação, ainda tem seus reflexos na sociedade e política nacional. Enquanto a representatividade de negros na política continua baixa, essa população é a maioria quando o assunto é pobreza, violência policial, encarceramento em massa – que por sua vez, também são aspectos políticos.  

E a posição do Brasil dentro do sistema capitalista mundial, antes mesmo da nossa formação enquanto Estado, sempre foi dependente. Não é possível visualizar a independência econômica de um país exportador de produtos primários e importador de produtos industrializados. No que tange à cultura, o Brasil também está inserido em um sistema globalizado de trocas constantes, mas desiguais. As produções culturais estrangeiras chegam aqui com muito mais facilidade. São consumidas, absorvidas e ressignificadas pela nossa população. O caminho inverso parece ser muito mais difícil.   

4. O que esperar das manifestações do 7 de Setembro este ano? Qual o tom? 

VTB: Esse 7 de setembro será emblemático. Não só por marcar os 200 anos da independência do Brasil, mas pelo contexto: acontece à beira das eleições. Bolsonaro deve aproveitar a oportunidade para reforçar seu discurso nacionalista, atacar Lula e os Partido dos Trabalhadores, mas evitar investidas contra às demais instituições da República. Os outros candidatos provavelmente se manterão afastados. O próprio PT sinalizou que não convocará atos para o dia, justamente para evitar qualquer confronto com bolsonaristas. 

 

Na imensa lista de acontecimentos inusitados que povoam nossa História, existe um que se destaca. O Brasil é o único país latino-americano que, um dia, foi Europa.

Isso ocorreu a partir de 1815, quando o rei d. João VI criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - e durou até 1822, data de nossa independência. D. João VI estava no Brasil desde 1808, quando se mudou para o Rio de Janeiro com a Corte para se proteger das guerras napoleônicas - 1815, o ano em que o Brasil virou Europa, foi precisamente aquele em que Napoleão foi derrotado em Waterloo.

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E como era essa Europa na qual o Brasil havia acabado de entrar? "Era um continente assolado pelas revoluções e destruído pela guerra", diz o escritor Laurentino Gomes, autor de dois livros que retratam minuciosamente o período: 1808 e 1822.

"O mapa do continente havia sido retalhado de forma drástica durante as guerras napoleônicas, reis e rainhas tinham sido destronados e humilhados pelo imperador francês", afirma o escritor. Os países vencedores, no entanto, emergiram em situações diferentes. Uns poderosos, outros falidos.

DIVISÃO

A Inglaterra era a líder do primeiro grupo. A vitória em Waterloo a fez potência dominante. Já o outro Reino Unido - o de Portugal, Brasil e Algarves - era do time dos falidos. "Depois da ida da Corte para o Brasil, Portugal havia se tornado uma espécie de protetorado britânico", diz Laurentino.

Para contrabalançar a influência inglesa, d. João VI resolveu fazer uma aliança com outro integrante do time dos falidos nessa divisão histórica: a Áustria. Aliança, na era absolutista, era sinônimo de casamento. E a monarquia austríaca era uma afamada fábrica de princesas, cuidadosamente preparadas para exercer essa delicada função diplomática.

Foi assim que se acertou o casamento entre d. Pedro e Leopoldina, princesa de tino político e alto nível intelectual que teria papel fundamental na independência do Brasil.

Na Europa havia ainda outra disputa em curso. Ela se dava entre os reinos absolutistas e os países que, inspirados em Napoleão, vinham se tornando monarquias constitucionais.

A aliança entre a Áustria e o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves seria, assim, a junção entre dois absolutismos decadentes. Em vários outros países da Europa, igualmente arrasados pelo furacão Bonaparte, a ebulição liberal se fazia sentir. Era questão de tempo que chegasse a Portugal.

REVOLUÇÃO DO PORTO

Pois chegou, em agosto de 1820, quando eclodiu a Revolução Liberal do Porto. Os portugueses tinham várias razões para estar desgostosos com a monarquia, mas uma se destacava: mesmo com a derrota de Napoleão, o rei D. João VI preferira ficar no Rio de Janeiro - que assim se tornou, na prática, a capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

A Corte estava aqui. A Biblioteca Nacional estava aqui - era a única com essas dimensões ao sul do Equador.

E, talvez o mais importante, as cortes jurídicas estavam aqui. Isso significava, na lógica absolutista, que alguém que abrisse um processo em Portugal teria que enviar toda a papelada burocrática para o Rio de Janeiro.

DECADÊNCIA

Enquanto isso, Portugal definhava, já que a maior parte de sua riqueza estava, já há muito tempo, no Brasil. "Entre 1807 e 1814, Portugal perdeu meio milhão de habitantes. Um sexto da população pereceu nos campos de batalha ou simplesmente fugiu do país", diz Laurentino. "O desemprego tomou conta de Lisboa. Famintos, os moradores migraram em bando para o interior do país, em busca do que comer. A capital ficou deserta."

A independência do Brasil se dá nesse contexto. A Revolução Liberal ganhou adeptos em Portugal, abrindo caminho para a instalação de uma monarquia constitucional naquele país.

Em 1821, d. João VI foi obrigado a abandonar seu amado Rio de Janeiro e voltar a Lisboa, voltar à Europa. Sua ideia mais criativa - o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que nos colocou dentro da Europa - estava seriamente ameaçada.

OPÇÕES NA MESA

Três alternativas estavam em cima da mesa. Portugal voltaria a ser metrópole, e o Brasil, colônia. O Brasil se separaria. Ou - a solução intermediária - o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves seguiria existindo, mas comandado desde Lisboa.

Nas primeiras conversas, o rumo da prosa parecia se encaminhar para a terceira alternativa. A situação talvez fosse a mais confortável para o Brasil - que, apesar de tudo que d. João VI havia trazido para cá, não estava completamente aparelhado para caminhar sozinho.

Como Laurentino lembra no livro 1822, no entanto, houve inabilidade diplomática das cortes portuguesas. A ideia era que representantes de todas as partes do Reino Unido ajudassem a escrever a nova Constituição, inspirada nos ideais da Revolução do Porto.

Com essa intenção, o Brasil escolheu seus representantes e os enviou a Portugal. Quando eles lá chegaram, no entanto, as principais decisões já haviam sido tomadas.

Ficou claro que o sentimento dos portugueses se inclinava pela alternativa 1, a restauração do tempo em que eram metrópole e exploravam as riquezas da colônia.

PERSONAGENS DA INDEPENDÊNCIA

Entraram em ação, neste momento, os três personagens centrais da independência do Brasil: José Bonifácio de Andrada e Silva, a princesa Leopoldina e, claro, D. Pedro, que havia ficado no Brasil como príncipe regente. Os portugueses queriam a volta do filho de d. João VI, que hesitou até o último momento. Em janeiro de 1822, foi obrigado a tomar uma decisão.

DUAS VERSÕES

D. Pedro se pronunciou de forma bastante evasiva: "Convencido de que a presença de minha pessoa no Brasil interessa ao bem de toda a nação portuguesa, e conhecido que a vontade de algumas províncias assim o requer, demorarei a minha saída até as cortes e meu augusto pai se decidirem a esse respeito".

No dia seguinte, no entanto, os jornais "melhoraram" a declaração de D. Pedro: "Como é para o bem de todos, e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". A frase "editada" foi a que entrou para a história, sacramentando a data de 9 de janeiro de 1822 como o "Dia do Fico".

PROJETO DE PAÍS

De representantes de absolutismos decadentes da Europa, os príncipes Pedro e Leopoldina se viram engolfados pelos novos tempos liberais. José Bonifácio de Andrada e Silva - um intelectual nascido em Santos que foi ministro de D. Pedro e que, em seus textos, se tornou o primeiro a desenhar um projeto de país para o Brasil - os aproximou, aos poucos, do novo ideário.

Andrada tinha ideias modernas como abolição da escravatura, ensino público e garantia de cidadania para os povos originários. Se suas ideias, apoiadas pela princesa Leopoldina, tivessem prevalecido, talvez o Brasil tivesse nascido como um país moderno.

"O Brasil que surgiu em 1822 era moderno só nas aparências. Nas leis, no funcionamento das instituições, na arquitetura, nas artes, nas festas e nos saraus da corte do Rio de Janeiro, aparentava ser uma terra civilizada, rica, elegante e educada. Como se fosse mesmo uma extensão da Europa nos trópicos", diz Laurentino.

"A realidade nas ruas, lavouras e fazendas das regiões ermas do país era, no entanto, de escravidão, pobreza e analfabetismo, além do tráfico ilegal e clandestino de africanos."

DEMOCRACIA

Passaram-se duzentos anos do tempo em que o Brasil foi Europa. Evoluímos em várias áreas, e realizamos a grande obra de construir uma democracia numa nação extremamente e complexa. Temos, no entanto, um imenso caminho a percorrer para cumprir nosso destino: ser uma nação moderna, diversa, inclusiva - e não apenas parecer ser.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Patrimônio edificado: presente vivido, passado lembrado” foi o primeiro assunto abordado na roda de conversa realizada no espaço das Vozes da Cultura Popular, na 25ª Feira do Livro e das Multivozes, em Belém. O encontro contou com a presença da arquiteta Paula Caluff Rodrigues, da psicóloga Andréa Mártyres e teve mediação da Karyna Moriya, do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC).

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A preservação do patrimônio percorre todo o conjunto que faz parte do bem material como referência, importância e significado para as pessoas e regiões. O Cemitério da Soledade, assunto de estudo da arquiteta Paula Rodrigues no livro "Duas faces da morte: corpo e alma do cemitério Soledade", reúne todos esses elementos a partir das devoções populares existentes no espaço. Paula falou do processo de tombamento do cemitério e de suas referências culturais e históricas.

“Eu comecei a conversar com os frequentadores do Cemitério Soledade, com as pessoas que fazem as devoções às almas, que sempre vão às segundas-feiras. Ficou um banco de dados que ajudou imensamente a entender como era esse processo do mesmo bem ser apropriado de diversas maneiras, tanto pela riqueza imaterial, que são as devoções populares, quanto pela riqueza material, que é um cemitério do século XIX, com uma arte característica da época, que retrata muito dessa sociedade”, observou Paula Caluff.

 Atenta ao amor pela conservação e perpetuação da memória, Andréa Mártyres  colocou no papel a história do Hotel Farol, localizado em Mosqueiro. Ela destaca que ouvir relatos sobre o espaço foi seu incentivo para escrever sobre suas memórias e memórias de sua família que, até hoje, cuida do Hotel. “A ideia é de que a gente pudesse juntar os relatos dessas pessoas, assim como os relatos deixados pela minha avó, que viveu 100 anos, e poder registrar no livro. Além disso, a ideia é que o livro pudesse servir como fonte de pesquisa, sobre Mosqueiro, sobre a Ponta do Farol, e que pudesse estar compartilhando todas essas histórias e essas memórias”, relatou.

 Andréa Martyres falou sobre a experiência da construção da obra "Hotel Farol: história e memórias". “O projeto do livro durou oito anos. Foi uma coisa que levou bastante tempo, com muita dedicação, muito trabalho e muita superação também. E foi também um processo de autoconhecimento pra mim como neta, de entrar em contato com a história da minha família”, concluiu.

 Por Amanda Martins, Clóvis de Senna, Giovanna Cunha e Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O filme “Um Marido Fiel”, da Netflix, conta a história de um casal que chega em um ponto difícil quando a esposa percebe que está sendo traída pelo marido. Após sua carreira ter sido sacrificada, ela não tem para onde ir e, por falta de opção, decide continuar com o marido. Então ela usa um segredo do passado para ele ficar por perto, o que o leva a querer matá-la. Contudo, ocorrem mais momentos sombrios do que eles imaginavam.  

Dirigido por Barbara Rothenborg, o filme expõe um relacionamento impactante de um casamento nocivo. Assim, se parece com uma versão dinamarquesa de “Gone Girl” (2014), porém com mais violência e sangue. O elenco do filme conta apenas com atores nórdicos, pouco conhecidos pelos assinantes da Netflix. Dar Salim, de filmes como “Black Crab” (2022) e “Until We Fall” (2018), interpreta Christian. O ator também conta com um papel pequeno na série “Game of Thrones” (2011). Sonja Richter, das séries “West of Liberty” (2019) e “The Bridge” (2011), interpreta Leonora, a esposa de Christian.  

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O longa é baseado em um livro de nome “Till Death Do Us Part”, de Anna Ekberg, sendo um pseudônimo para a dupla de autores Anders Ronnow Klarlund e Jacob Weinreich. Klarlund e Weinreich já se conheciam há anos, até que perceberam que havia muito em comum quando o assunto era experiências de vida e narrativas. Então eles resolveram trabalhar em um projeto juntos, e a partir daí escreveram muitos livros juntos. Assim, eles optaram por um pseudônimo com o nome de uma mulher por acharem que isso teria uma oportunidade de escrever sobre isso muito de perto, se escondendo atrás de outra identidade. A maioria de suas obras veio de uma junção distorcida de amor e crime. 

Nesta quarta (17), é comemorado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. A data foi escolhida em homenagem ao criador do Iphan - o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rodrigo Melo Franco de Andrade. Para celebrar a data, o Leia Já separou algumas curiosidades sobre alguns locais tombados como patrimônio histórico no município de Guarulhos, confira: 

Complexo Padre Bento

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Antes sanatório e hoje chamado de Complexo Padre Bento está localizado no bairro do Gopoúva. O teatro, a Igreja e o campo de futebol são tombados pelo Estado de São Paulo e a cidade de Guarulhos. Construído em 1936, a Igreja e o teatro passaram por um processo de restauração entre 2007 e 2008.

Santuário de Nossa Senhora do Bonsucesso

Uma das Igrejas mais antigas de Guarulhos, localizada no bairro de mesmo nome. O santuário compreende a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, a Sala dos Milagres, a Capela de São Benedito, a praça e o casario. A primeira capela foi erguida em 1670 e o santuário construído em 1800, em taipa de pilão.  Posteriormente, foram acrescentados elementos em tijolo maciço, além de madeira. Também é a sede da “Festa da Carpição” ou “Festa da Nossa Senhora de Bonsucesso”, evento católico anual no município.

Endereço: R. Dona Catharina Maria de Jesus, 109 - Bonsucesso - Guarulhos/SP

Casa Amarela 

A construção histórica servia de residência para o chefe da estação ferroviária municipal. Endereço: Praça Pref. Paschoal Thomeu (Antiga Praça Quarto Centenário), sem número - Centro - Guarulhos - SP

Praça Getúlio Vargas

Localizada entre as ruas Capitão Gabriel, Felício Marcondes, Gabriel Machado e a Avenida Tiradentes, a praça foi inaugurada em 1957. O terreno originalmente era o lar do time de futebol, Paulista Esporte Clube de Guarulhos.

Adamastor

O centro educacional que hoje abriga o teatro, biblioteca, exposições e  já foi uma fábrica de tecidos de casimira, uma chácara, olaria e sede da Cerâmica Brasil no passado. O local é tombado pelo município de Guarulhos. Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 - Macedo, Guarulhos - SP

Recanto da Árvore no Bosque Maia

Com trechos de Mata Atlântica, o Recanto da Árvore ou mais conhecido como Bosque Maia, o parque é tombado a nível municipal. O local possui espaço para crianças, trilha para caminhada ou bicicleta, além de ser sede de diversos eventos culturais na cidade. Endereço: Av. Paulo Faccini, s/n - Centro, Guarulhos - SP | CEP: 07115-260

Colégio Crispiniano

A escola foi o primeiro Ginásio Estadual de Guarulhos e começou a funcionar em 1951. Foi tombado nos anos 2000, quando o nome era Colégio Capistrano de Abreu. Está localizado na Vila Progresso e é tombado como patrimônio cultural do município. Outras Igrejas também são tombadas como a Capela do Nosso Senhor do Bom Jesus (Capelinha), Capela do Senhor Bom Jesus da Cabeça e a Igreja São João Batista dos Morros.

 

 

Reza a lenda que essa receita é de um frade muito pobre, que andava em peregrinação pelo interior de Portugal. Orgulhoso demais para pedir comida, ele ia de porta em porta e pedia aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para que ele preparasse uma sopa de pedra.

Curiosos e tocados pela humildade do religioso, os donos permitiam e, minutos depois, o frade estava na cozinha. No entanto, era preciso temperá-la, então ele pedia aos donos da casa um bocado de chouriço, sal, batata, feijão, e dessa maneira, formava a sopa de pedra.

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Ao final da refeição, ele tirava a pedra, lavava e guardava para o dia seguinte.  Confira a folclórica receita:

Ingredientes: 

2,5L de água  

1 kg de feijão vermelho  

2 orelhas de porco  

1 chouriço de carne  

1 chouriço de sangue  

200 g de bacon  

2 cebolas  

2 dentes de alho  

700 g de batata  

Coentro, sal, louro e pimenta a gosto  

 Modo de preparo:  

Corte em pequenos pedaços os chouriços, o bacon e as orelhas de porco  

Leve o feijão para cozinhar juntamente com as orelhas, os chouriços, o bacon, as cebolas picadas, os dentes de alho e o louro  

Tempere com sal e pimenta  

Coloque mais água, se necessário  

Quando o feijão estiver al dente, junte, então, as batatas cortadas em cubinhos e o coentro bem picado  

Ferva lentamente até a batata estar cozida  

No fundo da vasilha onde vai servir a sopa, coloque uma pedra bem lavada. 

 

No dia 08 de agosto de 1974, o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, renunciou ao seu cargo em decorrência do escândalo político conhecido como “Watergate”. O caso foi um generalizado esquema de corrupção, envolvendo mais de 70 pessoas em altos escalões do governo americano e que, posteriormente, foi descoberto pela imprensa - mais precisamente pelos então jovens repórteres do jornal Washington Post, Bob Woodward e Carl Bernstein -  e divulgado ao mundo.

A imprensa teve um papel essencial no caso Watergate, repercutindo e divulgando o escândalo, porém, esta não foi a única vez em que matérias jornalísticas tiveram este tipo de repercussão e viraram filmes. Conheça quatro filmes que retratam casos históricos sob as lentes da imprensa. Confira:

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O Escândalo (2020)

Este filme de Jay Roach mostra os casos de assédio na Fox News denunciados por funcionárias do canal de televisão, assunto importantíssimo em qualquer área de atuação. O escândalo, como o nome já indica, é baseado em fatos reais e teve repercussão no mundo todo. Charlize Theron, Margot Robbie e Nicole Kidman formam o trio de mulheres à frente dessa luta contra uma cultura tão opressora nos meios de comunicação.

The Post - A Guerra Secreta (2017)

Segredos de estado, poder, dinheiro, influência e muita coragem marcam este drama dirigido por Steven Spielberg. Nele, o diretor mostra os acontecimentos em torno do furo de reportagem do The Washington Post, de 1971, sobre ações do governo dos Estados Unidos que afetavam diretamente a população civil. Nele, é possível entender um pouco mais sobre liberdade de expressão e como funciona a mídia norte-americana.

Spotlight - Segredos Revelados (2016)

Vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2016, Spotlight acompanha um grupo de jornalistas do jornal The Boston Globe nas investigações das denúncias de abuso sexual por parte de membros da Igreja Católica. O que parecia apenas envolver um padre acabou se revelando uma verdadeira rede de assédios e abusos sexuais de membros da igreja, incluindo o Vaticano. A história é baseada em fatos reais e teve repercussões importantes para a vida das pessoas e, principalmente, fazendo justiça às vítimas.

Todos os Homens do Presidente - (1976)

Esse é um clássico sobre jornalismo. O filme de Alan J. Pakula é bem didático no funcionamento de uma redação (nos moldes antigos) junto com os repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein, do The Washington Post. A partir de uma denúncia anônima, eles começam a ligar pontos importantes entre o roubo na Sede do Partido Democrático, em Watergate, e a Casa Branca. A reportagem ficou conhecida mundialmente como “o escândalo de Watergate”. O caso também é verídico.

 

A morte do engenheiro Soichiro Honda hoje completa 21 anos. Conhecido por criar a marca mundialmente famosa que coincide com seu sobroneme.Ele nasceu no Japão, filho de um ferreiro e, desde cedo, ficava observando os motores. Não se interessava pelas teorias dos livros, ele se encantava com a prática. Aos oito anos de idade, já havia construído uma bicicleta e aos 13 já tinha uma série de pequenas “invenções”.  

Aos 25 anos, sua oficina já tinha crescido e se tornado lucrativa. Construiu um barco de corrida, e um carro potente, com motor de avião American Curtiss Wright. Com 30 anos, decidiu fabricar peças ao invés de consertá-las e começou a fabricar anéis para pistões. Apesar da estrutura com 50 funcionários e sede própria, Honda passou por um período difícil. Depois de pesquisas, descobriu o que faltava na liga dos anéis, o silício. Em 1937, a “Tokai Seiki Heavy Industries” começou a fabricar anéis de qualidade. Honda decidiu estudar os metais e entrou no Instituto de Tecnologia de Hamamatsu. A rendição do Japão durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) se deu quando Honda lutava para reconstruir suas máquinas e instalações. A Honda vendeu sua fábrica para a Toyota, que era cliente de seus anéis. Um dos problemas do Japão pós-guerra era o transporte.  

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Com o racionamento de combustível e trens lotados, Honda pensou nas motocicletas. Comprou um lote de motores usados para geradores. Estava vendendo seus ciclomotores. O primeiro lote de 500 motores foi vendido e Honda começou a projetar seu próprio motor. O sucesso foi grande, já que em 1948, foi fundada a Honda Motor Company. O primeiro ciclomotor Honda era chamado de A. Este ciclomotor era conhecido como “Chaminé” pois a mistura de combustível era rica devido ao racionamento de gasolina e fazia muita fumaça.

Em 1949, nasceu a primeira motocicleta Honda, que seria chamada de “Dream”. Depois, a Honda participou de competições de motos e carros. Fabricou carros, motos, geradores, motores de pipa, e outros produtos. Soichiro Honda não apenas fundou a empresa de motocicletas, mas popularizou o motociclismo e introduziu um alto nível de tecnologia em veículos de duas rodas.  

 

 

 

Nesta sexta-feira (15), completa 25 anos da morte do estilista italiano Gianni Versace (1946-1997). Fundada em 1978, a marca traz em suas criações a provocação visual sem esquecer o conforto dos materiais e a liberdade que a silhueta deve ter. A marca é símbolo de extravagância e sensualidade.

A marca com quase 45 anos de história, e conhecida por suas criações audaciosas, estampas coloridas, modelagem justa e o contraste entre o preto e o acessório dourado são características da assinatura ‘rock and roll’ da marca. Essa referência rocker tem se mantido como legado por Donatella Versace desde que assumiu a direção criativa em 1997, depois do assassinato de seu irmão. “Um estilista deve ser, antes de tudo, um costureiro”, afirmou Versace em uma entrevista. Gianni aprendeu com sua mãe, no qual tinha um ateliê de costura, a entrar no universo da moda para ajudá-la. Aos 25 anos de idade, ele recebeu uma encomenda de um dono de confecção e deveria criar uma coleção que seria produzida em Milão.  

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O resultado foi um sucesso e a partir daí, fez coleções para marcas como Callaghan e Complice. Em 1978, ainda trabalhando na Complice, o estilista resolveu fundar a Versace Company em parceria com seus irmãos. No mesmo ano, lançou sua primeira coleção feminina, intitulada "Gianni Versace Donna", em uma galeria de arte em Milão, e a coleção masculina, em sua loja na Via della Spiga. Mesmo com estilo mais sóbrio e elegante, a princesa Diana (1961-1997) era uma de suas amigas mais próximas e também cliente fiel da marca. O estilista começou a criar roupas para óperas, balés e teatro unificando suas referências e criações com as artes em 1992 e, foi pioneiro em usar couro na alta costura. A marca ia crescendo e os amigos de Gianni iam crescendo também junto com a grife e se tornaram símbolos de beleza mundial.  

A identidade da marca passou por várias transformações ao longo dos anos. O logo principal de 1980, era somente o nome do estilista. Após algumas mudanças, a marca adotou como logotipo principal a medusa e o nome da marca. A medusa é um símbolo universal da marca que é usado em diversos acessórios, como detalhe das peças e em estampas marcantes. Segundo o historiador Richard Martin, a escolha da medusa não teve tanta relação com uma inspiração renascentista, mas sim com um estilo de vestir e viver, capturado com perfeição na campanha de primavera 2003 clicada por Steven Meisel.  

A história de Versace que virou série na Netflix: “O assassinato de Gianni Versace”. Vencedora do Globo de Ouro de 2019 como melhor série limitada ou filme para TV, “The Assassination of Gianni Versace” é a segunda parte de American Crime Story na Netflix. A trama dirigida por Ryan Murphy, reconstitui crimes reais cometidos por Andrew Cunanan (1969-1997), o assassino de Gianni. A série mostra a mente do serial killer, investigando sua relação com a família Versace, seus envolvimentos amorosos e a personalidade marcada por inveja e megalomania.

O Dia Mundial do Rock é comemorado em 13 de julho, mas há uma falsa percepção que esta data se deu pelo nascimento do gênero, o aniversário de algum criador de estilo, lançamento de disco ou canção, nada do tipo. A data se refere ao dia em que foi ao ar o lendário Live Aid, show realizado há 37 anos, em 1985.

Tudo começou a partir do grande evento beneficente, mas não se limitou a isso. A sugestão do evento veio do baterista e compositor Phil Collins. Mas, afinal, o que foi o Live Aid? Como esse dia passou a ser comemorado como o Dia Mundial do Rock? O evento foi organizado pelo músico irlandês Bob Geldof, da banda Boomtown Rats, conhecido posteriormente por seu grande ativismo humanitário.

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O êxito do Live Aid inspirou Geldof e seu amigo Midge Ure a organizarem um show beneficente, mas com proporções muito maiores a qualquer outro que já havia ocorrido. O Live Aid foi um mega evento internacional e simultâneo, ocorrido ao mesmo tempo no estádio de Wembley, em Londres, e no estádio John F. Kennedy, na Filadélfia, nos EUA. O show foi transmitido ao vivo para mais de 100 países e contou com um público estimado de 2 bilhões de pessoas diante de suas TV’s, em uma das maiores transmissões via satélite ao vivo de todos os tempos. O evento teve 16 horas de duração e, para além dos espectadores espalhados pelo mundo, reuniu 82 mil pessoas na plateia em Londres e 99 mil na Filadélfia.

Seja como for, o fato é que a causa defendida pelo Live Aid era de fato nobre, e o evento em si foi realmente incrível. Talvez a forma mais contundente, porém, de justificar a celebração de tal data em relação com o rock seja não tanto o concerto como um todo, mas sim um show em específico: a apresentação do Queen no estádio de Wembley foi um verdadeiro feito, um acontecimento artístico, um exemplo tão grande de qualidade, domínio de palco, carisma, relação com o público e espetáculo realizado pela banda e em especial por Freddie Mercury que, para muitos, essa apresentação de pouco mais de 21 minutos foi o melhor show de rock em todos os tempos.

Por Matheus Maio

Os Caras de Pau do Vestibular irão realizar nesta quinta-feira (14), uma aula de campo, “A alquimia e a história”. O aulão interativo será conduzido pelos professores João Paulo, de química e Cristiane Pantoja, de humanas. 

Interessados podem se inscrever através do WhatsApp (81) 9.95213765. Além dos alunos, o evento também será aberto ao público. O ponto de encontro será no prédio dos Caras de Pau, no bairro da Soledade, Recife, à 14h30. 

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“Nós iremos passar pelas principais ruas que fizeram história na cidade e interagindo com informações ambientais, como as questões dos manguezais do Recife”, explica Cristiane.  

 

Nesta segunda-feira (11), a marca de automóveis cujo acrônimo tornou-se conhecido mundialmente como Fiat (Fábrica Italiana Automobilística de Turim) completa 123 anos desde sua fundação. A história vem da Itália para o mundo. A Fiat é uma das empresas automobilísticas com maior tradição e reconhecimento.

Fundada por Giovanni Agnelli, a empresa se tornou a maior montadora de carros da Itália, em 1910. Tamanho destaque fez com que a montadora sofresse considerável impacto em sua atividade industrial durante o período de Guerras Mundiais. Nesse sentido, com participação ativa nas duas Guerras, a Fiat produziu tratores, maquinários, motores marinhos e até aviões para o governo italiano. No pós-guerra, o negócio, no entanto, se firmou mesmo na produção de automóveis. A partir de 1950, a Itália viveu um período de aumento econômico e a indústria automobilística foi um dos principais propulsores de crescimento ao longo da década.

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A estratégia da Fiat no início dos anos de 1970, era a expansão para outros países, e o Brasil era uma peça chave nos planos da montadora. Em 1973, começou a ser construída a primeira fábrica no Brasil, localizada na região de Betim, em Minas Gerais. A planta foi finalizada em 1976 e até hoje é a maior fábrica da empresa no mundo. O primeiro modelo fabricado no Brasil foi o 147. Mas o grande reconhecimento da marca no Brasil veio durante a década de 1980 com o lançamento do Uno, um grande sucesso de vendas.

Sob a gestão do neto Gianni Agnelli, desde 1996, a empresa familiar se expande e a Fiat se torna um conglomerado automotivo. Marcas de prestígio mundial como Ferrari, Maserati, Lancia, Abarth e Alfa Romeo passaram a integrar o grupo. Nos anos 80, o mundo industrial passou por transformações, ligadas sobretudo ao desenvolvimento da eletrônica e de novos materiais. A Fiat investe, desde então, em inovação de produtos e processos. Com a concorrência internacional, o Grupo Fiat busca novos mercados fora da Europa com alto potencial de desenvolvimento.

Em 2009, o Grupo Fiat e o Grupo Chrysler anunciaram uma aliança estratégica global com o objetivo de otimização da fabricação e base global de fornecedores, compartilhamento de tecnologias e acesso a novos mercados. No início de 2014, o Grupo Fiat adquiriu 100% da propriedade do Grupo Chrysler. Em outubro do mesmo ano, as duas empresas se fundiram para criar a FIAT Chrysler Automobiles (FCA), hoje parte da líder global em mobilidade Stellantis.

Por Camily Maciel.

O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, então herdeiro do Império Austro-Húngaro junto a sua esposa, duquesa Sophie, é considerado por historiadores como o episódio decisivo para que a Primeira Guerra Mundial tivesse seu início. A morte do nobre e figura importante da política europeia aconteceu em um atentado executado no dia 28 de junho de 1914, em Sarajevo, atual capital da Bósnia e Herzegovina, na época, província da Áustria-Hungria.

O assassinato foi planejado pelo ativista sérvio Gavrilo Princip, membro do grupo “Jovem Bósnia” (organizaçã que reunia sérvios, croatas e bósnios). O assassinato, segundo Gavrilo, serviria para causar o rompimento de provincias eslavas da Áustria-Hungria, para que posteriormente pudessem se reunir em uma Grande Sérvia, ou “Iugoslávia”.

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Na matéria de hoje, conheça filmes que você pode assistir para entender melhor esse período da história, confira:

Nada de Novo no Front - Lewis Milestone (1930)

Um grupo de estudantes alemães é convencido por um professor excessivamente nacionalista a se alistar no Exército durante a Primeira Guerra Mundial. Ao testemunharem morte e mutilações, o heroísmo dá lugar aos horrores e às tragédias da guerra.

Lawrence da Arábia - David Lean (1962)

Graças ao seu conhecimento dos beduínos, o oficial britânico T.E. Lawrence é enviado à Arábia para encontrar o príncipe Faisal e servir de ligação entre árabes e ingleses na luta contra os turcos. Com a ajuda do nativo xerife Ali, Lawrence se rebela contra as ordens de seus superiores e enfrenta uma jornada através do deserto para atacar um porto turco bem protegido.

Glória Feita de Sangue - Stanley Kubrick (1957)

Durante a Primeira Guerra Mundial, o General Comandante Broulard ordena que seu subordinado, o general Mireau, ataque a trincheira alemã, oferecendo-lhe uma promoção como incentivo. Embora a missão seja imprudente ao ponto de suicídio, Mireau manda seu próprio subordinado, o coronel Dax, planejar o ataque. Quando o plano termina em desastre, o General Mireau exige a corte marcial de três soldados, aleatoriamente escolhidos para manter as aparências.

Eles Não Envelhecerão (Documentário) - Peter Jackson (2018)

Por mais que a Primeira Guerra Mundial tenha terminado há mais de 100 anos, ainda hoje existem diversos materiais capturados por câmeras que jamais foram liberados ao público. Junto a uma equipe de pesquisadores e restauradores, o cineasta Peter Jackson reuniu vídeos e trechos extremamente impactantes e fez uma remontagem através da perspectiva cronológica dos detalhes mais sórdidos e intimistas da época.

 

O Plurarte desta semana recebe como convidado Roberto Duailibi, publicitário, escritor, professor e palestrante. Sua história com a publicidade completa 60 anos agora em 2022, já que em 1962 ingressou na Colgate e, seis anos depois, fundou a DPZ, uma das maiores agências de publicidade do país. Nascido e criado dentro de uma loja em Campo Grande, filho de comerciantes, Roberto sempre gostou de desenhar. Fazia os cartazes de todos os produtos que lá eram vendidos. Ele carrega no sangue a curiosidade do povo libanês e aproveitou para compartilhar algumas aventuras vividas pelo seu pai e tios, que exploravam as matas brasileiras atrás de riquezas e novas oportunidades de negócios.

O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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O dia 22 de junho é conhecido como o Dia Mundial do Fusca. Esta data remonta à origem histórica do modelo. Em 22 de junho de 1934, o projetista Ferdinand Porsche, fundador da marca de automóveis que leva seu sobrenome, assinou um contrato com o governo alemão para o desenvolvimento e fabricação do sedan que, no Brasil, ficou conhecido como Fusca.

Adolf Hitler havia assumido o poder ha pouco tempo e queria a produção de um carro barato e popular, mas que também fosse econômico e robusto. Segundo historiadores, o carro era parte da estratégia do Fuhrer para desenvolver a indústria automotiva e siderúrgica do país. Apesar do “patrocínio” da Alemanha nazista para a criação do modelo, o Fusca tornou-se um dos veículos mais populares do mundo.

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Sinônimo de nostalgia, este modelo tornou-se muito popular nas grandes telas do cinema, fazendo com que sua fama transcendesse um simples modelo de carro. O Fusca já foi tema de filmes da Disney, como a série de seis longas metragens “Se Meu Fusca Falasse” (“The Love Bug”, em inglês). No Brasil, o carro virou tema de sucesso do cantor Almir Rogério, com a música “Fuscão Preto”.

Nos anos 1960, a peça que esguichava água no para-brisa do Fusca tornou-se alvo de furtos para ser transformada em anel. Roberto Carlos e seus companheiros de Jovem Guarda usavam o anel conhecido como “Brucutu”, feito com a peça do carro. Na época, a polícia começou a parar jovens que eram vistos na rua com o anel no dedo ou pendurado em um colar.

Em 1993, o então presidente da República, Itamar Franco, decidiu junto a seu time de ministros retornar a produção do Fusca, concedendo incentivos fiscais. Por conta deste caso, o “Fusca do Itamar” entrou no imaginário coletivo do povo brasileiro. Mesmo com a volta na produção, as vendas do Fusca não decolaram e a Volkswagen encerrou novamente a fabricação dos carros três anos depois. 

Depois de ser entrevistada por Jimmy Fallon, chegou a vez de Anitta marcar presença no programa The Kelly Clarkson Show, da cantora Kelly Clarkson. Falando de sua carreira, nesta quinta-feira (16), a artista brasileira fez a apresentadora chorar de rir com uma história para lá de inusitada. Anitta contou na atração que já fez xixi no braço de um homem.

"Tinha um cara que eu seguia no TikTok, ele estava na cidade que eu iria fazer show e era gostoso. Então, eu mandei uma mensagem para ele tipo: 'Vem para o meu show'. E ele veio com amigos, mas eles ficaram bêbados e um deles gritava: 'Pare a van, eu preciso fazer xixi'", começou Anitta.

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Anitta disse que o rapaz sofreu uma queimadura de um animal, após descer para urinar. Bêbado, ele disse que xixi de celebridade iria sanar a dor do machucado. Anitta declarou: "Parei a van novamente. Eu pedi para os seguranças não deixarem ele olhar [o xixi no braço]". Enquanto Anitta narrava a situação estranha, Kelly Clarkson não segurava o riso.

Veja ao vídeo:

A TV Cultura é uma emissora de televisão fundada por Roberto Costa de Abreu Sodré, então governador do estado de São Paulo, em 1960. Apesar das circunstâncias de sua criação, a Cultura não é uma televisão governamental. A organização é mantida pela Fundação Padre Anchieta, entidade privada instituída pelo governo de São Paulo, e custeada por doações obtidas junto à iniciativa privada, sob forma de apoios, licenciamentos, serviços e coproduções.

A Fundação Padre Anchieta (Centro Paulista de Rádios e TVs Educativas) é administrada por um conselho constituído por representantes de instituições educativas e culturais, públicas e privadas do país (Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de São Paulo, Universidade de Campinas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdades Mackenzie, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Associação Brasileira de Imprensa, entre outras).

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Um dos princípios mais importantes da TV Cultura é o de não veicular comerciais. Os anunciantes, através de apoios culturais ou projetos especiais, vinculam seu produto ou marca a um programa específico, previamente selecionado. A abertura para as inserções é feita em forma de chancelas de seis segundos, exibidas na abertura, intervalos e encerramento do programa.

 

A TV Cultura dedicou por anos atenção especial aos temas da infância. O primeiro passo em direção à produção própria de seus programas infantis aconteceu ainda na década de 70, quando a emissora adaptou a série Vila Sésamo, em parceria com a TV Globo e a Children’s Television Workshop. Desde então, a emissora passou a investir em mais programas infanto-juvenis, como o Revistinha, Cocoricó, X-tudo, Glub-Glub, Castelo Rá-Tim-Bum e outros. A produção do Castelo rendeu à TV Cultura diversos prêmios, incluindo o do Festival Internacional de Nova Iorque.

No campo do jornalismo, a Cultura foi a primeira emissora brasileira a retransmitir a CNN (Cable News Network). A grade da emissora conta com programas jornalísticos através do dia, como o Jornal da Cultura (duas edições) e Opinião Nacional,  como também a revista cultural Metrópolis e o informativo ecológico Repórter Eco. O programa Roda Viva ficou marcado por ser palco de importantes debates na televisão brasileira, ao entrevistar presidentes, senadores, deputados, governadores e outros, acompanhando as discussões do ambiente político em diferentes épocas. 

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O Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho no Brasil. A data de cunho exclusivamente comercial, idealizada pelo publicitário João Dória em 1948, foi uma estratégia para o aumento das vendas no mês, que estavam em declínio. Juntando o útil ao agradável, Dória criou uma das datas mais esperadas pelos casais, aliando a comemoração de Santo Antônio, o santo casamenteiro, no dia 13, à ocasião que exala amor.

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Saber sobre a data e aproveitar o lucro que ela traz é fácil, mas quando vivida só quem sente sabe explicar. É o caso de Amilly de Fátima Costa dos Santos, autônoma, de 32 anos, e seu namorado, Nagib Charone Neto, bancário, de 31, que vivem em união estável há 11 anos e nunca sentiram necessidade de casar, como deseja grande parte da sociedade. “A prioridade é viver bem e estar feliz um ao lado do outro”, contou a autônoma. O bancário complementa: “Não foi determinante para consumar nosso relacionamento. Nossa preferência é viajar, usufruir a vida. A gente já se sente casado”.

Para muita gente a ideia de namoro pressupõe que pessoas estão juntas há pouco tempo. Não necessariamente. Há quem esteja casado há décadas e ainda se sente como namorado. José Firmino de Abreu, secretário da saúde, de 70 anos, e Dalvani Oliveira de Abreu, aposentada, de 71, são exemplos.

Casados há 48 anos, José Firmino e Dalvani revelam que o segredo para o amor ser duradouro é um conjunto de causas. “Deus na nossa vida, nossos filhos, nossos netos, carinho, admiração e respeito que temos um pelo outro”, contou o secretário de saúde. A aposentada valida o que o marido diz, ressaltando a importância do respeito, que sempre deve prevalecer entre ambos.

No mês em que se comemora o amor, celebra-se também o orgulho LGBTQIA+. A história dos estudantes Leonardo Damasceno Antunes e Eduardo Andrey Castro dos Santos, ambos de 19 anos, transborda paixão. Juntos, eles contornaram os entraves da homofobia e conseguiram ter uma vida mais digna. “Uma das opções foi ter saído do país, devido ao forte preconceito, e morar em outro com ele”, relatou Antunes.

Apesar disso, Eduardo diz que a relação da família com ele e com o namorado sempre foi baseada no respeito. “Minha mãe, meu padrasto e meu irmão amam ele. Tenho certeza que não teria problemas”, contou o estudante. Esse ano será o primeiro em que o casal passará a data oficialmente como namorado, aproveitando o dia em uma sessão de filme em casa, acompanhado de muita comida e romance.

Existem muitas formas de amor nesse mundo, algumas incompreendidas. Mas quem disse que precisa? A professora Carla Quaresma, de 26 anos, e a namorada Alice Liberté, produtora cultural, de 25, vivem em um relacionamento aberto desde o início do namoro e não dão abertura para opiniões que interfiram na dinâmica do casal. “Não dou espaço para que outras pessoas interfiram” relata Liberté.

Esse modelo consiste em uma relação romântica não monogâmica, em comum acordo. Ou seja: o casal se permite a relação com outras pessoas sem considerar isso uma traição. Confiança é a base de um relacionamento, e isso é o que não falta no delas. “É tranquilo ter com quem contar. É estar livre de posse e ego para desfrutar a construção do companheirismo”, explica a professora.

No Dia dos Namorados, esses e outros casais buscam aproveitar bons momentos ao lado de quem amam, comprando presentes e fazendo declarações de amor.

Por Gabriel Pantoja e Gabrielle Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Nesta terça-feira (07) é celebrado no país o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. No dia 07 de junho de 1977, há 45 anos, cerca de três mil jornalistas assinaram um manifesto exigindo o fim da censura e a instauração imediata de uma imprensa livre no Brasil. O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, por sua vez, é celebrado no dia 03 de maio.

Cerca de um ano e meio após o ato do manifesto, em outubro de 1975, Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura na época, foi torturado e assassinado por agentes do Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão utilizado para cercear a liberdade de expressão e de imprensa durante a Ditadura Militar (1964-1985).

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Herzog formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) em 1959. Após passar por diversos veículos de imprensa, como “O Estado de S. Paulo” e “BBC”, Vladimir assumiu o comando do departamento de telejornalismo da TV Cultura nos anos 1970. O prédio do departamento de jornalismo leva o nome do ex-diretor até os dias de hoje.

Em 1975, durante o governo de Ernesto Geisel, Herzog foi convocado para prestar depoimento sobre sua ligação com o PCB (Partido Comunista Brasileiro). Após comparecer à sede do DOI-CODI, o jornalista ficou preso, assim como diversos outros profissionais da área na época. Dias depois, o comando militar divulgou que Vladimir teria se suicidado dentro de sua cela, além de uma foto de Herzog com um cinto amarrado no pescoço, como se ele tivesse se enforcado.

Esta foto tornou-se um dos principais símbolos na luta pela liberdade de imprensa e contra a censura no país, sendo utilizada para mostrar como o regime militar lidava com as críticas e à oposição. Diversos anos depois, o Governo Federal foi finalmente responsabilizado pela morte de Herzog.

O registro de óbito de Vladimir só viria a ser ratificado em 2012. Segundo a Justiça, a morte do jornalista decorreu de “lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército - SP (DOI-CODI)”. O jornalista tornou-se um marco e símbolo no combate à repressão e também na luta por uma imprensa livre.

Por Matheus de Maio 

Nesta semana faz 76 anos desde a fundação do Basketball Association of America (BAA). Em 1949, a entidade se fundiu com a National Basketball League (NBL) que futuramente integrou  National Basketball Association (NBA). É uma das principais ligas profissionais de basquetebol dos Estados Unidos. O logo da NBA foi inspirado na efígie de Jerry West, grande armador dos Los Angeles Lakers na década de 1960.  

Atualmente, a liga é transmitida no Brasil pela ESPN Internacional. O campeonato compreende 30 clubes, divididos em duas conferências (leste e oeste), também divididas em três divisões. Ao final de uma temporada regular de 82 jogos, as 16 equipes classificadas se enfrentam nos playoffs. Na última partida, a melhor equipe de uma conferência na fase de playoffs enfrenta a melhor equipe da fase da outra conferência, em uma disputa de no máximo sete jogos. A primeira liga apareceu em 1898 e durou até 1903, pois o basquete ainda não era popular e não tinha público.  

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Foi fundada no hotel Commodore, em Nova Iorque pelos proprietários das arenas de Sport do Nordeste e do Meio Oeste dos Estados Unidos. Foi a primeira liga a realizar jogos de suas equipes nas grandes salas situadas nas grandes cidades americanas. Teve três temporadas com um total de 16 times. Teve o Philadelphia Warriors como campeão em 1947, seguido por Baltimore Bullets e Minneapolis Lakers em 1948 e 1949 respectivamente. Seis times da BAA estão ativos na temporada da NBA de 2009-10. Como a associação foi fundada e deu origem à NBA, todos os registros dela são adicionais como se fossem da NBA.

Por Camily Maciel

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