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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciaram nesta sexta-feira (26), pelas redes sociais, que Belém do Pará será sede da COP30, em 2025. A confirmação partiu da Organização das Nações Unidas (ONU).

A COP (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) é o mais importante evento sobre mudanças climáticas do planeta. Lula e Mauro Vieira comunicaram a escolha da ONU pessoalmente ao governador Helder Barbalho. Veja o vídeo aqui

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Segundo Lula, a escolha da ONU se deve à importância do debate global sobre o clima, com foco particular na Amazônia. "Só se fala de Amazônia", disse Lula, em relação às conferências de que participou nos últimos anos. "Eu já participei de COP no Egito, em Paris, em Copenhague e o pessoal só fala da Amazônia, só fala da Amazônia. E eu dizia assim: 'por que, então, não fazer a COP em um estado da Amazônia para vocês conhecerem o que é a Amazônia? Verem o que são os rios da Amazônia, as florestas da Amazônia, a fauna da Amazônia", disse o presidente no vídeo. 

Segundo o ministro Mauro Vieira, a ONU aprovou no último dia 18 de maio a realização da COP em Belém. A conferência será em novembro de 2025. A candidatura havia sido anunciada pelo então presidente eleito Lula em novembro do ano passado, cerca de duas semanas após o segundo turno.

Da Redação do LeiaJá Pará.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, disse nesta terça-feira (17) que a decisão de candidatar a cidade de Belém, capital do Pará, à cidade-sede da 30º edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025, é para apresentar a materialização dos resultados dos compromissos assumidos pelo país com a questão ambiental.

“Ter a COP30 no Brasil é dar um sinal que queremos alcançar esses objetivos e queremos que ela aconteça num ambiente não mais dos enunciados, mas dos resultados. O Brasil sempre liderou pelo exemplo, liderou pelo exemplo no combate à pobreza, no combate ao desmatamento, na redução da emissão de CO²”, afirmou a ministra durante sua participação no Fórum Econômico de Davos, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na mesa Brasil: um novo roteiro.

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A realização do evento na região da Amazônia já havia sido defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua participação na COP27, em novembro, no Egito. O anúncio da candidatura do Brasil para sediar o evento foi feita no dia 11 de janeiro, com a formalização do pedido para a Organização das Nações Unidas (ONU).  “Esperamos poder receber o maior evento climático do mundo em uma cidade parte da Amazônia brasileira”, disse o presidente em seu perfil no Twitter.

O governo federal enviou os ministros da Fazenda e do Meio Ambiente para representar o país no Fórum Econômico deste ano, cujo tema é cooperação em um mundo fragmentado.

Durante sua participação, a ministra Marina Silva anunciou que o governo já está trabalhando para retomar as ações de combate ao desmatamento e para reestruturar a pasta.

“No caso das metas de desmatamento, já voltamos com o Fundo Amazônia, com o Plano de Combate ao Desmatamento e já estamos recompondo os orçamentos das equipes do ministério. O próprio ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad nos ajudou na transição a agregar mais R$ 500 milhões para o Ministério do Meio Ambiente, e fazermos com que os fundos de doação não sejam colocados no teto de gastos”, disse.

Marina reforçou a mensagem deixada ontem (16), por Haddad, dizendo que o governo vai trabalhar fortemente para estabilizar a democracia e enfrentar os problemas decorrentes da desigualdade social, “porque temos 33 milhões de brasileiros que passam fome”, e para a promoção de um novo ciclo de prosperidade, baseado no desenvolvimento sustentável.

“O grande potencial que temos, por termos uma matriz energética limpa, de produzir o hidrogênio verde, desenvolvimento que será fundamental para economias e países que vivem o problema da insegurança energética, principalmente no contexto da guerra da Rússia com a Ucrânia”, disse.

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