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A partir da próxima segunda-feira (8), a Secretaria de Saúde de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, realizará um mutirão para combater a hanseníase. Por isso, as pessoas que apresentem manchas esbranquiçadas ou amarronzadas na pele, que não provocam ardência, coceira ou dor, precisam ficar atentas e procurar se examinar.

Essa ação em Olinda faz parte da 4ª etapa do projeto Abordagens Inovadoras para Investigação e Esforços para um Brasil Livre da Hanseníase. A programação deve se estender até a sexta-feira (12). Além da promoção de capacitação para médicos e enfermeiros da rede municipal sobre o tema, a secretaria ressalta que o público poderá procurar uma unidade de saúde para ser examinada.

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A abertura do evento ocorrerá na segunda-feira (8), às 8h, na Policlínica Barros Barreto, no Carmo. Já as consultas serão oferecidas a partir da terça (9), até o fechamento das atividades na sexta (12). O público pode ir espontaneamente a um dos postos de saúde inseridos no cronograma de atividades práticas.

Confira o calendário de atendimento:

Terça-feira

8h às 12h – USF Alto da Conquista I e II

13h30 às 17h30 – Varadouro I e II

Quarta-feira

8h às 12h – USF Azeitona I e II

13h30 às 17h30 – Ilha de Santana I e II

Quinta-feira

8h às 12h – Bultrins Monte I e II

13h30 às 17h30 – Jardim Atlântico

Sexta-feira

8h às 12h – Caixa D’Água I e II  

13h30 às 17h30 – Jardim Fragoso I e II

Uma doença misteriosa causou a morte de 18 pessoas no sudoeste da Nigéria, declarou neste sábado (18) um funcionário do governo regional. "No total, 23 pessoas foram afetadas e 18 morreram", disse à AFP Dayo Adeyanju, comissário de Saúde do Estado de Ondo, onde a doença surgiu no início da semana, na cidade de Ode Irele.

Um boletim precedente apontava 17 mortes em Ode Irele. Os sintomas desta misteriosa doença são dor de cabeça, perda de consciência e de peso e problemas de visão, seguidos de morte em 24 horas.

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Os exames efetuados até agora não indicaram se tratar de uma doença viral ou de Ebola, em particular, afirmou o porta-voz. O Ebola, uma febre hemorrágica de origem viral, deixou desde 2014 mais de 10.600 mortos, principalmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné, mas também afetou a Nigéria.

Segundo Akinmade, que declarou que a doença está restrita a Ode Irele, especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), do ministério nigeriano da Saúde e outros colaboradores se reuniram na cidade. As amostras de fluidos corporais dos afetados pela doença foram enviadas neste sábado ao hospital universitário de Lagos, onde estão sendo analisadas, informou um porta-voz da OMS.

Quando viver passa a ser um constante alerta em relação ao seu próprio sangue. Cortes superficiais, feridas e lesões no corpo podem acarretar sangramentos inesperados. Apesar de atingir mais de 12 mil brasileiros (dados de 2012 do Ministério da Saúde), a hemofilia, descoberta em 1828, ainda é uma enfermidade pouco popularizada no País.

Genético-hereditária, a doença é lembrada nesta quinta-feira (17), Dia Mundial da Hemofilia. Caracterizada por uma alteração no cromossomo X, a enfermidade impossibilita a coagulação normal do sangue, manifestando-se quase exclusivamente nos homens, em níveis de gravidade diferentes. Hematomas e sequelas nos membros podem ser consequências da enfermidade.

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“Ainda pequeno, quando tinha dois anos, dormindo por cima da chupeta, fiquei com um hematoma no rosto. Como tenho tio e primos hemofílicos, foi mais fácil entender o que era”, contou Maurício Spinelli, que é produtor cultural e assessor de comunicação.  “Passei a vida tendo que ter cuidado com sangramentos, pancadas e hematomas. Além de combater o preconceito de algumas pessoas a minha volta”, admitiu, ao dizer que a doença não o impede de exercer suas profissões e lutar pela comunidade hemofílica em Pernambuco. 

Na concepção de Spinelli, a principal dificuldade ainda é a social, motivada pela falta de informação e preconceito das pessoas. No ano de 2013, a Casa do Hemofílico, no bairro da Encruzilhada, chegou a fechar as portas, mas com intervenção política e de organizações não governamentais o local voltou a funcionar. Os hemofílicos tratam a enfermidade com injeções periódicas dos fatores 8 e 9, responsáveis pelo estancamento sanguíneo. 

“É incomum perdermos paciente para a hemofilia, pois há o tratamento e os pacientes se previnem. Mesmo aqueles que sofrem traumatismo craniano, e o sangramento é bem maior, não é frequente ocorrer mortes”, afirmou a hematologista do hospital Santa Joana, Érika Coelho. Mesmo assim, na concepção da especialista, pouco é feito pelo governo federal e estadual em prol da conscientização sobre a doença para pacientes e familiares. “Em todo o mundo há orientação para as mães administrarem a infusão do fator nas crianças. Na saúde pública brasileira ainda é complicado”. 

Para Maurício Spinelli, não cabe apenas ao governo as ações para a hemofilia. “É uma responsabilidade coletiva, dos familiares, dos médicos e das pessoas envolvidas. Na minha época não existiam os programas e as facilidades que existem hoje. Eu enxergo que avançamos muito e acredito que vamos avançar muito mais”, observou. 

Todo cuidado é pouco - Em risco constante de serem acometidos por hemorragias, os hemofílicos precisam se prevenir e evitar atividades potencialmente “perigosas”, como esportes radicais. Na população de baixa condição financeira, Érika Coelho diz ser visível a manifestação mais aguda da doença. “Muitos mancam, os membros atrofiam e as sequelas são mais visíveis. Se não cuidar logo, a gravidade aumenta. É preciso orientar essas pessoas”. 

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