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O presidente Jair Bolsonaro escolheu o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira como novo comandante do Exército. Ele substitui o general Edson Pujol, demitido com os comandantes da Aeronáutica e da Marinha, que rejeitaram tentativas do presidente de politizar as Forças Armadas.

Ao escolher o general Paulo Sérgio no Exército, Bolsonaro repete a ex-presidente Dilma Rousseff ao quebrar a tradição de escolher o oficial mais antigo para comandar a tropa. O nomeado era o terceiro pelo critério de antiguidade.

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Uma entrevista do general, chefe do Departamento-Geral do Pessoal, foi apontada como uma das razões para Bolsonaro ter demitido o agora ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva. Ao Correio Braziliense, o militar apontou a possibilidade de uma 3ª onda da covid-19 no País nos próximos meses e defendeu lockdown, contrariando o que prega o presidente, crítico a medidas de isolamento social.

Dois generais ouvidos pela reportagem afirmaram ao Estadão que Bolsonaro defendeu uma punição ao oficial, mas Azevedo não concordou. O presidente, então, pediu a demissão do ministro.

Outros fatores também contribuíram para a queda de Azevedo: 1) ter mandado o general Eduardo Pazuello de volta para o quartel, quando Bolsonaro queria alocá-lo na Esplanada; 2) se recusou a confrontar decisões do Supremo Tribunal Federal, como queria o presidente; 3) se recusou a trocar o comandante do Exército, Edson Pujol, com quem Bolsonaro nunca teve boas relações.

Com a decisão, porém, Bolsonaro tenta apaziguar os ânimos e passar para a tropa que vai manter a continuidade. O general Paulo Sérgio é próximo de Azevedo.

Preterido na escolha, o general mais antigo na cúpula do Exército, general José Luiz Freitas, elogiou a escolha pelas redes sociais. "Escolhido o novo Comandante do Exército, Gen Paulo Sérgio, excepcional figura humana e profissional exemplar. Como não poderia deixar de ser, continuaremos unidos e coesos, trabalhando incansavelmente pelo Exército de Caxias e pelo Brasil!", postou.

Marinha e Aeronáutica

Na Marinha, o escolhido por Bolsonaro foi o almirante Almir Garnier. Neste caso, o presidente também ignorou a tradição e optou pelo segundo da lista de antiguidade.

Na Aeronáutica, assumirá o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior, que demonstra nas redes sociais ser afinado ao governo, compartilhando mensagens ligadas a grupos de direita. Ele era o primeiro no critério de antiguidade.

Mais cedo, antes das escolhas serem anunciadas, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu o respeito ao critério de antiguidade na escolha da nova cúpula militar.

"Eu julgo que a escolha tem que ser feita dentro do princípio da antiguidade, até porque foi uma substituição que não era prevista. Quando é uma substituição prevista, é distinto. Então, se escolhe dentro da antiguidade e segue o baile", afirmou o vice, que é general da reserva.

O presidente também havia sido aconselhado a seguir a lista para não criar atritos com generais mais experientes.

Isso porque os oficiais mais antigos passam à reserva se um militar mais "moderno", com menos tempo de Exército, for alçado ao comando. A aposentadoria não é uma regra compulsória, mas costuma ter força de norma não escrita nos quartéis.

Os oficiais costumam pedir para deixar a ativa como forma de não serem comandados por um antigo subordinado, uma inversão na hierarquia.

As escolas públicas de ensino médio do país escolhem, até amanhã (19), alguns dos livros didáticos que marcarão a transição do modelo de ensino atual para o chamado novo ensino médio. O prazo para a implementação do novo modelo é 2022. No entanto, por conta da pandemia da covid-19, as redes de ensino têm enfrentado problemas e dizem ainda ter muitas dúvidas sobre como implementar os novos currículos.

O novo ensino médio está previsto na Lei 13.415/2017. A intenção é tornar a etapa de ensino que concentra os piores resultados de aprendizagem e os maiores índices de abandono de estudantes mais atraente e mais próxima da realidade dos alunos. 

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Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Poderão escolher dar ênfase a linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.

São os estados que concentram a maior parte das matrículas do ensino médio - 84% do total no país, segundo o Censo Escolar 2020 -, mas a implementação do novo modelo não cabe apenas a esses gestores. Um exemplo é o próprio Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), coordenado pelo governo federal. Até esta sexta -feira, as escolas devem escolher as obras que irão conduzir os projetos integradores e o projeto de vida, novos componentes desse currículo. As obras disponíveis para a escolha estão no Guia PNLD 2021

Obras

Essas obras, segundo explica o presidente da Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional (Abrelivros), Ângelo Xavier, são livros considerados de transição para o novo modelo de ensino. "Esse material é fundamental para uma transição para o novo ensino médio. Vamos deixar de ter aulas disciplinares e passar a ter aulas por áreas de conhecimento. Os professores passam a trabalhar de forma integrada", disse.

Também para elaborar os livros, o trabalho foi em equipe, com professores de diferentes áreas. "Tivemos um processo de adaptação importante. Não foi simples, porque todos os autores e professores, historicamente, fizeram livros por disciplinas, sempre estudaram por áreas disciplinares, trabalharam junto com os pares. Agora tivemos que compor equipes multidisciplinares", explicou.

Começo da mudança

Essa escolha é, no entanto, apenas o pontapé inicial. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, o desafio maior será definir os livros que serão usados a partir do ano que vem, o que deve ser feito ainda este ano. "O desafio vai ser pensar os livros didáticos para o currículo, dado que nós temos uma flexibilidade nas redes em relação ao que dar, como dar e quando dar. Como você alinha isso com o livro didático, que é uma coisa fixa e, bem ou mal, é feito para ser trabalhado em um ano?".

Pela lei, cada rede de ensino deve cumprir o que está previsto na BNCC, mas pode ser feito, por exemplo, de forma concentrada no período inicial do ensino médio, deixando a parte final apenas para o itinerário escolhido pelos estudantes. Pode ainda ser distribuído ao longo de todo o ensino médio e ser trabalhado junto ao itinerário.

De acordo com Angelo, os estados esperam que seja publicado ainda este ano um edital para selecionar as obras que serão usadas no ano que vem já no novo ensino médio. "Qualquer atraso no PNLD pode vir a ser um problema sério. Dá para começar sem livro, mas é como começar o ano sem professor?".

Além dos livros didáticos, para colocar o novo ensino médio de pé é necessária uma série de adequações que incluem a formação de professores e a definição dos itinerários que serão ofertados aos estudantes e de que forma eles serão ofertados, por exemplo. Angelo explicou que cada estado está em um ponto diferente de implementação e que a pandemia impactou esse processo.

"As ações de enfrentamento à pandemia trazem um desafio grande e nem sempre as redes tiveram condições de fazer esse trabalho paralelo. A solução para umas foi atrasar a implementação do novo ensino médio", disse.

Escolas particulares

A implementação do novo ensino médio é preocupação também das escolas privadas. "As escolas têm muitas dúvidas. Não temos muitas respostas. Temos o que está na lei, mas o que vai dar o tom [da formação dos estudantes] é como será o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]", dsse o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista Pereira.

Pereira explicou que as aulas serão pautadas pelo que será cobrado no exame e pelas formas de ingresso no ensino superior. Para se adequar ao novo ensino médio, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que haverá mudanças na estrutura do Enem, mas ainda não foi divulgado quais serão essas alterações. 

"As escolas têm uma preocupação grande e o ensino superior também. Como será esse acesso? Tem também a questão dos livros didáticos. Toda essa cadeia precisa estar alinhada", disse.

Em um contexto de pandemia, as indefinições são grandes também entre as escolas particulares. "A pandemia limita a escola a funcionar presencialmente. O itinerário de formação técnica precisa de um trabalho presencial, com laboratórios. O novo ensino médio vai muito nessa toada profissionalizante. O próprio modelo de negócio que hoje podemos oferecer está muito instável".

CNE

Responsável por definir normas para nortear a educação brasileira e assessorar o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Educação (CNE) acompanha com preocupação a implementação do novo ensino médio, segundo o conselheiro Mozart Neves Ramos. "Naturalmente isso começa a ficar preocupante, não só do ponto de vista do tempo de implementação, mas das condições necessárias para essa implementação".

Segundo Ramos, o livro didático e a avaliação são os grandes responsáveis pelo sucesso na implementação de um novo currículo. "As redes de ensino sempre se guiaram pelo livro didático, que segue sendo a grande bússola. O que impacta e leva a dar atenção [a determinado conteúdo] é a avaliação. Esses dois instrumentos são importantes indutores da implementação de qualquer mudança", explicou.

"Quais são os grandes entraves? Em primeiro lugar a necessidade de uma coordenação nacional para a implementação de algo que é muito importante, que é a última etapa da educação básica, a mais desafiadora. Tem que ter uma coordenação nacional que não seja só repassar dinheiro. Segundo, a desigualdade da velocidade [de implementação] entre os estados. Têm aqueles que estão bem avançados, que têm currículo aprovado, e aqueles que ainda não. E tem a pandemia, que está gerando uma dificuldade enorme de colocar em prática o que foi planejado já para 2021", apontou.

Atrasos

Para o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e dirigente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Daniel Cara, a definição dos livros didáticos, tanto nesta primeira escolha, quanto a do edital que deverá ser divulgado para a seleção das obras para o próximo ano, será fundamental para a implementação do novo modelo de ensino. Ele questiona, no entanto, se essa implementação deve ser feita em meio à pandemia.

"O PNLD é o maior programa de livro didático do mundo. Tem tradição e tem na sua consolidação ao longo do anos, uma tradição que deu certo. O livro didático, na prática, é a política curricular real. É a que chega no chão da escola e é operacionalizada na escola via PNLD. É um mecanismo de equidade", disse. Ele ressalta que, dada a importância do programa, os conteúdos dos livros selecionados têm impacto direto na educação do país.

“A reforma do ensino médio exige uma reorganização das redes públicas e das escolas privadas muito grande. Tanto para implementar os itinerários formativos quanto para viabilizar a estruturação dos itinerários em relação ao que a gente chama de atribuição de aula dos professores. No meio da pandemia é completamente equivocado fazer o processo de implementação da reforma. Não tem como no meio da pandemia determinar como vão ser estruturados os itinerários formativos, reestruturar os contratos dos professores e estabelecer como vai ser a distribuição das aulas. Isso teria que ter sido organizado no ano passado. Na prática, com o ensino remoto, fica difícil mudar".

Procurado, o MEC não se manifestou até a publicação da matéria.

Os nigerinos votam neste domingo (27) em uma eleição presidencial que marca a primeira transição democrática entre dois presidentes eleitos neste país pobre da região africana do Sahel acostumada a golpes de Estado e alvo de frequentes ataques jihadistas.

"É um dia muito especial para o Níger, que experimentará uma alternância democrática pela primeira vez na sua história", disse o presidente cessante Mahamadou Issoufu, após votar na capital Niamei.

Issoufu, 68, não concorreu à reeleição depois de cumprir dois mandatos constitucionais, ao contrário de muitos outros chefes de Estado na África que se apegam ao poder.

Após dez anos como presidente, Issoufu espera passar o bastão para seu braço direito, Mohamed Bazoum, 60, candidato do partido no poder e grande favorito da eleição, na qual disputam 30 candidatos.

"É um grande orgulho que esta data de 27 de dezembro tenha sido respeitada", declarou Bazoum após dar seu voto.

Bazoum, que se beneficia da máquina eleitoral de seu partido e do próprio Estado, prometeu focar na segurança e na educação, especialmente para as meninas, em um país que detém o recorde mundial de fecundidade: 7,6 filhos por mulher.

As urnas se abriram para os 7,4 milhões de eleitores (entre 23 milhões habitantes) por volta das 9h locais (5h no horário de Brasília). Se necessário, um segundo turno presidencial ocorrerá em 20 de fevereiro.

Os eleitores de Mato Grosso serão os únicos do país que não vão escolher apenas prefeitos e vereadores nas eleições de 15 de novembro. O estado também terá eleição para o Senado. A vaga foi deixada pela ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos crimes de caixa dois e abuso de poder econômico na campanha de 2018.

Em abril deste ano, a Comissão Diretora do Senado declarou a perda de mandato da senadora. Por decisão da Justiça Eleitoral, inicialmente a eleição para a vaga ocorreria em abril, mas foi adiada por causa da pandemia novo coronavírus (Covid-19) e remarcada para coincidir com o pleito municipal.

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Na disputa pelo Senado, 11 candidatos foram oficializados pelo TSE, entre eles o atual ocupante interino da vaga, o senador Carlos Fávaro (PSD), que nas eleições de 2018 foi o terceiro mais votado. À época da cassação de Selma Arruda o primeiro suplente e segundo suplente à vaga, respectivamente, Gilberto Possamai e Clerie Fabiana Mendes, não puderam assumir a cadeira no Senado porque também foram cassados. Possamai ficará inelegível por oito anos, assim como Selma Arruda. 

O mandato do eleito em 15 de novembro irá até 2026.

A nova geração de consoles, que chega ao mercado em novembro, promete muitas novidades para os gamers. De um lado está o Playstation 5 (Sony), disponível na versão com leitor de disco (R$ 4.999) e no modelo digital (R$ 4.499); e do outro, o Xbox Series X (Microsoft), com versões que vão de US$ 299 a US$ 499 (estimativa de entre R$ 3 e R$ 5 mil com impostos inclusos).

Diante dessas opções, consumidores fazem suas escolhas após analisar as vantagens que cada console oferece. Porém, por causa da alta do dólar e da crise do coronavírus (Covid-19), nem todos poderão adquirir esses aparelhos em seus lançamentos. Por isso, alguns já planejam a compra do game para 2021.

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O designer gráfico Fálcons Rafalski, 30 anos, de Curitiba (PR), já está decidido e quer adquirir um Xbox Series X até metade do próximo ano. Um dos motivos da escolha é o serviço de assinatura Xbox Game Pass, um plano mensal, que oferece um catálogo com mais de 100 jogos. "Também adoro os games exclusivos e estou ansioso para jogar as novas IPs do Xbox. O ecossistema do console é outro diferencial pra mim", comenta Rafalski. "Além disso, com o Xbox Game Pass, posso ter os jogos exclusivos no dia do lançamento", complementa.

O designer gráfico Fálcons Rafalski | Foto: Arquivo Pessoal

De acordo o design gráfico, outros fatores que também chamam atenção são as políticas da Microsoft, como a transparência com produtos e serviços.

Já o auxiliar administrativo Jonathan Christe, 26 anos, de São Paulo (SP), comprará um Playstation 5, pois prefere uma experiência single player, diferente do que é oferecido pela Microsoft. "Os jogos da Playstation têm como foco a história e a experiência individual, isso se adequa mais ao meu estilo, que é o de chegar em casa depois do trabalho e jogar um pouco", conta.

O auxiliar administrativo Jonathan Christe | Foto: Arquivo Pessoal

Por ter outras prioridades, Christe optou por adquirir o Playstation 5 em 2 anos, já que a quantidade de games oferecidas no lançamento ainda não justifica o valor cobrado. "Aguardarei uma margem para os novos jogos, e enquanto isso, eu me programo melhor para a compra", calcula.

O Xbox Series X será lançando em 10 de novembro. Já o Playstation 5 chega ao mercado em 12 de novembro.

Na tarde desta sexta (10), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o pastor Milton Ribeiro assumirá o Ministério da Educação (MEC), que estava sem gestor desde o dia 18 de junho, quando Carlos Decotelli foi demitido por supostas fraudes no currículo acadêmico. Pastor da Igreja Presbiteriana, Ribeiro informa em seu lattes que possui graduação em Teologia e Direito, mestrado em Direito, doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), além de duas especializações em Velho Testamento. A escolha do novo ministro foi criticada pela oposição, que teme interferências na laicidade da educação pública.

“Bolsonaro nomeou hoje o pastor presbiteriano Milton Ribeiro como ministro da Educação. Nenhuma surpresa: mais obscurantismo, negacionismo da ciência e austeridade nos investimentos. Novamente reafirmamos que só a luta muda a vida”, reagiu a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ).

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A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) ironizou a escolha do presidente. "Um pastor no MEC. Agora vai, Brasil". A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS) também se mostrou pessimista com a escolha. “Muito se especula sobre o pastor ligado à Mackenzie indicado ao MEC. Tenho apenas 2 comentários: 1) para aceitar ser ministro de Bolsonaro, boa pessoa não pode ser. 2) Para salvar a Educação brasileira, que vive um apagão, é fundamental demitir o presidente. #ForaBolsonaro”, publicou em seu Twitter.

O deputado federal João Campos (PSB-PE) comentou a escolha em vídeo e escreveu que espera que Ribeiro tenha "pulso" para resolver os "erros que foram cometidos pelo governo". “Mesmo com tantos demandos nos Ministério da Educação e fazendo parte da oposição ao governo Bolsonaro, isso não me impede de desejar boa sorte ao novo ministro da educação, afinal de contas eu sou torcedor da educação”, afirmou Campos.

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) também fez votos de sorte ao novo ministro, mas pontuou que deseja "sinceramente que ele retire o MEC das lutas ideológicas inúteis em que foi metido no último período, trabalhe orientado pela ciência e pela aprovação novo FUNDEB", publicou em suas redes sociais.

Na tentativa de agradar ideológicos, militares e evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro tem adiado a sua decisão de indicar o novo ministro da Educação. O cargo está vago há 20 dias - desde que Abraham Weintraub deixou o governo sob pressão. Enquanto isso, candidatos ao posto se movimentam nos bastidores em busca de apoio político e de entidades educacionais.

Auxiliares do Planalto evitam determinar uma data para o anúncio do novo titular do MEC, mas Bolsonaro, diagnosticado com a Covid-19, já fez as últimas entrevistas para o cargo e faz as derradeiras análises antes de indicação. Segundo assessores próximos, o presidente reconhece que não há mais chances para errar.

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O mais recente cotado é o ex-vice reitor da Universidade Mackenzie, Milton Ribeiro. Pastor presbiteriano em Santos (SP) e doutor em Educação, ele conversou por videoconferência com o presidente na terça-feira (7). Momentos antes da reunião virtual, Bolsonaro afirmou que falaria com "um candidato do Estado de São Paulo" e que ele "talvez" fosse o escolhido.

No ano passado, Ribeiro foi indicado por Bolsonaro para a Comissão de Ética da Presidência. A sugestão para ele seja o escolhido é atribuída ao ministro-chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, cujo apoio tem sido determinante no Planalto.

Apesar de pastor, Ribeiro não agrada a todos os evangélicos. "No segmento evangélico o Mackenzie é a pior referência conservadora que eu conheço. De todo o ensino confessional, é o menos conservador", disse o deputado federal Sóstenes Cavalcante, que prefere o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia. Ex-presidente da Capes, órgão ligado ao MEC, Correia é membro da Igreja Batista e teria o apoio de parte dos militares.

O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, admite a torcida por Correia, mas avisa: "Meu candidato é aquele que seja competente e alinhado ideologicamente com o presidente".

Tido como "reserva" para o cargo, o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-SP), vem buscando apoio de parlamentares e entidades educacionais.

A ida de Vitor Hugo para o MEC é de interesse também de parte do Centrão que quer assumir a liderança do governo na casa. Segue correndo por fora o secretário executivo do MEC, Antonio Vogel.

Apesar da escolha do estudantes para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ser em maio, o resultado da enquete não garante a aplicação da prova nas datas desejadas pelos discentes, garantiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (1º), os representantes do Ministério da Educação (MEC) e do Inep alegaram que a consulta realizada durante os dias 20 e 30 de julho com os estudantes teve o intuito de entender percepção dos discentes sobre qual seria o melhor período para a aplicação. 

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"O resultado não será aplicado de imediato, iremos consultar outros agentes", disse o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Antonio Paulo Vogel. Segundo o presidente do Inep, Alexandre Lopes, secretários de educação estaduais, universidades públicas e representantes de escolas serão ouvidos a fim de que se chegue em um "consenso" sobre a melhor data para realização do Enem 2020.

Nesta quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que Carlos Alberto Decotelli da Silva assumirá o ministério da Educação (MEC) no lugar de Abraham Weintraub, demitido no dia 18 de junho. A escolha do economista e ex-presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) dividiu os parlamentares.

A deputada federal (Psol-RS) Fernanda Melchionna mostrou-se descrente quanto ao trabalho do MEC. “Bolsonaro acaba de anunciar novo ministro da educação: Carlos Decotelli. Não adianta mudar o ministro se o chefe continua o mesmo. O autoritarismo teme a educação e tem ojeriza ao pensamento crítico. É preciso derrotar Bolsonaro”, comentou.

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Também oposicionista, Tábata Amaral (PDT-SP) desejou boa sorte ao novo ministro. “Decotelli chega com o desafio de reestruturar um MEC paralisado por dois ministros que nunca tiveram a educação como prioridade. Desejo que ele reconheça que o MEC precisa mudar de rota e esteja disposto ao diálogo p/ superarmos a crise. O futuro da nossa juventude depende disso”, colocou.

Já o vice-líder do governo na câmara, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) assumiu que não conhece Decotelli. “Que seja técnico, mas não esqueça que estamos numa guerra cultural. Ao menos sinal de fraqueza, a esquerda não perdoará. Estarei à disposição para ajudar no avanço da agenda técnica e no enfrentamento ideológico”, comentou.

O deputado Rogério Peninha (MDB-SC), por sua vez,  celebrou a escolha. “Não havia escolha melhor para o MEC. Parabéns, PR @jairbolsonaro, por ter convidado o professor Decotteli para chefiar uma das pastas mais importantes do nosso País. Fez um baita trabalho à frente do FNDE, será um ministro da Educação de primeira qualidade”, escreveu.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou a escolha do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli da Silva, anunciada nesta quinta (25) pelo presidente Jair Bolsonaro. Para a maior entidade estudantil do país, trata-se uma escolha que não prima pelo critério técnico, já que o novo gestor da pasta não possui experiência na área. Economista, Decotelli presidiu o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), entre fevereiro e agosto de 2019.

“Pra Bolsonaro que falava tanto em ministros técnicos, a única técnica necessária para ser Ministro da Educação nesse governo é não ter nenhuma técnica relacionada a educação. Mais um ministro que não tem NADA em seu currículo vinculado à formação na área da educação”, publicou a UNE, em suas redes sociais.

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A UNE foi opositora ferrenha da gestão do ex-ministro Abraham Weintraub na Educação. Com sua demissão, no dia 18 junho, a instituição afirmou que essa era uma “vitória dos estudantes”. “A queda de Weintraub foi uma vitória que também contou com a participação da luta popular e estudantil para desgastá-lo. Foi importante para expor e enfraquecer ainda mais Bolsonaro. Agora ele precisa ser investigado e punido, inclusive por fugir usando recursos públicos”, comentou a entidade.

Defensora do adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve parecer favorável do Senado por 75 votos a um, a instituição defende a criação de uma comissão para discutir a adequação do cronograma. “Esta é uma importante decisão e ela precisa ser feita tendo como base uma discussão de uma comissão formada por representação de estudantes, professores, secretários de educação, profissionais da saúde, reitores, e outras organizações da área da educação em conjunto com o MEC e o INEP”, posicionou-se a UNE, por meio de nota.

A carreira no setor público é um alvo certo para os concurseiros de plantão. Em 2020, diversos certames estão em aberto, destinados às várias áreas de atuação que vão do nível fundamental ao superior. 

Para a professora Chiara Ramos, especializada em metodologia para concursos públicos, “a escolha do concurso significa a escolha de uma carreira a ser seguida” e “a maioria das pessoas decide fazer as seletivas para conquistar a tão sonhada estabilidade, garantida pelo cargo público, mas muitas vezes não sabem por onde começar a trilhar esse caminho”.

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Para ajudar no processo de decisão, a professora alerta que o primeiro passo é identificar quais as opções [de concursos] de acordo com a escolaridade. Além disso, aborda alguns pontos importantes que identifiquem as melhores chances de acordo com o nível escolar e vocação dos concurseiros.

Orientando decisões

A especialista pontua que para quem possui nível fundamental, 2020 ano conta com diversos processos seletivos em aberto e previstos para abertura. Segundo Chiara Ramos, os interessados poderão realizar inscrições para processos seletivos em prefeituras, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Câmaras Municipais, assim como Tribunais. 

Em muitos casos, para quem tem nível fundamental, os cargos disponíveis são para auxiliar de serviços gerais, motorista, telefonista, merendeira, vigilante, entre outros. Esses cargos têm uma média de remuneração acima ao comparado com o setor privado, variando entre R$ 1.000 a R$ 1.500.

Os editais preveem duas disciplinas básicas: português e matemática. No entanto, para cargos de motorista, podem ser cobradas algumas disciplinas específicas, como legislação de trânsito.

Para quem possui nível médio ou médio técnico, as oportunidades se ampliam, pois o nível agrupa boa parte dos concursos para bancos, tribunais, assembleias legislativas, câmaras municipais, áreas fiscais (auditor fiscal ou do trabalho) e forças armadas.

“Os principais cargos são agente administrativo(a); agente técnico(a), técnico administrativo(a), técnico(a) bancário(a); escriturário(a)”, diz Chiara. A professora enfatiza que a variação salarial é maior, podendo ser a partir de R$ 2.000 chegando até R$ 19 mil, principalmente em cargos de policial legislativo.

Nas provas para este nível, é habitual cobrança das disciplinas de português, matemática, informática e raciocínio lógico, além de conhecimentos específicos, que podem mudar conforme a área. É possível ter acesso aos conteúdos das provas nos editais dos processos.

Já para candidatos com nível superior completo, a especialista recomenda que os profissionais concentrem as escolhas em processos seletivos específicos da área de formação. Como por exemplo, cargos para área de saúde (médico, dentista, enfermeiro); engenheiro (a); psicólogo (a); tecnologia da informação; perito das polícias civil ou federal; e professores federais. Ela ainda revela que nas áreas policiais concentram-se a maior parte dos editais para o nível superior.

Segundo a especialista, os blocos jurídicos reúnem vantagens para quem deseja cargos como juiz, promotor, procurador do estado, procurador do município, procurador da república, procurador federal, procurador da fazenda nacional, procurador do banco central, defensor público da união ou do estado, além dos concursos de analista e oficial de justiça, entre outros. As remunerações podem variar de R$ 7.000 até R$ 39 mil, por exemplo.

Os candidatos com superior completo realizam provas com questões específicas, além das comprovações de títulos ou experiência e provas objetivas de português e matemática. No edital, o candidato encontra os assuntos que são abordados nas seletivas.

Pontos chaves 

Agora que você já conhece um pouco sobre os editais mais adequados para cada nível escolar, a especialista, Chiara Ramos, explica que a “chave para escolha da carreira é saber quem você é, qual o seu perfil comportamental, qual o seu propósito. Um dos maiores erros é escolher o cargo pela remuneração, pois trabalhar com o que não gostamos, com o que contraria muitas vezes a nossa essência, pode adoecer.”

Já para o professor de língua portuguesa Tiago Xavier, a chave para todos os concursos é o domínio da português, por ser cobrado em todas as provas em qualquer nível. “Ele [o candidato] vai querer estudar para área militar, bancos ou tribunais, então ele tem que escolher o bloco [de concursos] do qual ele vai participar e vai focar naquele bloco”. Xavier ainda adverte: “se o aluno não faz isso, realmente é difícil ser aprovado em um concurso público, pois vai misturar as disciplinas e não vai conseguir”.

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Está em dúvida se usa esquadrias de alumínio nas portas e janelas da sua casa? Essa estrutura possui muitas vantagens. Continue lendo para saber quais são elas.

Para que você não tenha problemas e garanta a seu segurança e a da sua família, é importante procurar uma empresa especializada nesse segmento. Assim como na contratação de serviço de pele de vidro e guarda corpo de vidro, por exemplo.

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Alta durabilidade

O alumínio é um material com alta durabilidade, já que possui boa qualidade. É resistente à corrosão e ferrugem. Por isso, pode ser usado também em cidades litorâneas.

As esquadrias de alumínio também podem passar por tratamentos para aumentar ainda mais a longevidade.

Leveza

Outro ponto é a leveza em relação a outros materiais, como o ferro. Por ser mais leve, a estrutura de alumínio é mais fácil de ser transportada e instalada. Além disso, não sobrecarregam a estrutura do prédio.

Isolamento acústico e térmico

As esquadrias de alumínio também possuem isolamento acústico, ou seja, diminuem a entrada e saída de ruídos. Com alguns recursos, o isolamento térmico deixa a casa com clima agradável, deixando a família mais confortável.

Variedade

As empresas de esquadria de alumínio oferecem uma variedade de estruturas. Assim, você pode escolher o que achar mais prático e o que mais combinar com a sua casa:

- Diferentes formas de abrir;

- Diferentes vidros;

- Cores

Sustentável

Por ser durável e reutilizável, a esquadria de alumínio é sustentável. Além disso, como possibilita o maior uso de vidro, favorece a utilização da luz natural. Com isso, diminui o consumo de energia.

Fácil de limpar

Quando as pessoas vão escolher os materiais da nova casa, elas não devem levar em conta apenas a esquadria de alumínio preço, mas também o custo benefício.

A praticidade também é um fator fundamental. Essa estrutura é fácil de limpar, já que basta um pano com água e detergente neutro para deixá-la nova.

Moderno

Além de tudo isso, as esqudrias de alumínio também são modernas, deixando a sua casa ainda mais elegante.

Cuidado com a escolha da empresa

Para não ter problemas, é necessário escolher uma empresa conhecida no ramo, como já foi dito. Não se atente apenas a esquadria de alumínio preço, mas a qualidade do produto e serviço.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta segunda-feira (28), que a Argentina escolheu mal seu novo presidente, ao comentar a eleição de Alberto Fernández que aconteceu nesse domingo (27). Bolsonaro também afirmou que não pretende parabenizar o novo chefe do Executivo do país vizinho. 

“Lamento. Eu não tenho bola de cristal, mas eu acho que a Argentina escolheu mal”, disparou, em conversa com a imprensa ao deixar os Emirados Árabes. “Não pretendo parabenizá-lo. Agora, não vamos nos indispor. Vamos esperar o tempo para ver qual é a posição real dele na política, porque ele vai assumir, vai tomar pé do que está acontecendo e vamos ver qual linha que ele vai adotar", acrescentou. 

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Na eleição para o comando da Argentina, Alberto Fernández conquistou 48,02% dos votos e o atual presidente Mauricio Macri, 40,46%. Fernández tem como vice na chapa a ex-presidente do país, Cristina Kirchner. 

Na ótica de Jair Bolsonaro, “agora, o povo botou no poder quem colocou a Argentina no buraco lá atrás". O presidente brasileiro observou também que, ainda assim, pretende manter relações bilaterais com a Argentina.

As eleições para conselheiros tutelares acontecem em todo o país neste domingo (6). Todos os cidadãos com títulos eleitorais válidos podem ir às urnas escolher os representantes da cidade que vão integrar a instituição voltada para a efetiva execução do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Apesar de não ter, entre os eleitores, o mesmo apelo das eleições oficiais que acontecem a cada dois anos, o pleito tem se tornado cada vez mais politizado. 

No Recife, por exemplo, são 94 candidatos para 40 vagas e é possível ver nas campanhas a ligação dos postulantes com vereadores, outras lideranças políticas e até mesmo partidos. Os santinhos do candidato Wilson Júnior, por exemplo, que circulam nas redes sociais vem acompanhado da foto do vereador Davi Muniz. 

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Também candidato a conselheiro Tutelar, Juvamar Lima Correia, tem na sua campanha o vereador Romerinho Jatobá (Pros) que, inclusive, nas suas redes sociais apresenta Mazinho, como é conhecido, por “seu candidato” ao Conselho no Recife. Outro postulante a uma das 40 vagas, Thiago Carvalho também teve a ajuda de políticos na sua campanha; o vereador Ivan Moraes (PSOL) e a ex-candidata a governadora de Pernambuco, Dani Portela (PSOL), gravaram vídeos pedindo votos para ele. 

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Segundo a presidente do Conselho Municipal da Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do Recife (Comdica), Ana Farias, a contaminação política no processo de escolha dos conselheiros não é irregular, mas inconveniente. 

“Não existe irregularidade, existe a inconveniência. Porque quando o Conselho Tutelar foi criado, a ideia era que as pessoas pudessem escolher seus representantes sem a influencia dessas lideranças [os vereadores]. Seria a escolha da comunidade. Não é irregular, mas inconveniente. A eleição para conselheiro tutelar terminou se partidarizando, que não é o caso porque o nosso partido é  da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Apenas esse deve ser nosso norte”, salientou Ana Farias. 

O quadro com exemplos da participação ativa de vereadores nas campanhas de conselheiros não é restrito ao Recife, outras cidades da Região Metropolitana, como Olinda, São Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes têm registros explícitos disso. Os apoios, como já dito, não configuram qualquer irregularidade e muitos parlamentares aproveitam a disputa para também tentar aferir suas bases, uma vez que a eleição para conselheiro acontece um ano antes do pleito de 2020, quando serão eleitos vereadores, prefeitos e vice-prefeitos. 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta quarta-feira (10), que durante seu mandato deverá ter direito de indicar dois novos ministros ao Supremo Tribunal Federal (STF) e "um deles será terrivelmente evangélico". A declaração foi exposta pelo presidente ao discursar durante um culto evangélico que aconteceu no início da manhã na Câmara dos Deputados.

"O estado é laico, mas nós somos cristãos. Ou para plagiar a minha querida Damares [Alves]: Nós somos terrivelmente cristãos. E esse espírito deve estar presente em todos os Poderes. Por isso, o meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Um deles será terrivelmente evangélico", afirmou Bolsonaro.

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Esta não é a primeira vez que o presidente sinaliza a provável indicação de um evangélico para o STF. Ao participar da Convenção Nacional das Assembleias de Deus, em Goiânia, no fim de maio, ele questionou se já não estava “na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico”. Bolsonaro também foi o primeiro presidente a participar da Marcha para Jesus, em São Paulo.

O ex-assessor parlamentar do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) parece ter uma influência maior do que a então imaginada. Fabrício Queiroz, de acordo com o jornal O Globo, teria indicado ao menos sete funcionários para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A primeira indicação teria sido de Márcio da Silva Gerbatim, em maio de 2007, que é ex-marido da atual mulher de Fabrício, Marcia Aguiar, também escolhida para um cargo na assembleia. Em setembro de 2007, mais dois nomes foram indicados pelo ex-segurança e motorista de Flávio: Danielle Mendonça da Costa, mulher do ex-capitão do Bofe Adriano Magalhães, e Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano.  

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Adriano, também conhecido como Gordinho, foi um dos alvos de operação deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil do Rio, na semana passada, para prender milicianos suspeitos se grilagem de terras. Por sua vez, a defesa de Queiroz garante que Fabrício não sabia de suposto envolvimento de Adriano com “eventuais atividades milicianas”. 

Além deles, Nathália Melo de Queiroz, filha do ex-assessor, também assumiu cargo a partir de setembro de 2007 até deixar o órgão em dezembro de 2016, quando passou a participar da equipe do então deputado Jair Bolsonaro (PSL), na Câmara dos Deputados. 

Para ocupar a vaga de Nathália, Queiroz indicou sua outra filha, Evelyn Melo de Queiroz. Ainda sobrou espaço para a sua enteada, Evelyn Mayara de Aguiar, que assumiu em agosto de 2017 e continua no cargo mesmo diante de todas as polêmicas.   

Flávio Bolsonaro já garantiu, por meio das redes sociais, que é vítima de uma campanha difamatória com o objetivo de atingir o governo do seu pai. “Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, se defendeu. 

Um exame de sangue para detectar células tumorais poderia ajudar a escolher o tratamento mais adequado para alguns tipos de câncer de mama e, assim, aumentar a sobrevida dos pacientes, de acordo com um teste clínico apresentado nesta quinta-feira (6) em um congresso nos Estados Unidos.

"Este é o primeiro estudo que mostra que, usando essa informação, podemos melhorar a sobrevida dos pacientes", explicou à AFP o professor Jean-Yves Pierga, chefe do departamento de oncologia médica do Instituto Curie, onde o estudo foi realizado.

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Mulheres com câncer de mama com metástases denominadas "sensíveis a hormônios" (o mais comum) são mais frequentemente tratadas com terapia hormonal, enquanto a quimioterapia, que produz pesados efeitos colaterais, é reservado a pacientes com formas mais graves.

Mas atualmente, "os critérios que permitem aos médicos avaliar essa seriedade e, portanto, a escolha do tratamento permanecem incertos", ressaltam em um comunicado o Instituto Curie e a Universidade de Versalhes Saint-Quentin-en-Yvelines.

Em um ensaio clínico que incluiu 778 pacientes de cerca de 15 hospitais franceses, metade teve seu tratamento escolhido com base na avaliação do médico e a outra metade com base em suas células tumorais circulantes (CTC).

Para 300 delas, o tratamento indicado pela análise das células tumorais circulantes não correspondia àquele que o médico teria escolhido.

E, de acordo com os pesquisadores, "mulheres que foram tratadas com terapia hormonal de acordo com o médico, mas que finalmente receberam quimioterapia devido à elevada taxa de CTC no sangue, tiveram sua sobrevida aumentada".

Estes resultados, apresentados no Simpósio sobre o câncer de San Antonio, Texas, pelo professor François-Clément Bidard, um oncologista do Instituto Curie, convidam "a combinar as duas abordagens para guiar as escolhas terapêuticas: a perspectiva do clínico e a dosagem do CTC", estimou o pesquisador, citado no comunicado.

Este estudo foi financiado principalmente pelo Instituto Nacional do Câncer (INCa) com "uma pequena contribuição" da CellSearch, empresa americana que fornece tecnologia de dosagem de CTC, disse Pierga. Seus resultados serão posteriormente publicados em um periódico científico, acrescentou ele.

Uma mulher estará à frente do Estado-Maior do Exército da Eslovênia, um caso único em um país da Otan, após a indicação nesta terça-feira (27) da general Alenka Ermenc para o cargo, anunciou um comunicado do governo.

A indicação de Ermenc "foi proposta com base em sua experiência como comandante das unidades do Exército esloveno, por sua contribuição à implantação de um Exército profissional e por sua formação civil e militar", segundo o comunicado.

A general Ermenc, de 55 anos, será a única mulher entre os atuais chefes do Estado-Maior dos 29 Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O presidente esloveno, Borut Pahor, chefe dos Exércitos do pequeno país, disse que espera que a nova responsável melhore a situação do Exército, depois de anos de péssimos resultados, principalmente pela falta de meios destinados à Defesa.

O antecessor da general Ermenc foi retirado de seu cargo em fevereiro após o fracasso de uma de suas brigadas nos testes de aptidão da Otan: considerada inicialmente "incapaz para o combate", esta unidade foi aceita em um segundo exame.

Primeiro país da antiga Iugoslávia a se incorporar à Otan, em 2004, a Eslovênia tem dois milhões de habitantes, dos quais 6.770 são militares.

A Eslovênia reduziu seu orçamento de Defesa em cerca de 1% do seu PIB como parte de um plano para diminuir os gastos públicos decidido após a grave crise que o país atravessou entre 2012 e 2013.

O governo se comprometeu a conceder mais recursos ao Exército, com o objetivo de destinar 1,14% do PIB em 2024. A parte dedicada à Defesa representava 1,6% da riqueza nacional em 2010.

Os rumores de que o candidato a governador Armando Monteiro (PTB) pretende apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República foram negados, nesta sexta-feira (14), pelo petebista. Segundo o postulante, a questão sobre quem irá apoiar está sendo discutida no âmbito da coligação dele que tem como presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Podemos), além do vice na chapa de Marina Silva (Rede).

Ao ser indagado se teria entrado em contato com Ciro para tratar de um eventual apoio, Armando negou. “Eu não liguei para Ciro em nenhum momento. Por que não liguei para Ciro? Porque estamos discutindo essa questão no âmbito da nossa coligação aqui. Não tive nenhuma indicação e nenhuma definição que me fizesse ligar para Ciro”, esclareceu o candidato. Informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, de hoje que dão conta de que o petebista teria ligado para dirigentes do PDT para tratar do assunto. 

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“É possível ainda que tenha havido algum engano, que o pessoal de Ciro tenha tentado falar comigo. É possível que tenha sido isso”, completou, pontuando que não decidiu ainda em quem declarar apoio na corrida pelo Palácio do Planalto.

Armando era eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista, entretanto, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

Candidato à Presidência da República e deputado federal, Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais, que é contra o aborto e negou ter dito que a decisão sobre realizar o procedimento ou não caberia às mulheres.

A afirmativa do postulante foi veiculada pelo jornal Folha de São Paulo, em reportagem publicada nessa terça-feira (7). De acordo com a matéria, a entrevista foi realizada por telefone e Bolsonaro teria dito que “não compete ao outro lado”, o do homem, decidir sobre interromper ou não uma gravidez. 

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No vídeo, ele crava que é “mentira” do jornal e que se for eleito presidente e o Congresso ampliar as condições legais para o aborto ele vetará. 

“Nunca falei isso, mais uma covardia dessa imprensa suja. Querem com isso me jogar contra determinados grupos de pessoas que são contra o aborto. Coisa que eu sempre fui. A única situação em que a mulher decide são os casos já definidos em Lei no momento. Está em Lei, ela pode não abortar nos demais casos, sempre fui radicalmente contra”, declara o presidenciável. 

O deputado declarou ainda que terá a mesma posição antes, durante e depois as eleições. “Caso um dia a Câmara e o Senado aprove a ampliação do aborto  e eu seja presidente, vetarei essa proposta e ponto final. Homens e mulheres de todo o Brasil continuarei o mesmo antes, durante e depois da eleição. Aborto não”, cravou. 

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