A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta quarta-feira (9) que Pernambuco registrou a terceira morte por H1N1. De acordo com a SES, o paciente tinha 41 anos e estava internado no Hospital Regional de Palmares. Ele morreu no dia 2 de abril.
O homem foi internado no dia 13 de março e foi diagnosticado com síndrome respiratória aguda grave (Srag). Diferente dos outros dois casos de morte por H1N1 no Estado em 2018, a vítima não apresentava comorbidade, que é a existência de mais de uma doença na mesma pessoa.
##RECOMENDA##Além dos três óbitos, a SES registrou, de janeiro até o dia 28 de abril deste ano, 452 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), com 14 resultados positivos para influenza A (H1N1) e 10 para influenza A (H3N2). Segundo a pasta, o número de casos de Srag em 2018 representa uma diminuição de 30,4% em relação a 2017.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
VACINAÇÃO
No Recife, as vacinas podem ser encontradas em cerca de 170 postos fixos da Secretaria Municipal de Saúde – entre eles unidades de saúde da família, Upinhas, Unidades Básicas Tradicionais e policlínicas – que funcionam das 8h às 17h. A campanha deste ano irá até o dia 1º de junho. Nesse período, a meta é vacinar 90% do público-alvo.
No próximo sábado (12), o Brasil estará empenhado no Dia D da Campanha de Vacinação contra a Influenza. Nessa data, apenas em Pernambuco, cerca de 5 mil pontos de vacinação, entre postos de saúde e unidades volantes, estarão recebendo a população inclusa nos grupos prioritários para se imunizar contra a doença. No Estado, 2.399.361 pessoas estão aptas a participar da campanha. Até o momento, 414.875 pernambucanos (17,2%) foram imunizados.
A campanha de vacinação contra a influenza é voltada para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.
Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contra-indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
ALGUMAS MEDIDAS PARA EVITAR A DOENÇA:
- Lavar as mãos com água e sabão frequentemente (principalmente antes de consumir algum alimento, tocar os olhos, nariz ou boca e após tossir, espirrar ou usar o banheiro);
- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com lenço descartável. Após o uso, descartá-los em lixeiras;
- Na ausência de um lenço, usar o ombro ou antebraço interno como barreira ao tossir ou espirrar;
- Não compartilhar alimentos, copos, garrafas, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Manter os ambientes ventilados, com portas e janelas abertas, para favorecer a circulação de ar;
- Pessoas com gripe/resfriado devem evitar ambientes fechados e aglomerados, assim como contato direto com outras pessoas (abraço, beijo, apertos de mão etc.);
- Evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença. Em adultos, este período dura, em média, até cinco dias após o início dos sintomas. Nas crianças pode durar, em média, 10 dias;
- Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde;
- Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.