Tópicos | Eugênia Lima

A candidata ao Senado pelo Psol, Eugênia Lima, participou, nesta quinta (15), de debate realizado pela Rádio Cultura Caruaru, em Caruaru, no Agreste. A principal pauta defendida por Eugênia Lima foi a revogação do Orçamento Secreto, criado no Governo Bolsonaro, e da PEC do Teto dos Gastos 

“Não existirá desenvolvimento em Pernambuco e no Brasil enquanto não houver a revogação do Orçamento Secreto. A população desconhece, mas é importante alertá-la. Os recursos que seriam destinados para a educação do seu filho, para a saúde do seu avô e para a comida na sua mesa foram distribuídos com parlamentares em arranjos políticos para serem usados de forma aleatória e sem transparência”, disse.

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  Eugênia colocou como necessidade prioritária para a volta de investimentos no país a taxação das grandes fortunas e o fim da PEC do Teto dos Gastos, que limita o investimento do Governo Federal em áreas prioritárias. Em momento de resposta ao candidato André de Paula (PSD) sobre o tema da educação, Eugênia lembrou que André votou a favor da PEC do Teto dos Gastos, na Câmara de Deputados, e perguntou como ele agiria se eleito para o Senado, se revogaria a PEC. André se esquivou da pergunta. 

 Já para o candidato Carlos Andrade Lima, do União Brasil, partido que mais recebeu dinheiro do Orçamento Secreto, Eugênia indagou sobre a sua posição quanto à prática. 

“Tudo que for secreto, eu sou contra”, disse ele. E, ao complementar, se contradisse, admitindo que pegaria os recursos do Orçamento Secreto caso fosse gestor. “Eu, como legislador, serei contra. Como gestor, tem que receber e aplicar esse dinheiro em educação, saúde e lazer, que é o que se faz!”, falou, tentando se explicar.   

Eugênia Lima frisou que Pernambuco não merece eleger um senador que corrobore com os desmandos do Governo Federal e seja cúmplice de arbitrariedades. “É preciso conhecer a trajetória de cada candidato e não se deixar levar por palavras. O povo passa fome e tem pressa de comida e cuidado. Os candidatos que, hoje, disputam a vaga, demonstram não ter compromisso com o povo pernambucano”, disparou.

*Da assessoria 

A equipe da pré-candidata ao senado Eugênia Lima (PSOL-PE) esteve com o coordenador da campanha de Guilherme Boulos à prefeitura de São Paulo, Gabriel Gallindo, nesta sexta-feira (27). O encontro com o marqueteiro foi para uma troca de experiência. 

Gallo, como é conhecido, é formado em comunicação social e tem atuação à frente de agências de publicidade e também do audiovisual e ficou nacionalmente conhecido pela exitosa construção de imagem do coordenador nacional do MTST e da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos. Ele tem levado para todo Brasil estratégias usadas nas campanhas de Boulos à presidência da República, em 2018, e à Prefeitura de São Paulo, em 2020. 

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A pré-candidata Eugênia Lima falou da importância do encontro. “A vinda de Gallo para o Recife dará uma nova dinâmica para a nossa estrutura de comunicação e a nossa tática eleitoral, trazendo ideias que transmitem a potência popular do nosso grupo”, disse.

As nuances nos cenários políticos estaduais e uma comparação entre sua forma de trabalho e a forma de trabalho usada pela extrema-direita foram tratados no encontro, assim como a metodologia a ser empregada na campanha. “Nós somos do campo da solidariedade, do respeito e da humanidade. A grande inovação é uma forma de fazer campanha que acolhe e convida a população a construir um país que cuide de quem mais precisa", afirma Gallo.

Integrantes do mandato coletivo estadual Juntas e a vereadora do Recife Dani Portela, todas do PSOL, uniram-se à peregrinação de Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, assassinada há seis anos dentro da escola que estudava em Petrolina, no Sertão do Estado. Além das parlamentares, outras militantes do Setorial de Mulheres do PSOL-PE endossaram a caminhada na madrugada dessa quarta-feira (22).  

O protesto iniciado no último dia 5 de dezembro saiu de Petrolina com destino ao Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife. As psolistas caminharam de São Caetano até Caruaru junto com o grupo - que já fechou os 600 km. 

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Mulheres do PSOL caminham e pedem Justiça por Beatriz

A peregrinação busca caminhada é pedir justiça pela morte de Beatriz. Mesmo após anos, o caso continua sem solução e culpados. A mãe pede que o governo estadual autorize a federalização das investigações do assassinato de sua filha, uma vez que há um ano, um grupo de peritos estrangeiros se prontificou em cooperar com as investigações. Entretanto, para que isso aconteça o Governo de Pernambuco precisaria estabelecer um termo de cooperação técnica - o que ainda não foi autorizado. 

“Não podemos deixar a companheira Lucinha Mota sozinha nesta caminhada de protesto. O Governo do Estado precisa dá uma solução para o caso Beatriz. É inadmissível que o governo de Pernambuco não resolva o caso, que hoje deixou de ser uma questão apenas de segurança, e passou a ser uma problemática de Estado”, frisou Daniela Cabral, da executiva estadual do PSOL e do setorial Nacional de mulheres do partido.

*Foto - Tom Cabral/PSOL

O PSOL Pernambuco anunciou quem são os pré-candidatos ao Governo do Estado e a pré-candidata para o Senado Federal em 2022. Os nomes foram apresentados à executiva estadual na noite dessa quarta-feira (27).  Estão como pré-candidatos ao comando do Executivo pernambucano, o vereador do Recife, Ivan Moraes; o ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago e João Arnaldo, candidato a vice-prefeito do Recife em 2020. Já para o Senado Federal, Eugênia Lima, foi a única pré-candidata à vaga. Eugênia também concorreu ao Senado em 2018.

“De forma democrática abrimos espaço para que os quadros que hoje compõem o PSOL no estado se colocassem para a disputa. Hoje, os camaradas Paulo Rubem Santiago, Ivan Moraes, João Arnaldo e Eugênia Lima se colocam à  disposição  do partido e acolhemos as postulações. Agora, o PSOL Estadual irá iniciar um amplo processo de debate interno para definir as representações na chapa majoritária de 2022”, declarou o presidente do partido, Tiago Paraíba.

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“Reiteramos o nosso total e irrestrito apoio aos nomes que se colocaram à disposição do partido para enfrentar a campanha acirrada que vem pela frente. O PSOL, juntamente com as outras forças progressistas do estado, tem a tarefa de construir uma alternativa de esquerda para Pernambuco e ser a ponta de lança no combate ao bolsonarismo”, emendou.

A chapa feminista do PSOL que disputará o Governo de Pernambuco inicia, nesta terça-feira (22), às 19h, uma série de encontros programáticos para coletar ideias que devem basear o programa de governo da pré-candidata Dani Portela. A primeira reunião da iniciativa será em Garanhuns, no Agreste, e serão discutidas políticas públicas para a população LGBTI+. 

De acordo com Dani, que mediará o debate, a intenção é coletar propostas para fomentar o projeto “Se a gente governasse Pernambuco?”, que também pode ser acessado por meio de uma plataforma online. Além da pré-candidata a governadora, também participam do evento a travesti e estudante de ciências sociais Amanda Palha, pré-candidata a deputada federal pelo PCB; o sociólogo Well Leal; e o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco e doutor em Letras, João Batista Martins de Morais. 

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Outros eventos para discutir temas como orçamento, comunicação, combate ao racismo, mobilidade, trabalho, saúde e educação devem acontecer nos próximos meses em outras cidades pernambucanas. A chapa é composta ainda por Gerlane Simões, como vice-governadora; e as pré-candidatas a senadoras Albanise Pires e Eugênia Lima. 

O PSOL lançou, nesta sexta-feira (22), a chapa majoritária que disputará as eleições em Pernambuco no próximo ano. A proposta, de acordo com a legenda, é de concorrer ao Governo e ao Senado apenas com pré-candidaturas “femininas e feministas”. A escolha pela estratégia, segundo o presidente estadual Severino Alves, foi tomada a partir da avaliação de que “a opressão de gênero é uma das maiores injustiças que já tivemos”.

“Neste sentido, o partido tomou como decisão política e como um gesto para a sociedade atual a escolha de que a nossa chapa vai ser composta por companheiras mulheres”, declarou, ao abrir a coletiva que oficializou a apresentação da chapa que é composta pela advogada e historiadora Danielle Portela, na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, além de Albanise Pires e Eugênia Lima, que concorrem às vagas de senadoras.

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A postura de Severino, entretanto, não é predominante dentro e fora do PSOL. Segundo Albanise, depois que houve a divulgação da composição nessa quinta (21), o lugar de protagonistas não “está sendo cedido facilmente”. “Tivemos uma reunião que durou cerca de seis horas. Terminei o dia com hematomas na alma ontem. O que eu li nas redes sociais não deveria estar escrito em nenhum outro lugar. Queremos que esta chapa seja abraçada por todos e todas”, declarou.

Apesar das reações, Albanise destacou a ousadia da legenda em quebrar o “patriarcado” político pernambucano. “Não é qualquer partido que tem a coragem de apresentar, dentro de uma conjuntura de golpe machista, de uma lógica da política pernambucana que os homens decidem pelo partido, essa grandeza de formar uma chapa de mulheres”, salientou.

O mesmo foi reforçado por Eugênia ao observar que “lugar de mulher também é na política”. “Enquanto mulher temos o preconceito do partido, fora do partido e na sociedade. É muito ousado a gente travar este espaço, estar aqui como candidata e participar da política. O meu lugar enquanto mulher é na política também. O desafio da eleição não é apenas chegar lá, mas é como chegar lá. O desafio da gente enquanto esquerda é se comunicar para desmistificar a política”, cravou.

Reforçando o que já havia adiantado ao LeiaJá nessa quinta, Danielle Portela disse que “o PSOL se dispôs a dar um passo à frente entendendo que as mulheres podem ter um papel fundamental”. “Nosso lugar é aqui na política sim. Foi dito que nós seríamos peças de xadrez nas mãos dos homens do partido, mas estamos aqui para fazer uma verdadeira revolução”, garantiu.

Uma proposta de governo feminista

A pré-candidata a governadora disse também que o momento é propício para olhar aos problemas do Estado pela ótica da mulher. “Queremos ocupar este espaço para chamar a atenção, por exemplo, ao número alarmante de estupros, feminicídio e agressões nos mais de 5 mil números de homicídios em Pernambuco [segundo dados até novembro]. Isso é uma exceção que queremos fazer virar regra. Queremos um espaço que é nosso. Não será dado, vem com luta”, disse.

Segundo Danielle, a partir de janeiro a chapa vai iniciar um giro pelo estado para construir o programa de governo. “Vamos começar a estruturar a construção coletiva de um programa. Não temos como lançará um programa engessado. Vamos propor vários espaços de discussão do interior a capital para que o partido time corpo e comecemos a olhar mais para todo o estado.  Em janeiro começamos a organizar isso”, pontuou, dizendo que foi montado um grupo de trabalho com este intuito.

Sem desconforto com Ivan Moraes

Durante a coletiva as integrantes da chapa também rebateram a afirmação de que o nome do vereador do Recife, Ivan Moraes, teria sido rifado para a corrida eleitoral. “Não tínhamos discordância de que o nome dele é relevante, mas a proposta não é de nome, vai além. Não é personalista. Não existe desconforto. Em prol de um projeto maior que a gente faz esta proposta revolucionária”, argumentou Danielle Portela.

Ivan havia colocado seu nome à disposição do PSOL para concorrer ao cargo de governador. Danielle disse ter conversado com o vereador para desmistificar o desconforto e pontuou que elas têm o apoio dele na disputa.

“É notório que com Ivan teríamos um ponto de partida, mas a decisão da chapa mostra que é fundamental que a gente rompa os elementos machistas formando uma chapa feminista nos norteia. A eleição também é importante para romper paradigmas. Este será um marco na política do estado”, argumentou o presidente da legenda. 

O PSOL descartou uma eventual aliança com o PT para a disputa pelo Governo de Pernambuco em 2018. A legenda lançou, nesta sexta-feira (22), uma chapa majoritária com três pré-candidaturas - uma ao Governo e duas ao Senado - deixando em aberto a vaga de vice que, de acordo com a direção estadual, deve ser ocupada por algum representante do PSTU ou do PCB, partidos com os quais o PSOL iniciará um diálogo visando a concretização de uma aliança.  

Os rumores de que a legenda psolista poderia marchar junto com o PT foi negado pela pré-candidata ao Senado e dirigente estadual da legenda, Albanise Pires. “Oficialmente não existe nenhuma conversa com o PT. No Congresso fechamos a direção de apenas nos coligar com os partidos da esquerda tradicional, ou seja, PSTU e PCB”, detalhou.

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Segundo Albanise, o PSOL torce, inclusive, para que a candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes (PT) seja concretizada. “Ela é uma mulher muito guerreira, torcemos para que ela também saia como candidata”, frisou. Mas ao ser indagada sobre ter alguma das pré-candidatas como vice de Marília, Albanise sentenciou: “os três nomes colocados são irretiráveis”.

Além de Albanise, a ex-candidata a vereadora de Olinda, Eugênia Lima, também disputará uma vaga ao Senado. Já a liderança da majoritária está sob a batuta da advogada e historiadora, Danielle Portela, pré-candidata a governadora.

O PSOL de Pernambuco vai lançar uma chapa majoritária para a disputa eleitoral em 2018 composta exclusivamente por mulheres. A pré-candidata ao Governo do Estado será a advogada e historiadora Danielle Portela, já as vagas para o Senado Federal serão postuladas por Albanise Pires e Eugênia Lima - as duas já concorrem a cargos públicos, Albanise foi candidata à Casa Alta em 2014 e Eugênia disputou uma vaga na Câmara dos Vereadores de Olinda em 2016. 

A decisão de compor apenas com mulheres a chapa foi tomada durante a reunião do diretório estadual na última terça-feira (19). Em conversa com o LeiaJá, Danielle Portela pontuou que ainda não foi definido quem vai ocupar o posto de vice-governadora. Segundo ela, a proposta “é um avanço” diante da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determina uma cota de 30% para o gênero.

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“O PSOL já se dispunha a fazer uma proposta diferente e resolvemos avançar nisso, lançando uma chapa 100% feminina e feminista. A vaga de vice ainda está em aberta para discussão, pois pode ser um quadro interno ou externo, a partir de alguma coligação que o partido fizer”, observou. “Queremos superar todas as cotas de gênero imposta pela legislação eleitoral, nós somos, maioria na sociedade, mas minoria no termo de representatividade”, acrescentou. 

Sob a ótica da pré-candidata a governadora, a expectativa é de que se possa reconhecer “o papel de mulher enquanto questão de gênero e luta de classe”. “Sentimos necessidade e o que motivou e deu a ideia foi o fato de há poucos dias ter saído uma foto no jornal dizendo ‘a oposição em Pernambuco’. Olhando a imagem vi que nas duas primeiras fileiras eram apenas homens e no cantinho tinha uma mulher, ou seja, nas oligarquias em Pernambuco ao patriarcado é muito forte”, cravou. 

A referência feita por Danielle diz respeito ao lançamento do movimento ‘Pernambuco quer mudar’ no dia 11 de dezembro. A iniciativa de oposição ao PSB é encabeçada por nomes como os dos senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB), além dos ministros Mendonça Filho (DEM) e Fernando Filho (sem partido) e do deputado federal Bruno Araújo (PSDB). 

Indagada será o programa de governo que elas vão apresentar em 2018, Danielle argumentou que vão ter “um programa político e plataforma que vai debater todas as questões que afetam a vida dos pernambucanos”, mas a partir de um olhar feminino. 

“Entendemos que a partir de todas as temáticas você tem um olhar diferenciado de gênero, seja na violência, no transporte público, na educação. Estamos em um momento que a mulher precisa ser protagonista do seu próprio discurso”, pontuou.

Para que a chapa fosse majoritariamente feminina, os pré-candidatos Jesualdo Campos e o vereador do Recife Ivan Moraes abdicaram do desejo de concorrer ao posto. A reportagem entrou em contato com os dois, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito.

Insatisfação

Internamente a decisão da direção do PSOL de lançar uma chapa composta apenas por mulheres não foi tão bem recebida. Nas redes sociais, alguns filiados se manifestaram contra o alinhamento. 

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A candidata do PSOL a vereadora de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Eugênia Lima recebeu 2.087 votos durante a votação desse domingo (2), entretanto ela não conquistou o coeficiente necessário para ser eleita ao legislativo da cidade. O Irmão Biá, candidato com o menor número de votos que foi eleito, recebeu 1.392 manifestações favoráveis nas urnas.

Eugênia fez uma avaliação positiva do quantitativo de votos que recebeu e convocou os que gostariam de vê-la na Casa a ‘tomar as ruas’ a cidade. “Tivemos uma votação incrível, os 2.087 votos foram de pessoas que querem transformar esta cidade e estão comprometidas com o nosso projeto. Os olindenses vão ter que tomar essas ruas e transformar a cidade”, frisou. 

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A conjuntura é a mesma da do PSOL no Recife em 2012, quando o atual deputado estadual Edilson Silva foi o segundo candidato a vereador mais votado com e não conquistou a vaga na Casa por falta de coeficiente e alianças com outros partidos. 

O PSOL, entretanto, não foi o único partido com mais de 2 mil votos que não conquistou a eleição na cidade. Uma candidata do SD, Claudia Cordeiro recebeu 2.048 manifestações positivas nas urnas e não conquistou êxito. 

Políticos de outras coligações maiores, mas que elegeram representantes para a Casa, também não conseguiram arrastar todos os que obtiveram mais de 2,5 mil votos. Um exemplo disso é Jonas Ribeiro (PRB). Ele recebeu 2,3 mil votos, entretanto, a coligação PT/PRB e PTB já havia eleito dois dos 17 membros da Câmara. 

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