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O Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco (CRF-PE) promoverá, nos dias 20 e 21 de janeiro, às 19h, um simpósio gratuito voltado para os profissionais e estudantes da área. O encontro será realizado virtualmente e os interessados em participar podem se inscrever por meio do endereço eletrônico da ação.

Conforme a programação, nesta quarta-feira (20), a doutora Ana Flavia Pessanha falará da atuação do farmacêutico na saúde estética. Já a doutora Lídia Leite abordará o farmacêutico na perícia criminal: do local de crime ao laboratório.

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Na quinta-feira (21), o doutor Rafael Araújo explanará o serviço HomeCare farmacêutico; e a doutora Ivana Glaucia Barroso da Cunha abordará a atuação do farmacêutico na acupuntura.

O simpósio ainda contará com a participação dos membros da diretoria, como o presidente Aldo Passilongo, e a vice-presidente Aexalgina Tavares. Ao fim do encontro, os participantes ainda receberão seus certificados. Confira mais detalhes sobre a programação e as temáticas que serão abordadas no site do evento.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta segunda-feira (13), que flexibilizará a graduação antecipada para enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e médicos durante a pandemia. Os profissionais atuariam exclusivamente no combate ao novo coronavírus, mas com as novas regras terão maior liberdade de escolha.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União, é um trabalho conjunto entre os Ministérios da Educação e da Saúde. O texto ainda esclarece que como não é obrigatório estar vinculado à atuação na pandemia, não haverá bonificação para a residência médica.

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A periodicidade continua a mesma. Alunos de medicina poderão se formar ao concluir 75% do internato que normalmente é praticado nos dois últimos anos, e os de enfermagem, farmácia e fisioterapia, no momento em que concluírem a mesma porcentagem do estágio curricular obrigatório. A medida serve para reforçar a quantidade de profissionais no país.

"O MEC trabalha em parceria com o Ministério da Saúde. Resolvemos, em conjunto, simplificar a portaria, para facilitar o entendimento por parte dos estudantes e a implementação pelas instituições de ensino", disse o diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC, Sérgio Henrique S. Santos. A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.

Instalação de clínicas farmacêuticas nas lojas é forte tendência do setor. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a relação ideal do quantitativo de médicos em relação ao número de habitantes de uma localidade é de um para mil. Cruzando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Conselho Federal de Medicina, é possível constatar que regiões brasileiras como o Nordeste (1141/1) convivem com uma proporção bem acima do recomendado. É neste contexto que o varejo farmacêutico aposta na ampliação do número de consultórios farmacêuticos, que, após crescimento de 9,4% em relação ao primeiro trimestre de 2018, saltou para 2.964, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A nova estrutura permitiu que mais de 7.800 farmacêuticos já tenham realizado 862.623 atendimentos entre 2018 e 2019, a maior parte deles focada em serviços como testes de colesterol e perfil lipídico. Assim, esses profissionais vêm se distanciando das atividades burocráticas de balcão para protagonizar uma evolução na saúde: à medida que passam a atuar nas clínicas, junto aos pacientes, os farmacêuticos solidificam-se como um novo ponto de partida no contato dos pacientes com o sistema de saúde.

A aposentada Fátima Gameiro já estava com a glicemia acima dos 200 mg/dl- limite para indicação de diabetes- quando foi atraída para um consultório farmacêutico em busca de uma aferição de pressão. “Sou hipertensa e passei na frente de uma farmácia, onde os atendimentos estavam sendo divulgados. A farmacêutica mediu minha glicemia e logo me perguntou se eu estava tomando meus remédios, porque minha glicemia estava alta. Eu respondi que não era diabética e ela me encaminhou para o médico”, lembra Fátima. No hospital, a suspeita da farmacêutica foi confirmada. “Fui diagnosticada como diabética. Inicialmente fiquei muito assustada, fiz todos os exames que o médico pediu e fui encaminhada para uma nutricionista. Voltei à farmacêutica com essas informações e, desde então, me consulto com ela de quinze em quinze dias. Desenvolvi uma relação de confiança com a farmacêutica, afinal foi quem descobriu minha diabetes”, completa Fátima.

Fátima Gameiro teve sua diabetes descoberta pela farmacêutica Marcela Cruz. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Desde então, a cliente tornou-se também paciente da farmácia. Periodicamente, Fátima realiza pequenos exames de rotina com a mesma farmacêutica, Marcela Cruz. “Se a gente for parar pra pensar a quantidade de vezes que o paciente vem pra farmácia, ela é muito maior do que a das idas ao hospital. Continuamos fazendo o acompanhamento e conquistamos progressos significativos, graças ao trabalho de uma equipe multidisciplinar, que envolve também médicos e nutricionistas. Fátima vem tirar suas dúvidas acerca dos medicamentos e novos questionamentos sempre vão surgindo”, afirma a profissional. Marcela lembra que pacientes recentemente diagnosticados costumam apresentar uma grande demanda por informações. “Hoje a gente tem um trabalho importantíssimo, muito mais focado na educação em saúde. É muito gratificante você receber pessoas que chegam doentes, precisando da tua ajuda e você acompanhar e estabelecer um vínculo com ela. A gente como profissional de saúde precisa acreditar que essa atenção faz toda a diferença”, conclui.

A coordenadora farmacêutica das Farmácias Pague Menos Mikalyne Egito alerta que o tratamento farmacêutico não substitui as consultas médicas. “É um trabalho que podemos fazer em associação ao médico e aos demais profissionais de saúde, mas não é substitutivo. O que a gente faz é orientar a respeito da tomada de medicamentos, os horários corretos e armazenamento, além de acompanhamentos como o de pressão arterial, glicemia e perda de peso”, explica. A coordenadora esclarece ainda que o farmacêutico não pode dar qualquer tipo de diagnóstico. “Posso encaminhar o paciente após perceber que seu exame é sugestivo de, por exemplo, diabetes. Também estamos autorizados a solicitar exames e prescrever alguns medicamentos, os Medicamentos Isentos de Prescrição Médica (MIP’s), que não são tarjados”, comenta.

Assim, o sistema da Pague Menos reúne todos os dados periódicos do paciente em fichas individuais salvas no sistema da farmácia, que pode ser acessada por seu médico, em caso de consulta. “Se a pessoa quiser, a gente imprime todo o histórico, então já temos uma relação de confiança com esse público. Hoje a população enxerga sim o farmacêutico como um profissional importante e isso vem sendo um diferencial para as lojas que oferecem esse serviço”, completa Mikalyne.

O coordenador do projeto de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma, Cassyano Correr, ressalta a importância da Lei 13021/2014, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no sentido de regulamentar as farmácias como unidades de prestação de serviços de assistência à saúde e assistência farmacêutica, transcendendo a antiga função de apenas comercializar medicamentos. Em seu artigo 6º, o texto exige, para funcionamento de farmácias de qualquer natureza, “a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento”. “Isso ampliou muito o leque do que a farmácia pode fazer. Atualmente, oferecemos oito grupos de serviço, que, juntos, cobrem uma parcela muito grande da população e de problemas de saúde para os quais as pessoas podem encontrar solução. A vacinação, por exemplo, já retornou às farmácias”, coloca Cassyano.

Mikalyne Egito lembra que atendimento farmacêutico não substitui consultas médicas. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

A coordenadora farmacêutica da Farmácia Permanente Karina Henrique Santos coloca que a resposta, não apenas dos clientes, mas dos fornecedores, à presença dos farmacêuticos durante todo o horário de funcionamento, seja nos balcões ou na clínica farmacêutica é positiva e aumentou a credibilidade do serviço. “A confirmação disso é que todas as nossas novas lojas já são projetadas com sala farmacêutica, na qual o atendimento do farmacêutico está sempre pautado de forma a respeitar o diagnóstico médico. Nosso maior objetivo é garantir que o paciente não abandone o tratamento ou pare a medicação”, afirma.

O CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, confessa que, informalmente, gosta de tratar a Lei 13021/2014 como a “lei do ato farmacêutico”, devido às novas potencialidades desses profissionais no sistema de saúde, de forma complementar ou suplementar. “Este é um problema mundial: cerca de 50% das pessoas abandonam seus tratamentos médicos após seis meses, quando passam os sintomas. Além disso, por ano no Brasil, 100 mil pessoas morrem de derrame e outras 300 mil morrem de problemas no coração, doenças evitáveis se você tratar diabetes e hipertensão”, afirma. Desta forma, Barreto defende que o problema é que as pessoas acabam só indo ao médico uma vez por ano. “O paciente agora pode contar com o acompanhamento do farmacêutico, uma transformação cultural dos dois lados. Do nosso, investimos em um programa de capacitação muito grande. Das 7.800 farmácias da Abrafarma, a gente tem 26 mil farmacêuticos, dos quais já capacitamos 12 mil em cursos livres”, comenta Barreto.

CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, destaca que associação já conta com 26 mil farmacêuticos. (Divulgação)

A Abrafarma ainda oferece programas de pós-graduação presenciais e online. “O que fizemos foi montar toda uma estrutura, um padrão de atendimento. A gente produziu mais de 1300 páginas de material científico, toda uma qualificação, um formato para os serviços para que tenhamos uma farmácia tão boa quanto as de China, Canadá e toda a Europa, onde as clínicas já existem”, completa Barreto.

Matéria integra a série do LeiaJá ‘Expansão farmacêutica: dos primórdios ao futuro’. Trabalho explica como as grandes redes de farmácias expandem seus negócios no Brasil e registram faturamentos que contrariam a crise econômica. Leia, a seguir, as demais reportagens:

Expansão farmacêutica: dos primórdios ao futuro

Após boticas, ondas farmacêuticas formam expansão do setor

Redes de farmácias combatem crise com aumento de vendas

As projeções do segmento farmacêutico

O LeiaJá brilhou mais uma vez no meio jornalístico. A reportagem ‘Assistência farmacêutica instiga revolução na saúde’ venceu a categoria ‘Online’ do Prêmio Abrafarma de Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias. É o segundo ano consecutivo que o portal conquista premiação; em 2017, além de ter a melhor matéria da plataforma internet, o LeiaJá se sagrou vencedor do grande prêmio da Abrafarma.

O evento de premiação foi realizado na noite dessa quarta-feira (5), em uma casa de eventos localizada em São Paulo. O Prêmio - que está em sua quarta edição - busca valorizar reportagens que abordem o mercado farmacêutico em suas diferentes vertentes. A reportagem do LeiaJá mostra como os serviços de saúde estão sendo expandidos nas farmácias brasileiras e de que maneira essa expansão refletiu no mercado de trabalho dos farmacêuticos, nas empresas e na população. O repórter Nathan Santos é o autor da matéria, a edição de texto é do jornalista Thiago Graf, as imagens são do repórter fotográfico Rafael Bandeira, a montagem do conteúdo visual é de Danillo Campelo e as artes são de autoria do designer João de Lima.

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Para o repórter Nathan Santos, o tema da matéria é relevante para o mercado farmacêutico e principalmente para a população que necessita dos serviços de saúde. “É importante que as pessoas saibam dos atendimentos farmacêuticos realizados por profissionais qualificados nas redes brasileiras. Não se trata de uma substituição do serviço médico; é uma atividade que complementa os tratamentos de saúde”, destacou Santos. Sobre a premiação, o repórter parabenizou o trabalho feito pelo LeiaJá.

Jornalistas participaram da premiação na noite dessa quarta-feira, em São Paulo. Foto: Cortesia

“Tenho um prazer enorme de trabalhar com grandes profissionais da área de Comunicação. O prêmio é mais um reconhecimento à excelência jornalística do LeiaJá que sempre produz grandes reportagens multimídias”, comentou Nathan Santos, que comemora seu oitavo prêmio jornalístico.

De acordo com o editor textual Thiago Graf, a reportagem vencedora reforça as farmácias brasileiras como espaços que vão além de estabelecimentos comerciais. “A cada dia, esses locais deixam de, exclusivamente, só vender medicamentos e seguem ampliando a assistência de saúde para a população. As perspectivas são animadoras para o setor que deve se consolidar como pilar importante para a saúde das pessoas”, analisou.

O repórter fotográfico Rafael Bandeira descreveu a impressão que teve em acompanhar, durante as apurações da reportagem, os contatos entre consumidores e farmacêuticos. “O interessante de ter participado foi ver a relação de proximidade entre clientes e farmacêuticos. É algo que eu não imaginava que fosse tão importante para quem frequenta as farmácias. Os profissionais passam a conhecer com mais profundidade os consumidores e os ajudam a manter a saúde, além de, muitas vezes, criar laços de amizade”, comentou Bandeira.

Responsável por dar corres e dados às artes da reportagem, o designer João de Lima destaca que o recurso deixa ainda mais claros para os leitores dados do setor sobre a assistência farmacêutica. No caso da ilustração, você pode trazer informações de uma maneira mais leve e que demandam menos esforço dos leitos para fixarem informações específicas. O leitor se sente ainda mais confortável acompanhando as reportagens, fica mais prazeroso”, acrescentou João.

Mais de 40 trabalhos foram inscritos na disputa. Além da conquista do LeiaJá na categoria ‘Online’, o Abrafarma de Jornalismo premiou matérias de outras plataformas. Confira:

Melhor matéria e Impresso: Isabel Filgueiras - O Povo-CE Reportagem: Protagonismo, farmacêuticos voltam a assumir papel importante no setor (Série especial)

Revista: Rita Cirne - Valor Setorial Reportagem: Farmácia Popular Ameaçada

Rádio: Lorena Pelanda - Rádio BandNews FM Curitiba Reportagem: Panorama do consumo e distribuição de remédios no Paraná (Série Especial)

TV: Band RS – Jornal da Band - Juliano Zarembski Reportagem: Anvisa aprova aplicação de vacinas em farmácias no país

Mais premiações

A Abrafarma também realizou o ‘Prêmio Parceiros do Ano’, que reconhece empresas do setor que se destacaram ao comercializar, durante 2018, produtos ligados ao segmento farmacêutico. Na ocasião, o CEO da Associação, Sergio Mena Barreto, comemorou a atuação das grandes redes de farmácias, que hoje já somam mais de 7 mil unidades em todo o Brasil.

“Em 2018, as redes abriram cerca de 500 novas lojas e registraram um crescimento de quase 8%. No período, foram gerados mais de 5 mil postos de trabalho”, disse Barreto, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Parte dos farmacêuticos demitidos com o fechamento da rede Big Bem em Pernambuco deve acionar a Justiça para cobrar os valores da rescisão. Em uma assembleia realizada no dia 19 de fevereiro no Sindicato dos Farmacêuticos de Pernambuco (Sinfarpe), 25,2% desses profissionais recusaram a proposta oferecida pela empresa.

A rede Big Ben propôs que todas as verbas rescisórias fossem pagas com um abatimento de 30%. Em contrapartida, todo o valor seria pago em uma única parcela.

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Na primeira assembleia, no dia 5 de janeiro, os farmacêuticos rejeitaram a proposta porque ainda não haviam analisado o texto. Já na segunda assembleia, 97 aprovaram o acordo, 27 disseram não e seis se abstiveram. 

Segundo a presidente do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro, o setor jurídico do sindicato está reunindo cada caso para entrar com um processo, o que deve ocorrer nos próximos dias. 

Caminhões já estão recolhendo os produtos estocados na farmácia. De acordo com Veridiana, os produtos devem ser levados para as farmácias da Bahia, onde ainda há lojas da Big Bem abertas. 

“Em um caso desses todo mundo perde. A sensação é de estar num enterro”, resumiu a presidente do Sinfarpe. Cerca de 1,5 mil profissionais foram desligados com o fechamento da rede, sendo mais de 200 desses farmacêuticos. 

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Por unanimidade, farmacêuticos da rede de farmácias Big Ben rejeitaram a proposta de rescisão da empresa momentaneamente em assembleia realizada na segunda-feira (5). As farmácias foram fechadas na última quarta-feira (31), resultando em mais de 1,2 mil profissionais desligados, sendo mais de 200 desses farmacêuticos.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Pernambuco (Sinfarpe), Veridiana Ribeiro, a Big Ben enviou uma planilha com nomes e valores no dia anterior à assembleia, não havendo tempo de uma análise minuciosa. A proposta da Big Ben tem um abatimento de 30% dos valores. 

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"Os farmacêuticos estão incomodados porque eles trabalharam o mês de janeiro todo, então deveriam receber o valor fechado. Mas o salário também viria com essa redução de 30%", explica Veridiana. A redução também seria aplicada no valor das férias, 13º salário e parcelas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em contrapartida, a empresa diz que fará o depósito à vista.

Com a recusa da categoria de aprovar a proposta com poucas informações, o sindicato decidiu que fará uma análise minuciosa da planilha. Cada funcionário deverá ser informado separadamente de quanto deverá receber. "Estamos tomando a cautela de não induzir a categoria a algum posicionamento, mas todas as falas da assembleia eram sobre não aceitar a proposta exatamente por haver uma perda muito grande", complementou a presidente do Sinfarpe. Uma nova assembleia ainda será convocada para uma decisão final. O Sinfarpe não descarta acionar a Justiça.

A rede Big Ben entrou com pedido de recuperação judicial. O valor do pedido está avaliado em R$ 1,2 bilhão.

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A rede de farmácias Big Ben entrou com pedido de Recuperação Judicial e deixou funcionários apreensivos. A ameaça de desemprego que paira sobre os trabalhadores do grupo, levou quase 100 farmacêuticos a lotarem a sede do Sinfarpe, sindicato que representa os profissionais em Pernambuco, na última quarta-feira (17).

Além da ameaça de desemprego, os farmacêuticos elencaram inúmeros problemas que estão enfrentando na empresa. Atualmente, a rede emprega mais de 150 profissionais desta área no Estado, sem contar os demais trabalhadores.

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A presidente do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro, destacou que o sindicato não se omitirá da luta em defesa dos profissionais farmacêuticos e a entidade estará à disposição para atender aos trabalhadores, inclusive, com atendimento jurídico excepcional.

Com informações da assessoria

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As farmácias deverão se concretizar em breve como grandes pontos prestadores de serviços de saúde, deixando de ser apenas locais de comercialização de medicamentos. É o que promete a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que deu início nesta sexta-feira (12), no Recife, a segunda edição do Road Show Care Center, evento que visa qualificar farmacêuticos de todo o País.

Em um hotel situado na Zona Sul da capital pernambucana, cerca de 700 profissionais de farmácia assistiram palestras de especialistas que abordaram assuntos relacionados aos cuidados com a
saúde. O objetivo foi capacitar os farmacêuticos para que eles propagem serviços de saúdes nas farmácias para a população. De acordo com o coordenador do projeto Assistência Farmacêutica Abrafarma, Cassyano Correr, é preciso que os profissionais da área se introduzam nesse novo conceito de mercado. Para ele, o evento conseguiu repercutir bem essa ideia.

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“O evento foi criado porque a gente percebeu que a Abrafarma precisava ficar próxima às pessoas para promover a ideia do novo farmacêutico para o próprio profissional da área. Temos a programação desta sexta-feira e vamos repetir as palestras neste sábado (13). O resultado está sendo ótimo, porque a gente sente uma garra, o brilho nos olhos do profissional que quer inovar no trabalho. E para que isso aconteça é preciso também que as empresas se inovem, porque a farmácia é um espaço voltado para a saúde e o bem estar do cliente”, destacou Correr.

A ação contou com várias palestras sobre assuntos como diabetes, vacinas, composição corporal, emagrecimento, cuidados dermatológicos e colesterol. Os temas voltarão a ser discutidos neste sábado, segundo e último dia do encontro.

Natural da cidade de Sousa, na Paraíba, Jório Elias de Oliveira Júnior, formado em farmácia há quatro anos, compareceu ao evento e aprovou a proposta. “Com a chegada da atenção farmacêutica, a gente está tendo uma aceitação bem maior do público e eventos como esse nos ajuda a melhorar nosso conhecimento e atender o cliente ainda melhor. Acho que este é o novo panorama da nossa profissão”, comentou o farmacêutico.

 

Antes do Recife, o Road Show Care Center passou por Belo Horizonte. As próximas edições estão marcadas para São Paulo, Porto Alegre e Belém. Mais informações podem ser obtidas no site da Agrafarma

Recife receberá nos dias 12 e 13 deste mês o Road Show Care Center. O objetivo do evento é qualificar farmacêuticos de todo o País, além de valorizar a atuação desses profissionais nos pontos de venda. Com a expectativa de reunir cerca de 600 profissionais, o encontro promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) terá uma programação com circuito de habilidades clínicas, formações em composição corporal, cuidados dermatológicos, doenças imunizáveis, controle glicêmico, entre outras ações.

Interessados em participar do evento devem se inscrever por meio do site da Abrafarma. Pelo mesmo endereço virtual é possível obter mais informações sobre o Road Show Care Center.    

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O evento será realizado no Hotel Mercure Recife. O endereço é Rua Barão de Souza Leão, 451, bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade. Confira a programação completa do encontro.

A Escola de Saúde do Exército recebe inscrições até o dia 5 de agosto para o Concurso de Admissão e Matrícula nos Cursos de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde. Ao todo, 120 vagas são oferecidas e entre os cargos disponíveis estão as seguintes especialidades: Oficiais médicos, Anestesiologia (5), Cancerologia (4), Cardiologia (5), Cirurgia Cardiovascular (2), Cirurgia de Cabeça e Pescoço (2), Cirurgia de Mão (2), Cirurgia Geral (5), Cirurgia Pediátrica (2), Cirurgia Plástica (2), Cirurgia Torácica (2), Cirurgia Vascular (2), Clínica Médica (6), Endocrinologia e Metabologia (3), Endoscopia Digestiva (2), Geriatria (1), Ginecologia-Obstetrícia (4), Hematologia e Hemoterapia (1), Infectologia (2), Medicina Intensiva (5), Medicina Legal (2), Medicina Nuclear (2), Nefrologia (2), Neurocirurgia (2), Neurologia (3), Oftalmologia (3), Ortopedia/ Traumatologia (5), Otorrinolaringologia (2), Patologia (2), Pediatria (5), Pneumologia (1), Psiquiatria (2), Radiologia (5), Sem Especialidade (15) e Urologia (2);

Para se candidatar os profissionais devem ter ensino superior na área da vaga pretendida, além de 36 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula. As inscrições devem ser realizadas por via postal, mediante o envio do requerimento dirigido ao Comandante da Escola de Saúde do Exército. O documento a ser preenchido pode ser encontrado no site www.essex.ensino.eb.br e o valor da taxa a ser recolhida é de R$ 130.

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As avaliações serão compostas por exame intelectual, inspeção de saúde, avaliação física, entre outras. Mais informações sobre o concurso podem ser encontradas no site do processo seletivo.

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As Farmácias do Walmart em Pernambuco estão selecionando profissionais farmacêuticos. De acordo com a empresa, 10 vagas estão disponíveis e os candidatos devem enviar currículos para o contato recrutamento@wmsul.com.br. O procedimento deve ser feito até o final deste mês.

Os concorrentes precisam apresentar diploma de farmacêutico e o registro no Conselho Regional de Farmácia. Entre os benefícios oferecidos aos selecionados estão assistência médica e odontológica (extensiva aos dependentes legais), seguro de vida, vale-transporte, refeitório, cartão de descontos em farmácia e bônus mediante as metas cumpridas. No Estado, a Walmart opera as lojas do Bompreço, Hiper Bompreço, TodoDia, Maxxi Atacado e Sam´s Club.

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) vai questionar na Justiça a resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF), publicada na terça-feira, 24, no Diário Oficial, que autoriza farmacêuticos a prescrever medicamentos.

Para o CFM, "doenças consideradas pela resolução como um ‘transtorno menor’ ou ‘nos limites da atenção básica à saúde’ devem ser acompanhadas por um médico, que tem a competência legal e profissional para fazer o diagnóstico de doenças e a consequente prescrição dos medicamentos." O Conselho destaca que " aparentemente simples, uma dor de cabeça pode ser o sintoma de um problema mais grave". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A partir desta quarta-feira (25), Dia Internacional do Farmacêutico, profissionais da categoria em todo o País vão poder receitar medicamentos que não exigem prescrição médica. A resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) será publicada hoje no Diário Oficial da União. Com a nova regulamentação, os farmacêuticos vão poder receitar, por exemplo, analgésicos, medicamentos tópicos e fitoterápicos.

Para o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), Pedro Menegasso, a medida vai formalizar o que já era um hábito. "As farmácias são obrigadas a ter um farmacêutico e esse auxílio já é dado informalmente."

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A regulamentação foi aprovada pelo CFF nove dias depois de o Congresso Nacional aprovar os vetos feitos por Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico. A lei prevê que o ato de prescrever tratamentos não é exclusiva para formados em Medicina. Para o presidente do CRF-SP, a aprovação das mudanças poucos dias depois da aprovação dos vetos ao Ato Médico foi coincidência. "A decisão de prescrever medicamentos que não exigem receita médica não entra na área deles (dos médicos). Todo medicamento oferece riscos. O farmacêutico é o profissional que melhor pode orientar os pacientes, já que é nosso campo de estudo."

Para o primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina (CFM), Desiré Callegari, "a lei que regulamenta a profissão do farmacêutico não prevê o diagnóstico de doenças e a prescrição de tratamentos". O CFM deve se pronunciar oficialmente hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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