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A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta quarta-feira (9) que Pernambuco registrou a terceira morte por H1N1. De acordo com a SES, o paciente tinha 41 anos e estava internado no Hospital Regional de Palmares. Ele morreu no dia 2 de abril. 

O homem foi internado no dia 13 de março e foi diagnosticado com síndrome respiratória aguda grave (Srag). Diferente dos outros dois casos de morte por H1N1 no Estado em 2018, a vítima não apresentava comorbidade, que é a existência de mais de uma doença na mesma pessoa. 

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Além dos três óbitos, a SES registrou, de janeiro até o dia 28 de abril deste ano, 452 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), com 14 resultados positivos para influenza A (H1N1) e 10 para influenza A (H3N2). Segundo a pasta, o número de casos de Srag em 2018 representa uma diminuição de 30,4% em relação a 2017.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

VACINAÇÃO

No Recife, as vacinas podem ser encontradas em cerca de 170 postos fixos da Secretaria Municipal de Saúde – entre eles unidades de saúde da família, Upinhas, Unidades Básicas Tradicionais e policlínicas – que funcionam das 8h às 17h. A campanha deste ano irá até o dia 1º de junho. Nesse período, a meta é vacinar 90% do público-alvo.

No próximo sábado (12), o Brasil estará empenhado no Dia D da Campanha de Vacinação contra a Influenza. Nessa data, apenas em Pernambuco, cerca de 5 mil pontos de vacinação, entre postos de saúde e unidades volantes, estarão recebendo a população inclusa nos grupos prioritários para se imunizar contra a doença. No Estado, 2.399.361 pessoas estão aptas a participar da campanha. Até o momento, 414.875 pernambucanos (17,2%) foram imunizados.

 A campanha de vacinação contra a influenza é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.

Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contra-indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

ALGUMAS MEDIDAS PARA EVITAR A DOENÇA:

 - Lavar as mãos com água e sabão frequentemente (principalmente antes de consumir algum alimento, tocar os olhos, nariz ou boca e após tossir, espirrar ou usar o banheiro);

 - Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com lenço descartável. Após o uso, descartá-los em lixeiras;

 - Na ausência de um lenço, usar o ombro ou antebraço interno como barreira ao tossir ou espirrar;

 - Não compartilhar alimentos, copos, garrafas, toalhas e objetos de uso pessoal;

 - Manter os ambientes ventilados, com portas e janelas abertas, para favorecer a circulação de ar;

 - Pessoas com gripe/resfriado devem evitar ambientes fechados e aglomerados, assim como contato direto com outras pessoas (abraço, beijo, apertos de mão etc.);

 - Evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença. Em adultos, este período dura, em média, até cinco dias após o início dos sintomas. Nas crianças pode durar, em média, 10 dias;

 - Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde;

 - Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

A campanha de vacinação contra influenza começou no dia 20 de abril, mas a quantidade de doces ofertada pelas unidades de saúde foi insuficiente para atender a demanda no Ceará. Uma nova remessa está prevista para chegar entre sexta e sábado, totalizando 720 mil vacinas. Fortaleza é a segunda capital com maior cobertura vacinal do pais.

O lote de 42,9 mil vacinas recebido somente em Fortaleza, no último sábado (28), durou apenas três dias. Na quinta (3) já não era possível encontrar a vacina disponível em nenhum posto de saúde da cidade. A busca da população se justifica pela alerta da Secretaria da Saúde do Estado, com o objetivo de prevenir a gripe. Foram 90 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas pela influenza, e do subtipo H1N1 foram 75.

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A campanha, de início, prioriza grupos de riscos. Pessoas a partir de 60 anos; crianças de seis meses e maiores de cinco anos; trabalhadores de saúde; professores; povos indígenas; gestantes de até 45 dias próximos do parto; detidos; jovens que cumprem medida socioeducativas (de 12 a 21 anos) e funcionários do sistema prisional.

As vacinas para pessoas fora do grupo de risco serão disponibilizadas em junho.

Pernambuco registrou a primeira morte pelo vírus da gripe H1N1 este ano no Estado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o paciente do sexo masculino tinha 45 anos e estava internado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Ele morreu na terça-feira (24). 

Segundo a SES, após análise laboratorial, feita pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) e divulgada na quinta-feira (26), foi constatado o vírus da influenza A (H1N1) nas amostras coletadas. O homem tinha comorbidade, que é a existência de mais de uma doença na mesma pessoa. 

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A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, até o dia 14 de abril deste ano, Pernambuco registrou 315 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), com 1 resultado positivo para influenza A(H1N1) e 4 para influenza A(H3N2). O número de casos de Srag em 2018 representa uma diminuição de 38,5% em relação a 2017, quando foram registrados 513 adoecimentos.

VACINAÇÃO 

A SES informou que os municípios pernambucanos estão abastecidos da vacina contra a influenza, que protege contra três vírus da doença: A(H1N1), A(H3N2) e B. Ao todo, mais de 2,3 milhões de pernambucanos estão aptos a participar da campanha. Fazem parte dos grupos prioritários: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos a até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A campanha de vacinação contra a influenza também contempla pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e indivíduos com trissomias. A expectativa é imunizar, no mínimo, 90% do público prioritário.

A Influenza A H1N1 causou 12 mortes no estado da Bahia. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (18) pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), que realizou levantamento até o último dia (14). Os casos foram confirmados em 16 municípios e os óbitos foram registrados em apenas cinco municípios que foram: Camaçari, Lauro de Freiras, Saúde e Serrinha, com uma morte cada, e Salvador com oito óbitos.

Segundo a Sesab, dentre os óbitos registrados cinco foram de pessoas maiores de 60 anos, uma morte de um paciente com faixa estaria entre 40 a 49 anos. Dentre crianças, houve três pacientes menores de dois anos e uma na faixa de 2 a 4 anos de idade. E dois pacientes jovens entre 20 e 29 anos.

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A transmissão da Influenza A H1N1 é pode ser transmitida por um vírus da mesma família da gripe e o contágio pode ser através da tosse, secreções respiratórias ou espirro. Ambientes fechados e aglomerados, manter contato com alguém infectado são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Segundo a Sesab, a meta para imunizar a população baiana é de 90% e o início da campanha será na próxima segunda-feira (23).

Mesmo após recurso da Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (AFECC) do Hospital Santa Rita de Cássia, de Vitória, no Espírito Santo, a Justiça concedeu o direito à indenização da família de uma enfermeira morta por H1N1. A decisão foi da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho.

Em 2009, a profissional morreu da doença enquanto realizava o trabalho de enfermeira na unidade de saúde. Ela estava grávida. De acordo com a família, ela foi transferida para uma área de risco no período em que houve surto da doença, colocando a gestante em exposição ao contágio. O processo aponta que ela foi a primeira vítima fatal da gripe H1N1 no estado e estava no sexto mês de gravidez.

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Já o hospital, de acordo com o Tribunal Superior do Trabalho, apontou que não poderia ser responsabilizado por uma pandemia e que não havia comprovação de que a contaminação ocorreu no ambiente de trabalho. A família também havia apontado o hospital como negligente. Diante disso, a unidade de saúde garantiu que os prontuários médicos anexados ao processo comprovam o contrário. Eles ainda apontaram que a vítima, inclusive, havia cogitado ter pego a doença quando foi comprar roupas para o bebê. 

O hospital foi condenado em julho de 2012 pelo juízo da 9ª Vara do Trabalho de Vitória, recorreu, mas a determinação foi mantida. A família deverá receber R$ 200 mil por danos morais e R$ 704 mensais por danos materiais, durante 39 anos. 

A campanha de vacinação, em São Paulo, foi prorrogada até o próximo dia 7 de julho. A ação pretende imunizar 10 milhões de pessoas do público prioritário.

“A campanha foi prorrogada para que possamos ampliar a cobertura vacinal e, assim, garantir que as pessoas estejam protegidas contra as possíveis complicações da gripe. Não há razão para não se vacinar”, afirma a diretora de imunização da secretaria, Helena Sato.

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Foram vacinadas 8.022.321 do público alvo, o que representa cerca de 63%, conforme balanço preliminar da campanha. Com as imunizações fora dos grupos prioritários, já foram vacinadas 10,7 milhões de pessoas.

Os grupos prioritários são bebês a partir dos seis meses, crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, profissionais de saúde e professores. Nesta semana, foram inclusos novos grupos, como pessoas entre 50 e 54 anos, motoristas, cobradores, trabalhadores de transporte rodoviário, motoristas de taxi também estão no alvo da campanha, policiais civis e militares, bombeiros e profissionais que atuam na Defesa Civil, Correios, Poupatempo, Ministério Público Estadual (MPE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Defensoria Pública.

Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, as doses da atual campanha protegem a população contra o vírus A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane.

Depois de voltar de uma viagem a Belo Horizonte, Minas Gerais, um estudante de 26 anos morreu na noite desta quarta-feira (16), poucas horas após ser internado com dores abdominais e febre, em Petrolina, principal cidade do Sertão de Pernambuco. O quadro evoluiu para um possível Síndrome Respiratória Aguda Grave e Lucas de Souza Santos não resistiu. 

Médicos levantaram a suspeita do vírus H1N1, após constatarem a gravidade da situação.A prefeitura de Petrolina trata o caso como "suspeito" e a Secretaria de Saúde do Estado irá avaliar se a hipótese de H1N1 é verdadeira. Até lá, amigos e familiares que tiveram contato com a vítima ficarão em observação. 

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O jovem era estudante de Gestão de Tecnologia da Informação na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). Ele foi a Minas Gerais com outros amigos para participar de uma feira de tecnologia. Durante a viagem, segundo testemunhas, Lucas não apresentou quaisquer sintomas. 

Após a suspeita de ter contraído Zika no Brasil, a atleta olímpica indiana Sudha Singh foi diagnosticada com o vírus H1N1, informou a agência de notícias do país Ani nesta terça-feira (23). As informações são da agência Ansa.

Sudha Singh, que competiu nas eliminatórias dos três mil metros dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi internada no sábado (20) em um hospital de Nova Deli, na Índia, logo após ter deixado a Cidade Olímpica.

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O hospital informou ainda que, por causa da seriedade da doença, a jovem "permanecerá em isolamento por ao menos sete dias".

A Secretaria de Saúde (SES) de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (18), mais um informe de influenza. No período de 1° de janeiro a 9 de julho foram notificados 1.025 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado, com 60 confirmações de influenza A H1N1.

Ainda conforme a SES, no mesmo período de 2015 foram notificados 700 casos de SRAG. Não houve confirmação para influenza A H1N1 no ano passado.

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Óbitos 

Segundo o boletim da SES, ocorreram 74 casos de SRAG com evolução para mortes. Dessas, 14 foram confirmados para influenza A H1N1 – sendo cinco no Recife, uma em Olinda, uma em Caruaru, uma em Palmares, duas em Jaboatão dos Guararapes, uma em Petrolândia, uma em João Alfredo, uma em São Lourenço da Mata, uma em Petrolina - 43 encerrados por SRAG não especificada e quatro por outros vírus respiratórios.

Os outros óbitos estão em investigação, podendo ter sido provocados por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

Em 2015, no mesmo período, 23 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de influenza A H1N1.

Síndrome gripal (SG)

Foram realizadas 330 coletas de pacientes com SG. Desses, 43 resultados deram positivo para influenza A H1N1.  No mesmo período de 2015, não foi confirmado caso de síndrome gripal por influenza A H1N1.

Com informações da assessoria

O número de casos registrados por Influenza A no estado de Pernambuco vem crescendo a cada dia. Isso é mostrado através do boletim semanal da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que mostra o aumento de, pelo menos, um caso da doença por semana. 

De acordo com o documento, foram notificados 782 casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 58 confirmações para Influenza A H1N1. Em comparação ao ano anterior no mesmo período, foram notificados 611 casos de SRAG e não houve confirmação para H1N1.

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Quanto ao número de óbitos, ocorreram 58 casos de SRAG com evolução para óbito. Porém, de acordo com o boletim, 14 deles foram confirmados para influenza A H1N1 Recife (5), Olinda (1), Caruaru1 (1), Palmares (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Petrolândia (1), João Alfredo (1), São Lourenço da Mata (1) e Petrolina (1). Os outros 29 tiveram SRAG não especificada e um caso por outros vírus respiratórios. Em 2015 não houve registro de óbito para Influenza A H1N1.

Quanto a Síndrome Gripal (SG), outro problema que pode ocasionar a Influenza A, teve realizadas 279 coletas de paciente, sendo 43 resultados positivos para H1N1. Nos dois últimos boletins semanais foi registrada a confirmação de mais um caso a cada um deles. Não há registro de óbito, inclusive, no ano anterior, não foi confirmado caso de síndrome gripal por influenza A H1N1. 

Balanço da vacinação

Segundo a SES até a manhã desta sexta-feira (17), foi registrada a vacinação de 2.083.398 pernambucanos, alcançando a porcentagem de 99,4% da população apta a receber a vacina, inclusas nos grupos prioritários, que totaliza 2.095.962 pessoas.

A epidemia de H1N1 no Brasil provocou até o dia 6 de junho 886 mortes. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Ministério da Saúde. Até agora, foram contabilizados 4.584 casos da infecção, 32 vezes mais do que foi registrado ano passado. O número de casos também é 22% maior da marca de 2013 (3.576), ano em que também foi registrada epidemia considerada de grandes proporções.

São Paulo continua sendo o Estado com maior número de infecções: 1.926, com 42 mortes. No Rio Grande do Sul, foram registrados 650 casos e 105 mortes. Paraná, por sua vez, trouxe até agora 568 casos com 72 mortes. Óbitos foram registrados em ainda outros 18 Estados.

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Balanço do Ministério da Saúde mostra que 49,9 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe, mais do que a meta estabelecida pelo governo. Embora a campanha de imunização tenha terminado, em alguns locais as vacinas ainda estão disponíveis.

A gripe Influenza A (H1N1) deixou 12 mortos na Bolívia desde janeiro, enquanto as autoridades disparam os alarmes por uma queda nas temperaturas nos últimos dias, informou o Ministério da Saúde.

"No caso da Influenza A (H1N1), temos 356 casos confirmados a nível nacional. Até o momento, infelizmente, temos 12 casos de falecidos", informou a ministra da Saúde, Ariana Campero.

O Serviço Departamental de Saúde também lançou um alerta pelo aumento de casos nos últimos dias, ante a queda das temperaturas. Entre segunda-feira e terça-feira desta semana, o departamento de La Paz registrou um aumento incomum do número de pessoas infectadas com a gripe H1N1, de 189 para 244 pacientes.

Em 2014, sete pessoas morreram devido à doença, de acordo com registros oficiais.

Segundo o último informe da Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco já registra 99 casos de pessoas confirmadas com H1N1. Até 4 de junho, o Estado já confirmou 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a forma mais grave, e 42 casos de Síndrome Gripal (SG), a forma mais branda. Em relação ao boletim anterior, houve mais um óbito.

O número de notificações de SRAG também cresceu de forma expressiva em relação ao boletim anterior, que cobriu o período de 2016 até o dia 21 de maio. Os casos de óbitos após SRAG, por exemplo, subiram de 40 para 56. Confirmado como originário da H1N1 apenas um óbito, indo de 13 para 14 mortes. Todos os outros registros seguem em análise.

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Ao todo, Pernambuco contabiliza 688 registros de SRAG, os demais ainda sem confirmação. No mesmo período em 2015, foram notificados 582 da síndrome grave, mas nenhuma confirmação para Influenza A H1N1. Ainda há 279 coletas de pacientes com SG, com os já citados 42 resultados positivos. 

Vacinação – Até a manhã da sexta-feira (10), 2.061.914 pernambucanos haviam sido vacinados contra a influenza, o que representa 98,37% das populações inclusas nos grupos prioritários. 

As mortes decorrentes de infecções pelo vírus H1N1 no País chegaram a 764 casos. O número, divulgado nesta terça-feira, 7, pelo Ministério da Saúde representa um aumento de 85 registros em comparação ao dado publicado na semana passada. A quantidade total de óbitos já é 47 vezes maior do que o registrado em todo o ano passado, quando aconteceram 36 mortes.

Segundo o ministério, ao menos metade das vítimas do vírus tinham até 51 anos, sendo o mais velho com 93 anos. Outras 64 mortes foram registradas no Brasil decorrentes de infecção por outros tipos do vírus influenza, como o B e A(H3N2). Desse total, o maior número de óbitos aconteceu no Estado de São Paulo, que concentrou 45,7% dos casos. O Rio Grande do Sul (82), Paraná (54), Goiás (44) e Rio de Janeiro (36) foram outros Estados com grande número de vítimas.

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Das 832 vítimas do influenza (H1N1 e H3N2), o ministério apontou que 590 apresentavam ao menos um fator de risco que potencializou complicações da doenças, tendo atingido idosos, cardiopatas e diabéticos. Cerca de 75% dos pacientes fizeram uso de antiviral, e ao menos metade deles começaram a medicação em até quatro dias após os primeiros sintomas. A pasta lembrou que o recomendado é que o tratamento seja iniciado nas primeiras 48 horas.

A Região Sudeste também concentrou o maior número de casos diagnosticados (2.013) de influenza A H1N1, sendo 1.714 em São Paulo. Outros Estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (495), Paraná (466), Goiás (249), Mato Grosso do Sul (143), Pará (141) e Rio de Janeiro (119).

Vacina

A pasta de Saúde do governo federal informou nesta terça-feira que mais de 47,6 milhões de pessoas se vacinaram contra a influenza neste ano, uma cobertura de 95,5% do público-alvo da campanha, composto de 49,8 milhões de pessoas. "Apesar de a campanha ter encerrado no dia 20 de maio, a vacinação prossegue em alguns Estados e municípios, já que o Ministério da Saúde disponibilizou 54 milhões de doses da vacina - uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário", declarou o ministério.

O público-alvo é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.

As pessoas deste último grupo são mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença. As crianças que tomaram a vacina pela primeira vez neste ano devem retornar aos postos de saúde para aplicação da 2ª dose até o dia 20 de junho.

Segundo a Secretaria de Saúde, foram registradas 17 mortes diagnosticadas com A H1N1, residentes em Guarulhos. Entre os casos, nove em hospitais particulares da Capital e de Guarulhos, e oito em hospitais públicos. Além de 53 casos positivos para o vírus.

No Estado de São Paulo, foram 352 mortes, além de 1.714 ocorrências não fatais. No Brasil, 764 mortes e 3.978 pessoas com o vírus.

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Em Guarulhos, a campanha de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde contra a Influenza imunizou 285 mil pessoas entre abril e maio. As UBS retonarão com as vacinas apenas para as crianças que ainda não tomaram a segunda dose.

Com o término da campanha de vacinação contra a H1N1, os cuidados com a gripe devem continuar.

- Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desenfetá-las com produtos a base de álcool

- Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirra

- Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes

- Não levar as mãos aos olhos, à boca ou ao nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo

- Não compartilhe copos, talheres ou objetos de uso pessoal

- Suspender, na medida que possível, viagens para os lugares onde haja casos da doença

- Procurar assistência médica, se o doente pertence a um grupo de risco e se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A. Caso contrário, permancer em repouso e tomar bastante líquido para garantir a boa hidratação.

A chegada da Influenza A a Pernambuco tem sido um tema preocupante, afinal, o número de casos notificados vem crescendo. Na tarde desta sexta-feira (3), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou mais um boletim semanal das síndromes respiratórias que podem acarretar no desdobramento para a H1N1. 

De acordo com a secretaria, o número de casos de H1N1 no estado subiu para 16 em apenas uma semana. Até o último dia 28 de maio, foram notificados 605 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com a confirmação de 54 deles para a Influenza A. Já em relação ao mesmo período em 2015, foram notificados 545 casos sem confirmação para H1N1. 

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O boletim também informa que o número de óbitos registrados para Influenza A chegou a 13, um a mais que na última semana, tendo acontecido no Recife (5), Olinda (1), Caruaru (1), Palmares (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Petrolândia (1), João Alfredo (1) e São Lourenço da Mata (1). Outros 15 casos estão classificados por SRAG não especificada. No ano anterior, não houve registro de mortes. 

A Síndrome Gripal (SG) também acumula vítimas, chegando ao número de 257 notificações, sendo 41 delas positivas para H1N1. Enquanto isso, no mesmo período de 2015, não houve registro de casos da doença. Óbitos não foram registrados para SG. 

Pernambuco vacinou 91% do grupo prioritário contra H1N1, totalizando 1.909.360 imunizados. Os números foram divulgados no boletim desta sexta-feira (27) da Secretaria Estadual de Saúde. 

Em relação aos óbitos, os números se mantiveram em relação ao boletim da semana anterior. Até o dia 21 de maio, 39 pessoas morreram em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dessas, 12 tiveram a causa confirmada para influenza A H1N1 e outras 14 por SRAG não especificada.

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Os demais óbitos em investigação podem ter sido provocados por vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3) e bactérias e fungos. 

Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde registrou 538 casos de SRAG com 43 confirmações de Influenza A. No mesmo período de 2015 foram notificados 516 casos, sem confirmação para H1N1.

Já foram realizadas, até 14 de maio deste ano, 224 coletas de pacientes com Síndrome Gripal (SG), que são os casos mais leves, com 36 resultados dando positivo para H1N1. Também não houve registro de síndrome gripal por influenza A H1N1 em 2015. 

O número de mortes provocadas pelo vírus H1N1 subiu para 588, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira, 24, pelo Ministério da Saúde. O número é 16 vezes maior do que o registrado durante todo o ano de 2015, quando 36 óbitos foram confirmados.

Até o sábado passado, o País havia registrado 2.988 pacientes com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), decorrente da infecção. Quase metade dos casos (1.394) está concentrada em São Paulo. No Rio Grande do Sul, foram identificados 297 casos, no Paraná, 289 registros e em Goiás, 1.923. Os casos se espalharam por mais 21 Estados do País e pelo Distrito Federal.

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O Ministério elencou pontos de orientação a secretarias estaduais e municiais de saúde, como a disseminação do protocolo de atendimento a pacientes com fatores de risco e a ampla divulgação à população das medidas preventivas, como a lavagem das mãos.

O temor do contágio da Influenza A H1N1 permanece e as doses recebidas pela Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) para o público alvo da imunização ainda não foram completamente aplicadas. Por conta disso, mesmo com o fim da campanha nesta sexta-feira (20), o órgão informou que manterá a aplicação enquanto durar o estoque. 

Do público de 342 mil pessoas esperadas pela Sesau para a imunização, até o momento 88% delas já se dirigiram a um posto de saúde para tomar sua dose da vacina, o que significa que 301 mil cidadãos efetuaram a proteção. 

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A Secretaria esclarece que os cidadãos com direito à vacinação gratuita na rede pública de saúde são crianças de 6 meses a menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhador de saúde; idosos (a partir de 60 anos); povos indígenas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativas e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, além de outras condições clínicas especiais. 

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As vacinas contra a gripe H1N1 esgotaram nos postos de saúde de todas as regiões da capital paulista antes do término da campanha nacional, que teve início excepcionalmente no dia 11 de abril em São Paulo e se encerra nesta sexta-feira (20). Em pelo menos 10 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, procuradas pelo jornal O Estado de S. Paulo, os funcionários informaram que há dias a imunização chegou ao fim e que não há previsão de reposição das doses.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o governo estadual assegurou que os postos vão receber mais doses nesta sexta. "A vacina está garantida para crianças que receberam pela primeira vez e devem tomar a 2.ª dose e quem ainda não se vacinou dos grupos prioritários", revelou a pasta. Integram o grupo prioritário, por exemplo, as crianças entre seis meses e 5 anos, as gestantes e pessoas acima de 60 anos.

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A gestão Fernando Haddad (PT) afirmou que foram aplicadas 3.122.222 doses e vacinados 99,3% do público-alvo. Com isso, segundo as informações da Prefeitura, a capital ultrapassou a meta de imunização (80%) para o público prioritário nos dois meses de campanha de 2016.

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde garantiu que "haverá vacina disponível para as crianças menores de cinco anos que precisam receber a segunda dose". "Novas doses para os demais grupos dependem do Ministério da Saúde, que é o responsável por comprar e distribuir vacinas aos Estados", acrescentou o governo estadual. No interior, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) informou que o Estado adquiriu mais 1 milhão de doses.

A pasta também reforçou que a meta da campanha, de imunização de 80%, foi alcançada. "Na Grande São Paulo, essa meta foi atingida ou superada, como no caso da capital, onde a cobertura chegou a quase 100%". Ainda de acordo com a pasta, haverá

Lotes

Na UBS Brasília, zona sul da capital, uma funcionária, por telefone, disse que "chegou um pouquinho de vacina e já acabou de novo". "Agora, não tem previsão", afirmou. Do outro lado da cidade, diante da UBS Vila Barbosa, na zona norte, o auxiliar de farmácia Reinaldo Domingos, de 33 anos, conta que tem amigos preocupados na rede pública de saúde com a falta das vacinas. "A vacina está em falta em quase todos os postos. Os lotes chegam com 100, no máximo 200 doses. Não dá para todo mundo", explicou.

Também na UBS Vila Barbosa, a recepcionista hospitalar Ana Paula Cardoso, de 35 anos, estava acompanhada do filho Davi, de três, já vacinado com a 1ª dose no início da campanha. A preocupação de Ana Paula é outra: diferentemente de anos anteriores, quando imunizou o filho, desta vez a funcionária do posto informou que desta vez não seria necessário aplicar a 2.ª dose da vacina no garoto. "Não marcaram nada no cartão. Vou ver com o pediatra dele na semana que vem. Se tiver de tomar, vou ter que correr atrás. Se só tiver na rede privada, vou ter que dar meu jeito", lamentou.

A atendente da UBS Brasilândia, na zona norte, disse por telefone que o posto "tinha poucas doses", mas acrescentou que seria preciso ir até a unidade "para saber". "Até ontem (quarta-feira), tinha a primeira dose para grupos prioritários. Mas não sei se já acabou", afirmou.

Mãe de um bebê de sete meses, a enfermeira Suelen Francelino, de 31, conta que fez uma peregrinação por quatro postos de saúde na última semana até conseguir imunizar seu filho com a 2.ª dose da vacina. "No dia 12 de maio, exatamente após 30 dias da primeira dose, levei meu filho para a segunda dose. Fiquei indignada com a situação. Fui informada de que a vacina estava em falta em vários postos", explicou. Naquele dia, a enfermeira procurou, sem sucesso, em outras duas unidades.

Segundo Suelen, no dia seguinte, uma amiga foi levar o filho para vacinação e descobriu que uma UBS da Freguesia do Ó estava reservando somente a 2ª dose para crianças. "Ao chegar, visualizei uma placa informando que não tinha vacina H1N1 desde o dia 5 de maio. Mas ao conversar com o técnico de enfermagem responsável pela vacina, ele me informou que o posto tomou a liberdade de guardar algumas vacinas para crianças que já tomaram a primeira dose".

No centro da cidade, a funcionária da UBS República informou que não há 2ª dose para crianças, nem 1ª para grupos prioritários. "Não temos e não sabemos a previsão. A campanha acaba amanhã, mas o Ministério não sinalizou nada. Não sabemos se vai prorrogar", disse. Procurado, o Ministério da Saúde não comentou o assunto até a publicação desta matéria.

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