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O Projeto de Lei 676/21, já aprovado pelo Senado, altera as regras para o reconhecimento de pessoas acusadas de crimes. O texto agora em análise na Câmara dos Deputados altera o Código de Processo Penal (CPP). 

Atualmente, o CPP determina, entre outros pontos, que o suspeito será colocado, “se possível”, ao lado de pessoas “que tenham qualquer semelhança”, para que a autoridade policial “convide quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-lo”.  Conforme a proposta em análise, quem tiver de fazer o reconhecimento: será convidado a descrever a pessoa que deva ser reconhecida, com uso de relato livre e de questões abertas, “vedado o uso de perguntas que possam induzir ou sugerir a resposta”; detalhará a distância e o tempo durante o qual visualizou o rosto do eventual suspeito, bem como as condições de visibilidade e iluminação no local; responderá se algum eventual suspeito lhe foi anteriormente exibido ou se, de qualquer modo, teve acesso ou visualizou previamente alguma imagem dele. O texto sugere que, “sempre que possível”, esse reconhecimento seja gravado em vídeo.

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No caso de reconhecimento positivo por meio de fotografias, todas as imagens usadas deverão ser juntadas aos autos, com indicação de cada fonte.  Redes sociais Será proibida a apresentação de fotografias “que se refiram somente a pessoas suspeitas, integrantes de álbuns de suspeitos, extraídas de redes sociais, restritas a amigos ou associados conhecidos de suspeito já identificado ou de suspeitos de outros crimes semelhantes, bem como a apresentação informal de fotografias”. 

Além disso, conforme a proposta, as investigações deverão continuar mesmo em caso de reconhecimento positivo, pois serão exigidos “outros elementos externos de prova”. Se as regras forem desobedecidas, o projeto prevê a inadmissibilidade de qualquer reconhecimento positivo como elemento de informação ou prova.  Segundo o autor da proposta, senador Marcos do Val (Podemos-ES), é grande o número de inocentes condenados apenas com base em fotografias. Ele ressaltou que, conforme estudo do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, 83% dos presos injustamente são negros.  Tramitação O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Duas pessoas morreram e três ficaram feridas no sábado, 19, nono dia consecutivo de confrontos entre policiais e traficantes na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. Ao todo, já são sete mortes e sete feridos desde o primeiro enfrentamento.

De acordo com o Comando de Polícia Pacificadora (CPP), policiais checavam uma denúncia na região conhecida como Buraco do Lacerda, por volta das 14h de sábado, quando foram atacados. No entanto, o CPP informou, em nota que "não houve confronto envolvendo policiais das UPPs Jacarezinho e Manguinhos na noite de sábado e madrugada desse domingo".

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Os feridos foram socorridos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um homem de 25 anos e uma mulher de 50 anos não resistiram aos ferimentos e morreram.

Baleada na cabeça, uma mulher de 22 anos foi transferida para o Hospital Municipal Salgado Filho, na zona norte, onde passou por uma neurocirurgia. Ela segue estável. Um homem de 36 anos e uma mulher, ambos com ferimentos leves, foram liberados.

Os seguidos confrontos no Jacarezinho começaram no dia 11 de agosto, quando o policial civil Bruno Guimarães Buhler, de 36 anos, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado. Atingido no pescoço, ele foi socorrido ao Hospital Geral de Bonsucesso (zona norte), mas morreu durante o atendimento.

Buhler participava de operação da Polícia Civil e da Força Nacional contra o roubo de cargas e o tráfico de drogas em Manguinhos e no Jacarezinho. Entre as quinze pessoas presas, estava um homem considerado pela Polícia o maior receptador de cargas roubadas na região. Também foram apreendidos 38 veículo roubados, além de grande quantidade de drogas.

Na mesma ocasião, dois moradores - entre eles um menino de 13 anos - foram atingidos. Desde a morte do policial, a Core tem feito incursões diárias na favela.

Na terça-feira, 15, um morador morreu atingido por uma bala perdida, uma mulher foi ferida no rosto e um veículo blindado da Polícia Civil conhecido como "Caveirão" foi atacado e incendiado por criminosos durante uma operação policial na favela. Um helicóptero da Polícia Civil, que dava apoio à ação, teve de pousar duas vezes, por suspeita de que tivesse sido atingido por tiros. Nenhum disparo, porém, acertou a aeronave.

Começam neste sábado (13) a Copa Paulo Francis (CPF) e a Copa Patrícia Poeta (CPP), dos estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os certames chegam na 14ª e 10ª edição, respectivamente.

Todos os anos, uma turma se despede e outra estreia no torneio. Em 2017, é a vez do PCF dar adeus ao campeonato. Para o pesquisador da CPF, Antonio Lira, os pcfianos têm um comportamento distinguível dos demais times. “É uma equipe leal, que sabe respeitar tanto quando está em um jogo disputado ou em um jogo que vai perder ou ganhar claramente. Quando está dentro de campo dá tudo de si e quando sai trata todo mundo com respeito. Talvez seja o time que mais faz isso de todos que vi”, reflete. 

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Com relação à equipe feminina do PCF, sobram elogios. Das cinco edições que participou da CPP, elas venceram quatro vezes e perderam apenas um jogo. Mesmo sendo da equipe rival MBP, o ex-presidente da copa Wagner Souza deixa o orgulho de lado e admite que o PCF deixará lembranças. “[O PCF] não vai ser esquecível por conta das meninas e a questão dos títulos”, ele reconhece.

Quem entra na competição este ano são os calouros do THC. Além dos já citados PCF, MBP e THC, completam a lista de participantes BJU, PCC e IML. Nesta edição, a copa homenageia a repórter especial do Diario de Pernambuco Marcionila Teixeira e o técnico administrativo do Departamento de Comunicação do Centro de Artes e Comunicação da UFPE Flávio Falcão.

 

O Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) está com inscrições abertas para seu novo programa de doutorado. Curso tem como foco explorar a interface das áreas de economia e negócios. As inscrições já estão abertas e as aulas estão previstas para dia 3 de agosto. Programa terá duração de quatro anos e envolverá 25 disciplinas.

Aulas terão como base as áreas de estratégia empresarial, finanças e microeconomia aplicada (com ênfase em políticas públicas).  Temáticas são ligadas aos centros de pesquisa existentes no Insper o Centro de Pesquisas em Estratégia (CPE), Centro de Políticas Públicas (CPP) e Centro de Finanças (CeFi).

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Com carga horária integral, as aulas serão ministradas em inglês. Estão previstas em torno de nove vagas com bolsa de pesquisa, que serão custeadas pelo Insper e pelos seus Centros de Pesquisas. O Insper é uma instituição de ensino e pesquisa em Administração e Economia, independente e sem fins lucrativos.

Informações sobre inscrições devem ser conseguidas pelo telefone (11) 4504-2400. O Insper fica na Rua Quatá, 300, Vila Olímpia, em São Paulo. 

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