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O Ministério da Saúde notificou o Instituto Butantan por suposta quebra de exclusividade no contrato de compra da Coronavac. A pasta alega que o instituto estaria vendendo vacinas aos Estados sem ter entregue as 100 milhões de doses compradas pelo governo federal.

O Butantan diz ter concluído a entrega das doses no dia 15 de setembro, mas o Ministério afirma que ainda não recebeu o total devido. O painel "Distribuição de Vacinas", mantido pelo governo federal, informa que 101.352.338 doses de Coronavac foram entregues aos Estados, o que comprovaria a versão do Butantan.

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O problema, neste caso, gira em torno das doses interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira, já que o ministério alega, em nota, que essas doses "não entram na contabilidade do contrato". A Anvisa suspendeu o uso de 12 milhões de doses da Coronavac que já estavam no País por problemas no local de produção dos imunizantes. Cerca de quatro milhões de doses já tinham sido aplicadas antes da suspensão.

O instituto paulista se comprometeu a substituir as doses interditadas e afirma que ainda tem tempo para fazer isso. "O prazo para conclusão do contrato é 30 de setembro e o Instituto Butantan já iniciou a substituição dos lotes interditados pela Anvisa", diz em nota.

Na quarta-feira (22), o Butantan entregou 2,5 milhões de doses de Coronavac aos Estados do Ceará, Espírito Santo, Piauí, Mato Grosso e Pará. O ministério diz ter ficado sabendo da negociação pela imprensa e pediu explicações ao instituto. "Tal entrega, se confirmada, caracteriza clara quebra do contrato em vigor", alega a pasta. A multa ao Butantan, segundo o Ministério da saúde, pode chegar a R$ 31 milhões.

O Butantan reitera a conclusão da entrega das doses e diz que a Saúde "não tem o direito de impedir que os Estados e municípios ajam com celeridade para proteger as suas populações". O instituto fala ainda que a compra de vacinas pelos Estados tem amparo legal.

O número de mortos por coronavírus na Itália chegou a 52, dos quais 18 morreram nas últimas 24 horas, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira pela Proteção Civil italiana.

A entidade disse que mais de 2.000 pessoas foram infectadas pelo vírus, a maioria na região da Lombardia, no norte da península, e 149 já estão totalmente recuperadas.

O diretor da Proteção Civil, Angelo Borelli, reconheceu que todos os falecidos eram pessoas com outras doenças graves.

A Itália já realizou até o momento 23.345 testes com saliva em pessoas com ou sem sintomas em todo o território nacional.

Do total de contagiados, que são 1.835, há 1.077 na Lombardia.

A epidemia da COVID-19 - nome da doença - diminui na China, mas no restante do mundo continua aumentando o número de casos.

Na Europa, a Itália é o país mais afetado e teme por uma grave recessão econômica, já que as regiões mais afetadas estão entre as mais responsáveis pela produção do país.

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